Historiador do Palmeiras relembra histórico positivo do Verdão no Estádio Centenário

Maior Campeão Nacional conta com bons números no palco da final da Libertadores

Neste sábado (27), o Palmeiras enfrentará o Flamengo pelo título da Libertadores 2021 no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, Márcio Trevisan, historiador do Alviverde, falou sobre a relação do clube com o palco da decisão continental, ressaltando o histórico positivo jogando no país.

– O Palmeiras joga no Estádio Centenário desde 1947, que foi quando o clube jogou sua primeira partida em um campeonato chamado taça do Atlântico. Curiosamente, o adversário não foi nem Peñarol nem o Nacional, que são os principais times do país, mas sim o Boca Juniors. Vencemos aquele jogo por 3 a 2 – falou.

Essa será a 24ª vez na história que o Verdão jogará no principal estádio do Uruguai. Até aqui, são dez vitórias, quatro empates e oito derrotas. Trevisan relembrou os números do Alviverde e a relação do time com o palco uruguaio.

– No total, o Palmeiras foi a campo no Estádio Centenário 23 vezes, com dez vitórias, quatro empates e oito derrotas. Ao todo, balançou as redes 31 vezes e sofreu 21 gols. Por lá, jogamos diversos amistosos e algumas partidas decisivas. Chegamos a decidir um título contra o Peñarol de uma competição em homenagem aos 40 anos do Ademir da Guia, em 1981. Empatamos esse jogo lá e depois vencemos aqui no Parque Antártica – relembrou.

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Apesar dos números positivos, o Palestra também coleciona alguns momentos ruins em Libertadores no Centenário. Esta será a terceira vez que o clube jogará uma final continental no estádio, já tendo disputado as decisões de 1961 e 1968 no mesmo local.

Na primeira oportunidade, o confronto foi válido pela partida de ida da finalíssima, frente ao Peñarol, terminando empatada. Já em 68, o adversário era o Estudiantes, da Argentina. Com um regulamento diferente na época, a final daquela edição teve de ser disputa em três confrontos, com a decisão acontecendo no Uruguai.

Levando em conta os placares dos dois primeiros confrontos, 2 a 1 para os argentinos em La Plata e 3 a 1 para o Verdão no Pacaembu, o título do Palmeiras estaria garantido nos moldes atuais por conta do melhor saldo de gols. Contudo, o regulamento da Liberta de 68 previa que caso cada time tivesse uma vitória, independentemente dos placares, haveria a necessidade de uma terceira partida, como aconteceu.

O historiador retomou a história daquela decisão e disse que o duelo foi transferido para Montevidéu em um comum acordo entre as duas partes

– Naquela Libertadores, jogamos no Centenário duas vezes. Primeiro, eliminamos o Peñarol fora de casa nas semifinais e, depois, jogamos a final. Naquela decisão, perdemos o jogo de ida para o Estudiantes por 2 a 1. A volta aconteceu no Pacaembu e vencemos por 3 a 1. O regulamento nos obrigava a jogar uma terceira partida, que acabamos perdendo por 2 a 0. O jogo tinha de acontecer em um campo neutro e as duas equipe escolheram o Centenário – disse.

Dono da maior parte dos recordes entre clubes brasileiros na Libertadores, o Palmeiras terá a chance de conquistar o terceiro título continental de sua história, o que o colocaria ao lado de Santos, São Paulo e Grêmio como maior vencedor no Brasil.

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