Gustavo, eu não vejo BBB. Não sou melhor e nem pior do que ninguém por isso. Eu também não sou de ver novela. Não escuto sertanejo e nem funk – o brasileiro. Não gosto de coentro, pizza portuguesa. Acho deplorável a expressão “a cereja do bolo” por ser a pior parte do bolo. E nem cereja é.
Questão de gosto. Cada um tem o seu e precisa ser respeitado. E admirado quando se tem o mesmo prazer de ser o que melhor somos.
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Soube há um tempo que você é o que mais gosto de ser. E, confesso, só não torci por você porque não gasto minha torcida por nada além de ser o que somos. Nem pelo sub-20 torço. Nem pelas palestrinas. Só torço mesmo pelo time principal. Algo tão Deyverson que me faz torcer até contra as próprias goleadas. Para “economizar” os gols que sobram contra o Independiente Petrolero para que possam ser usados contra o Ceará e Goiás.
Podem chamar de doença. Eu chamo Palmeiras. E vocês vão estar errados. Eu vou estar do lado verde da força.
Então, Gustavo. Você já sabe que não deu contra o Chelsea – como o mundo já sabia. Mas fomos até onde dava. Depois de ir muito longe pela segunda vez na Liberta. Isso você viu. E quase não acreditamos.
Enquanto você estava confinado, seguimos confiando. Ganhamos a Recopa. Jogando bem e bonito nestes melhores dias com o Abel. Claro que não preciso dizer que ele foi cornetado muito. Até xingado. Mas não tanto por nós. Foi pela turma de sempre que não aceita que se possa vencer de outro jeito. Ou, em alguns casos, que o Palmeiras siga sendo Palmeiras. Seita que só não aceita recibo alheio.
Como não fomos Verdão na ida no Morumbi, na final do SP-22. Depois de um torneio sem derrotas, perdemos feio. Tínhamos que ganhar por três em casa. Ganhamos lindo por 4 a 0. Na maior goleada de uma final entre grandes em São Paulo.
Pena que você não pôde ver o que os adversários mal enxergaram. Nosso time em jornada de uma nova Arrancada Heroica.
Pena que não deu para você ganhar o BBB. Mas quem diz que a maioria sabe o que faz? Faz parte do jogo. E assim precisa ser em qualquer campo da vida.
Se a maioria estivesse sempre certa, o Deyverson não teria roubado aquela bola no Uruguai.
Assim como no Centenário, a minoria foi mais barulhenta.
Boa sorte. Feliz de saber que você me acompanhava por aqui. Mais feliz, sempre, de saber que vamos ter mais gente para cantar mais alto do que muito mais gente.
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