A única certeza que se tem do Palmeiras de Abel é que ele e o seu time honram a velha história que Oto Glória contava no Brasil e em Portugal, onde treinou com sucesso equipas e seleções: em uma noite o time é “bestial” como foi em sua melhor exibição desde novembro – os 3 a 0 no São Paulo; no domingo seguinte pela manhã parecem 11 “bestas” (como o técnico) perdendo gols e o jogo como se fossem 398 finalizações desperdiçadas por Deyverson em jornada de Ricardo Bueno e/ou Gioino.
O Cuiabá no primeiro belo ataque fez 1 a 0 com Clayson. No último lance do time bem organizado por Jorginho fez 2 a 0, com Uillian Correia. Em uma partida que se terminasse 6 a 4 para o Palmeiras, ou 5 a 3 para o caçula mato-grossense, não seria placar absurdo como os muitos lances inacreditáveis desperdiçados pelos dois lados. Sobretudo pelo Palmeiras na segunda etapa. Quando Vitor Castanheira (substituto dos suspensos Abel e João Martins) mudou drasticamente o time repetido dos 3 a 0 (mas que não repetiu o mesmo desempenho da Libertadores).
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Pelas contas e critérios do @OptaJoao, que desde 2013 analisa todos os jogos do Brasileirão, Deyverson teve “cinco grandes chances perdidas”. Em apenas 45 minutos, igualou os números de outros três atletas (que jogaram mais tempo em outras partidas). Foi a terceira equipe que mais chances desperdiçou desde 2013. A única delas que perdeu o jogo como perdeu os lances criados.
Méritos de Walter na meta e da superação do Cuiabá. Naqueles jogos típicos que, com 15 minutos, o palmeirense já imaginava o que seria. Tipo o 0 x 1 CRB na eliminação da Copa do Brasil-21. Mas desta vez criando e jogando mais. Mas ainda insuficiente.
Daquelas parmeiradas que se desenhavam desde a marcação do jogo para 11 horas no Allianz Parque… Ainda mais começando a atacar para o Gol Sul… Ainda mais depois de grande vitória… Ainda mais contra o Cuiabayern no Allianz mais Arena do que Parque…
Nada “científico”. Mas 110% futebolístico. E 220% o Palmeiras de Abel.
Treinador que merece todo apoio e carinho (também algumas das críticas). Mas, como muito bem pediu Abel depois do Choque-Rei antes do “choque de realidade” (será?) de domingo, “é muito melhor apoiar a nossa equipa, decorar o nosso estádio como fizemos [contra o São Paulo] do que pintar muros e dizer mal dos nossos jogadores”.
É isso. “Nossa torcida é muito exigente comigo e com nossos jogadores. Mas nós também temos que ser exigentes com nossa torcida. Não precisamos que nos apoiem quando ganhamos por 3 a 0 do São Paulo. Mas vocês podem fazer a diferença quando perdemos. Aí que eu quero ver se somos torcedores do Palmeiras ou das vitórias”.
Foi isso na terça. Tem que ser isso neste domingo. E sempre.
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