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Abel comenta sobre reforços e explica folga pós-temporada; treinador deve ir a Portugal ver a família

Depois da maratona de jogos e de duas taças em menos de quatro meses, o treinador admitiu ser necessária uma folga para recarregar as energias

Abel Ferreira em jogo contra o Grêmio, durante partida válida pela final, volta, da Copa do Brasil, no Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco)
Abel Ferreira em jogo contra o Grêmio, durante partida válida pela final, volta, da Copa do Brasil, no Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco)

Após a partida deste domingo (07), que decretou o Palmeiras tetracampeão da Copa do Brasil, Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva e, quando questionado sobre a sequência do trabalho pós-temporada de 2020, o treinador admitiu o revezamento de dias de recesso para boa parte da comissão técnica e do elenco.

– Vamos nos revezar. Foi isso que decidimos. Precisamos desligar um bocadinho a ficha quem sai. Quem fica tem que ficar com ela afinada. Temos que ter calma com o Paulista e baixar as expectativas. Vamos ver o que os rapazes são capazes de fazer na dificuldade – explicou o técnico.

Abel também confessou que pretende ir a Portugal rever a família, depois cerca de quatro meses longe de casa, para poder recarregar as energias.

– Eu tenho que ir… Não há outra forma. Acho que é merecido. Vamos revezar para que os interesses do clube estejam sempre acima dos individuais. Tenho que atravessar o Atlântico e recarregar as energias para voltar.

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Sobre a necessidade de contratações, o comandante português afirmou que o elenco precisa de algumas peças e a diretoria alviverde está ciente disso.

– A diretoria sabe o que nós precisamos. Jogadores também. Luiz sabe que precisa de concorrente para torná-lo ainda melhor. A ver as vendas que o clube vai fazer. Espero que não faça… E o Barros, além de competente e ter coração enorme, zela muito pelo clube.

Por outro lado, o treinador ponderou que prefere que o clube seja responsável com o pagamento dos funcionários a redirecionar verba para contratações.

– Gostaria muito de reforçar a equipe, mas se for para reforçar e não pagar o salário dos colaboradores, prefiro estar como estou, com esses jogadores e cumprir com a nossa obrigação. Se tiver que fazer poupança, vamos fazer. São 300 pessoas dentro da Academia. – enfatizou.

Abel Ferreira encerrou a coletiva com seu tradicional grito: “Avanti, Palestra!”, que já virou símbolo do português no clube.

Devido à folga da maioria dos titulares da última temporada, o Palmeiras enfrenta o São Caetano, às 19h desta quinta-feira, no Allianz Parque, pelo Paulistão 2021, com um time alternativo, mesclando jovens e reservas.

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