O atacante Keno vem sendo uma das grandes armas do Palmeiras nesta temporada. Rápido, habilidoso e oportunista, o camisa 11 infelizmente sofreu uma contusão muscular contra o São Paulo, e só voltará ao time após a Copa do Mundo, isso se não for negociado, uma vez que os árabes do Al-Nassr estão novamente atrás do seu futebol.

A equipe do Nosso Palestra se dividiu para opinar sobre como ficará o time de Roger Machado com a ausência de um atleta tão fundamental para o esquema da equipe. Quem entra no seu lugar? É preciso mudar a formação tática? Confira:

Mauro Beting: Sem Keno, que não tem atuado tão bem, a escolha óbvia é Hyoran. Pelo que tem jogado, pelo que tem feito, pelo que pode mudar de função com Moisés, pela dinâmica que dá à equipe.

Alex Muller: Pelos jogadores que ele tem no elenco e pelo o que os caras estão tendo as oportunidades e estão mostrando, acho que é uma troca natural entrar o Hyoran, não vejo uma outra situação para o Roger fazer agora.

Rodrigo Fragoso: O Hyoran pede passagem há alguns jogos e o momento é propício para colocá-lo entre os titulares. Além disso, o jogador muda as características da ponta. Com Keno, jogadas de linha de fundo surgem mais, enquanto com Hyoran, o jogo assistido pelo meio deve aparecer mais.

Diego Iwata Lima: A hora é do Hyoran. Meio com Moisés, Thiago e Bruno, não necessariamente nessa ordem. Dudu, Willian e o camisa 28 ficam mais à frente. A principal vantagem desses dois trios é a possibilidade de intercâmbio constante de posições.

Rafael Bullara: Contra um rival qualificado, é o momento de Roger Machado se livrar das amarras e encontrar uma opção para o esquema. Hyoran na vaga de Keno e Thiago Santos no lugar de Felipe Melo são as melhores opções não só para o confronto diante do Grêmio, como para as duas partidas finais antes da Copa do Mundo, contra Ceará e Flamengo. Roger ainda ganha tempo para trabalhar a nova formação durante a parada.

Frank Fortes: Testar Hyoran desde o início de uma partida parece o mais coerente neste momento. Uma oportunidade, inclusive, para variação tática que parece ser combatida pelo treinador, mas que funcionou bem no segundo tempo contra o São Paulo. Pós Copa, caso Borja retorne, Roger terá mais opções, podendo usar o Bigode de um lado e o Dudu do outro, com o colombiano como referência como sempre fez.

Gabriel Amorim: Eu colocaria o Hyoran na vaga do Keno e jogaria com Moisés ao lado de Bruno Henrique e Felipe Melo, formando um 4-4-2, com Willian e Dudu na frente. Pensando no desgaste físico da equipe e o importante duelo contra o líder do Brasileiro na semana que vem, diante do Ceará daria oportunidade para Fernando, Artur e Lucas Lima entre os titulares.

João Gabriel: Se o Hyoran não jogar agora, nem a paciência divina dele dará conta. No futebol a gente diz que o jogador se escala com base no aproveitamento das chances que tem e por isso ele já está no onze inicial. Vem sendo o melhor suplente e quem muda o estilo desse ataque. Perdemos profundidade, mas ganhamos um articulador que deve jogar da ponta pro centro. Parece muito interessante tê-lo pelo momento e pela variação tática.

Dennys Carvalho: Com Keno fora, é a chance de Hyoran. O garoto mudou o clássico contra o São Paulo, e o ataque com Dudu e Willian mantém o esquema tático aplicado por Roger Machado. Outro destaque do Choque-Rei foi Moisés, que pode formar o meio campo com Bruno Henrique e Thiago Santos. É a base ideal para os confrontos antes da parada da Copa na Rússia.

Bruno Maciel: Sem Keno, é hora de dar oportunidade para Hyoran. Sempre que solicitado nesta temporada, o jovem correspondeu com gols e assistências. Vale considerar que com ele em campo, Roger pode fazer variações de jogo sem queimar substituições. Hyoran já mostrou que pode fazer a função de Keno, aberto pelo lado direito do campo, e, assim, compondo o ataque com Dudu e Willian. Caso o técnico pense em ter apenas dois atacantes, Hyoran pode jogar no meio-campo, com Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés.

 

O Palmeiras enfrenta o São Paulo nesta quinta-feira no Allianz Parque pela penúltima rodada da primeira fase do Paulistão. Apesar de já classificado, o time de Roger Machado vem pressionado precisando dar uma resposta para o seu torcedor. Após um início promissor com 6 vitórias seguidas, o time agora acumula 4 jogos sem vencer na competição.

O técnico Roger Machado deu pistas de como deve ser a escalação no treino desta terça-feira. As únicas certezas são: a volta de Jaílson ao gol e a manutenção de Victor Luís e Bruno Henrique no time titular. Willian, Guerra e Scarpa seguem brigando pela vaga ao lado de Dudu e Borja.

A equipe do NOSSO PALESTRA se dividiu na hora de escalar o Verdão para o clássico. O técnico Roger deve manter o esquema 4-2-3-1? Ou mudar para o 4-4-2 e colocar Gustavo Scarpa ao lado de Lucas Lima? Luan merece ganhar a vaga de Thiago Martins? Deixe também o seu palpite.

Confira a opinião dos nossos colunistas e repórteres: 

Mauro Beting: É hora de dar mais liga e confiança à equipe, não de mudanças radicais. Dudu não está bem, mas Keno caiu de produção. Moisés ainda não consegue jogar 90 minutos. BH foi bem na Colômbia e Scarpa jogou pela primeira vez 90 minutos, mas ainda não jogou tudo. Iria de: Jaílson, M. Rocha, Antônio Carlos e T. Martins, Victor Luis; FM, BH E Lucas Lima; Willian, Dudu e Borja.

Alex Muller: Dudu tem totais condições de ser titular, mas pelo que não vem jogando merece ficar no banco e sobre Borja, não o acho em condições de ser o 9 do Palmeiras, prefiro o Willian tendo sequência nessa função. Meu time seria: Jaílson, M. Rocha, Antônio Carlos e T. Martins, Victor Luis; FM, BH e Lucas Lima; Scarpa, Keno e Willian.

Rodrigo Fragoso: Palmeiras deve manter a base para mais um teste diante de um desafio grande. Venceu o Santos, perdeu para o Corinthians e conseguiu alto aproveitamento diante de desafios que exigiam pouco. Jaílson, M. Rocha, Antônio Carlos, T. Martins e Victor Luis; FM, BH e Lucas Lima; Willian, Dudu e Borja.

Rafael Bullara: Oportunidade de Scarpa e Lucas Lima atuando juntos como titulares em uma partida importante e com o Thiago Santos o Palmeiras ganha em mais combate no meio. Jailson, M. Rocha, Antônio Carlos, T. Martins e Victor Luís; Thiago Santos, Tchê Tchê, Scarpa e Lucas Lima; Dudu e Borja.

Frank Fortes: Basicamente o time que vem atuando, mas com o Luan que precisa de ritmo de jogo para evoluir e mostrar a capacidade que tem. E claro, porque o sistema defensivo é o grande problema que o Palmeiras tem hoje. Bruno Henrique na vaga de Tche Tche, atuando como segundo volante, tendo a oportunidade de aparecer na área, trabalhando infiltrações e ajudando o FM no combate. Jailson, M. Rocha, Antônio Carlos, Luan e Victor Luis; FM, BH e Lucas Lima; Willian, Dudu e Borja.

Renan Barreiros: Só colocaria o Gustavo Scarpa como novidade, no lugar do Willian, que não está tendo um bom rendimento. Com o Scarpa, junto com o Lucas, dá mais qualidade para troca de passes no ataque, o que tem sido uma das nossas dificuldades. Não dá para tirar o Borja. A obrigação do camisa 9 é fazer gols. E ele vem fazendo. Dudu pode render mais do que vem rendendo. Caso o camisa 7 esteja mal, pode mudar para o Keno, que sempre entra bem no 2° tempo. Jaílson, M. Rocha, Antônio Carlos e T. Martins, Victor Luis; FM, BH e Lucas Lima; Scarpa, Dudu e Borja.

Gabriel Amorim: Testaria o 4-4-2 com Scarpa ao lado de Lucas Lima. Hoje, Guerra vem como melhor opção do que Willian e Keno para o segundo tempo. Palmeiras também  precisa aprender a jogar de outra maneira: Jaílson, M. Rocha, Antônio Carlos e T. Martins, Victor Luis; FM, BH, Lucas Lima e Scarpa; Dudu e Borja.

João Gabriel Falcade: Dentro das variações que vem ocorrendo no time, testar um 4-4-2 tradicional pode abrir espaço pro Dudu jogar com a liberdade territorial que anda faltando e ainda abre uma vaga na armação e não na ponta. Por isso Scarpa no lugar do Willian. Jaílson, M. Rocha, Antônio Carlos e T. Martins, Victor Luis; FM, BH, Lucas Lima e Scarpa; Dudu e Borja.

Dennys Carvalho: É o momento de ver Lucas Lima e Scarpa atuando juntos. Os dois darão mais qualidade na armação e contam com a boa fase de Borja. Jaílson, M. Rocha, Antônio Carlos e T. Martins, Victor Luis; FM, BH, Lucas Lima e Scarpa; Dudu e Borja.

 

Alberto Valentim assumiu o Palmeiras em outubro, após o técnico Cuca ser demitido diante do empate frente ao Bahia no Pacaembu. De lá para cá, a jovem promessa conquistou bons resultados e trouxe uma esperança a mais para o final de ano do palmeirense, principalmente pelo futebol demonstrado dentro de campo.

Porém a polêmica derrota no Derby para o Corinthians em Itaquera deve colocar em cheque o futuro do treinador no comando da equipe. Muitos torcedores alegam que Valentim demorou para corrigir os problemas defensivos na primeira etapa diante do Corinthians, e também criticaram muito quando o treinador colocou Roger Guedes no lugar de Keno, no intervalo da partda.

Nossos colunistas e repórteres deram as suas opiniões sobre o futuro de Valentim. Será que o Derby vai influenciar em seu futuro no Palmeiras? Confira:

Mauro Beting: Pode. Deve. E já influenciou. Ainda acho o melhor nome para o Palmeiras de 2018. Mas é mais um ponto pesado para a diretoria ir atrás de outro treinador

Alex Muller: A diretoria criou uma expectativa muito grande sobre o Alberto Valentim para o derby. Mas as impressões não foram tão positivas. E caso não haja nada de extraordinário até o fim do Brasileirão penso que a tendência seja o clube contratar um outro treinador para 2018.

Rodrigo Fragoso: O resultado não deve influenciar o futuro do treinador. Torcida e diretoria entenderam que a arbitragem roubou a cena nos últimos dois jogos e, por conta disso, os resultados não vieram. Ele recebeu críticas normais depois de uma derrota em um clássico. Nada que ligasse um sinal amarelo pensando em sequência de trabalho.

Frank Fortes: Sim, todo clássico influencia numa sequência de trabalho. Seja ela do treinador ou do grupo dentro de campo. Animicamente, a derrota num clássico pode derrubar a confiança pros jogos subsequentes. E, claro, pode também influenciar na decisão da diretoria pela manutenção de Alberto Valentim para o próximo ano. Ainda acho que ele merece a oportunidade.

Victor Martins: O modo como aconteceu o Derby o isenta de culpa, até porque as queixas em relação à arbitragem foram eventualmente maiores que seus erros. Mas ele tem certa carga de responsabilidade pela apatia do time no primeiro tempo e na substituição de Keno — que não vinha bem — por Roger Guedes — que nunca vem bem no segundo tempo. Sem contar o fato de manter Egídio intacto na lateral pronto para ser a ajuda necessária do adversário.

Gabriel Amorim: Conhecendo o Palmeiras acho que influenciará e muito no seu futuro. Mas três técnicos passaram por aqui nesse ano e ninguém conseguiu vencer o Derby. O problema está muito mais em algumas peças do elenco do que no Valentim. Sigo achando que a diretoria deve bancá-lo para 2018 e já iniciar o planejamento para um ano menos desastroso do que esse.

Renan Barreiros: Aqui é muita pressão e isso com certeza terá peso numa decisão futura, mas eu mesmo seria contra levar em consideração o clássico pra julgar o trabalho dele.

E pra você, torcedor? Apenas uma derrota pode abalar o futuro de Valentim? Ou ele ainda segue sendo o principal nome para comandar o Palmeiras em 2018? Deixe o seu comentário!

Desde que Cuca saiu do Palmeiras na última sexta-feira (13), a pergunta que não quer calar no Palmeiras é: quem será o próximo treinador da equipe em 2018? Alberto Valentim assumiu a equipe interinamente e ficará no cargo pelo menos até o final do campeonato brasileiro.

Valentim estreou muito bem neste domingo (15), com a vitória por 3 a 1 diante do Atlético-GO com Keno como sua principal arma.

O nome de Mano Menezes também segue sendo muito especulado, apesar de ter contrato com o Cruzeiro e ser o atual campeão da Copa do Brasil. Mano pode sair da Toca da Raposa no final do ano e já tem gente cravando ele no Palmeiras para a próxima temporada.

Veja a opinião dos nossos colunistas e repórteres sobre quem deve ser o técnico do Palmeiras em 2018:

Mauro Beting: Mano Menezes. Mais experiente e copeiro. Porém, acredito que esta será a última vez que Alberto Valentim assuma o Palmeiras interinamente. A próxima ele já estará pronto para ser o técnico do Palmeiras.

Alex Muller: Para mim, Mano Menezes é o melhor nome disparado para iniciar um novo trabalho no clube. É uma oportunidade de trazer um técnico nível de seleção brasileira, que inclusive foi sacaneado no momento em que o Brasil mais se acertava sob seu comando. Minha maior preocupação é como será a relação com aquele que hoje é o melhor atacante do Palmeiras, Willian. Afinal, foi o treinador que o liberou do Cruzeiro no ano passado. O mesmo se aplica ao lateral direito Mayke, que vem crescendo também. Sobre o Valentim, espero que tenha a paciência de esperar mais um ciclo. O próximo técnico do Palmeiras tem que ser ele. E se a contratação do Mano por um acaso não vingar, o que eu não acredito, que seja mantido o Alberto.

Victor Martins: Não vejo qualquer técnico brasileiro com qualidade para treinar o Palmeiras neste momento. Grande parte da pobreza do nosso futebol também passa pelos treinadores que não tem capacidade intelectual ou de reciclagem – são todos comensais do meio. Assim, que se utilize Alberto Valentim nesta reta final para verificar se ele se trata de uma luz ou mais do mesmo.

Frank Fortes: Defendo a manutenção do Valentim da mesma forma que defendi antes da contratação do Eduardo Baptista. É jovem, moderno, ambicioso e conhece o sistema do clube. Problema crônico dos dirigentes palestrinos: se arriscam muito pouco. Preferem um figurão para jogar a responsabilidade por um eventual insucesso.

Rodrigo Fragoso: No mercado, enxergo apenas Mano Menezes com carga suficiente para aguentar a pressão por títulos em 2018. Alberto Valentim é bom, mas precisa ser testado no momento certo. Ele não pode ser comparado ao Carille, que pegou um time sem caixa e grande expectativa para a temporada. A efervescência do Palmeiras na próxima temporada exigirá um nome de currículo vasto e bons resultados recentes para suportar eventuais oscilações.

Gabriel Amorim: Acompanhei o trabalho do Valentim no Red Bull e gostei bastante do que vi. Vale muito a aposta, conhece o grupo e é querido por todos. O Palmeiras precisa sair do comum e apostar em gente nova. Mano Menezes não faz um bom trabalho faz tempo, apesar do título da Copa do Brasil o futebol do Cruzeiro é muito fraco, medroso. Por isso prefiro a manutenção do Valentim. Mano é mais do mesmo, e será um belo escudo para a diretoria.

Renan Barreiros: Se tivéssemos tempo para testar o Valentim acho que poderíamos dar a chance que ele não teve. Mas futebol é corrido. A melhor opção, hoje, pode não estar disponível amanhã. E a melhor, com mais rodagem e mais experiência, hoje, é o Mano Menezes. As outras opções seriam apostas, assim como o Valentim.

Dennys Carvalho: Há muito tempo que o Valentim pede passagem no Palmeiras. Sempre auxiliar de grandes treinadores no clube, chegou a oportunidade. A diretoria apostou no trabalho dele até o fim da temporada, assim como eu aposto na competência do auxiliar-técnico, que já deu uma boa resposta na vitória sobre o Atlético-GO. Claro que, o futebol é muito dinâmico e não aceita testes. Mano Menezes é a bola da vez, um técnico copeiro e vencedor em todos os clubes que passou. Como estamos na obsessão da Libertadores, seria o nome correto para treinar o Palmeiras em 2018.

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Na seção Contraponto, os repórteres do Nosso Palestra mostram os dois lados de um tema que ganhou destaque nos últimos dias do ambiente do Palmeiras. Felipe Melo chegou ao Verdão em janeiro, foi protagonista de vários episódios polêmicos e hoje está afastado, treinando separado do elenco alviverde.

Em entrevista coletiva após o clássico contra o São Paulo, o técnico Cuca deixou aberta a possibilidade de reintegrar o jogador após o fechamento da janela de transferências.

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por RENAN BARREIROS

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O Palmeiras está atravessando 2017 em um mar de problemas. A pressão da torcida não poupou nomes grandes como Fernando Prass e Cuca. O clube entrou em uma situação em que precisa tirar um peso das costas, já que os objetivos iniciais do clube para este ano não foram atingidos. E um desses problemas chama-se Felipe Melo.

Com um histórico não muito favorável, ele chegou tendo a chance de se mostrar um grande profissional, mas veio a ter problemas com o técnico. É um grande jogador tecnicamente, chuto ser um dos melhores volantes atuando no Brasil, mas seu temperamento impede que seu personagem seja visto apenas em campo e ultrapassa os limites.

É vibrante, não falta vontade e fala umas verdades quando precisa, mas também quando não precisa. Mas falar verdades é bônus. Apenas vontade e futebol é preciso para vencer jogos. Isso ele tem, e muitos outros do time também, mas quando o limite é ultrapassado, fatores extra campo podem prejudicar o futebol do elenco.

Além deste risco, será uma pressão a mais no técnico Cuca. Vão abrir-se precedentes para novos questionamentos em cima do comandante durante a temporada e as partidas. Se colocar o jogador para jogar, por suas convicções e razões ou necessidades de jogo, uns dirão que ele é maleável e não tem comando. Se não colocar, outros vão dizer que o técnico quer queimá-lo ou simplesmente não gosta do volante.

O processo de reformulação já começou e o Cuca está com mil problemas táticos para resolver. Não seria viável pressioná-lo mais ainda.

por DENNYS CARVALHO

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Eu torço pela volta do Felipe Melo. É um jogador que tem um temperamento forte e as vezes se descontrola, mas é um torcedor dentro de campo. Vibra com toda bola dividida, vibra toda bola tirada e comemora como poucos na hora do gol. Quem não gosta de raça dentro de campo?

Nesse momento, seria interessante o retorno.

Em entrevista coletiva após vitória por 4 a 2 sobre o São Paulo, o técnico Cuca já admitiu a possibilidade de reintegrar o volante ao elenco do Palmeiras, mas ainda aguarda o fechamento da janela de negociações para a Europa (no dia 31) para tomar uma posição final. O camisa 30 foi afastado no final de julho e não recebeu nenhuma proposta oficial.

Para muitos, a volta do jogador ao elenco e a reconciliação entre Cuca e Felipe Melo pode ser difícil, principalmente após o áudio vazado, quando chamou o técnico de “covarde” e “mau caráter”.

Mas para mim, se o Felipe mudar a sua personalidade e reconhecer os seus erros, o clube vai ganhar muito com a volta dele. Com bagagem internacional, pode ajudar na campanha pelo Brasileirão e ajudaria o time ficar mais forte.

Que seja em um final feliz.

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E você, torcedor? O que acha?

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