Arquivos tag-América Mineiro - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-america-mineiro/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:13:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Especial BR-72 – a nova Academia: América Mineiro 1 x 2 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-a-nova-academia-america-mineiro-1-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-a-nova-academia-america-mineiro-1-x-2-palmeiras/#respond Tue, 19 Nov 2019 03:29:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/11/19/especial-br-72-a-nova-academia-america-mineiro-1-x-2-palmeiras/

Antes da ótima vitória em Belo Horizonte, reportagem da FOLHA DE S.PAULO destacava que o Palmeiras começava a mostrar o futebol que lembrava a Academia de 1965. Aquela que então ainda era única. Mas que a partir daquele 1972 e até o Paulista no final de 1974 seria conhecida a de Filpo Núñez como Primeira. […]

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Antes da ótima vitória em Belo Horizonte, reportagem da FOLHA DE S.PAULO destacava que o Palmeiras começava a mostrar o futebol que lembrava a Academia de 1965. Aquela que então ainda era única. Mas que a partir daquele 1972 e até o Paulista no final de 1974 seria conhecida a de Filpo Núñez como Primeira. Porque a Segunda Academia era a campeã paulista invicta de 1972. Líder do grupo na primeira fase do BR-72 onde tinha a melhor campanha, que a garantiu na próxima fase com a vitória em Minas contra o vice-lanterna.

Sem Dudu, lesionado na perna direita, Brandão voltou com o eficiente Zé Carlos na cabeça da área. Edu seguia afastado. Mas não seria negociado como pedia Brandão. César tinha liminar na Justiça comum para voltar a campo. Mas o Palmeiras não queria peitar a CBD. E nem o treinador estava interessado no seu retorno. Ele não vinha treinando. A equipe vinha bem. Não precisava de mudanças com Leivinha fazendo a de César no comando do ataque, e Madurga no meio jogando onde brilhava Leivinha.

O América de Yustrich até foi melhor na primeira etapa. Mesmo levando o primeiro gol do jogo, marcado pelo Divino, logo aos 6. O bom centroavante Cândido empatou aos 17. Na segunda etapa, Leivinha desempatou e ajudou com Madurga e Zé Carlos e Ademir a administrar o placar.

Líder isolado do grupo e também melhor campanha geral, o Palmeiras era o primeiro classificado para a segunda fase. Ainda não era o favorito ao título. Mas parecia ser.

AMÉRICA MINEIRO 1 x 2 PALMEIRAS
Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Domingo, 19/novembro (tarde)
Mineirão
Juiz: Luís Carlos Félix (RJ)
Renda: Cr$ 20 792
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Zé Carlos e Ademir da Guia; Ronaldo, Madurga, Leivinha e Pio (Fedato)
Técnico: Oswaldo Brandão
Gols: Ademir da Guia 6 e Cândido 17 do 1º; Leivinha 12 do 2º

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Menino Maluquinho https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/menino-maluquinho/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/menino-maluquinho/#respond Sat, 24 Nov 2018 11:57:57 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/24/menino-maluquinho/

Algumas vezes eu faria com a bola o mesmo que faz o Menino Maluquinho. Ou não faria, tipo o Borja no primeiro tempo. Talvez por não ter nada na cabeça como ele (acima da minha, dentro da dele), eu realmente me identifico com o Deyverson. Sou tão desajeitado como ele pra pular no grupo de […]

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Algumas vezes eu faria com a bola o mesmo que faz o Menino Maluquinho. Ou não faria, tipo o Borja no primeiro tempo. Talvez por não ter nada na cabeça como ele (acima da minha, dentro da dele), eu realmente me identifico com o Deyverson. Sou tão desajeitado como ele pra pular no grupo de jogadores e cair do outro lado. Só não seria tão bom de cabeça quanto ele – quando é pra cabecear. Talvez eu e a humanidade sejamos melhores de cabeça do que ele. Mas até por isso as presepadas e inconsequências dele nos fazem passar a mão na cabeça desparafusada demais mais do que o recomendável. Ele é uma bomba-relógio. Mais bomba que relógio, porque não tem hora pra explodir ou implodir. Ou só explode mesmo a qualquer hora. Usualmente quando não deve e não pode. Ele é um risco em campo. Sempre. Uma temeridade. Mas quando a fase é boa (embora sempre tenha quem de verde desdenhe e quem da tribuna de imprensa nem desenhando o cotovelo lesionado entende), um astral como o dele pode fazer a gente explodir mais do que o recomendável. O Deyverson não se compreende. Mas o carisma dele anda compensando. E isso não tem e nem exige explicação para quem é.

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Dudu repinta o 7. Palmeiras 4 x 0 América https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dudu-repinta-o-7-palmeiras-4-x-0/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dudu-repinta-o-7-palmeiras-4-x-0/#respond Thu, 22 Nov 2018 11:32:42 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/22/dudu-repinta-o-7-palmeiras-4-x-0/

Foto: César Greco O Dudu era um garoto alucinado pelo Palmeiras que foi pego pela TV chorando demais numa dolorida eliminação. Poderia ser o camisa 7 perdendo a cabeça e o peito no árbitro na final do SP-15. Mas era o Dudu Bugan chorando moleque de tudo no Pacaembu, depois da virada na Sul-Americana de […]

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Foto: César Greco

O Dudu era um garoto alucinado pelo Palmeiras que foi pego pela TV chorando demais numa dolorida eliminação. Poderia ser o camisa 7 perdendo a cabeça e o peito no árbitro na final do SP-15. Mas era o Dudu Bugan chorando moleque de tudo no Pacaembu, depois da virada na Sul-Americana de 2010 para o Goiás de Rafael Moura. O centroavante do América que o Palmeiras não deixou chutar uma bola na meta de Weverton, nos 4 a 0 no Allianz Parque que deixou o Palmeiras a uma vitória (ou dois empates) nos dois jogos finais para ser deca.

Naquela noite perdida que parecia ganha depois da vitória em Goiânia em 2010, o Palmeiras de Felipão fizera 1 a 0 num belo gol de Luan. O mesmo camisa 11 americano no Allianz que faria parte da campanha do enea. Xará do zagueiro que deu a volta por cima no Palmeiras em 2018 e fez 1 a 0 aos 13, depois de uma bola carambolada. Sorte de campeão. Também de um time que criou 14 chances e só concedeu uma bola espirrada por Weverton na primeira etapa.

Dudu estava infernal mais uma vez. Aberto pela direita ou atrás de Willian e do centroavante, ele foi o nome do jogo como está sendo do BR-18. Deu gol a todos os companheiros. Borja isolou um gol que não se perde aos 43. Deyverson entrou no intervalo e com 34 segundos marcou impedido. Willian faria o dele aos 30. Recebendo de Dudu. Dudu que receberia a graça do terceiro golaço aos 32. Antes de receber as palmas (quando substituído) que o Palmeiras na final do BR-15 queria palmadas no menino mimado. Ou vaias em 2018 quando não estava bem e pensou (com razão) na China.

Mas o baixola cada vez maior é emoção. Como foi Deyverson que tanto usa bem a cabeça na bola (nem sempre fora dela) para fazer o quarto, aos 37. Sete minutos e três gols no plano inclinado do Gol Sul. Homenagem ao Dudu que repintou o sete na história do Palmeiras.

Dudu como o menino que chorou no Pacaembu em 2010 como vários marmanjos que viam então mais uma eliminação inexplicável de um time que não tinha futuro. E que hoje é o melhor presente que todos os Dudus merecem.

O menino cresceu. É o da foto no Allianz. Carregando no ombro como foi carregado pelo pais.

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Naquela noite triste de 2010 que a Globo o flagrou e virou exemplo de dias derrotados, ele voltou a pé pra casa perto da Paulista. Era assim em derrota. Como saiu de casa no BR-16 para celebrar o enea. Quando chorou como “havia muito tempo que não chorava por futebol”.

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Dudu cresceu. Cresceram. O Dudu símbolo da torcida sofrida em 2010 que agora canta e vibra e sempre sofre até quando goleia esperando o empate que o Flamengo fez vitória contra o Grêmio, no Rio. O Dudu ídolo dessa gente que corneta e teme até quando tudo parece Palmeiras. Na derrota de 2010 e na goleada de 2018.

O Palmeiras tem o Dudu valente volante das Academias que é busto desde 2016 por tudo que fez de 1964 a 1976. Teve em 2010 o Dudu Bugan como símbolo do que parecia se perder como sonho de criança de todas as idades. Mas que sabia exatamente por aquele amor em lágrimas do pequeno Dudu contra o Goiás no Pacaembu que a alma estava conquistada pro futuro que desde 2015 o gigante Dudu simboliza: a virada do jogo de se tirar o chapéu.

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Quatro treinadores, quatro jogos, meio time: América Mineiro 0 x 0 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/quatro-treinadores-quatro-jogos-meio-time-america-mineiro-0-x-0-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/quatro-treinadores-quatro-jogos-meio-time-america-mineiro-0-x-0-palmeiras/#respond Sun, 05 Aug 2018 21:28:17 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/05/quatro-treinadores-quatro-jogos-meio-time-america-mineiro-0-x-0-palmeiras/

O “bom” de mudar treinador é que a crítica mais pesada, ferina, contundente e impaciente se esvai. Não tem como cobrar mais de quem estreia. E menos ainda depois de quatro treinadores em quatro jogos em sequência. Mas não pode só jogar isso. Não é um timaço que vai ganhar de qualquer equipe. Mas não […]

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O “bom” de mudar treinador é que a crítica mais pesada, ferina, contundente e impaciente se esvai. Não tem como cobrar mais de quem estreia. E menos ainda depois de quatro treinadores em quatro jogos em sequência.

Mas não pode só jogar isso. Não é um timaço que vai ganhar de qualquer equipe. Mas não pode o Palmeiras jogar só isso. Titular ou não. Estreando ou não o treinador.

1º TEMPO – O time alternativo de Felipão ficou com a bola doada pelo América de Adilson. Mas não teve fluência pela direita, com Jean improvisado mais à frente, Moisés sem o mesmo ritmo para encostar no animado Lucas Lima, e apenas Hyoran fazendo algo diferente pela esquerda, com Borja ainda fora de forma, ritmo, condições e do jogo. Laterais presos, é apenas duas chegadas perigosas paulistas. A maior aos 25, depois do pênalti infantil de Matheus Ferraz, que Jean bateu mal para a boa defesa de João Ricardo. E mais nada do Palmeiras.

2º TEMPO – O América resolveu colocar as chuteiras de fora com Matheusinho no lugar de Marquinhos. Melhorou um pouco e mandou balaço no travessão, aos 10, com Ruy. Quando o Palmeiras resolveu acordar. E não saiu da cama. Fora um lance bem tramado por Lucas Lima que ele mandou nas mãos de João Ricardo, aos 17, e outro bem tramado que Hyoran cruzou, mais nada do Palmeiras alternativo. Mas como se fosse o time que levou à queda de Roger.

A TÁTICA – América no 4-2-3-1 reativo, muitas vezes um 4-1-4-1 com os externos e laterais muito presos. Palmeiras no 4-1-4-1 alternando para o 4-2-3-1 com o recuo de Moisés.

O CARA – Lucas Lima. Mais vivo. Mas não muito.

CHANCES DE GOL – Palmeiras 3 x 2 primeiro tempo; América 2 x 1 segundo tempo. TOTAL – América 4 x 4 Palmeiras.

NOTAS DO JOGO – América 5 x 5 Palmeiras. JOGO NOTA 4

CHUTE INICIAL – 1 x 1 (bolão da firma com o time alternativo).

NO FRIGIR DAS BOLAS – Um dos piores jogos do Palmeiras em 2018. Compreensível pela escalação. Mas não pelo momento. O time vai melhor. Ainda não se sabe como.

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Família Palmeiras: a escolha de Sophia, princesa do Palestra e rainha no Egito https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/familia-palmeiras-a-princesa-do-palestra-e-a-rainha-no-egito/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/familia-palmeiras-a-princesa-do-palestra-e-a-rainha-no-egito/#respond Wed, 01 Aug 2018 13:19:32 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/01/familia-palmeiras-a-princesa-do-palestra-e-a-rainha-no-egito/

https://youtu.be/h83x97FdY5Yhttps://youtu.be/h83x97FdY5Y A ESCOLHA DE SOPHIA: KENO Sophia tinha seis anos quando viu Keno pela primeira vez no Allianz Parque. Ela gostou da velocidade do ponta palmeirense. Dos dribles. Do jeito dele. Ouviu outros torcedores o elogiando. Não teve dúvidas. Quando saiu do estádio, comentou com a mãe Tati: “Eu queria ser filha do Keno! Eu […]

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https://youtu.be/h83x97FdY5Yhttps://youtu.be/h83x97FdY5Y
A ESCOLHA DE SOPHIA: KENO

Sophia tinha seis anos quando viu Keno pela primeira vez no Allianz Parque. Ela gostou da velocidade do ponta palmeirense. Dos dribles. Do jeito dele. Ouviu outros torcedores o elogiando. Não teve dúvidas. Quando saiu do estádio, comentou com a mãe Tati: “Eu queria ser filha do Keno! Eu ia ver ele todos os dias!”

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Tati sabe o que é esse sentimento. Família inteira de alviverdes, cresceu vendo futebol com o pai. Paciente, ele a ensinou sobre tudo do jogo. Na TV e nos estádios. O pai a levava com os dois irmãos palmeirenses em muitos jogos. Clássicos também quando não havia tanta violência e menos ainda a institucionalização da intolerância que é a torcida única.

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O pai que fez a família palmeirense morreu no dia do aniversário de Tati, em 2008. Ele pôde conhecer o primogênito dela – Cauã. Pelo pátrio poder, o mais velho virou Corinthians como o pai. Mas quando nasceu Sophia, Tati fez valer o cordão umbilical: “o menino você levou pro seu lado. Mas a filha é minha. Vai ser palmeirense”.

Dito e feito. Na barriga da mãe, em 2009, já ia ao velho Palestra. Desde muito pequena Sophia vai aos estádios. Com a reforma de casa, foi ao Pacaembu, mandou em Barueri. Algumas vezes entrou com o time como mascote. Mas não tinha um jogador para chamar de seu até aquela partida do Keno.

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Ele virou a foto dela no WhatsApp. Ela quis uma camisa com o nome do Keno nas costas. Não achou. Ficou irritada com a falta de respeito do mercado a respeito. Então não teve dúvida. Pediu um cavalinho do “Fantástico” com a camisa do Palmeiras e escreve ela mesma o nome do Keno na camiseta do bichinho.

O kavalinho agora vai aos jogos, pra escola, pra dormir com a Sophia. E foi com ela pro jogo contra o América Mineiro.

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Quando ela conseguiu entrar no gramado. Com o time perfilado. Abraçado ao Keno querido na hora do Hino do MEU PALMEIRAS, MEU PALMEIRAS.

Do “meu Keno” da nossa Sophia.

Antes de sair do gramado, ela ainda disse a ele:

  • Finalmente eu consegui realizar meu sonho de te conhecer.

Não teve dia mais feliz para ela.
Pouco antes do Egito levar o Keno da Sophia.

Ela ainda tem o cavalinho. No espetáculo da Pequena Sereia fez questão de sentar na poltrona 11. Mesmo quando um adulto mais alto impediu a visão, não quis trocar com Tati pela 13.

  • Não, mãe. Estou no número da camisa do Keno no Palmeiras!.

Sophia terá novos ídolos. O velho Palmeiras. Mas essa paixão de criança foi jogar no Egito.

Como em 3 de setembro de 1975, como meu “presente” de 9 anos de vida, o Atlético de Madrid levou Luís Pereira e Leivinha para a Espanha.

Foi a primeira sensação de perda da minha vida. A que me fez chorar 38 anos depois quando contei essa história pro Leivinha. A que conto agora pro Luisão na biografia que vamos contar a história do nosso maior zagueiro.

O Keno foi embora, Sophia. Mas tenho certeza que todo jogo ele vai sempre lembrar dessa menina fofa e linda como o Palmeiras que o fez sentir ainda mais nosso. Mesmo não sendo mais.

Você não vai conseguir vê-lo todos os dias. Ainda mais na África. Mas saiba que você já foi adotada por ele. Coração de ídolo é como de mãe e como de torcedor. Sempre cabe mais um.

Você escolheu Keno e o Palmeiras te acolheu, Sophia.

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Porco a Kiev: Palmeiras 1 x 1 América Mineiro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/porco-a-kiev-palneiras-1-x-1-america-mineiro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/porco-a-kiev-palneiras-1-x-1-america-mineiro/#respond Thu, 24 May 2018 15:34:55 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/24/porco-a-kiev-palneiras-1-x-1-america-mineiro/

KIEV – Estou na Ucrânia para comentar a final da Liga dos Campeões – quem sabe para ver nosso futuro adversário, quem sabe para arrumar a nova casa do Tchê Tchê. Estava no ar, no Esporte Interativo, no primeiro tempo ruim no Allianz Parque. Mas vi num garonet em Kiev a segunda etapa. Na madrugada […]

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KIEV – Estou na Ucrânia para comentar a final da Liga dos Campeões – quem sabe para ver nosso futuro adversário, quem sabe para arrumar a nova casa do Tchê Tchê.

Estava no ar, no Esporte Interativo, no primeiro tempo ruim no Allianz Parque. Mas vi num garonet em Kiev a segunda etapa. Na madrugada tensa que prefiro relatar aqui como se fosse receita para fazer um frango a Kiev

Um porco em todos os lugares.

INGREDIENTES

*. 3h45 da manhã na Ucrânia, com o sol já nascendo.

• 1 colher (sopa) de salsinha picada para não dar gosto nenhum como a entrada do Deyverson ainda que para aumentar a altura do time na boa bola parada ofensiva americana – que falhou quase sempre na defesa e o Palmeiras não soube aproveitar.

• 1 colher (sopa) de cebolinha verde picada. Como a torcida parecia querer fazer picadinho de mais uma atuação sem sal do Lucas Lima.

• Sal e pimenta-do-reino a gosto – para evitar o desgosto de um primeiro tempo que eu, como a torcida, não vi.

• 6 filés médios de frango. Ou basta substituir por um belo passe acima da média de Bruno Henrique para Marcos Rocha aparecer bem de novo na frente e servir para a bela cabeçada do Willian, aos 19 da segunda etapa. Sem frango. Só porco de primeira.

• 1/4 de xícara de farinha de trigo. Ou 1/4 da capacidade técnica do time mais uma vez mostrada em jogo de mata-mata. Pode e deve render mais.

• 1 ovo. Mas é melhor ter muito mais ovos em campo.

• 1 colher (sopa) de água. Para dar uma colher de chá para mais uma partida preocupante.

• Cerca de 3/4 de xícara de farinha de rosca. Ou as bolas de rosca que o Felipe Melo voltou a meter muito bem.

• Óleo para fritar. MAS NÃO O TREINADOR. POR FAVOR. Ainda a receita está meio sem sal. Mas tem substância. Sem maiores futuras.

MODO DE PREPARO

Misture a manteiga, a salsa, a cebolinha, o sal e pimenta e forme um retângulo – mas podem ser as diagonais curtas para o Miguel; embrulhe-o em papel-manteiga e leve à geladeira – o Deyverson. Mas ele ainda pode dar caldo.

Bata os filés de frango com o batedor de carne até que fiquem com 1/2 cm de espessura. Certifique que a massa esteja mais compactada para defender e em bloco para atacar.

Corte o tablete de manteiga em 6 partes iguais e coloque um no centro de cada filé. Tente manter os ingredientes mais centrados e focados na receita.

Enrole os filés, dobrando também as extremidades para cobrir completamente a manteiga. Mas não enrole a torcida.

Prenda com palitos e repita com os filés restantes. Tem muita carne de qualidade para não desperdiçar. E precisa prender melhor os ataques rivais.

Passe-os numa mistura de farinha de trigo e sal a gosto. E pode usar sal grosso que também não está fácil.

Bata o ovo com a água num prato fundo e coloque a farinha de rosca sobre uma folha de papel. Nessa folha, repita tudo que é bem treinado e nem sempre é servido.

Passe os filés na mistura de ovo e por último na farinha de rosca. Cuidado para não deixar alguns muito mal passados. A esmo. Pela lateral. Para não queimar.

Arrume os filés numa assadeira, numa só camada, cubra-os com uma folha de papel e leve à geladeira por 1 ou 2 horas, para permitir que a farinha de rosca seque na superfície. Nesses quase 180 minutos de preparo, mantenha sempre a atenção na cozinha. Uma falha pode ser fatal.

Numa panela grande, esquente uma boa quantidade de óleo e frite 2 filés de cada vez. Filés. Frite só os files.

Frite-os até que estejam dourados e firmes quando pressionados com um garfo

Não os fure. Nem os coloque no freezer.

Retire os palitos e mantenha os rolinhos quentes, enquanto frita os restantes. Repita a receita quantas vezes quiser, Roger.

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Amarcord: América Mineiro 0 x 3 Palmeiras, Série B-2003 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-america-mineiro-0-x-3-palmeiras-serie-b-2003/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-america-mineiro-0-x-3-palmeiras-serie-b-2003/#respond Wed, 23 May 2018 16:40:05 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/23/amarcord-america-mineiro-0-x-3-palmeiras-serie-b-2003/

É a mais linda camisa do futebol brasileiro – a do Palmeiras não tenho nunca condição de julgar: a do América Mineiro. Nem sempre tão bem vestida e honrada nos últimos anos. Mas é linda. Mesmo quando joga feio o time. Naquela Série B de 2003, ninguém era tão bonito assim. Mas o jogo foi […]

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É a mais linda camisa do futebol brasileiro – a do Palmeiras não tenho nunca condição de julgar: a do América Mineiro. Nem sempre tão bem vestida e honrada nos últimos anos. Mas é linda. Mesmo quando joga feio o time.

Naquela Série B de 2003, ninguém era tão bonito assim. Mas o jogo foi bom no Independência. Tive a honra de comentá-lo ao lado de Luciano do Valle, na Record, como acontecia em todas as noites de sábado em que o Palmeiras era visitante. As maiores ausências da emissora em 2003 foram em jogos de Segunda. Mas sempre de Palmeiras

Foi um jogo complicado. O Palmeiras já era líder do campeonato em que seria campeão depois de dois estafantes quadrangulares. Poderia ter perdido a partida não fosse excelente atuação do goleiro Sérgio. E também das traves.

No final do primeiro tempo saiu o gol de falta de Alceu, em bola que desviou em Adriano e tirou o goleiro Fabiano do lance. No segundo, Daniel, um dos três zagueiros de Picermi, mandou de longe. Fabiano aceitou. No final, Anselmo, outro atacante revelado pela base, aproveitou sobra para fazer um 3 x 0 largo demais pelo que foi o jogo em Belo Horizonte.

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América Mineiro 0 x 2 Palmeiras, 29a. rodada do BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/america-mineiro-0-x-2-palmeiras-29a-rodada-do-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/america-mineiro-0-x-2-palmeiras-29a-rodada-do-br-16/#respond Thu, 19 Oct 2017 15:49:31 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/19/america-mineiro-0-x-2-palmeiras-29a-rodada-do-br-16/

  Com dois minutos em Londrina, Tchê Tchê fez o que Róger Guedes merecia com um minuto. Gol. Na sequência, arrancada de Dudu e Erik fez um dos não-gols mais gols que vi. RelacionadasOpinião: ‘Estêvão já é titular do Palmeiras’Opinião: ‘Obrigado por tudo, Breno Lopes’‘Faltou fazer gol’, afirma Abel sobre atuação do Palmeiras em empate […]

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Com dois minutos em Londrina, Tchê Tchê fez o que Róger Guedes merecia com um minuto. Gol. Na sequência, arrancada de Dudu e Erik fez um dos não-gols mais gols que vi.

Depois nem Moisés acertou o pé no gramado do Café irregular. Jogo ruim do Palmeiras, só não pior pela fraqueza americana. Segundo tempo feio de doer. Mas com o mais que merecido gol de Alecsandro. Outro palmeirense redimido por erros alheios. Os deuses da bola seguem com o líder há 12 jogos invicto. Há 20 das 29 rodadas líder. Acolhido pelo Paraná verde. Pela amiga Isabella Soares, do perfil CAMPEÃO DO SÉCULO, no Instagram. Ela conta a emoção de ver em casa o time do coração.

”Sempre soube que o estádio era grande, que a torcida pulava o tempo todo, que implicavam com quem vai de preto. Sempre soube que os jogadores são de verdade mesmo, que o gramado é verde e que é tudo de tamanho real. Mas quando se vê só pela TV não se tem a dimensão do quanto tudo isso é real.

 

A emoção de ir ver o Palmeiras começou quando eu soube que viriam pra Londrina, aumentou com os ingressos em mãos e na ida pra lá, meu Deus do céu, nem falar eu conseguia.

Fiquei encantada. Com tudo. Com todos. Os vendedores de água são reais. O sol quente na cara é real. As traves, as linhas do gramado, as bandeiras, os palmeirenses, tudo é real.

Eu sei a escalação do Palmeiras de trás pra frente, mas ontem deu branco. Só conseguia distinguir o goleiro dos linhas. Quando me dei conta que era o Zé Roberto ali, na minha frente, não tive reação. Quando reconheci o Dudu e o Vitor Hugo só consegui pensar: eles existem mesmo. Algo que pra mim era só pela TV e inacessível, estava ali, na minha frente. O líder, o meu Palmeiras, ali, na minha frente.

Foi um dos dias mais felizes da minha vida.

Estar entre os 27 mil pagantes empurrando o nosso Palmeiras a uma só voz, pra mais três pontos rumo ao título, não tem descrição.

O torcedor mais briguento, o mais fumante, o reclamão, o informante do jogo do Flamengo, o corneta, o organizado, o que xinga a mãe do juiz a cada lance, o que manda todo mundo cantar, eles existem. Eles estavam ali comigo, eu estava ali.

O jogo foi na casa do Londrina, mas os 27 mil palmeirenses mais o Palmeiras completo, estavam em casa. Eu estava em casa. Foi como se tudo que eu vi de futebol tivesse sumido e, ali, no Café, nos 90 minutos, fosse o primeiro jogo da minha vida. Foi tudo novo, mesmo sendo o mesmo desde o começo do ano.

Se esse título vier, vai ser o mais especial de todos pra mim, porque dessa vez eu pude estar presente, não só de coração como em todos os outros, mas fisicamente também”.

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