Arquivos tag-Betinho - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-betinho/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:17:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 8 anos do bi! Relembre a campanha do Palmeiras na Copa do Brasil de 2012 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/8-anos-do-bi-relembre-a-campanha-do-palmeiras-na-copa-do-brasil-de-2012/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/8-anos-do-bi-relembre-a-campanha-do-palmeiras-na-copa-do-brasil-de-2012/#respond Sat, 11 Jul 2020 15:32:19 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/07/11/8-anos-do-bi-relembre-a-campanha-do-palmeiras-na-copa-do-brasil-de-2012/

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press 11 de julho de 2012 é a data que marca um dos títulos mais históricos do Palmeiras em seus 105 anos de história. Contrariando todas as probabilidades, a equipe de Luiz Felipe Scolari exorcizou o fantasma do Couto Pereira, que aterrourizou o clube na Copa do Brasil do ano anterior, quando […]

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Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

11 de julho de 2012 é a data que marca um dos títulos mais históricos do Palmeiras em seus 105 anos de história. Contrariando todas as probabilidades, a equipe de Luiz Felipe Scolari exorcizou o fantasma do Couto Pereira, que aterrourizou o clube na Copa do Brasil do ano anterior, quando o Verdão sofreu uma impiedosa goleada por 6 a 0.

O Verdão não só conquistou a Copa do Brasil, como levantou a sua segunda taça da competição, dessa vez de maneira invicta, colocando um ponto final em um jejum que já durava 12 anos sem um título nacional e reafirmando o clube como o maior campeão nacional.

Vamos relembrar a campanha que consagrou o time liderado pelo capitão Marcos Assunção:

A estreia!

O Palmeiras encarou o Coruripe de Alagoas na estreia da competição. Naquela época, uma vitória por 2 gols de diferença eliminava a necessidade do jogo de volta. Mas com uma vitória magra por 1 a 0, o Verdão teve que confirmar a vaga em São Paulo.

Sem a sua casa que estava sendo totalmente reformada, o Palmeiras passou bons anos tentando encontrar um lugar que o acolhesse. O jogo diante do Coruripe foi em Jundiaí, interior de SP. Somente a partir das oitavas de final, é que a diretoria alviverde adotou Barueri como casa do Verdão até a grande final.

Além do Horizonte:

A segunda fase da Copa do Brasil colocou o Horizonte do Ceará no caminho alviverde. Dessa vez o Verdão não desperiçou a chance de matar o confronto já na ida. Apesar do susto de sair perdendo, a virada por 3 a 1 com gols de Leandro Amaro e Maikon Leite, garantiram o Palmeiras nas oitavas.

Atropelo no Paraná

Completando 120 jogos com a camisa do Palmeiras, Marcos Assunção fez o seu segundo gol de falta na campanha diante do Paraná, no primeiro jogo das oitavas. A vitória por 2 a 1 deixou o clube bem perto das quartas.

Na volta, no 1º jogo do Verdão em Barueri pelo torneio, goleada impiedosa por 4 a 0 com show de Mazinho. Com dois gols e uma assistência para Valdívia, o Messi Black já mostrava que seria fundamental daqui pra frente.

Atlético-PR e o 1º grande desafio

As quartas de final colocou o Furacão no caminho alviverde. Seria o primeiro grande desafio da equipe de Scolari na competição. O empate em 2 a 2 demonstrou o equilíbrio no duelo, mas o gol qualificado fora de casa acabou sendo um baita de um resultado para o Verdão.

A magia fazendo a diferença!

O Verdão garantiu vaga na semi com um belo jogo diante do Atlético-PR em Barueri. A pintura que abriu o placar foi um dos gols mais bonitos do Verdão na campanha. Drible humilhante de Maikon Leite, passe para Valdívia e o Mago deixando Luan sem goleiro para afundar as redes. Torcida começava a acreditar…

O Grêmio do Gladiador!

A semifinal colocou o Grêmio de Luxa e Kleber Gladiador frente a frente ao Palmeiras de Scolari. Desafeto de Felipão, o ex-atacante deixou o Palmeiras com a imagem de traidor pela torcida. Dentro de campo, o time gaúcho era bem melhor que o Verdão, mas Felipão montou o seu ferrolho com Henrique de volante. Os minutos finais do jogo no Olímpico entrariam para sempre na memória do torcedor alviverde.

Corre pro abraço, Mago!

O jogo de volta parecia ser tranquilo para o Verdão que havia vencido no Sul por 2 a 0. A chuva torrencial que caiu em São Paulo era um prenúncio de que aquele dia não seria fácil. A dificuldade de chegar em Barueri e o trânsito caótico da cidade de São Paulo, fez com que muitos entrassem no estádio somente no intervalo. Sorte deles que os 45 minutos finais que reservaram a melhor história. Golaço de Valdívia e um abraço e Felipão para calar a boca dos críticos. O Palmeiras estava na final:

Primeiro ato

Chegou a grande final. Do outro lado, o perigoso Coritiba, atual vice campeão da Copa do Brasil. Seria a chance de se vingar da humilhante goleada no ano anterior. O primeiro tempo da final em Barueri foi algo inacreditável. Bruno pegou até pensamento e a diferença técnica dos dois times era visível. O Verdão sem Barcos, quase não conseguia assustar o gol de Vanderlei. No último lance do primeiro tempo, Betinho sofreu pênalti e Valdívia abriu o placar, levando os palmeirenses ao delírio. Mas menos de 2 minutos depois, o camisa 10 foi expulso e o drama aumentou. O Palmeiras não teria o chileno no jogo de volta, e ainda teria que jogar com 10 toda segunda etapa. Certas coisas no futebol são inexplicáveis, e o alviverde atuou melhor na segunda etapa. Com mais uma assistência de Assunção, Thiago Heleno ampliou a vantagem. Restavam 90 minutos para o sonho se tornar realidade.

O alto da Glória. O Brasil é verde de novo!

Sem dois dos seus melhores jogadores, Felipão sabia que o jogo da volta seria complicadíssimo. A atmosfera no Couto Pereira era algo de arrepiar qualquer apaixonado por futebol. O gol de Ayrton fez o coração dos palmeirenses pararem por alguns minutos. Mas a história teria que terminar como ela começou lá em Coruripe. Com Assunção decisivo. Bola na cabeça de Betinho e o resto é história.

Finalizamos essa trajetória relembrando o vídeo de homenagem da Adidas ao título alviverde. Com texto de Mauro Beting e narração de Joelmir Beting, ilustre palestrino que partiria no final daquele ano.

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Betinho: título em família no Sergipe, desafio na Série D e lembranças do tempo em que ‘roeu o osso’ no Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/betinho-titulo-em-familia-em-sergipe-desafio-na-serie-d-e-lembrancas-do-tempo-em-que-roeu-o-osso-no-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/betinho-titulo-em-familia-em-sergipe-desafio-na-serie-d-e-lembrancas-do-tempo-em-que-roeu-o-osso-no-palmeiras/#respond Thu, 25 Apr 2019 12:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/04/25/betinho-titulo-em-familia-em-sergipe-desafio-na-serie-d-e-lembrancas-do-tempo-em-que-roeu-o-osso-no-palmeiras/

(Fotos: Arquivo pessoal) O torcedor do Palmeiras do começo da década de 1990 lembra de um time que amargava um incômodo jejum de títulos, mas com jogadores de qualidade. O camisa 10 daquele tempo faz sucesso como treinador e domina o estado de Sergipe. RelacionadasAbel Ferreira fala sobre possibilidade de tricampeonato brasileiro do Palmeiras: ‘Vamos […]

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(Fotos: Arquivo pessoal)

O torcedor do Palmeiras do começo da década de 1990 lembra de um time que amargava um incômodo jejum de títulos, mas com jogadores de qualidade. O camisa 10 daquele tempo faz sucesso como treinador e domina o estado de Sergipe.

Gilberto Carlos Nascimento, ou simplesmente Betinho, fez história ao levar o Frei Paulistano, fundado em 2016, ao primeiro título sergipano. O Frei tornou-se o clube brasileiro mais jovem a conquistar um estadual de primeira divisão no país.

“Eu já tinha dois títulos estaduais com o Confiança (2014 e 2015) e um título de acesso à Série C, mas certamente foi especial agora”, disse Betinho ao NOSSO PALESTRA.

O treinador de 52 anos iniciou a temporada no próprio Confiança, mas saiu ainda no primeiro turno. O acerto com o Frei aconteceu após uma necessidade do clube.

“O treinador do Frei teve um problema pessoal e precisou sair. O clube saiu da zona de rebaixamento e se classificou ao hexagonal final. Cheguei para a estreia desta fase e logo de cara pegamos o Confiança. Buscamos o empate após sair perdendo por dois a zero e o segundo gol foi do meu filho, Matheus Nascimento. Aquilo mexeu com o time e eles acreditaram que dava para fazer história”, afirma.

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Foi a primeira vez que Betinho teve oportunidade de trabalhar com Matheus, de 25 anos (foto acima). Os dois acabaram campeões contra o Itabaiana e o título mudará a rotina do modesto clube a partir do ano que vem, com disputas no cenário nacional.

“A folha do Frei é de R$ 28,5 mil por mês. O título estadual vai fazer com que o clube dispute quatro torneios no ano que vem: Sergipano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Brasileiro Série D. Só aí entra pelo menos R$ 1 milhão. É um salto fundamental e importante para o Frei”.

Como as vagas são para as competições de 2020, o ano acabou para o Frei. Um dia depois do título, Betinho foi contratado para treinar o Sergipe na Série D e na primeira fase encara Coruripe-AL, Fluminense de Feira-BA e Salgueiro-PE.

“Série D é decisão a todo instante. Tem que classificar e ir para o mata-mata, por isso estamos nos reforçando com atletas. Até agora, quatro vieram do Frei e estamos negociando ainda com outros”, disse Betinho, que seguirá treinando o filho Matheus.

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LEMBRANÇAS DO PALMEIRAS
Betinho pegou o fim do período sem títulos do clube e conviveu com o início da parceria com a Parmalat. Ele ficou de 1990 até 1992. Com bom-humor, ele relembra do difícil período e da saída pouco antes do clube retomar o caminho da vitória.

“Brinco que vivi o período em que roí o osso e na época boa eu saí. Peguei ainda os primeiros meses da Parmalat, mas como na época o meu passe não era do clube, eles ficaram com quem pertencia ao Palmeiras e contrataram uma série de atletas”.

“Tenho um carinho muito grande pelo Palmeiras. Sempre que estou em São Paulo participo do jantar dos veteranos. Hoje acompanho de longe por conta do trabalho em Sergipe, mas vi a reta final difícil do ano passado quando conquistou o Brasileiro”.

A pressão atual por resultados, mesmo com títulos, não muda o cenário vivido por Betinho no começo da década de 1990. A recente agressão ao ônibus do elenco foi lamentada por ele.

“O que aconteceu não foi promovido por torcedores do Palmeiras. Quem faz aquilo não pode ser chamado de torcedor. Naquela época, lembro de sair escoltado após um jogo contra o Bragantino. Em 1990, teve a passagem contra a Ferroviária em que perdemos a chance de chegar à final do Paulista e, lamentavelmente, invadiram a sala de troféus para quebrar tudo. Era um momento de pressão. Mesmo com resultados agora, isso não muda”, finaliza.

No período em que vestiu a camisa alviverde, foram 141 jogos (69 vitórias, 38 empates e 34 derrotas), com 41 gols marcados. Aproveitamento de 57,9% e média de 0,29 gol marcado por partida.

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Mais do que Betinho https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mais-do-que-betinho/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mais-do-que-betinho/#respond Tue, 21 Aug 2018 14:47:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/21/mais-do-que-betinho/

Deyverson não é o Betinho-12 de Felipão. Não se compara o nível. E nem as cobranças sofridas por Deyverson. Custo-benefício discutível. Mas que não merecia tanto investimento e nem tanta crítica. Ele não é o pior de Borja. Nem o melhor. É um cara legal, esforçado, de alguns bons recursos pelos quais se pagaram enormes […]

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Deyverson não é o Betinho-12 de Felipão. Não se compara o nível. E nem as cobranças sofridas por Deyverson. Custo-benefício discutível. Mas que não merecia tanto investimento e nem tanta crítica. Ele não é o pior de Borja. Nem o melhor. É um cara legal, esforçado, de alguns bons recursos pelos quais se pagaram enormes recursos.

Mas pode funcionar numa bola lançada, numa lascada, em momentos de enrascada da equipe. Ainda mais a de Felipão. Com ligação direta até a área, com conexão Wi-Fi com a arquibancada.

Deyverson não merecia tantas críticas. Nem tantos elogios. O Palmeiras agora merece elogios contidos e recatados. Até porque consegue dar de canela como seus noves e 16, mas também guarda suas bolas com a mesma facilidade com que perde seus gols e nossa paciência.

Palmas pra Deyverson que encontrou o gol e Felipão que achou Deyverson. E mais paciência ainda para saber até quando. E por quanto.

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9 + Gols Mais Inusitados do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-gols-mais-inusitados-do-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-gols-mais-inusitados-do-palmeiras/#respond Mon, 25 Sep 2017 10:39:40 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/25/9-gols-mais-inusitados-do-palmeiras/

Betinho. Final da Copa do Brasil 2015. Coritiba 1 x 1 Palmeiras RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilRoteiro conhecido: Palmeiras vive mesmo cenário de estreia na Libertadores em 2023Especialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da carreira’Betinho chegou em 2012 horas antes de fechar a janela […]

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Betinho. Final da Copa do Brasil 2015. Coritiba 1 x 1 Palmeiras

Betinho chegou em 2012 horas antes de fechar a janela de contratações. Felipão havia pedido um centroavante para compor elenco. Conseguiram um que estava encostado no São Caetano. Ele só jogou a decisão da Copa do Brasil porque Barcos havia operado o apêndice uma semana antes. O Coritiba vencia no Paraná por 1 a 0, gol aos 16 do segundo tempo. Precisava de mais um para os pênaltis quando Marcos Assunção levantou falta na área e Betinho desviou de cabeça, aos 20. Alguns narradores demoraram a achar o autor do gol do título porque, como a torcida, não acreditavam. Gol de Betinho. Gol do bicampeonato da Copa do Brasil. O limitado atacante seria talismã também no tricampeonato do torneio, em 2015. Centenas de máscaras com o rosto dele foram vendidas no Allianz Parque e estiveram na festa da conquista pelo Brasil. O famoso “Betinho da Sorte” jogou tanto quanto Fernando Prass e Dudu contra o Santos de Lucas Lima.

Betinho. Copa do Brasil-12. Veja

Fabiano. Jogo do título do BR-16. Palmeiras 1 x 1 Chapecoense.

Fabiano havia sido trocado no início do BR-16 com o Cruzeiro , por Lucas, titular na campanha de 2015. Fabiano era reserva de Jean na lateral-direita. Não transmitia confiança. Teve de ir para o jogo que poderia valer o título antecipado depois de 22 anos. Faltava uma rodada. Era contra a Chapecoense, ex-clube de Fabiano. A Lei do Ex foi decretada de modo imperial. Bola cruzada na área, um toque de categoria mais inusitado do que o autor, e o gol que acabaria sendo o do título para o maior público do estádio desde 1902! Novamente incredulidade da torcida e dos narradores. Fabiano ainda repetiria a dose em virada cardíaca contra o Peñarol, na Libertadores-17, na última bola do jogo.

Fabiano. BR-16. Veja

Galeano. Semifinal da Libertadores-00. Palmeiras 3 x 2 Corinthians

O rival era bicampeão brasileiro. Havia conquistado o torneio da Fifa em janeiro, contra o Vasco. Queria a Libertadores que não tinha. Vinha com mais time que o então campeão continental Palmeiras. Tinha vencido na última bola o primeiro jogo por 4 a 3. A imprensa jogava duro com Felipão e o elenco que entrou mordido. O Corinthians virara o placar para 2 a 1. Alex empatou. Ainda faltava um gol para os pênaltis. Alex bateu falta no segundo pau, o zagueiro Adilson bobeou, e Galeano fez de cabeça na saída de Dida. Ele estreou no Palmeiras aos 17 anos, em 1989. É o 11º jogador que mais atuou pelo clube. E o mais criticado entre muitos pelas limitações superadas pela entrega em campo como volante e zagueiro. Gol que levaria a decisão da vaga para os pênaltis. Quando Marcelinho Carioca bateu e São Marcos… Eles sabem o que aconteceu naquela noite de outono no Morumbi.

Galeano. Libertadores-00. Veja

Jorge Preá. Primeira fase do SP-08. Palmeiras 1 x 0 Portuguesa.

Jorge Preá fazia parte da cota Luxemburgo de reforços exóticos da ótima equipe montada em 2008 para terminar com o jejum de títulos estaduais desde a melhor campanha do profissionalismo – em 1996. Não tinha chance no ataque formado por Alex Mineiro e Kléber Gladiador. Mas, no desespero do final do clássico com a Lusa, no Palestra, ele foi para o jogo. E para a área. Depois de bate-rebate monstro, Preá fez o gol dele pelo Palmeiras. Um gol chorado e cantado antes de acontecer. O Palestra inteiro gritou “vamos ganhar, Porco!” antes de a falta ser cobrada no lance que daria no gol da vitória. Não se esperava que Preá fosse o autor. Mas poucas vezes se viu num jogo complicado tanta gente com esperança/confiança daquele gol. Não era um grito de “vai dar”. Era uma sensação de “já foi”. Difícil explicar. (E quem disse que o Palmeiras e um texto sobre gols inusitados é para ter explicação?)

Jorge Preá. SP-08. Veja

Andrei Girotto. Quartas-de-final Copa do Brasil-15. Palmeiras 3 x 2 Internacional.

Ele foi um dos 35 contratados para remontar o elenco pavoroso de 2014. Não funcionou. Foi reserva como volante. Foi embora no ano seguinte. Mas deixou na história o gol da classificação contra o Inter. Cruzamento de Allione e belíssima cabeçada em um dos mais celebrados gols do Allianz Parque, em uma das mais emocionantes partidas do Verdão. Quando tivemos mais uma vez a confirmação de que o Palmeiras nos faz mais vivos. Mas ainda morremos disso, na palavra do nosso Victor Galvão.

Andrei Girotto. Copa do Brasil-15. Veja

Egídio. Segundo turno do BR-17. Fluminense 0 x 1 Palmeiras.

Primeiro lugar na Escala Wesley de Vaias e Xingamentos no Allianz Parque em 2017, antes mesmo de perder o pênalti na eliminação na Libertadores-17 diante do Barcelona, um mês e meio antes do golaço que marcou no Maracanã, numa pancada de fora da área. Egídio já tinha atuado bem na partida anterior, contra o Coritiba. E foi o nome em mais uma vitória no Rio. Com um gol do tamanho do Maracanã. A hashtag #nuncacritiquei ganhou as redes sociais e mentes palmeirenses minutos depois.

Egídio. BR-17. Veja

Charles. Libertadores-13. Palmeiras 1 x 0 Libertad.

Um dos mais lindos estádios de espírito no Porcoembu. Torcida jogou e cantou junta com o limitadíssimo time desde o início até o gol em que Wesley errou o chute e a bola ficou entre as pernas do esforçado volante Charles até ele bater com o pé ruim pra fazer 1 a 0. Uma das mais tocantes partidas da torcida do Palmeiras, muito mais do que a atuação da modesta equipe. O time não era bom. Mas o grito do torcedor o jogo todo é mais um daqueles momentos inexplicáveis. E maravilhosos. Um dos melhores jogos “inúteis” e que sabíamos que não levaria a lugar algum de nossa história.

Charles. Libertadores-13. Veja

Amaral. Quartas de final da Libertadores-95. Palmeiras 5 x 1 Grêmio.

Amaral era titular da Seleção no segundo semestre de 1995. Excelente ladrão de bola. Figura maravilhosa. Mas não sabia chutar. Fazer gol. Em três anos de Palmeiras, e de Vias Lácteas montadas pela Parmalat, só ele não marcava gol. Até o jogo espetacular contra o Grêmio. Na ida, no Olímpico, derrota de 5 a 0 para o time de Felipão. Na volta, disputada entre as finais do SP-95 contra o Corinthians, o Palmeiras levou um gol de Jardel logo de cara. Precisava de um 6 a 1 para levar aos pênaltis (não havia gol qualificado como critério de desempate). O Verdão fez 5 a 1. Fora o show. E até Amaral fez o dele. Não deu classificação. Mas deu muito orgulho do poder de reação do time.

Amaral. Libertadores-95. Veja

Baiano. Quadrangular final da Série B de 2003. Palmeiras 2 x 0 Marília.

Alessandro era o ala-direito de Jair Picerni e foi negociado com o futebol russo. O Palmeiras trouxe Baiano, volante e lateral revelado pelo Santos. Ele assumiu a titularidade da equipe e começou a jogar melhor do que o imaginado. E marcou o mais belo gol dele pelo Palmeiras em um sábado à noite, numa das tantas lindas festas feitas pela torcida que colocou o time no colo na Segundona dos infernos, em 2003. Na mesma noite, o ala-esquerdo Lúcio também fez um golaço de Roberto Carlos. Mas dele havia como esperar aquele golaço. De Baiano, não.

Baiano. Série B 2003. Veja

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