Arquivos cat-Especial - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/cat-especial/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Fri, 24 Aug 2018 15:06:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Os problemas vão, o Palmeiras fica. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-problemas-vao-o-palmeiras-fica/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-problemas-vao-o-palmeiras-fica/#respond Fri, 24 Aug 2018 15:06:09 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/24/os-problemas-vao-o-palmeiras-fica/

(Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/ Divulgação) Calma, eu não falarei de questões administrativas e financeiras de clubes de futebol. Este texto não tem a intenção de dissertar a respeito de cartolas, politicagem, interesses ou, até mesmo, corrupção. Estes assuntos renderiam um belo texto, renderiam discussões amplas e tudo mais. Mas não, nesse texto eu vou […]

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(Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/ Divulgação)

Calma, eu não falarei de questões administrativas e financeiras de clubes de futebol. Este texto não tem a intenção de dissertar a respeito de cartolas, politicagem, interesses ou, até mesmo, corrupção. Estes assuntos renderiam um belo texto, renderiam discussões amplas e tudo mais. Mas não, nesse texto eu vou falar da gente, do povo palestrino, trabalhador, estudante, que sacrifica todos os meses quantias consideráveis de um dinheiro suado simplesmente para ver o Palmeiras jogar. E eu não disse ganhar, se fosse pelas vitórias alguns malucos – como eu – já teriam largado mão faz um bom tempo – como muitos outros um pouco mais sãos já largaram. Porque se fosse colocar na balança, eu chorei muito com as derrotas – até porque para palestrinos, não existe derrota esperada, não existe eliminação boa, não existe nada disso.

Então por que a gente faz isso? Por que o Palmeiras é prioridade para nós?

Por que foi essa paixão que me fez escolher o que fazer da vida? Não.

Por que essa paixão me rende apenas alegrias? Absolutamente não.

Por que essa paixão me fez gostar de ler, de escrever e me rendeu até o emprego que tenho hoje? Também não.

Então o questionamento mais comum seria: Por que cazzo eu continuo lá, sozinho, acompanhado, embaixo de sol, de chuva, ao lado de 5 mil pessoas ou ao lado de 40 mil?

Porque apesar dos pesares, tudo na vida passa, mortes, relacionamentos acabados, problemas financeiros, problemas familiares, elencos péssimos, futebol mal jogado, amizade encerradas, desemprego, depressão e tudo de pior que pode-se acontecer com alguém. Porém, quando eu entro no Palestra Itália, quando eu vejo o Palmeiras entrar em campo, quando eu olho para o lado e vejo aquele mar verde e branco, aquele sentimento irracional sentido por milhares assim como eu. Tudo faz sentido. Todos os perrengues. Todos os problemas parecem mais fáceis de serem enfrentados.

Um amigo recente cantou uma música na semana passada, que apesar do tom brincalhão que ela passa, mexeu comigo de uma forma grandiosa, principalmente por sua ultimo verso.

“Eu tô bem, se o Palmeiras tiver bem.”

Obrigado, Palmeiras.

Por sempre estar ao meu lado. Independente de tudo.

E um parabéns adiantado, não consegui esperar até domingo.

Texto de LUCAS ONOFRIO

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Especial cem jogos do Palmeiras no Allianz Parque: números gerais por competições https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-cem-jogos-do-palmeiras-no-allianz-parque-numeros-gerais-por-competicoes/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-cem-jogos-do-palmeiras-no-allianz-parque-numeros-gerais-por-competicoes/#respond Wed, 28 Feb 2018 07:00:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/28/especial-cem-jogos-do-palmeiras-no-allianz-parque-numeros-gerais-por-competicoes/

A volta para casa do Palmeiras completará cem jogos no dia 8 de março, contra o São Paulo, e a partir desta quarta-feira (28) o NOSSO PALESTRA começa uma série com o balanço completo de tudo que aconteceu com o Verdão no Allianz Parque. Você sabe quantas vezes o Palmeiras marcou no gol norte? E […]

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A volta para casa do Palmeiras completará cem jogos no dia 8 de março, contra o São Paulo, e a partir desta quarta-feira (28) o NOSSO PALESTRA começa uma série com o balanço completo de tudo que aconteceu com o Verdão no Allianz Parque.

Você sabe quantas vezes o Palmeiras marcou no gol norte? E no sul? Quem mais jogou? O técnico que mais esteve no banco? O goleiro rival que mais sofreu com artilharia verde? Agora, essas e outras informações serão respondidas em um especial de nove dias. No primeiro capítulo, os números gerais do Palmeiras no Allianz. Fique ligado que diariamente até o Choque-Rei um material diferente será publicado com muita informação.

Nesta quinta-feira tem o segundo capítulo do especial com os públicos no Allianz Parque.

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A emoção de explicar quem foi Joelmir Beting https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/emocao-de-explicar-quem-foi-joelmir-beting/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/emocao-de-explicar-quem-foi-joelmir-beting/#respond Wed, 29 Nov 2017 15:21:29 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/29/emocao-de-explicar-quem-foi-joelmir-beting/

Dia 29 não é o melhor numerário pro Palmeirense. Ele sucede a glória, mas chega forte, revirando lembranças e mexendo com nossos sentimentos mais bonitos, mais sinceros. Aprendemos todos com Seu Joelmir, o primeiro dos Beting que tanto nos fizeram felizes e mais palmeirenses, que nos ensinaram não era factível a tarefa de contar aos […]

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Dia 29 não é o melhor numerário pro Palmeirense. Ele sucede a glória, mas chega forte, revirando lembranças e mexendo com nossos sentimentos mais bonitos, mais sinceros.

Aprendemos todos com Seu Joelmir, o primeiro dos Beting que tanto nos fizeram felizes e mais palmeirenses, que nos ensinaram não era factível a tarefa de contar aos outros o que sentíamos. Sábio. Esse texto sequer tentará, mas vive para celebrá-lo.

2017 não o deixaria feliz. Talvez se resignasse por ver que o time não correspondeu ao que queríamos, mas a gente sabe que em 2016 ele ajudou lá de cima pra que Zé Roberto alcançasse a bola chutada por Robinho. Era dele aquela força. Dos inúmeros colegas de Palestra que agora assistem do lado de lá.

Hoje, seu Joelmir completa mais uma temporada na nova casa, está contente de ver que um grupo de pessoas se reuniu ao seu herdeiro de palestrinidade para trabalharem e viverem a maior paixão que ele teve e deixou como legado. Deve, orgulhoso, tomar um cafezinho e ler as crônicas do Nosso Palestra.

Sabe que Lucas Lima vem aí, que o Roger vai comandar essa nova Libertadores, celebra que, mais uma vez, entraremos para disputar com força todos os campeonatos. Um cenário bem diferente dos últimos anos que ele morou aqui.

A gente segue daqui, vivendo seus ensinamentos de Palmeiras e o Palmeiras que ele deixou. Tentando fazer jornalismo de verdade, honrando as bancadas que ele comandou e a profissão que teve nele um dos seus maiores guardiões.

Que o senhor tenha orgulho de nós, seu Joelmir! E quando nos encontrarmos, comemoraremos com um belíssimo vinho os títulos que levaremos dessa vida.

“Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense, é simplesmente impossível”

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5 motivos para o Palmeiras renovar com o Fernando Prass https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/5-motivos-para-o-palmeiras-renovar-com-o-fernando-prass/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/5-motivos-para-o-palmeiras-renovar-com-o-fernando-prass/#respond Sat, 18 Nov 2017 14:10:57 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/18/5-motivos-para-o-palmeiras-renovar-com-o-fernando-prass/

Fernando Prass é um dos maiores ídolos da história recente do Palmeiras. O número 1 chegou em 2013 para disputar a Série B e já possui 3 títulos com a camisa do Verdão, o da Copa do Brasil de 2015 inclusive sendo o grande nome da conquista. Listamos cinco motivos para que o Palmeiras acabe […]

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Fernando Prass é um dos maiores ídolos da história recente do Palmeiras. O número 1 chegou em 2013 para disputar a Série B e já possui 3 títulos com a camisa do Verdão, o da Copa do Brasil de 2015 inclusive sendo o grande nome da conquista.

Listamos cinco motivos para que o Palmeiras acabe com essa demora e renove logo com o goleiro. Veja!

1 – Liderança

Apesar de Dudu ser o capitão do Palmeiras, Prass demonstra mais liderança e mais presença nos momentos conturbados do clube. É uma peça chave dentro e fora de campo pela sua história e respeito no elenco.

2 – Recorde impressionante

Prass completou 254 jogos com a camisa do Palmeiras diante do Sport. O 2° maior jogador a vestir a camisa do Palmeiras na década atrás somente de São Marcos.

3 – Atuações seguras no 2° turno

Após algumas falhas no 1° turno do Brasileirão deste ano, o goleiro chegou a perder a vaga no time titular para Jaílson. Porém neste 2° turno, Prass vem tendo grande destaque mesmo em um time que possui diversas falhas defensivas.

4 – Pênaltis

Fernando Prass é especialista em cobranças de pênaltis. Fez muita falta na Libertadores deste ano, e pode ser útil para o clube nas competições do ano que vem. Ele já pegou 12 pênaltis desde que chegou ao Palmeiras, contando somente penalidades no tempo normal. Em decisões de penalidades, o número dobra.

5 – Gratidão

Fernando Prass chegou ao Palmeiras em 2013 e jogou toda a Série B. Em 2014 sofreu com as lesões mas ajudou o time a escapar do rebaixamento. Em 2015, herói com direito a mosaico no Tri da Copa do Brasil. Em 2016, sonho da seleção interrompido e grande líder do Eneacampeão. Ele merece mais um ano de contrato por tudo que já fez e ainda pode fazer pelo clube.

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Leivinha, 11/9/1949 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/leivinha-1191949/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/leivinha-1191949/#respond Tue, 12 Sep 2017 18:10:05 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/12/leivinha-1191949/

Cabeça alviverde   Não se viu cabeceador melhor no Palmeiras de 1971 a 1975. Em 103 anos, também não. No Palestra e no Brasil. Desde o Linense, aos 15 anos, em 1965, até pintar no Canindé, para brilhar na Portuguesa, em 1966. Em dois anos já estava na Seleção. O Palmeiras investiu pesado em fevereiro […]

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Cabeça alviverde

 

Não se viu cabeceador melhor no Palmeiras de 1971 a 1975. Em 103 anos, também não. No Palestra e no Brasil. Desde o Linense, aos 15 anos, em 1965, até pintar no Canindé, para brilhar na Portuguesa, em 1966. Em dois anos já estava na Seleção. O Palmeiras investiu pesado em fevereiro de 1971 pela contratação do meia-atacante cobiçado por muitos clubes. Com faro de centroavante pela capacidade impressionante no cabeceio, pelo tiro colocado de pé direito, pela inteligência e leveza no drible.

Estreou no Paulista em 14 de março de 1971, goleando o Guarani, em Campinas, por 4 a 0, marcando o primeiro gol com apenas 18 minutos, e dando o passe para o quarto gol. Jogou como centroavante ao lado do armador técnico e de grande visão de jogo Hector Silva, uruguaio a quem sucederia com a camisa oito verde a partir de 1972. Na derrota para o Corinthians por 4 a 3, no Morumbi, na primeira bola, fez um golaço da intermediária. Na decisão do estadual de 1971, fez de cabeça o gol do empate contra o São Paulo, anulado pela arbitragem que viu mão onde só tinha cabeça. Armando Marques que meteu a mão pelo apito mais uma vez contra o Palmeiras.

Leivinha é o maior artilheiro palmeirense no Brasileiro (a partir de 1971), com 41 gols marcados. Muitos deles em fina parceria com César ou com Ronaldo (ou ainda Fedato, atacante que sempre vinha como talismã do banco com sua camisa 14). Leivinha também dava um pé a Dudu e Ademir na contenção na intermediária. Ele usou a inteligência para se adaptar rapidamente ao ritmo mais cadenciado da Segunda Academia de Ademir da Guia. Quando preciso, ele botava fogo pelas pontas com Edu e Nei, e botava para dentro das redes adversárias com os grandes centroavantes do período.

Autor do milésimo gol da Seleção, em 1973, em amistoso contra a Bolívia, no Maracanã. Uma lesão na primeira fase da Copa de 1974 o tirou do time. Em setembro de 1975, depois de brilhar mais uma vez na conquista do Ramón de Carranza, com golaço de pedalada (marca registrada) contra o Real Madrid, foi vendido por US$ 400 mil para o Atlético de Madri. Com Luís Pereira, foram campeão espanhóis em 1977. Voltou ao Brasil para o São Paulo, em 1979. Mas problemas com os joelhos encurtaram a carreira que começou muito cedo. Mas jamais será esquecida no Parque Antarctica, onde, por iniciativa da WTorre, tem cadeira perpétua no Allianz Parque, ao lado de imortais acadêmicos como Junqueira, Oberdan, Waldemar Fiúme, Djalma Santos, Julinho, Dudu, Ademir da Guia, Luís Pereira, César e o maior cabeceador do clube. Leivinha.

 

João Leiva Campos Filho

Novo Horizonte (SP), 11/9/1949

Meia-atacante

Palmeiras, de 1971 a 1975

263 jogos, 105 gols

2 Brasileiros (1972/1973)

2 Paulistas (1972, 1974)

 

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Sem título, Palmeiras trabalha para manter crescimento do plano de sócio-torcedor https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-titulo-palmeiras-risco-queda-socios-poe-prova-eficacia-avanti/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-titulo-palmeiras-risco-queda-socios-poe-prova-eficacia-avanti/#respond Wed, 16 Aug 2017 13:30:08 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/08/16/sem-titulo-palmeiras-risco-queda-socios-poe-prova-eficacia-avanti/

Assim que Egídio desperdiçou o último pênalti diante do Barcelona de Guayaquil, pelas oitavas de final da Libertadores na semana passada, um turbilhão de incertezas invadiu a mente de milhares de palmeirenses. Um time que possuía um calendário cheio em junho, elenco poderosíssimo, via seu ano praticamente acabar em agosto. Um dos itens destas incertezas está na continuidade do […]

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Assim que Egídio desperdiçou o último pênalti diante do Barcelona de Guayaquil, pelas oitavas de final da Libertadores na semana passada, um turbilhão de incertezas invadiu a mente de milhares de palmeirenses. Um time que possuía um calendário cheio em junho, elenco poderosíssimo, via seu ano praticamente acabar em agosto.

Um dos itens destas incertezas está na continuidade do sucesso do Avanti. O modelo atual de sócio-torcedor do Palmeiras é um sucesso desde a inauguração do Allianz Parque: 122 mil sócios (primeiro lugar dentre os clubes brasileiros) e 9% da receita total do clube em 2016. Representam uma ajuda e tanto nas finanças já poderosas do clube.

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Em 2015, o fator “novidade” do Allianz Parque contribuiu e muito para o aumento do programa. Depois veio o título da Copa do Brasil em dezembro, e a ascensão seguiu nítida. Em 2016, investimentos no elenco, a disputa da Libertadores, e o título brasileiro após 22 anos, fizeram explodir o número de sócios-torcedores do clube. Agora, o grande desafio do marketing do Palmeiras é manter o torcedor engajado e identificado com o clube,  mesmo sem um grande atrativo dentro de campo.

Ao Nosso Palestra, o professor e jornalista Adalberto Leister, especialista em Marketing Esportivo, falou sobre como o clube pode superar essa situação sem ter uma grande perda de associados. Ele mencionou a dificuldade de os clubes, de forma geral, enxergarem além das entradas para os estádios.

“Falta aos programas de sócios-torcedores dos clubes brasileiros, sem exceção, uma ferramenta mais eficaz do que simplesmente ser um facilitador da venda de ingressos. Os programas têm que ser capazes de vender outras experiências aos torcedores, outras formas de engajamento dos associados com o clube”, disse Leister.

“No Allianz Parque cabem 40 mil torcedores. O Palmeiras possui cerca de 120 mil sócios, ou seja, a cada três torcedores, somente um vai conseguir ingresso. Não precisa nem depender de resultados ruins em campo. O sócio quer somente o ingresso, e se ele não tiver acesso às entradas, provavelmente vai deixar de pagar a sua mensalidade.”

Bruno Aguilera, 26, sócio-torcedor desde o início de 2016, cancelou o seu plano de sócio após a eliminação da Libertadores. “A situação econômica não está nada fácil, você apoia, contribui e vê o seu dinheiro jogado no lixo. O ingresso mais caro do Brasil e o time não tem lateral esquerdo. Cancelar o Avanti é mais um protesto do que uma vontade própria”, queixou-se ao Nosso Palestra.

Torcida do Palmeiras no Allianz Parque (Foto: Forza Palestrina)

Mesmo após o adeus à Libertadores, o Palmeiras ainda lidera o ranking de sócios-torcedores, mas vê Corinthians e Grêmio – os dois melhores times do Brasileirão deste ano – se aproximarem.

No Brasil é comum que o número de sócios dos clubes diminua (ou não cresça) após resultados ruins dentro de campo. A crise econômica e a “crise dentro de campo” interferem. O Corinthians, depois de negociar oito titulares em 2016, perder o treinador para a Seleção e mais seis membros da comissão técnica, viu a média de público da Arena Corinthians cair de 32 mi torcedores em Itaquera para pouco mais de 26 mil, em setembro do ano passado. Tudo por conta do desempenho ruim no Brasileiro do ano passado. É um fenômeno parecido ao do passado, quando torcedores dos grandes clubes “rasgavam” suas carteirinhas de associados. Ou jogavam mesmo no gramado ou nas proximidades do estádio. Mesmo que, no dia seguinte, voltassem à secretaria para tirar nova via.

Leister mencionou “ações com ídolos atuais e do passado, eventos como lançamento de uniforme, homenagens em efemérides importantes para os clubes e produtos licenciados exclusivos para associados” como respostas importantes pelos clubes. Muitas deles já realizadas pelo clube. No caso específico do Palmeiras, o professor e jornalista sugeriu “fazer uma coletiva exclusiva para sócios-torcedores nas redes sociais, levar sócios para algum tipo de ação em lançamento de uniforme – o Palmeiras lança uma camisa nova quase toda semana – ou na apresentação de atletas”.

“Outra possibilidade é oferecer descontos ou gratuidade no Memorial do Palmeiras, mas aí seria necessário que a gestão do estádio finalmente tirasse o museu do clube do papel. Acredito que essa possa ser uma atração muito bacana para esse tipo de torcedor mais fanático”, acrescentou Leister.

As estratégias de marketing que oferecem somente vantagens em ingressos, assim, acabam tratando o torcedor apenas como cliente. Sendo que o Palmeiras e os demais clubes deveriam ter como visão que os sócios-torcedores são parceiros. A lealdade como padrão.

O Nosso Palestra procurou a gerência de marketing do Avanti. Ela deve se posicionar a respeito mais à frente, quando o balanço do mês for feito.

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Pais e filhos que vestiram a camisa alviverde https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/confira-pais-filhos-que-vestiram-camisa-alviverde/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/confira-pais-filhos-que-vestiram-camisa-alviverde/#respond Sun, 13 Aug 2017 17:21:02 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/08/13/confira-pais-filhos-que-vestiram-camisa-alviverde/

O futebol é um esporte que move paixões e é passado de pai para filho. Dentro do Palmeiras, alguns papais tiveram a honra de verem seus filhos trilharem seus caminhos gloriosos envergando o manto do clube. Nessa data tão especial, portanto, o Nosso Palestra separou para você, palestrino, alguns casos de pais e filhos que […]

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O futebol é um esporte que move paixões e é passado de pai para filho. Dentro do Palmeiras, alguns papais tiveram a honra de verem seus filhos trilharem seus caminhos gloriosos envergando o manto do clube. Nessa data tão especial, portanto, o Nosso Palestra separou para você, palestrino, alguns casos de pais e filhos que defenderam o Alviverde.

Djalma Dias e Djalminha

O pai foi um exímio zagueiro nos anos 60, ídolo incontestável e integrante titular da Primeira Academia do Verdão, time que dava aula de como jogar futebol. Já o filho dispensa comentários. Meia de ouro do quilate refinado. Dono de um temperamento irascível, Djalminha vestiu o a camisa do Palmeiras na década de 90, durante a Era Parmalat, e ajudou o Verdão a conquistar o memorável título paulista de 1996, envergando a camisa 10, ao lado de outros craques do período, como Müller, Cafu e Luizão, entre outros.

Júlio Amaral e Leandro Amaral

Júlio Amaral viu nascer a Academia comandada pelo técnico Filpo Nuñez. Estreou em 1965 e ajudou o Verdão a Primeira Academia do Verdão a conquistar títulos importantes, como o Torneio Rio-São Paulo de 1965, além dos dois Brasileirões de 1967 (Taça Brasil e Robertão) e do outro Brasileirão de 1969 (Robertão). Já seu filho Leandro Amaral vestiu a camisa do Palmeiras em 2003, e fez parte do elenco que tirou o Alviverde da Série-B do Campeonato Brasileiro – ele ajudou o time, portanto, a sair de um dos momentos mais conturbados de sua história.

Hélio e Bernardo

Helinho, como era conhecido, deu o azar de atuar com a camisa do Palmeiras em um dos momentos mais críticos do clube: foi durante a década de 80, período em que o Verdão não levantou troféus. Já seu filho, Bernardo, atuou em um ano emblemático; a temporada de 2014. Apesar de ser um ano em que o Maior Campeão do Brasil brigou para não cair, foi a temporada do centenário palmeirense. Além disso, foi neste ano que o Palmeiras inaugurou sua casa, o Allianz Parque – a moderníssima arena é motivo de orgulho para a nação verde e branca.

Nelsinho Baptista e Eduardo Baptista (como técnicos)

O pai, Nelsinho, pegou o fim da fila do Verdão. Chegou à final do Paulistão de 1992, contra o São Paulo, mas não conseguiu tirar o Alviverde do jejum (o Palmeiras só iria comemorar um título pela primeira vez em 16 anos em 1993). Nelsinho acumulou alguns episódios polêmicos, como quando determinou o afastamento do craque Evair, que mais tarde viria a despontar como um dos maiores ídolos e principais artilheiros da história do Palmeiras. Já Eduardo Baptista assumiu o Verdão em uma fase extremamente oposta: foi recentemente, em 2017. No início da temporada, o time vinha da conquista de um Campeonato Brasileiro, tinha dinheiro e o melhor elenco do Brasil. As negativas dentro de campo, porém, culminaram em sua saída precoce do cargo.

Uma curiosidade acerca da dupla é que o atual Centro de Treinamento do Verdão, localizado na Barra Funda (SP), inaugurado em 1991, foi debutado por Nelsinho Baptista – antes disso, o Verdão treinava no próprio Parque Antarctica. E o moderno Centro de Excelência do Verdão “Adalberto Mendes/Crefisa”, inaugurado em 2017 dentro das mesmas dependências da Barra Funda, recebeu Eduardo Baptista como o primeiro técnico a usufruir do espaço.

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