Rafael Bullara: ‘Dez anos de um domingo qualquer’

Ninguém imaginava que um domingo qualquer seria o último de quem tanto nos representou. Ver aquele Palmeiras após o almoço em uma tarde fria era um desafio.

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Valia por ele, mais do que pelo clube. Mas é possível alguém ser maior do que a instituição? A resposta e não. Só que Santo e Divino estão em outra categoria.

Se soubéssemos que seria a última vez, teríamos aproveitado um pouco mais para saborear os minutos finais de quem vestiu um só manto por mais de cinco centenas de vezes. No gol, somente um Leão é capaz de superar outra fera em número de jogos.

O último da Academia de Goleiros a se formar e vencer como tantos outros. Depois dele, foi preciso contratar, algo que ocorria há 20 anos. O fim não teve uma escalação de arrancar suspiros, mas começava com a esperança.

Após sair de cena, passaram Deola, Bruno, Prass, Fábio, Raphael Alemão, Aranha, Jailson, Vagner, Vinicius e Weverton.

Uma dezena de goleiros dez anos após o adeus que ninguém sabia. Hoje, a meta está muito bem representada por alguém que tem o Santo como inspiração e usa os seus números invertidos.

Obrigado, Marcos!

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