Arquivos BR-18 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/br-18/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Mon, 23 Dec 2019 23:11:12 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Os melhores presentes de Natal https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-melhores-presentes-de-natal/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-melhores-presentes-de-natal/#respond Mon, 23 Dec 2019 23:11:12 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/12/23/os-melhores-presentes-de-natal/

Gol do Ananias. Sport 1 x 0 Palmeiras no Dia da Bandeira do Brasil em 2014. Aquela no peito do Verdão na final da Copa Rio. Bandeira carregada pelo Palestra que morreu líder para o Palmeiras nascer campeão em 1942. Brasil que foi o Palmeiras na inauguração do Mineirão em 1965. Brasil cujo maior campeão […]

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Gol do Ananias. Sport 1 x 0 Palmeiras no Dia da Bandeira do Brasil em 2014. Aquela no peito do Verdão na final da Copa Rio. Bandeira carregada pelo Palestra que morreu líder para o Palmeiras nascer campeão em 1942. Brasil que foi o Palmeiras na inauguração do Mineirão em 1965. Brasil cujo maior campeão é o Verdão.

Gol do Sport. Gol do Ananias. Sete anos depois de o Sport ter vencido o Palmeiras pelo BR-07. O último jogo do pai do nosso Guilherme Cimatti no velho Palestra. Um mês depois ele partiu.

Gol do Sport. Gol do Ananias. Dois anos antes dele e mais 70 partirem no voo da Chapecoense que ainda leva tanta gente junto.

Amanhã é véspera de Natal. Dia de terminar a listinha do Papai Noel. Quando os maiores presentes seriam os ausentes com a gente. O Ananias. Os outros 70 de Medellín. O pai do Cimatti. Meu pai. A irmã da minha mulher. Quem você quiser escalar.

O último passeio do meu pai com os netos foi na véspera do Dia dos Pais de 2012, nas obras da arena que ainda não era Allianz Parque. Mas sempre foi o nosso lar.

Eu queria que ele tivesse visto ao meu lado o meu primeiro documentário que estreou no primeiro evento oficial do estádio. Queria que ele estivesse na arquibancada com minha família quando fui o mestre de cerimônia na inauguração do Allianz Parque. Quando depois o Ananias…

Eu queria tanto. Como eu queria ver com ele a final do SP-76 que não conseguimos ir. Na da Libertadores que ele não pôde ir. Na do SP-08 que ele não quis ir – mas meu mais velho estava. Como meus dois estiveram na Copa do Brasil-15. Como a minha mãe, a minha mulher, meu caçula e nossa filhota foram ver o abraço de Jailson e Prass contra a Chape em 2016.

Como tudo isso e os gols do XV de Jaú em 1985 debaixo de chuva. Os gols que não saíram contra o Braga em 1990. Os pênaltis do Boca, do Barcelona, do Corinthians e do São Paulo. Tudo aquilo que não deu certo em casa. Mas por ser lá sempre acaba dando certo. Até quando acaba.

Natal é para celebrar a família. Nada pra mim a celebra mais do que o Palmeiras.

Natal é pro pai do Cimatti e o meu pai seguirem sempre presentes onde a gente mais lembra deles. Porque nada me conecta mais com ele do que o Palmeiras.

Não tem manchete de jornal, análise de futebol, título justo ou derrota digna que vença esse amor incondicional de pai pra filho. De Palestra pra Palmeiras

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Saudade que abraça https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/saudade-que-abraca/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/saudade-que-abraca/#respond Thu, 28 Nov 2019 10:37:57 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/11/28/saudade-que-abraca/

A sua mãe Letícia disse que há três anos em Chapecó seu pai Danilo o beijou levemente para não o acordar, Lorenzo, e foi para São Paulo enfrentar o Palmeiras, antes de ir para a Colômbia na decisão da Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Você disse ontem para a sua mãe que, na apresentação na […]

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A sua mãe Letícia disse que há três anos em Chapecó seu pai Danilo o beijou levemente para não o acordar, Lorenzo, e foi para São Paulo enfrentar o Palmeiras, antes de ir para a Colômbia na decisão da Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
Você disse ontem para a sua mãe que, na apresentação na sua escolinha, só o seu pai não estaria lá. Mas que o Danilo o estaria vendo lá do céu. Como faz todos os dias.
Lorenzo, eu vi seu pai jogar bem como sempre naquela tarde de 2016 no Allianz Parque. Só não defendeu uma bola. A que deu muita alegria para milhões. E, no fundo, também para o maior amor do Danilo que é a sua mãe.
No ano passado, antes da partida de festa contra o Vitória no BR-18, eu fui apresentar o vestiário do Palmeiras para vocês. Foi emocionante como sempre é. Na saída para o campo, quando você saiu correndo e a sua mãe e os seus queridos tios Cyntia e Danilo (o nome do seu pai) vieram atrás comigo, olhei para a porta ao lado, do último vestiário de onde saiu seu pai.
Segurei o choro como estou fazendo agora até olhar para a sua mãe, que olhava e pensava o mesmo. Mas com um sentimento e uma saudade que só o amor sabe e conforta.
Quando tocou o hino do Palmeiras e pudemos subir para o gramado, você subiu as escadas e o pessoal da CBF foi muito bacana ao deixar vocês dois entrarem no último campo do Danilo. Você, Lorenzo, saiu ainda mais correndo como sempre para ir à meta do Gol Sul. A última defendida por seu pai.
Sua mãe foi atrás de você. Confesso que não vi mais nada. Mas enxerguei tudo quando lembro que amanhã, Lorenzo, faz sete anos também que meu pai só me vê do céu. No mesmo dia. Ele partiu quatro anos antes do seu. No mesmo dia. Eu soube disso quase no mesmo minuto em que o mundo perderia o seu, quatro anos depois.
Amor e dor não se comparam, Lorenzo. Não tem maior e nem menor. Mas o que posso dizer para vocês, Letícia e Lorenzo, é que o Danilo não era ótimo goleiro por acaso. Era porque ele sabia que iria ganhar a vida dele e os amores da vida como precisava segurar a bola e vocês dois do melhor modo possível.
Abraçando.
Aqui de longe, mas sempre mais perto pelo nosso Palmeiras, aquele abraço para vocês dois.

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A cadeira ao lado https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-cadeira-ao-lado/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-cadeira-ao-lado/#respond Thu, 15 Aug 2019 20:35:16 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/08/15/a-cadeira-ao-lado/

Era dia de festa do deca. Palmeiras x Vitória em casa. Jogo das faixas. De levantar a taça como brinde. Primeira vez da Mariana sem o pai ao lado. Ela é Roma de sobrenome. Tinha de ser Palestra como o avô materno Antonio. Não como o pai Paulo que era Portuguesa. Eles ensinaram Mariana a […]

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Era dia de festa do deca. Palmeiras x Vitória em casa. Jogo das faixas. De levantar a taça como brinde. Primeira vez da Mariana sem o pai ao lado.

Ela é Roma de sobrenome. Tinha de ser Palestra como o avô materno Antonio. Não como o pai Paulo que era Portuguesa. Eles ensinaram Mariana a gostar e entender de futebol.

A primeira vez foi no Canindé. Vasco ganhou da Lusa do pai dela. E a menina cada vez mais Palmeiras como o avô. Tanto foi ficando que levou o pai pro lado verde da forza. Paulo começou a sair rouco dos jogos. De xingar juiz e atacante. Treinador e cartola. Cada vez mais perto da Mariana e do amor que é verde.

Não sei se ele ficou mais palmeirense ou mais Mariana. Ou os dois. “Sempre brincava com ele que eu era o "filho" que ele queria ter, só que nasci mulher e apaixonada por futebol, pra ser a companheira dele nas partidas. Quando víamos os jogos em casa, comíamos pipoca, ele amava, pulávamos e gritávamos em cada gol do Palestra, assim como também ficávamos bravos e tristes com ‘roubos’ e derrotas”.

Paulo morreu cedo, durante a Copa na Rússia. “Foi muito difícil ver os jogos sem ele. Não tinha mais emoção. Não tinha mais como escolher um país para torcer como sempre fazíamos….”.

O BR-18 voltou. O paizão Felipão também voltaria logo depois. Mariana voltou a torcer como sempre. “Sozinha. Mas com meu pai no coração”.

No jogo final, ela criou coragem e foi pela primeira vez sem o Paulo. Allianz lindo e lotado. Menos ao lado esquerdo dela. Uma só cadeira vazia. No lugar onde costumava sentar o pai. “Quando percebi que não viria ninguém, chorei pela primeira vez. Sabia que aquele lugar estava reservado para meu pai e que ele estaria ali comigo. Chorei também a cada gol que o Palmeiras fez, porque queria muito comemorar com ele. Dói olhar pra cima pra abraçar num gol quem estava sempre com a gente nessa hora. Mas eu sabia que ele estava comigo”.

Depois da festa, um rapaz ofereceu para tirar uma foto que Mariana não estava conseguindo fazer. “Quando vi a foto, percebi que ela ficou com uma luz branca ao meu lado, do reflexo do Sol. Mas esse reflexo era meu pai que estava ali na foto também! Assim como está e estará sempre!”
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A foto não tem filtro. Amor incondicional de avô pra neta, de filha pra pai, de Palestra para Palmeiras, de Roma para o Allianz Parque, também não tem filtro.

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Fair-play financeiro e a incompetência https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/fair-play-financeiro-a-incompetencia/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/fair-play-financeiro-a-incompetencia/#respond Thu, 13 Dec 2018 12:10:52 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/13/fair-play-financeiro-a-incompetencia/

Para resumir com o simplismo tacanho de quem analisa com o fígado, um recado simplório aos papagaios, abutres, focas, ostras e amebas que zurram a respeito de fair-play financeiro em mesas redondas e de botecos e de presidentes: investir muito como têm feito Palmeiras e Flamengo e como fez o São Paulo este ano não […]

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Para resumir com o simplismo tacanho de quem analisa com o fígado, um recado simplório aos papagaios, abutres, focas, ostras e amebas que zurram a respeito de fair-play financeiro em mesas redondas e de botecos e de presidentes: investir muito como têm feito Palmeiras e Flamengo e como fez o São Paulo este ano não é falta de “jogo limpo”. Mas gastar o que não se tem com irresponsabilidade e comprometendo a receita é o ferro-play que pode levar pra trás das grades até os grandes. Sobretudo os maiores irresponsáveis.

O resto é chororôrume da mídia abaixo da média e de cartolas na mérdia.

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A rua Palestra Italia é do Porco como o céu é do Divino https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-rua-palestra-italia-e-do-porco-como-o-ceu-e-do-divino/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-rua-palestra-italia-e-do-porco-como-o-ceu-e-do-divino/#respond Fri, 07 Dec 2018 20:24:09 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/07/a-rua-palestra-italia-e-do-porco-como-o-ceu-e-do-divino/

ESCREVE ARTHUE BATISTA Desce daí muleke! Sorriso e sorriso, era essa a expressão do muleke. Muleke com K de LoKo, Malandro e Palmeirense. Independente do perigo, o menino torcia em cima do semáforo com seu K de LOKO. “Onde está a mãe dessa criança? Ele vai cair!” Não importa nada disso. Talvez hoje, aquele menino […]

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ESCREVE ARTHUE BATISTA

Desce daí muleke! Sorriso e sorriso, era essa a expressão do muleke. Muleke com K de LoKo, Malandro e Palmeirense. Independente do perigo, o menino torcia em cima do semáforo com seu K de LOKO. “Onde está a mãe dessa criança? Ele vai cair!” Não importa nada disso. Talvez hoje, aquele menino tenha entendido o que é ser palmeirense, com seu K de LouKura.
Junto do poste como seu porto seguro e sorriso como melhor amigo, o menino entendeu a essência daquela que um dia já foi Turiassú e hoje é Palestra Itália, reduto dos palmeirenses. De lá o garoto pulou no gol de Dracena, vibrou no gol de Scarpa, e quase caiu no Gol de Bruno Henrique. Garanto que ele choraria quando caísse mas de alegria e não tristeza.
Por lá ficou, até o apito final, vendo o Palmeiras levantar a taça. E até o apito final lá estava, sem se preocupar com nada. Só sentido, vibrando e se emocionando.
Um dia o pai de @maurobeting, grande Joelmir Beting disse: Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… É simplesmente impossível! Cada dia que passa essa frase faz mais sentindo, assim como é impossível explicar a emoção, seria impossível tirar o muleke dali, que com certeza entendeu o que é ser palmeirense.

Arthur Batista

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Chororôrume do fair-play financeiro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chorororume-do-fair-play-financeiro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chorororume-do-fair-play-financeiro/#respond Thu, 06 Dec 2018 23:54:19 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/06/chorororume-do-fair-play-financeiro/

2013, o Galo Doido de Cuca levantou a Libertadores na raça, na emoção, com um Ronaldinho Gaúcho querendo, Tardelli voando, Bernard correndo, Jô goleando, Victor canonizado. Ótimo time. Grande campeão no Horto e no Mineirão. Na mesma competição, a camisa do Palmeiras levou um elenco modesto até a eliminação diante do Tijuana que seria despachado […]

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2013, o Galo Doido de Cuca levantou a Libertadores na raça, na emoção, com um Ronaldinho Gaúcho querendo, Tardelli voando, Bernard correndo, Jô goleando, Victor canonizado. Ótimo time. Grande campeão no Horto e no Mineirão.

Na mesma competição, a camisa do Palmeiras levou um elenco modesto até a eliminação diante do Tijuana que seria despachado na defesa de canhota de Victor. Era um clube que só tinha camisa. Tinha quase 80% da receita comprometida por adiantamentos. Não tinha ainda voltado pra casa. Estava perdido e sem noção. Tanto que quase caiu em 2014, dias antes do Atlético ganhar sua primeira Copa do Brasil contra o rival bicampeão brasileiro.

O Palmeiras acabara de inaugurar o Allianz Parque. A Crefisa não chegara ao clube. Paulo Nobre ajustara e ajudara as contas.

Mas ninguém reclamava de “fair-play financeiro” em 2014 como o presidente atleticano agora abusa do chororôrume que até a imprensa à minha esquerda e à sua falta de noção já tirou da pauta.

Allianz Parque, Avanti!, Crefisa, novo pacote de TV, agressividade na contratação de reforços, excelente e inédito trabalho na base, interesse político do patrocinador, receitas equilibradas, títulos, estrutura que atrai reforços, marketing, torcida intensa e numerosa, elenco rico em quantidade e qualidade, camisa, história.

Isso não é falta de fair-play. É capacidade. A mesma que faltou em outros anos e que agora sobra no Palmeiras. E falta no Atlético pela mentalidade tacanha de seu presidente que não aabe o tamanho do Galo e menospreza a competência do rival.

Em 2013, o Palmeiras telefonava para um agente de jogador e deixava recado na caixa postal. Sem retorno. Em 2018, Whatsapp de cartola do Palmeiras tem mais mensagem de serviços a se oferecer do que não sei que metáfora eu posso usar.

O choro do cartola do Galo é chute meta pra fora. Abominável incapacidade administrativa. O único fair-play a se discutir é o dinheiro da TV. No mais, só correr atrás.

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O returno do decacampeão do BR-18 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-returno-do-decacampeao-do-br-18/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-returno-do-decacampeao-do-br-18/#respond Thu, 06 Dec 2018 23:26:55 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/06/o-returno-do-decacampeao-do-br-18/

2 x 0 BOTAFOGO. Rodada 20 Primeiro jogo do returno, quarta-feira no Allianz Parque. Felipão escalou a cavalaria-base, com Willian e Dudu pelos lados, Felipe Melo e Bruno Henrique sustentando Moisés, Borja na frente, os titulares Antonio Carlos e Dracena na zaga. Jogo amarrado na primeira etapa, aberto no segundo tempo quando Moisés foi recuado […]

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2 x 0 BOTAFOGO. Rodada 20
Primeiro jogo do returno, quarta-feira no Allianz Parque. Felipão escalou a cavalaria-base, com Willian e Dudu pelos lados, Felipe Melo e Bruno Henrique sustentando Moisés, Borja na frente, os titulares Antonio Carlos e Dracena na zaga. Jogo amarrado na primeira etapa, aberto no segundo tempo quando Moisés foi recuado para a entrada de Lucas Lima, quando o Botafogo já tinha um a menos. Lucas fez bonito gol logo depois. Perdemos mais um pênalti. Mas não a cabeça. Lucas Lima marcou mais um de falta. O Palmeiras seguiu sem sofrer gols por 8 jogos e subiu uma posição na tabela com a boa vitória contra o 12º colocado. Com a derrota do líder São Paulo, a diferença caiu para 5 pontos. A confiança aumentava na Libertadores, mas não ainda no BR-18.

0 x 0 INTERNACIONAL. Rodada 21
São Paulo e Colorado eram as surpresas do BR-18. Não se esperava campanhas tão boas. Muito menos a recuperação impressionante do Palmeiras que chegou a 9 jogos sem levar gol. E atuando melhor no Beira-Rio com apenas 2 titulares contra o Inter também não vazado há muito tempo (6 jogos). Em campo, além de uniformes parecidos (Inter de cinza, Verdão de verde), desempenho quase igual. Mas melhor o visitante. Teve 7 chances contra apenas 3 concedidas ao mandante. Thiago Santos e Moisés à frente da zaga com Luan e Gómez garantiram segurança para um time mais vertical e menos exposto. Mais equilibrado. Lucas Lima melhorando e mais disposto e Deyverson até armando fora da área. O aniversariante Palmeiras tinha uma atuação pra servir de exemplo contra o segundo colocado. A quarta colocação era alcançada, a oito pontos do São Paulo

CHAPECOENSE 1 x 2. Rodada 22.
O time estava morto depois de correr 87 minutos com um Felipe Melo a menos na derrota em casa para o Cerro. Pelo saldo o Palmeiras passou para as quartas da Libertadores. Pelo sufoco, o elenco aprendeu demais. Sem seis titulares em Chapecó contra o 15º lugar, o Verdão foi o primeiro a vencer o rival na sua casa no BR-18. Numa cidade que ainda não havia vencido desde 2013. A Lei do Ex deu o ar da graça com Hyoran, em sua melhor partida. Marcou o primeiro depois de passe de Felipe Melo (de grande atuação). O segundo gol foi de Borja em lance de Hyoran. O Palmeiras sofreria o primeiro gol no Brasileiro depois de muito tempo. Mas mereceu a vitória de um time que encorpava independente da escalação. O Verdão caiu uma posição e ficou em quinto. Mas a distância para o líder São Paulo agora era de 6 pontos. Só que ainda não dava mostras de parecer possível. Inter, Flamengo e Grêmio pareciam mais prontos. Ou com mais crédito.

2 x 0 ATLÉTICO PARANAENSE. Rodada 23
O adversário era dos melhores do campeonato. Nono colocado e subindo na tabela. Como o Palmeiras. Em placares e desempenho. Felipão só não usou três titulares (Weverton, Diogo Barbosa e Bruno Henrique). Foi necessário. O Furacão foi melhor na primeira meia hora. Mas quando o capitão entrou, o jogo fluiu. Dudu armou belo lance para Deyverson achar Willian. No final da partida, o jogador que mais acertou o gol alheio e acabaria artilheiro do time também por ter a melhor pontaria do campeonato
foi derrubado (também foi quem mais sofreu pênaltis) Willian que é o atacante que mais intercepta e o segundo que mais desarma. Pênalti que enfim o Palmeiras converteu. Ótima vitória que pela primeira vez passou a impressão de que sonhar com o título seria possível. Superou o Flamengo e chegou à terceira colocação, a apenas três pontos do novo líder – Internacional. O BR-18 estava reaberto. E o Palmeiras parecia fechado e muito bem trancado.

1 x 0 CORINTHIANS. Rodada 24
Tecnicamente um jogo sofrível. Também porque Felipão escalou apenas 3 titulares em um Derby contra um rival péssimo das pernas e com novo treinador. Apenas uma chance pra fora do ex Henrique na segunda etapa. Mais nada. O Palmeiras mandou bola na trave com Dudu (o melhor do clássico), teve dois pênaltis não marcados em um mesmo lance, e fez o gol da vitória com o retificado Deyverson, que depois aprontou confusão com o banco corintiano na já clássica piscadinha. A vitória foi merecida. E dava ainda mais confiança ao time no BR-18. O Corinthians caía pela tabela (era o décimo) e o Palmeiras se mantinha no terceiro lugar, a 3 pontos do Inter.

BAHIA 1 x 1. Rodada 25
Mais um jogo contra o Tricolor (11º) em Salvador. Depois da derrota na Copa do Brasil em casa com erro de apito contra o Cruzeiro, era necessário acertar o pé e não deixar os rivais desgarrarem. Como ocorrera contra a Raposa, desatenção defensiva deu no gol baiano logo de cara. Com apenas 4 titulares, o Verdão demorou a entrar no jogo. Só melhorou com o recuo excessivo rival, e quando Felipão chamou a cavalaria: Dudu e Willian deram mais força pelos lados. Hyoran, Lucas Lima e Borja faziam o time ter sua pior atuação com Felipão. Na segunda chance paulista, Felipe Melo mandou mais uma vez bem de cabeça e empatou o 1 a 1 que foi um zero a zero medíocre com gols. A terceira posição foi mantida, ainda a 3 pontos do líder. Desta vez o São Paulo de volta à ponta.

0 x 1 SPORT. Rodada 26
O Rubro-negro era o penúltimo colocado. Tinha que ganhar na Ilha contra um Palmeiras animadíssimo pelos 2 a 0 contra o Colo-Colo, no Chile. Felipão só tinha 2 titulares no Recife. Também por isso foi um primeiro tempo pavoroso do Sport do ex Eduardo Baptista. O Palmeiras só teve duas chances em 45 minutos. Teria duas inacreditáveis perdidas por Guerra e Deyverson nos primeiros dois minutos depois do intervalo. Só conseguiria o resultado quando chamou mais uma vez a cavalaria: Dudu entrou no lugar de Hyoran, mas era o caso de sacar Jean. Demorou a apostar em Willian, que só entrou aos 35 para participar do gol da vitória justa. O Palmeiras ultrapassou o Inter e colou no São Paulo, a apenas um ponto do líder.

3 x 1 CRUZEIRO. Rodada 27
Os shows no Allianz Parque mandaram o Palmeiras para o Pacaembu. A tabela mais uma vez marcou jogo contra o Cruzeiro (sexto colocado), que no meio de semana eliminara o Verdão na semifinal da Copa do Brasil com um empate por um gol. Mano levou 11 reservas para São Paulo até pra evitar nova batalha campal como aconteceu no final do jogo no Mineirão. Felipão mandou a campo um time sem 8 titulares. E almoçou líder do campeonato antes da derrota do São Paulo para o Botafogo, no Rio. Mesmo com erro pavoroso da arbitragem ao marcar pênalti inexistente em rara falha de Gómez, empatando o placar que havia sido aberto por Lucas Lima, aos 22. O Palmeiras não sentiu e foi desempatar com Hyoran, depois de cruzamento de Dudu em partida excelente. Quando Mano chamou a sua cavalaria, Willian sofreu pênalti que Gómez converteu. Lance iniciado em linda jogada de Deyverson, cada vez melhor e mais confiante com a bola, mas ainda destemperado e descabeçado. Diferente do Palmeiras cada vez mais eficiente. E enfim líder, com os mesmos 53 pontos do Inter (mas com mais vitórias), e um ponto a mais que o terceiro colocado São Paulo.

SÃO PAULO 0 x 2. Rodada 28
16 anos e meio. Quase o mesmo tempo de fila sem títulos, de 1976 a 1993. Quase 17 anos desde o gol dos chapéus de Alex no Morumbi. A última vitória alviverde contra o dono da casa. Pela queda bruta do Tricolor na tabela, e pela ascensão dos times de Felipão no returno, o Palmeiras nunca pisara no estádio desde 2002 tão favorito. Nunca saiu dele tão confiante e confiável. A primeira chance tricolor só aconteceu aos 36 do segundo tempo. Quando já estava 2 x 0 Palmeiras e poderia ser mais. Gómez e Deyverson, de cabeça, num intervalo de 3min25 e ainda com uma bola na trave de Dudu na origem do segundo gol, definiram o placar com 36 minutos de Choque-Rei. Com apenas 4 titulares, mais no 4-1-4-1 que no usual 4-2-3-1, com Dudu flutuando atrás de Deyverson (como havia feito também muito bem na quarta-feira, nos 2 a 0 conta o Colo-Colo), Moisés e Felipe Melo muito bem, o Palmeiras mandou em mais um clássico que não foi bom. Mas ninguém foi melhor do que o Palmeiras neles. E em todo returno campeão, então com 85% de aproveitamento. O Verdão ampliou a vantagem na ponta na sua segunda rodada como líder, abrindo 3 pontos contra o Inter, e 4 contra o Flamengo e o São Paulo (que caiu uma posição).

2 x 0 GRÊMIO. Rodada 29
O ótimo Tricolor gaucho (quinto colocado) não tinha 6 titulares no Pacaembu. O Palmeiras, 5. O Grêmio chegou apenas duas vezes. Em ambas não sujou a camisa branca de Prass. Luan e Gómez foram irrepreensíveis. Diferentemente do infeliz Bressan. Com 7 minutos chegou tarde no gol de Deyverson. Depois, aos 33, bobeou no gol de pé direito do artilheiro da tarde. Thiago Santos anulou Luan e Willian de novo ajudou também atrás. Partida tática e estrategicamente feliz do Palmeiras. Tecnicamente brilhante do ex-gremista Dudu. Na partida em que mais driblou o craque do BR-18 que também foi quem mais driblou no campeonato. Puxando a média do time que mais dribla. E driblou mais e melhor com Felipão, registre-se, pelos números do Footstats. Com a vitória, o Palmeiras seguiu pela terceira rodada na ponta, com 3 pontos à frente do Inter, 4 do Flamengo, e agora 7 do São Paulo.

2 x 1 CEARÁ. Rodada 30
O Vozão de Lisca Doido teve recuperação espetacular. No returno fez campanha muito melhor que o campeão de 2017 em 2018. Mas ainda era 17º pelo débito acumulado. Sem 5 titulares de Felipão, foi um sufoco só. Bruno Henrique, mais uma vez, fez muito mais do que era necessário e marcou dois gols no primeiro tempo. Um de pênalti que aconteceu na mão na bola de Edinho, outro em bela pancada de fora da área. Mas o pancada do Deyverson deu feia pancada em rival e foi expulso, aos 46. Daí o sufoco maior contra o bom time cearense. Arthur Cabral decretou a lei do próximo. Diminuiu o placar, aos 9. E chegou perto do empate. Não fosse Willian se matar fazendo tudo à frente. Não fosse, a partir dos 30, a torcida do Palmeiras não só restabelecer a igualdade numérica em campo. Os quase 36 mil gritaram como se fossem 16 milhões em campo. Bingo. Ponto. O Palmeiras manteve o placar e a ponta com a mais bonita e eficiente atuação da torcida que não deixou o Ceará chegar contra a nossa meta. Pela quarta vez líder, com 4 pontos à frente do novo vice (Flamengo), 5 do Inter, e 9 do São Paulo.

1 x 1 FLAMENGO. Rodada 31
Dias de chumbo e ferro. Quarta, na Bombonera, jogando pelo empate, 5 minutos maledettos de Benedetto decretaram os 2 a 0 xeneizes. No sábado à noite, nova podreira. Maracanã lotado, o vice-líder Flamengo estava a uma vitória de ficar a um ponto do Palmeiras. Sem 6 titulares contra o rival completo, com Luan improvisado na lateral-direita pela ausência de gente da posição, Felipão jogou pelo empate. Desta vez foi mais feliz do que nas mexidas na Argentina. Até pelo belo gol de Dudu na segunda etapa, aproveitando mais uma bola espetada por Antonio Carlos, aos 4. O Flamengo veio pra cima, Weverton fez sua melhor partida, até que Marlos Moreno empatou aos 35. O primeiro gol dele desde 2016 (como Benedetto não marcava havia quase um ano…). A sorte que parecia ter virado mostrou que era como a esperança. Paquetá recebeu livre no minuto seguinte e isolou gol feito. O Flamengo foi melhor. Criou o dobro de chances. Mas não conseguiu vencer o Palmeiras que não perde a pose e a ponta. Seguiu 4 pontos à frente do rival.

3 x 2 SANTOS.Rodada 32
Outro clássico tecnicamente fraco. Outra vitória incontestável do Palmeiras. Do time que menos precisa chutar para fazer gol. Do segundo que mais finaliza certo. Do time que menos sofre finalizações certas. Do time que encarou o Santos no sábado logo depois da ressaca da Libertadores perdida no 2 x 2 com o Boca. Contra o Santos que se recuperava com o Cuca eneacampeão em 2016. Dudu abriu os trabalhos aos 13, Dracena marcou seu primeiro gol em 107 jogos contra o ex-clube. Em 10 minutos na segunda etapa, dos 9 aos 19, a mesma pane que nos eliminara contra o Boca. Santos empatou. E pintava a virada até que Victor Luís bateu falta que Vanderlei aceitou. Na sequência só não foi empate porque a sorte é a de campeão. Não tem time vencedor azarado. O Palmeiras seguiu líder pela sexta rodada seguida. Com o empate entre São Paulo x Flamengo no Morumbi, com mais um gol inacreditável perdido pelo rubro-negro no final, a diferença foi ampliada para 7.

ATLÉTICO MINEIRO 1 x 1. Rodada 33
Desde 2011 o Palmeiras não vence o Galo no Independência. Não venceu, também porque jogou pra não perder. O Atlético jogou pouco melhor, fez golaço com Elias, Felipão não foi feliz nas mexidas (colocou Thiago Santos pra fechar a entrada da área que ficou aberta no gol atleticano), e ganhamos de graça um pênalti infantil que Bruno Henrique guardou, aos 31 também do segundo tempo. Foram apenas 4 chances para cada lado em mais um jogo fraco de um campeonato medíocre. Mas com um grande líder enfim podendo escalar toda a cavalaria. Menos Dudu e Mayke, que fizeram falta a um time que jogava para não perder e se manter mais uma rodada na ponta, a 5 pontos do Flamengo.

3 x 0 FLUMINENSE. Rodada 34
O Tricolor vinha caindo pelas tabelas. O Palmeiras só tinha que fazer o dever de casa. Errar pouco como não deu chance alguma ao rival que não finalizou contra Weverton. Acertar o pé como enfim Borja guardou o dele no final do primeiro tempo. Até o final do jogo, foram apenas nove chances. Mas há primeira bola de Felipe Melo, um gol espetacular. Na última, mais um gol de Luan em outra participação do ex-Scarpa. Três a zero foi muito pelo que não foi o jogo. Mas não é demais pela diferença que aumentou para o segundo colocado que voltou a ser o Internacional: 8 pontos.

1 x 1 PARANÁ. Rodada 35
Uma ventania absurda e uma chuva forte impediram que o Palmeiras jogasse o que sabe em Londrina que parecia o Palestra Italia antigo em tudo. Mas o Verdão também não soube administrar o jogo que poderia ser o do título. Levou um gol no primeiro tempo, empatou em pênalti cobrado por Scarpa na segunda etapa, mas o lanterna e já rebaixado Paraná não merecia perder. Nem o Palmeiras vencer. O Flamengo enxotou na tabela. Mas ainda eram 5 pontos de diferença, e faltando três rodadas.

4 x 0 AMÉRICA MINEIRO. Rodada 36.
Depois da goleada construída com facilidade contra um sério candidato ao rebaixamento no BR-18, o Palmeiras estava a dois pontos em dois jogos ou uma vitória para ser decacampeão brasileiro. No primeiro tempo não fez muita coisa. Mas quando Luan fez 1 a 0 em bola carambolada, abriu a porteira pro Porco. Weverton não fez defesa alguma. O Palmeiras chegou 14 vezes. E marcaria mais três gols, todos em lances com o monstruoso Dudu. Willian ampliou, Dudu marcou um golaço de fora da área, e Deyverson fez o quarto. Os 5 pontos contra o Flamengo foram mantidos.

0 x 1 VASCO. Rodada 37. É campeão. É deca.
O melhor time, melhor ataque, melhor defesa, melhor mandante, melhor visitante, 22 invictos (recorde desde 2003), 14 jogos com equipes alternativas (nunca antes desde 1959), só precisou de um tempo bem jogado para ganhar do Vasco e o BR-18 com uma rodada de antecipação. Mesmo com a ótima vitória do Flamengo contra o Cruzeiro, os cinco pontos foram mantidos. E o título merecido ao time que não fez as melhores partidas. Mas ninguém foi melhor que o time do Palmeiras. Qualquer time. Histórico.

3 x 2 VITÓRIA. Rodada 38
Maior público da história do Parque Antárctica desde o primeiro jogo oficial no país, em 1902. Melhor campanha da história de um turno nos pontos corridos. Jogo de festa. Em ritmo de. Edu Dracena fez o primeiro. Scarpa ampliou no segundo tempo num gol parecido com o de falta de Victor Luís contra o Santos. O já rebaixado Vitória diminuiu num pênalti que foi fora da área, empatou num belo gol de Luan, mas sofreu um golaço de quem tanto merecia marcar – o capitão Bruno Henrique. Em homenagem também a Willian que lesionou o joelho no lance do gol do título de Deyverson. Ao final, a festa com direito (ou nao) ao presidente eleito no gramado dando a décima volta olímpica do clube que vive de passado porque tem história. E quem tem mais tem 10.

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Carta ao presidente do Brasil, não do Brasileirão https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/carta-ao-presidente-do-brasil-nao-do-brasileirao/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/carta-ao-presidente-do-brasil-nao-do-brasileirao/#respond Mon, 03 Dec 2018 18:12:06 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/03/carta-ao-presidente-do-brasil-nao-do-brasileirao/

Presidente eleito, quem está falando é um palmeirense como vossa excelência – mas que não votou em você. Ou seja, já pode apontar a arminha pra mim (brincadeirinha, que eu sei que o então candidato adorava falar que tudo era brincadeira quando falava em palanque em metralhar a oposição). Mas este papo seria o mesmo […]

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Presidente eleito, quem está falando é um palmeirense como vossa excelência – mas que não votou em você. Ou seja, já pode apontar a arminha pra mim (brincadeirinha, que eu sei que o então candidato adorava falar que tudo era brincadeira quando falava em palanque em metralhar a oposição). Mas este papo seria o mesmo se fosse outro o eleito: o candidato que tive de votar, o cabo que subia no monte, os que já esqueci. Se fosse Dalai Lama, Gandhi, o Papa Francisco, meu pai ou o seu Tinhoso, falaria o mesmo: vossa excelência tinha todo o direito de estar na tribuna como o nosso clube tinha motivos para o convidar pro deca. Mas vossa excelência tinha o dever de não entregar a taça ao campeão brasileiro. O nosso time.

A não ser que em outros anos o presidente já empossado faça o mesmo com outros clubes (o que sabemos que não será problema para quem nisso é tão tolerante em vestir outras camisas). Mas se vossa excelência fizer algo que nenhum presidente fez antes, ao menos não repita a volta olímpica. Nem Mussolini fez isso.

(Nosso clube, como sabemos e muitos de seus eleitores, teve fascistas. Mas não era fascista e nem racista como aquele desperdício de carbono da jornalista argentina Eleonora Gosman publicou outro dia no texto que é zero jornalismo, zero história e 171 jogada ensaiada ideológica contaminada por estoriadores de quinta-coluna e categoria… Aliás, nobre coleguita, espero que você me desbloqueie no Twitter e faça a retificação que seu CLARÍN teve de fazer pela sua corneta burra).

Insisto, presidente. Este papo que murchou quem o acha mico e não acrescentou a quem o vê como mito é de um eleitor de Haddad que votaria até no Daciolo, mas não no 17. Mas eu também falaria o mesmo para o meu candidato de urna. Como critiquei Andres Sanchez quando levantou junto com Willian a flamejante taça do Corinthians no SP-09. Como critiquei Paulo Nobre quando fez o mesmo com Zé Roberto, na Copa do Brasil-15. Nem os presidentes dos clubes podem levantar junto o troféu com os capitães. Só depois.

Político, qualquer um, não pode dar bandeira dando troféu e volta olímpica. Você não ergueu junto o BR-18. Mas não tinha que estar naquele palanque. Vossa excelência agora não tem mais palanque. Tem Planalto pra cuidar do país.

Seleção é outro papo. Chefe de Estado está lá pra isso. Pra troféu de clube, jamais. O Figueiredo que era biônico não deu pro Fluminense dele em 1984. O Medici que é inominável não deu para Grêmio e Flamengo – que também não ganharam nacionais entre 1969 e 1974. O corintiano Lula não deu em 2005 (e recebeu em Brasília apenas 5 atletas campeões da Copa do Brasil-09, no dia seguinte ao titulo).

No gabinete, pode. No gramado, não.

O troféu que Vagner Bacharel, Jorginho Putinatti e Mazola, nossos ídolos, não conseguiram levantar pelo nosso time, você ergueu e com isso levantou polêmica desnecessária. Em vez de discutirmos quem jogou mais no BR-18 (Dudu ou o nosso capitão Bruno Henrique), agora brigamos para saber se mais oportunista e maluco é o Deyverson ou o presidente eleito. Em vez de gritos de Palmeiras ou qualquer outro nome campeão na festa, ouvimos de mito a mico, de monstro a milico, de aplausos a xingamentos a você e a Lula.

Pra quê? Por quem?

Fizesse a festa na tribuna, presidente. Faz parte. É da democracia que desejo e defendo, a que o elegeu (e espero que também seu sucessor) e que você nem sempre defende com teses brilhantes de QIs de ustra. É do Palestra da Itália de nossa raiz. Dos imigrantes de todos os pontos e portos que não são “escória”, são escolhas que fazemos quando não temos outra. E quando temos escola, precisamos respeitar. Como você não soube a competição, os adversários, os atletas, o próprio clube campeão.

Respeito o seu cargo, presidente. O brasileiro (o eleitor, não o Campeonato) o escolheu. Avante como Palestra, não como exército. Verde como Palestra, não como oliva. Seja o presidente de todos. Não do Palmeiras.

Sou um palmeirense como você. Também alguns jogadores me pediram pra subir no trio elétrico no domingo passado como fizeram também em 2016. Também fui aplaudido e carregado por gente de verde na rua. Mas eu, você e ninguém é mais palmeirense do que ninguém. Nem o presidente. Seja mais previdente. Mais político na melhor acepção.

Já que estamos falando de egos inflados, sou curador do Museu da Seleção. E fiz questão de não tocar em nenhum dos cinco canecos. Como nunca toquei em nenhum dos que erguemos. Eles são da torcida. Mas são conquistados pelos nossos enviados. Nossos soldados em missão, capitão.

As medalhas são deles. Não de quem as coloca no pescoço. Não de quem aparece na foto só na festa. Nas quedas não o vi nas arquibancadas. Nas derrotas não o vejo nas redes, presidente.

Sei que você não é o meu candidato. Mas agora é nosso presidente. E precisa ser cobrado. E colocado no seu lugar. Hierarquia se aprende no quartel. Respeito também parece provável que seja.

A CBF manda. Mas obedece quem tem juízo. Era só acenar da tribuna de honra. De honra, presidente. Não entregar medalha e troféu. Vossa excelência terá 4 anos pra isso.

Mas sempre em Brasília.

Diferente do nosso Palmeiras, que parece que tudo pode, presidente não pode. E precisa parecer.

Não aparecer como Marin só no pódio que não pode. Ainda bem que pelo menos as medalhas foram todas entregues a quem de direito. Mesmo que por quem não tinha direito. Só o dever de ser o presidente do país. Não do Palmeiras que espero que ainda não seja seu e nem do candidato derrotado.

O Palmeiras é de todos nós que recebemos o presidente no nosso estádio. Mas não precisamos recebê-lo no nosso gramado.

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Cavalinhos na rua e cavalgadura na sua https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cavalinhos-na-rua-e-cavalgadura-na-sua/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cavalinhos-na-rua-e-cavalgadura-na-sua/#respond Mon, 03 Dec 2018 14:36:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/03/cavalinhos-na-rua-e-cavalgadura-na-sua/

Lorenzo é palmeirense como a mãe Leticia. Mas também é são-paulino como o pai Danilo, grande fã de Rogério Ceni, que gravou linda homenagem ao pequeno goleiro, como você pode ver alguns posts antes aqui. Lorenzo tem apenas 4 anos e pode ser o que quiser neste mundo. Só não sei se neste país tão […]

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Lorenzo é palmeirense como a mãe Leticia. Mas também é são-paulino como o pai Danilo, grande fã de Rogério Ceni, que gravou linda homenagem ao pequeno goleiro, como você pode ver alguns posts antes aqui. Lorenzo tem apenas 4 anos e pode ser o que quiser neste mundo. Só não sei se neste país tão dividido e subtraído e com poucos que de fato somam o que somos. Gente. Gente como o Lorenzo que fez questão de comprar o cavalinho do Fantástico com a faixa decacampeã antes do jogo , na rua Palestra Italia. Horas antes de uma horda fardada não se fartar de baixar a borracha em vez de apenas passar a borracha em eventuais deslizes da torcida única que fazia festa. A que tinha muitas crianças como o Lorenzo. Como a Luana filha do amigo Dehco Galvão. Ele que contou muitos cavalinhos perdidos pela rua Palestra que está perdendo o povo que importa. Cavalinhos perdidos pelas cavalgaduras a cavalo orientadas por burros. Conheço muitos policiais. Sobretudo no batalhão que não precisa ser de choque. Sei que eles não aprovam o que o descomando aprontou. Esperando ainda o promotor de eventos aparecer em nome da Justiça. E também o clube e o estádio defenderem seus parceiros, sócios, clientes e torcedores.

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A rua é do Palestra, não da polícia https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-rua-e-do-palestra-nao-da-policia/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-rua-e-do-palestra-nao-da-policia/#respond Mon, 03 Dec 2018 11:30:44 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/03/a-rua-e-do-palestra-nao-da-policia/

Pra que bomba, bala e gás pra mandar pra casa quem estava fazendo festa pelo deca? Quem é o irresponsável pelo policiamento que quis tirar o povo campeão da rua? Quem causou mais bagunça na Palestra, os batedores de carteira e celulares ou os batedores do choque desde que cercaram a arena? Pra que bater […]

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Pra que bomba, bala e gás pra mandar pra casa quem estava fazendo festa pelo deca? Quem é o irresponsável pelo policiamento que quis tirar o povo campeão da rua? Quem causou mais bagunça na Palestra, os batedores de carteira e celulares ou os batedores do choque desde que cercaram a arena? Pra que bater em retirada e bater em torcedores de todas as idades sem diálogo e só truculência? São muitas perguntas porque não haverá respostas das autoridades autoritárias. Cadê o promotor de eventos dele mesmo do que da violência nos estádios? Violência só se viu no batalhão de choque. Não querem mais festa na rua. Não querem mais rua. Não querem mais gente. A institucionalização da intolerância que é a torcida única agora produziu a aberração da festa que teve hora pra acabar. Da truculência que não pode ter hora pra começar.

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