(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

A goleada sobre o Santos por 4 a 0, no último sábado (18), foi o jogo 22 do Palmeiras longe do Allianz Parque desde a volta para casa, em novembro de 2014. O clube superou meio milhão de torcedores nas partidas fora do estádio.

Com média de quase 24 mil pessoas, o Verdão tem diferença em relação aos 31 mil aproximadamente quando atua no Allianz. Entre Pacaembu e Fonte Luminosa, locais em que mandou as partidas no período, o clube precisou de 22 confrontos para chegar a 500 mil. Em casa, o mesmo número chegou a ser alcançado entre 15 (mínimo) e 18 (máximo) compromissos.

O Palmeiras tem a terceira melhor média de público da temporada entre os clubes da Série A, atrás de Corinthians e Flamengo. Estão na conta jogos oficiais como mandante no Allianz e Pacaembu.

A média de público somente nos jogos fora do Allianz deixa o Verdão com a sexta melhor marca entre os clubes da elite.

Já está certo que o time precisará sair do Allianz Parque pelo menos mais quatro vezes até o fim da temporada.

Dia 24 ou 25 de agosto o rival será o Fluminense, porém no mesmo fim de semana tem shows de Sandy e Júnior. A dupla volta a se apresentar em 12 e 13 de outubro, no mesmo fim de semana do duelo diante do Botafogo.

Dia 25 de setembro, o Allianz recebe Bon Jovi e o Palmeiras encara o CSA. Já em 28 e 29 de novembro local abriga o cantor Shawn Mendes na mesma data da partida contra o Flamengo.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

O Palmeiras volta ao estádio do Pacaembu pela terceira vez em 2019 e ostenta retrospecto favorável no local recentemente. São sete vitórias seguidas como mandante, além de outra contra o São Paulo, quando atuou como visitante.

A última derrota do time no Paca aconteceu em 27 de março do ano passado, justamente para o Santos na semifinal do Campeonato Paulista. No tempo normal, a equipe do então técnico Roger Machado perdeu por 2 a 1, mas como havia vencido o primeiro jogo por 1 a 0, também no estádio, a decisão foi para os pênaltis e teve o Verdão vitorioso.

Desde então foram sete compromissos como mandante, um como visitante e 100% de aproveitamento no Pacaembu. Felipão comandou o Alviverde em sete das oito vitórias.

O Palmeiras disputou cinco clássicos na temporada e venceu um, justamente no Paulo Machado de Carvalho, contra o São Paulo. São outros três empates e uma derrota.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

O Palmeiras retornou para casa em novembro de 2014 e, após o período nômade, voltou a crescer esportivamente e financeiramente. Desde a estreia no Allianz Parque, foram 133 jogos no estádio e 21 fora, superando a marca dos R$ 300 milhões de renda bruta.

Quando atua em casa, o valor médio é de quase R$ 2 milhões por jogo. Quando opta pelo Pacaembu, a média cai para para pouco mais de R$ 800 mil. Vale lembrar que dos 21 compromissos longe do Allianz, 20 foram no Pacaembu e um na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara, pelo Brasileirão de 2016 diante do Cruzeiro.

Em quatro temporadas completas, o ano passado foi o de maior arrecadação, com R$ 79,5 milhões, recorde em bilheteria em um clube no país.

Faz 6 anos esta noite.
Parece que sempre será assim.

O texto que publiquei ainda na cabine de rádio do Pacaembu.

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Uma das maiores vitórias de um dos menores times do Palmeiras. Mas um dos mais verdes times que já vi em 40 anos de Palmeiras e de Pacaembu. De Porcoembu.

O Palmeiras ainda está longe de ser campeão. Mas não está distante de voltar a ser Palmeiras.

Uma das maiores celebrações que senti apenas por uma classificação para a próxima fase que poucos esperavam pela fragilidade de elenco limitado em qualidade e quantidade. Sem quatro titulares. Sem quatro atletas não inscritos. Sem 11 disponíveis. Sem grande qualidade técnica. Sem notável organização tática – natural para um time que precisa mudar a cada jogo.

Mas com uma torcida que jogou no 35.000-4-2-3-1. Por vezes um 35.000-4-1-4-1. No início, um 35.000-4-4-2. Com a infantil expulsão de Wesley, aos 16 do segundo tempo, um 35.010-0-0. Ou muito melhor: Os 16 milhões de palmeirenses tirando com os pés de Prass um gol certo do bom e catimbeiro time paraguaio, aos 31 finais. Quando milhares cantando o Hino verde no meio da pressão paraguaia oravam por milhões vigilantes pelo mundo.

Com a confiança que o imenso espírito de porco, periquito e Palestra que permeou o Pacaembu na quinta-feira de resgate do torcedor. O Palmeiras não passou apenas de fase. Fez um ritual de passagem para um lugar que parecia perdido no coração, na cabeça, na memória.

O Palmeiras passou ao passado. Voltou ao futuro. Deu um presente ao torcedor que deu ao time limitado vida. Velocidade com Vinicius – o nome do jogo, quem diria. Vitalidade com Mauricio Ramos – que partida. Vida com uma equipe que se doou. Se doeu. Deixou de ser danada e acendeu uma vela na escuridão dos últimos tempos do Palestra.

O time que perdeu um gol fácil com Juninho por que ele é lateral, não centroavante, a um minuto do segundo tempo. Que quase fez um gol de calcanhar com Marcelo Oliveira que não é artilheiro, aos três. Que quase fez outro com Márcio Araújo que não é de frente, aos quatro. Que fez um gol de sorte num chute torto de Wesley com desvio para o pé ruim de Charles, aos oito do segundo tempo.

O Charles Anjo 28, sugere o colega Alexandre Petillo. O Charles do gol que o Calabar, o Cecchini, o Zuccari, o Alemão, o Paulo Sapo e tantos chutaram junto. Junto com a zica.

Sorte que o Palmeiras não sabia o que era desde quando fazia as coisas direito. Sorte de cada palmeirense que ficou com lágrimas nos olhos. Ou molhando o teclado. Não vou contar quem fui.

Desde a derrota para o Goiás, na Sul-Americana, no Pacaembu, em 2010, o que se via era o palmeirense macambúzio. Com aquela sensação de que daria tudo errado. E dava. E não dava mais para nada.

Quando Wesley foi expulso, quando o time mais estruturado, mais entrosado, menos desfalcado do Libertad veio pra frente, pra cima do Palmeiras, não houve mais aquela sensação de que vai dar tudo errado dos últimos anos. De que não tem mais jeito. De que não tem mais Palestra.

A emoção que o palmeirense viveu foi de felicidade. Não de tensão. Ele sabia que, desta vez, a bola deles não iria entrar mesmo com a pressão. Não teria gol de Vagner Love para rebaixar o time no final. Não teria gol no fim do Fred para dar título brasileiro ao rival. Não teria os adversários ficando até com dó de zoar. Não teria mais depressão.

Tinha Palmeiras com um time limitado sendo defendido por uma paixão ilimitada. Tinha Palmeiras em noite de Pacaembu e Palestra.

A mesma emoção que senti há 40 anos quando vim a este estádio pela primeira vez com meu pai sinto agora na primeira grande vitória sem meu pai ao meu lado. Era hoje o jogo para ligar berrando para ele na hora do gol que José Silvério narrou ao meu lado, na transmissão na cabine da Rádio Bandeirantes. Era o jogo para mandar torpedo para meus filhos com um G e 1993 letras O na hora do gol.

Mas a transmissão em HD no Pacaembu trava o sinal do celular. A minha operadora opera mal nesta região. Torpedo e whatsApp não funcionam com a rede wi-fi bugada.

Eu não tinha como me conectar com minha noiva com quem me caso daqui um mês exato. Com minha Silvana triste por que não conseguiu vir ao Pacaembu. Ela que só viu um jogo no estádio quando o futuro sogro dela foi homenageado pelo Santos e pelo Palmeiras na Vila Belmiro, na semana em que morreu, em 2012. Ela que veio ao Pacaembu na despedida e no amém de São Marcos, na semana seguinte.

Ela que queria ver o Palmeiras sendo Palmeiras hoje. Mas que não pôde. Ela trabalhava. Eu estou trabalhando. Não pude trazer meus Luca e Gabriel ao estádio. Não pude levar minha nova filhota Manoela ao Pacaembu. Não pude me conectar com meus amores com a bola rolando e os palmeirenses ralando.

Mas nosso amor nos fez estar unidos. Juntos. Conectados pelo amor, não pela tecnologia.

Como aquele cara lá de cima que me fez palmeirense.

Aquele pai que, hoje, agora, e sempre, deve estar conversando com Waldemar Fiume, Junqueira, Romeu, Heitor e tantos palestrinos. Celebrando como o Palmeiras foi palmeirense hoje. Ainda que não vá longe na Libertadores, e não deve ir mesmo, ele voltou fundo no carinho. No respeito.

Tanta festa e emoção por uma vitória apertada contra um time paraguaio na fase de grupo da Libertadores?

Sim. Como tenho milhões de emoções por um sorriso dos meus filhos, por um beijo da minha Sil.

Amor é isso.

Infelizmente, quem não ama não sabe.

Obrigado, Babbo, por ter colocado o Charles dentro da área naquela bola.

Obrigado, Babbo, por te me ajudado a ser jornalista há 26 anos.

Obrigado, Babbo, mais que tudo, por te me ensinado a amar.

Por ter me ensinado Palmeiras.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

Autor de um gol na goleada do Palmeiras sobre o Novorizontino por 5 a 0, no Pacaembu, o atacante Dudu fez da equipe do interior a sua principal vítima com a camisa do Palmeiras. Ele chegou a cinco tentos contra o Tigre e deixou para trás Santos e Vitória.

Até a noite desta terça-feira (26), os três clubes estavam empatados, mas o camisa 7 marcou de pênalti o quarto tento na goleada. O Pacaembu também é a segunda casa de Dudu, afinal são seis bolas na rede no estádio, segundo local em que mais marcou pelo Verdão. O primeiro é o Allianz Parque, onde tem 26 gols e domina como o principal goleador após a reforma.

Artilheiro do Palmeiras no século, Dudu chegou a 57 tentos e igualou a marca de Arce. Ele é o 42º maior marcador da história alviverde e ostenta 242 jogos em pouco mais de quatro temporadas.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

O Palmeiras volta ao Pacaembu nesta terça-feira (26), para enfrentar o Novorizontino por uma vaga na semifinal do Paulistão 2019. O time está há um ano invicto no estádio, já que a última derrota aconteceu em 27 de março de 2018, quando o Verdão, ainda dirigido por Roger Machado, perdeu por 2 a 1 para o Santos no 2° jogo da semifinal do Estadual.

Naquela ocasião o Palmeiras jogava pelo empate, e mesmo com a derrota, o time conseguiu avançar para a grande final nos pênaltis, em noite iluminada do goleiro Jaílson.

De lá para cá foram oito jogos no Porcoembu e o Palmeiras não perdeu nenhum. São seis como mandante e outros dois como visitante. Foram 7 vitórias: Bahia (Copa do BR), Internacional, Cruzeiro, Grêmio, Ceará, Bragantino, São Paulo, e um empate diante do Santos, pelo Brasileiro.

A segunda casa do Verdão foi importantíssima na campanha do título brasileiro do ano passado e é também um forte aliado do Palmeiras em decisões de mata-mata quando o time não pode utilizar o Allianz Parque.

Desde que a nova arena do Palestra Italia foi inaugurada, o Palmeiras precisou sair de casa três vezes para decidir a vaga no Paulo Machado de Carvalho, e nas três oportunidades a vaga veio.

Contra o Novorizontino em 2017, também pelas quartas de final do Paulista. Depois diante do Santos pelo Paulista de 2018, e por último frente ao Bahia pelas quartas da Copa do Brasil de 2018, já sob o comando de Luiz Felipe Scolari.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

São Paulo e Palmeiras se enfrentam neste sábado (16) pelo Campeonato Paulista, às 16h30 no Pacaembu, e o Alviverde tem tido boas recordações no clássico, especialmente pelo torneio estadual.

São seis anos em que o time sequer leva gol do rival e no período são cinco vitórias e um empate. A última vez em que o Tricolor marcou no Choque-Rei em uma partida válida pelo Paulista aconteceu no empate por 3 a 3, em Presidente Prudente, quando Luiz Felipe Scolari também comandava o Palmeiras.

De lá para cá, o Verdão marcou 12 vezes e dois dos jogos aconteceram no Pacaembu, palco do encontro deste sábado. Em 2014, com mando do Palmeiras, vitória por 2 a 0. Dois anos mais tarde, mas com o São Paulo de mandante, o placar se repetiu. O Allianz Parque abrigou o clássico três vezes e o Morumbi uma.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

Grêmio e Ceará. São dois compromissos seguidos do Palmeiras como mandante no Campeonato Brasileiro e ambos serão no Pacaembu, já que o Allianz Parque está reservado para shows.

Desde a estreia no Allianz em novembro de 2014, o Verdão precisou sair de casa em 17 oportunidades e só contra o Tricolor gaúcho será a quarta vez no próximo domingo (13). Nas outras três, todas no Paulo Machado de Carvalho pelo Brasileirão, o Palmeiras venceu.

Na atual temporada são quatro partidas como mandante distante do Allianz e ao realizar as duas próximas rodadas do Nacional o Alviverde vai igualar 2016, ano em que mais precisou sair do estádio, porém mandou cinco jogos no Pacaembu e outro na Fonte Luminosa, em Araraquara.

Confira o desempenho e curiosidades do Palmeiras como mandante fora do Allianz Parque:

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

O Palmeiras volta para o Allianz Parque nesta quarta-feira (3), contra o Colo-Colo, pelas quartas de final da Copa Libertadores, mas na partida contra o Cruzeiro, no último domingo (30), o clube registrou o melhor público como mandante longe de casa.

Desde a estreia no Allianz, em novembro de 2014, o Alviverde precisou sair de lá em 17 partidas como mandante e diante dos mineiros o público no Pacaembu foi de 35.674 pagantes, superando o número da semifinal do Paulista-18 contra o Santos: 34.743, no mesmo estádio.

Na atual temporada o Palmeiras saiu de casa em quatro oportunidades e em todas atuou no Paulo Machado de Carvalho. Depois da saída para o show de Andrea Bocelli, o time fará as duas próximas partidas do Brasileiro também no Pacaembu, contra Grêmio, 14 de outubro, e Ceará, 21 de outubro, por conta do Z Festival e da cantora Shakira, respectivamente.

Nos 17 compromissos o Verdão registra 11 vitórias, três empates e outras três derrotas.

Cinco melhores públicos do Palmeiras fora do Allianz Parque:
30/9/18 – Palmeiras 3×1 Cruzeiro: 35.674 pagantes (Brasileiro)
28/3/18 – Palmeiras 1×2 Santos: 34.743 pagantes (Paulista)
1/7/17 – Palmeiras 1×0 Grêmio: 29.075 pagantes (Brasileiro)
16/8/18 – Palmeiras 1×0 Bahia: 28.057 pagantes (Copa do Brasil)
7/4/17 – Palmeiras 3×0 Novorizontino: 24.548 pagantes (Paulista)

(Crédito: Cesar Greco/Agência Palmeiras)

O Palmeiras vai sair do Allianz Parque nesta quinta-feira (16), quando enfrenta o Bahia pelas quartas de final da Copa do Brasil. Desde a volta para casa, em novembro de 2014, o Alviverde precisou abrir mão do estádio em 15 oportunidades. No sábado (18), o local abrigará show dos Tribalistas.

O Pacaembu, local do confronto contra os baianos, foi usado 14 vezes e a Fonte Luminosa uma. O retrospecto é favorável (veja mais abaixo) e duas partidas de mata-mata acabaram com a classificação palmeirense.

Nas quartas do Paulistão do ano passado, vitória sobre o Novorizontino por 3 a 0. Já em 2018, a vaga à final veio nos pênaltis contra o Santos.

A média de público do Palmeiras como mandante fora do Allianz é de pouco mais de 21 mil pessoas, contra 30 mil em casa. Financeiramente a diferença é bem grande. A renda bruta média no estádio é de R$ 2,1 milhões, contra R$ 733 mil. A líquida cai de R$ 1,4 milhão para R$ 335 mil.