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Escolhido pela oposição como candidato à presidência, Giannini defende 'velha guarda' do Palmeiras: 'Clube só existe por causa deles'

Ex-vice do Verdão é apoiado por nomes como Mustafá Contursi

O ex-presidente Mustafá Contursi ainda é muito influente na política do Palmeiras (Foto: Divulgação/Gazeta Esportiva)
O ex-presidente Mustafá Contursi ainda é muito influente na política do Palmeiras (Foto: Divulgação/Gazeta Esportiva)

Apoiado por Mustafá, Mario Giannini foi o escolhido pela oposição para concorrer com a empresária Leila Pereira pela presidência do Palmeiras. O cartola, que foi vice-presidente na gestão de Arnaldo Tirone, no entanto, não é unanimidade, sendo um nome questionado, por exemplo, pelo grupo Ocupa Palestra.

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Buscando unir a oposição palmeirense, Giannini utilizou como argumentação a dívida do clube com a Crefisa, administrada pela concorrente pelo cargo.

– Principalmente porque a Crefisa (presidida pela candidata da situação) é credora do Palmeiras. Nós temos nossa verba de patrocínio, que é 1x, e temos de dívida com a Crefisa 2x. Então, isso preocupa. Além disso, está chegando aí a SAF, Sociedade Anônima do Futebol. Então nós precisamos proteger o estatuto. Como eu vou proteger o estatuto? Chamando o associado e dizendo que está na hora de eles resolverem porque agora não se trata de todos a favor ou todos contra. Nós estamos em defesa da instituição, de suas origens. O conselheiro representa diversas correntes internas e o nosso interesse era juntar as oposições. Nós, associados, torcedores e conselheiros até juramos defender o Palmeiras. E é minha obrigação fazer isso – revelou em entrevista ao Blog do Perrone, no UOL.

Além disso, o cartola evidenciou a importância da “velha guarda” no conselho do Palmeiras, grupo do qual ele e Mustafá Contursi fazem parte.

– O Palmeiras é uma instituição secular, fundada em 1914, teve grandes lutas, tantas brigas, tantas encrencas, lutou para conquistar o que tem por meio dessas pessoas que hoje chamam de gente velha, da idade da pedra. Mas (o Palmeiras) só existe por causa deles. Se eles não existissem não teria Palmeiras hoje. Passamos por muitos problemas na instituição e nesses momentos apareceram as pessoas que falaram: ‘se precisar de mim, estou aqui. E quem vai votar em mim vai ser o associado que conhece a história. Não vou ficar malhando em ferro frio com o conselheiro porque o conselheiro sabe o que estou falando.

Para poder concorrer à presidência do Palmeiras, uma chapa precisa de pelo menos 15% do apoio do Conselho Deliberativo para, depois, participar da eleição com voto dos associados. O fator não deve ser um problema para Giannini.

Candidata da situação, Leila Pereira é ampla favorita a suceder Maurício Galiotte independentemente do adversário escolhido pela oposição. As eleições do Palmeiras estão marcadas para novembro.

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