Arquivos tag-Telê - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-tele/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 12 Apr 2018 11:10:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Ninguém é obrigado a ganhar, mas é obrigatório ser Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ninguem-e-obrigado-a-ganhar-mas-e-obrigatorio-ser-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ninguem-e-obrigado-a-ganhar-mas-e-obrigatorio-ser-palmeiras/#respond Thu, 12 Apr 2018 11:10:14 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/12/ninguem-e-obrigado-a-ganhar-mas-e-obrigatorio-ser-palmeiras/

O Santos de Pelé não era “obrigado” a ser campeão de tudo. As Academias do Palmeiras não eram obrigadas – aliás, no SP-74, parecia para o mundo e para a mídia que era ela a zebra que estava 20 anos sem títulos, e não o Corinthians por ela derrotado. Flamengo de Zico 80-82, São Paulo […]

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O Santos de Pelé não era “obrigado” a ser campeão de tudo. As Academias do Palmeiras não eram obrigadas – aliás, no SP-74, parecia para o mundo e para a mídia que era ela a zebra que estava 20 anos sem títulos, e não o Corinthians por ela derrotado. Flamengo de Zico 80-82, São Paulo de Telê 91-93, Palmeiras da Parmalat. Ninguém era obrigado. Ninguém é nem aqui e nem na China (na França o PSG é; na Alemanha, o Bayern também virou).

Claro que “deveria” ter conquistado o SP-18 perdido nos pênaltis e nas polêmicas. Melhor campanha melhor que o próprio futebol do time que perdeu ainda sem ganhar Scarpa, que só na final teve disponível Diogo Barbosa, que não teve na finalíssima Felipe Melo, que não teve o mais disposto Lucas Lima.

Mas pelo que é o futebol sul-americano que ainda é possível conquistar lá em novembro, ainda está distante do ideal como o final da temporada e a final da Libertadores. O Palmeiras tem potencial para ser o melhor. Mas ainda não é. Precisa saber que não é. E precisa que todos saibam que não é mesmo.

Antonio Carlos fez com Balbuena a zaga da Seleção do meu Paulistão. Jogou muito mais do que eu sabia. Mas ainda sabemos que ele e Thiago Martins não são Mina e Vítor Hugo. Não formam uma zaga campeã ou para uma saga vencedora. Não é cobrar demais deles – já cornetando. É cobrar mais para que venham nomes mais confiáveis.

Quem? Também isso não sei. Quem foi tentado foi inviável. Quem ainda se tenta não sei. Mas sei que se tenta. E também para isso precisamos daquilo que você vai me xingar ainda mais a partir de agora. Calma, amigo. Ainda não desista. Leia até o fim:

Paciência.

Pronto! Pode me xingar.

Mas é isso mesmo. Paciência. Vai chegar mais um zagueiro. Vai. Vai voltar a bola e disposição de Lucas Lima. A regularidade de Dudu. Os gols do Borja (futebol dele é outra coisa). O equilíbrio do Felipe Melo. O ritmo do Moisés. O Scarpa um dia volta. A compactação e aproximação da equipe uma semana volta. Um encaixe e padrão do time um mês volta.

Paciência (com tudo). Comigo pode me chamar de isentão, vendido, comprado, alugado, mureteiro, nepotista, SóTáAíPorqueÉFilhoDoJoelmir, corintiano, imprensinha, passador de pano, textão sem testículo, careca, peruquento, cabelinho, craque Neto, Bolsonaro, Freixo, frouxo, Temer, Lula, Gilmar Mendes, Reinaldo Azevedo, Joice Hasselman, Zé de Abreu, Kim Kataguiri, vai catar coquinho!

Mas de impaciente você não pode me chamar, Clark Kent e sommelier de gente.

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Invicto, o primeiro dos 13 títulos nacionais do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/invicto-primeiro-dos-titulos-nacionais-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/invicto-primeiro-dos-titulos-nacionais-palmeiras/#respond Sun, 20 Aug 2017 08:00:47 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/08/20/invicto-primeiro-dos-titulos-nacionais-palmeiras/   O maior campeão nacional do país mais vezes campeão mundial ganhou o primeiro título em 1960. A Taça Brasil. RelacionadasPalmeiras vence Athletico, segue 100% e na liderança do Brasileiro Sub-20Abel Ferreira fala sobre possibilidade de tricampeonato brasileiro do Palmeiras: ‘Vamos defender o que é nosso’Palmeiras busca repetir tricampeonato estadual após 90 anos de conquistas […]

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O maior campeão nacional do país mais vezes campeão mundial ganhou o primeiro título em 1960. A Taça Brasil.

Invicto.

Foram apenas quatro jogos.  Porque era esse o regulamento do primeiro (e único até 1967) torneio brasileiro. Competição que alguns desdenham ou desconhecem não apenas porque nunca venceram a Taça Brasil, de 1959 a 1968. Mas porque nunca puderam disputar. Só jogava o torneio quem era campeão estadual (ou vice, quando o campeão também ganhava a própria competição nacional). O vencedor era o representante brasileiro na Taça Libertadores, disputada pela primeira vez também em 1960.

Por isso muitos rivais não sabem o que é a Taça Brasil. Nunca disputaram o torneio que tinha todos os bicampeões mundiais pelo país, em 1958 e 1962. Não eram muitos jogos. Não eram todos os grandes clubes. Mas todos os campeões mundiais jogaram o certame.

Na primeira Taça Brasil disputada pelo Palmeiras, como supercampeão paulista de 1959 (torneio decidido em janeiro de 1960), o Palmeiras eliminou o Fluminense, campeão do Rio.  Os representantes paulistas entravam direto na fase semifinal. Empatou sem gols o primeiro jogo no Pacaembu com o Fluminense, em novembro de 1960. No jogo de volta, no Maracanã, o velho artilheiro Humberto Tozzi, que havia retornado da Itália, fez o gol da vitória no final do clássico, aos 44 do segundo tempo.

A final foi contra o Fortaleza, no Ceará. Com 19 minutos, o Palmeiras já vencia por 3 a 0. Tirando o pé do acelerador, a equipe sofreu um gol. Na partida de volta, em 28 de dezembro, no Pacaembu, o adversário surpreendeu, abrindo o placar aos 6 minutos. Aos 12, o Palmeiras já vencia por 3 a 1. No apito final do árbitro, o Pacaembu assistiu à maior goleada da história de uma decisão nacional: Palmeiras 8 x 2 Fortaleza.

O capitão Julinho Botelho terminou a temporada como iniciara, em janeiro: erguendo o caneco de campeão da Taça Brasil.

Invicto.

Reportagem da TV CULTURA nos anos 1990 com Valdir (goleiro do Palmeiras em 1960) e Telê Santana (atacante do Fluminense) sobre o jogo decisivo da semifinal da Taça Brasil de 1960.

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O último jogo de Brandão: 10/8/1980 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ultimo-jogo-brandao-1081980/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ultimo-jogo-brandao-1081980/#respond Fri, 11 Aug 2017 19:09:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/08/11/ultimo-jogo-brandao-1081980/ SP-80. 10 de agosto. Manhã de domingo em São Paulo. Erro de Mococa, que jogou tudo em 1979 e nunca mais a partir de 1980, e gol de Parraga, atacante da Francana, aos 43 do primeiro tempo. Futuro treinador interino do Palmeiras 30 anos depois, ele fez o gol da vitória da equipe de Franca, […]

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SP-80. 10 de agosto. Manhã de domingo em São Paulo. Erro de Mococa, que jogou tudo em 1979 e nunca mais a partir de 1980, e gol de Parraga, atacante da Francana, aos 43 do primeiro tempo. Futuro treinador interino do Palmeiras 30 anos depois, ele fez o gol da vitória da equipe de Franca, a pior do primeiro turno.

Era o primeiro jogo do returno. O último de Oswaldo Brandão no Palmeiras em que foi médio-direito medíocre nos anos 1940 e um dos maiores treinadores da história. Ainda é o técnico que mais dirigiu a equipe, desde 1945. Mas não iria dirigir mais.

Na saída do estádio, com menos de 9 mil no Palestra, a corneta soava forte. Torcedores, segundo reportagem da FOLHA DE S.PAULO, criticavam a ausência de Vanderlei no lugar de Pires, de Romeu no de Baroninho, e Nei, único remanescente da Segunda Academia de Brandão campeã de quase tudo.

Nove titulares daquele futebolixo de agosto de 1980 – que acabaria na 16ª posição no estadual (a nossa pior) – faziam parte daquele time espetacular do segundo semestre de 1979. Aquele montado por outro mestre, Telê Santana, que em fevereiro de 1980 assumiu a Seleção exatamente pela qualidade do futebol jogado pelo Palmeiras no SP-79 e BR-79.

Mas não mais em 1980. Difícil explicar. Rosemiro e Pedrinho já não voavam pelas laterais. Gilmar já não tinha a mesma segurança na meta. Beto Fuscão não era mais aquele zagueiro de seleção. Pires perdera o ritmo. Jorginho saiu lesionado nesse jogo e não se achava. César perdera o faro de gol. Baroninho só batia faltas. Mococa parecia abduzido. Só não estavam na equipe de 1979 Polozi e Jorge Mendonça (negociado). Eram os mesmos nomes. Mas jogando um futebol inominável.

“É uma vergonha o que estamos jogando”, disse Beto Fuscão”, com a concordância do corneta-mor Capitão Nicoli. Pedrinho: “Esquecemos de jogar futebol”. Um diretor do clube achou o culpado: um mascote que dava azar quando entrava em campo… O diretor de futebol Arnaldo Tirone disse que o meia Freitas, que jogou tudo pelo Coritiba no BR-80, “não mostrou a que veio no Palmeiras”…

O presidente Brício Pompeu de Toleeo deixou a tribuna de honra antes do final do jogo. Já dando a letra. Dificilmente o treinador seguiria no Palmeiras. Ainda mais porque, no jogo anterior, levara um vareio do São Paulo, no Morumbi. 0 a 4.

Mas era Dia dos Pais. Como podia o maior paizão da nossa paixão ser demitido nesse domingo de cinzas? Justo ele que havia perdido anos antes o filho… E que tratava todos os seus elencos assim. Aos tapas e beijos. Puxões de orelha e castigos. Prendas e presas. Como filhos ou afilhados.

Foram 9 vitórias, 10 empates e 10 derrotas, estreando em abril de 1980 com goleada para o Flamengo por 6 a 2, e saindo derrotado para a Francana em casa, em agosto.

Na segunda, 11 de agosto, a cartolagem do Palmeiras fez de tudo para convencer Brandão a se demitir. Ele insistiu que era possível mudar aquele futebol paupérrimo. Acabou demitido às cinco da tarde. Pela primeira vez na história dele no clube.

Nunca mais voltou ao Palmeiras. Mas ele jamais sairá da nossa história.

Só não merecia sair assim. O nosso maior paizão nos deixar no Dia dos Pais.

 

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