A atual gestão do Palmeiras, comandada por Maurício Galiotte, pagou R$ 298,3 milhões relacionados às dívidas que presidentes passados deixaram para trás, segundo informado com exclusividade pelo ESPN.com.br. A amostra analisada diz respeito ao período compreendido entre o último balanço financeiro da gestão Paulo Nobre, em 2016, até o último, de 2021.

O valor pago, de R$ 298 milhões, é as soma dos gastos com: acordos judiciais com atletas do futebol profissional (R$ 96,2 mi), parcelamentos de impostos e tributos (R$ 36,4 mi), empréstimo oferecido por Paulo Nobre (R$ 140,7 mi) e gastos com comissões e direitos econômicos (R$ 25 milhões).

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Como informou a ESPN e confirmou o NOSSO PALESTRA, os valores dedicados às rescisões e acordos com atletas que deixaram o Verdão, figuram nomes que o torcedor tem carinho, como Edmundo, mas tantos outros que causaram pesadelos aos Alviverdes, como por exemplo: Wesley, Diego Souza, Lincoln, Claudecir, David Braz, entre outros.

Ao final de 2016, quando Paulo Nobre deixou o comando do Verdão, o balanço do clube apontava um passivo de R$ 504 milhões que, corrigido aos valores atuais, corresponde a R$ 617 milhões. A se levar em conta que esses resultados contábeis somam quantias correspondentes a receitas e adiantamentos de contrato, valores que, ainda que apareçam como dívidas, não são. O resultado efetivo, portanto, é de R$ 529 milhões.

Confira a explicação:

• Passivo atual (sem rubricas): R$ 529 milhões
• Obrigações tributárias parceladas: R$ 44 milhões
• Provisões de acordos judiciais: R$ 7 milhões
• Saldo do acordo Wesley: R$ 20 milhões
• Soma dos três: R$ 44 milhões + R$ 7 milhões + R$ 20 milhões = R$ 71 milhões
• Dívidas de gestões passadas que foram pagas: R$ 298 milhões
• Soma total: R$ 71 milhões + R$ 298 milhões = R$ 369 milhões

– Passivo projetado: R$ 529 milhões – R$ 369 milhões = R$ 160 milhões

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