Arquivos tag-Vágner Bacharel - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-vagner-bacharel/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Mon, 20 Apr 2020 15:40:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 30 anos com Vagner Bacharel nos defendendo eternamente https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/30-anos-com-vagner-bacharel-nos-defendendo-eternamente/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/30-anos-com-vagner-bacharel-nos-defendendo-eternamente/#respond Mon, 20 Apr 2020 15:40:02 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/04/20/30-anos-com-vagner-bacharel-nos-defendendo-eternamente/

Hoje faz 30 anos que o pai de Wagner Júnior morreu. Um erro de avaliação médica não detectou um acidente no trabalho e ele morreu quando o filho tinha cinco anos. A mãe doou os vários uniformes de trabalho do pai e também os que ele havia trocado com colegas. Júnior ficou sem lembrança material. […]

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Hoje faz 30 anos que o pai de Wagner Júnior morreu. Um erro de avaliação médica não detectou um acidente no trabalho e ele morreu quando o filho tinha cinco anos.
A mãe doou os vários uniformes de trabalho do pai e também os que ele havia trocado com colegas. Júnior ficou sem lembrança material. Só a insuportável saudade do pai.

Um modo de diminuir a distância infinita era vê-lo em ação em gravações de fitas de videocassete. Para minimizar a ausência, o menino de seis anos resolveu escolher em 1991 qual seria o local de trabalho de Vágner pai com o qual ele mais se identificava.

⁃ Depois que meu pai faleceu, eu estava buscando um time pelo qual torcer. Sempre torci pelos clubes onde ele jogou. (E não foram poucos…).

Lá no fundo, sem saber sabendo, Júnior queria se identificar com uma só camisa. Como seu pai como zagueiro e lateral havia jogado por Madureira, Internacional, Joinville, Palmeiras, Botafogo, Guarani e Paraná Clube. Como se fosse sempre um só clube em toda a carreira. Com o mesmo empenho e seriedade em campo. Com o mesmo astral e humor com que chamava todo mundo de “bacharel”. A ponto de ele mesmo virar no Palmeiras O Bacharel. Vágner Bacharel. Com V de vitória. Professor da zaga do Palmeiras de 1983 a 1987. Chegou para a reserva de Nenê Santana. Virou reserva de moral e ídolo em fase de vacas magras e burros gordos no clube.

(Um dos meus maiores ídolos. Um cara que não foi campeão. Mas foi mais capitão e vencedor e palmeirense que muitos de nós).

⁃ Em 1991, um ano depois da morte, com seis anos de idade, para tentar diminuir a saudade do meu pai, eu pegava aquelas fitas cassete e assistia a tudo que estava gravado. Os jogos dele e as matérias de TV. Não tinha Youtube. Era o jeito de eu ter contato com meu pai.

A fita VHS que o pequeno Júnior mais assistiria na vida era uma reportagem do então jovem e sempre craque Tino Marcos, na Rede Globo. Mais de cinco minutos exibidos em 28 de agosto de 1986 – dois dias depois do aniversário de 72 anos do Palestra, um dia depois de uma das maiores vitórias em 103 anos de clube: segunda semifinal do SP-86. Palmeiras 1 x 0 Corinthians no tempo anormal, gol aos 42 finais de Mirandinha (o gol como torcedor que eu mais fiquei sem ar na vida). Na prorrogação, mais dois gols. Um olímpico de Éder. Palmeiras finalista do Paulistão. Uma das maiores partidas da história do clube. Aquela que a torcida gritou “justiça” entre o jogo e a prorrogação depois da péssima arbitragem na primeira semifinal. Quando o primeiro dos tantos erros a favor do rival foi a anulação de um gol legalíssimo do pai do Wagner. Com W de “win” – vencer, em inglês.

⁃ Foi ali, vendo e revendo aquela fita de 1986, que eu aprendi a cantar o hino do Palmeiras. Eu via sempre a reportagem do Globo Esporte não só pelo resultado, pelo show do Mirandinha… Também porque aparecia meu pai puxando o time como capitão e entrando em campo com aquela camisa da Cassino, a patrocinadora então. A matéria acabava com o hino depois da entrevista do meu pai já sem camisa. Eu ouvia e ficava repetindo. Aprendi assim a cantar nosso hino.

Era o Palmeiras mais uma vez aproximando pela vida pai e filho. Um pai que não era Palmeiras na infância. Um filho que perdera o pai com cinco anos e ainda não achara o time que aquela reportagem e aquela vitória deram a ele, aos seis anos.

⁃ Foi ali que eu realmente me identifiquei como palmeirense. E arrumei uma maneira de ficar mais perto do meu pai.

No final da matéria da Globo, um repórter perguntou ao pai de Júnior se ele teria preferência pelo Santos ou pela Inter de Limeira na final do SP-86. Vágner Bacharel respondeu com o mesmo vozeirão que hoje também tem o filho:

⁃ Só tenho preferência pelo título paulista.

Preferência pelo Palmeiras que tão bem defendeu de 1983 a 1987. Foram 260 jogos e muitos 22 gols. Fazendo dupla de zaga espetacular com o mito Luís Pereira. Zaga que evitava e fazia gols em 1983-84. E que Wagner Antunes Júnior não viu jogar. Na véspera do nascimento, o pai venceu o Taquaritinga por 2 a 0, no interior. No jogo seguinte, 3 a 0 na Portuguesa. Sem folga-paternidade. Bacharel jogou todas, pelo SP-84.

O filho do Bacharel ainda procura uma camisa original muito bem suada e usada pelo pai. Quem souber, dê um toque. E, mesmo se você não souber quem tenha alguma de 1986, ou de todos os anos em que Bacharel a honrou, lembre sempre que esse sentimento não tem título. Não tem idade. Nem camisa para usar. Tem família para honrar. Tem berço que não se toca. Tem o amor de um filho pelo pai que não se troca. Tem o amor pelo Palmeiras que os dois construíram mesmo sem conversarem a respeito.

Não precisa. Preciso é o Palmeiras.

Hoje, 30 anos da morte de quem me deu muito orgulho e alegria, e que me fez chorar naquele 20 de abril de 1900, fica a torcida sempre pela família querida e palmeirense que, em 2018, foi ao Allianz Parque ver Edu Dracena marcar de cabeça seu primeiro gol pelo Palmeiras contra o Santos. Um gol muito parecido com os de Bacharel.

Não é mera coincidência. É tudo aquilo que Junior escreveu no Instagram nesta segunda-feira, 30 anos depois: "30 anos que eu tento entender a única certeza que temos na vida…; 30 anos que uma parte do meu coraçao bate por uma saudade; 30 anos que eu me pergunto ‘por quê?; 30 anos que as lágrimas escorrem quando eu ouço uma música que me leva até o senhor; 30 anos que eu ganhei um anjo. Obrigado por ser tão presente em minha vida, nessa ausência de 30 mnos. Fique sempre em paz. Bacharel. Te amo pai!"

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Edu Dracena, Edu Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/edu-dracena-edu-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/edu-dracena-edu-palmeiras/#respond Wed, 04 Dec 2019 13:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/12/04/edu-dracena-edu-palmeiras/

Matão, domingo pela manhã. 1999. Beto Zini preside o Guarani. Pede na nossa cabine de TV para chamar o estreante zagueiro do seu time que enfrenta a Matonense de Eduardo Luís. E não "Edu Dracena" como foi passado na escalação. "Edu Dracena não é nome de zagueiro". Não? Pergunte ao torcedor bugrino. Ao do Olympiacos. […]

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Matão, domingo pela manhã. 1999. Beto Zini preside o Guarani. Pede na nossa cabine de TV para chamar o estreante zagueiro do seu time que enfrenta a Matonense de Eduardo Luís. E não "Edu Dracena" como foi passado na escalação. "Edu Dracena não é nome de zagueiro". Não?
Pergunte ao torcedor bugrino. Ao do Olympiacos. Do Cruzeiro da tríplice coroa de 2003. Do Fenerbahçe. Do multicampeão Santos de Neymar. Do Corinthians campeão de 2015. Do Palmeiras campeão de 2016. De novo campeão de 2018. Com o seu primeiro gol depois de 107 jogos marcado contra o Santos. Na meta à frente da viúva de Vagner Bacharel. Ela voltou ao estádio pela primeira vez desde a partida do marido, em 1990.
Um gol de cabeça como Bacharel. Um gol de Edu Dracena que jogou muito. Ganhou os títulos que Bacharel não conseguiu pelo Palmeiras. Talvez não tenha em verde a mesma idolatria. Como Bacharel merece muito mais do muito que já tem.
A vida é assim. Nem sempre justa. Mas estas linhas ainda são poucas pra fazer justiça pelo zagueiro que é Edu de Dracena para o mundo da bola. Como foi Bacharel. Meus ídolos não só pelo que nos defenderam. Mas pelo caráter com que defenderam sua profissão como a nossa zaga.
O Eduardo Luís que bateu o pé tão firme como a bola que zagueirou não só emplacou o nome que queria. Ganhou quase tudo zagueirando e honrando o nome dele e da cidade onde cresceu.
E como cresceu.
A ponto de ser respeitosa referência e ter a reverência de todos os clubes em que jogou. Mesmo rivais diretos.
Edu não sai de cena porque não gosto de rima. Edu Dracena porque adoro quem nos defende por baixo e por cima.
Eduardo Luís, se eu soubesse que você seria tudo isso há 20 anos, naquela transmissão pela Band, eu já teria te chamado pelo nome de guerra e de garra, de raça e de classe.
Como eu não sabia, só quero dizer que foi uma honra trabalhar nos seus jogos. Uma alegria gritar campeão com você.

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Bacharel e Dracena. Palmeiras 3 x 2 Santos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/bacharel-e-dracena-palmeiras-3-x-2-santos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/bacharel-e-dracena-palmeiras-3-x-2-santos/#respond Sun, 04 Nov 2018 01:06:55 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/04/bacharel-e-dracena-palmeiras-3-x-2-santos/

Edu Dracena é um dos melhores zagueiros deste século no Brasil. Um dos maiores vencedores em qualquer tempo no país. Um dos profissionais mais sérios e respeitáveis que conheci em 28 anos como jornalista esportivo. Carreira que abracei em junho de 1990. Dois meses depois da partida de Vagner Bacharel, um dos meus maiores ídolos […]

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Edu Dracena é um dos melhores zagueiros deste século no Brasil. Um dos maiores vencedores em qualquer tempo no país. Um dos profissionais mais sérios e respeitáveis que conheci em 28 anos como jornalista esportivo.

Carreira que abracei em junho de 1990. Dois meses depois da partida de Vagner Bacharel, um dos meus maiores ídolos nos anos de chumbo e ferro do Palmeiras sem títulos. Grande zagueiro de excelente dupla com Luís Pereira em 1983-84, e capitão até 1987. 
Aos 39 minutos no Allianz Parque chuvoso já estava 1 x 0 merecidamente para o líder do BR-18 em jogo tecnicamente abaixo da média – ou na média do futebol dos últimos anos; escanteio pela direita para Dudu cobrar. Em 1983, quando a bola saía pra escanteio como saiu neste sábado, o palmeirense chegava a celebrar a cobrança de corner de Jorginho Putinatti ou para Luís Pereira ou para o Bacharel – quando não pros dois. Era um lance tão forte como seria no BR-16 com Mina e Vítor Hugo no Porco Louco campeão do mesmo Cuca que recuperou o Santos no returno de 2018. Tão eficiente como tem sido o time de Felipão no futebol brasileiro tão sofrido e muitas vezes sofrível.

Quando Dudu bateu pro meio da área, aos 39, lá subiu Edu Dracena. O zagueiro pela esquerda de verde. A mesma posição de Vagner, de 1983 a 1987. Com a mesma eficiência e caráter de Bacharel. Com a mesma capacidade de cabeceio. A testada sem defesa. O primeiro gol de Edu em 107 jogos pelo Palmeiras.

Justo contra o Santos onde tanto venceu na carreira vitoriosa. Lei do Ex implacável.
No Camarote Fanzone, no terceiro andar do Allianz Parque, atrás daquela meta do Gol Norte, Renata chorou. Era o primeiro jogo dela em estádio desde a morte do marido, em 1990. A foto acima é da filha Tayane. Mãe da Mayara que nasceu no mesmo 11 de dezembro do avô Vagner. A menina mora no Rio de Janeiro. Mas é Palmeiras como o tio Júnior. Que tem a voz do pai. Corpo de atleta. E o mesmo coração verde que, segundo ele, não escolheu o Palmeiras. “O Palmeiras me escolheu.”  
A família de Bacharel veio ao estádio para ver o gol do quarto-zagueiro (como se dizia então) como o pai. Depois da neta entrar em campo de mãos dadas com Dudu, que marcou o primeiro gol, aos 13, de um ótimo primeiro tempo alviverde (que tinha como ser melhor), contra um Santos irreconhecível (que não tinha como ser pior). De um clássico de muitos gols, mais gols mesmo do que futebol entre o líder e o vice do returno.

Na segunda etapa, em 10 minutos depois de um Palmeiras mais perigoso é melhor, o Santos empatou depois das boas mexidas de Cuca, com Copete marcando o primeiro numa rara falha do mesmo Dracena, aos 9, e Dodô empatando em outra infelicidade da zaga, aos 19. 
O Palmeiras sentiu o crescimento santista. Felipão mandou Thiago Santos de novo para a lateral-direita, Felipe Melo trancando a área, adiantou Jean, e parecia que o empate, embora frustrante, era o possível para o desgaste do líder contra o vice do returno.

Mas era noite de resgates alviverdes. Victor Luís que tanto merece elogios e chances chutou de longe uma falta no gramado molhado. Vanderlei que não merece críticas falhou e o Palmeiras desempatou aos 26, quando mais crescia o Santos. 
Na sequência a bola passou por toda a área alviverde e não entrou.

Coisa de predestinado. De líder. De ainda mais favorito.

E, acredito, do Bacharel lá de cima tirando da meta do Weverton.

A mulher Renata não merecia ver o empate do rival. Dracena merecia a vitória com gol dele antes da falha. A netinha de Vagner tinha que sair do Allianz Parque como pé quente.

Porque o filho que foi escolhido pelo Palmeiras tinha de ser acolhido com mais um jogo inesquecível contra o Santos. Como Júnior viu em 2015 na final da Copa do Brasil. Ou não viu quando viu que era Prass pra bater o pênalti decisivo. 
Júnior Antunes estava ajoelhado. Ele e milhões. E poucos mereceram tanto aquele título e esta vitória como ele e a família.

Como poucos em 104 anos de Palestra mereciam tanto ser campeões como o capitão Bacharel.
Campeão sem faixa.

Como falou o Junior, na véspera, de Finados, em vídeo para O Nosso Palestra : "hoje é dia de saudar os que amamos para que eles venham nos visitar por alguns instantes".

E o velho veio na noite seguinte, Júnior. Como um sonho, Bacharel Subiu junto com o Edu e indicou o gol que tanto mereceu o Dracena.

E todos nós.

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Bacharel em ciências palmeirenses https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/bacharel-em-ciencias-palmeirenses/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/bacharel-em-ciencias-palmeirenses/#respond Sat, 03 Nov 2018 17:42:05 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/03/bacharel-em-ciencias-palmeirenses/

Mayara nasceu no mesmo 11 de dezembro do avô Vagner, Bacharel de nossa zaga de 1983 a 1987, honoris causa de simpatia, catedrático da Academia de caráter palmeirense. Filha da Tayane, irmã do Júnior. Os filhos da Renata. A mulher do Vagner Bacharel que hoje volta a um estádio pela primeira vez desde a partida […]

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Mayara nasceu no mesmo 11 de dezembro do avô Vagner, Bacharel de nossa zaga de 1983 a 1987, honoris causa de simpatia, catedrático da Academia de caráter palmeirense. Filha da Tayane, irmã do Júnior. Os filhos da Renata. A mulher do Vagner Bacharel que hoje volta a um estádio pela primeira vez desde a partida do marido, há 28 anos, no #camarotefanzone. Quando Vagner saiu de campo para a história, Júnior ainda não tinha time. E poderia ser qualquer um dos sete clubes que o pai honrou. Mas ele foi escolhido pelo Palmeiras onde o pai virou ídolo, capitão, só não foi campeão. E essa história maravilhosa você vai ver em breve em vídeo em @onossopalestra. Três vezes apenas chorei trabalhando também há 28 anos com jornalismo esportivo. Uma delas foi entrevistando o filho do Bacharel. No Dia de Finados. Quando falava do pai dele e na superfície também do meu que anunciei a partida na rádio sem chorar. Porque já era esperado. Obrigado a todos os que partiram e a todos os nossos que nos fizeram torcedores. De qualquer clube. Todos os que dariam tudo por um título. Como sei que hoje – e tem sido assim direto no Palmeiras no BR-18 – todos também querem ser o que o pai do Júnior merecia. Não foi. Mas é um enorme campeão pra mim. Como escreveu antes o @maatheus5_personal. Como sente o torcedor que não vive só de títulos que podem ser protestados em cartórios. Vive de Palmeiras que não é um processo de vida. É a nossa vida. Posse de possessos.

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Amarcord: Palmeiras 3 x 0 Corinthians, SP-86 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-3-x-0-corinthians-sp-86/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-3-x-0-corinthians-sp-86/#respond Sun, 08 Apr 2018 05:15:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/08/amarcord-palmeiras-3-x-0-corinthians-sp-86/

Quando acabou o tempo normal, antes da prorrogação em que o Palmeiras atuava pelo empate contra o Corinthians, os alviverdes berraram tanto “Justiça!” quanto o novo grito de guerra “E dá-lhe, porco!”, que a Mancha Verde, fundada três anos antes, ajudou a propagar. Nada mais justo e correto depois de uma das mais injustas e […]

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Quando acabou o tempo normal, antes da prorrogação em que o Palmeiras atuava pelo empate contra o Corinthians, os alviverdes berraram tanto “Justiça!” quanto o novo grito de guerra “E dá-lhe, porco!”, que a Mancha Verde, fundada três anos antes, ajudou a propagar.

Nada mais justo e correto depois de uma das mais injustas e erradas arbitragens do Derby. Corinthians 1 x 0 Palmeiras no jogo de ida das semifinais do Paulista de 1986: um gol mal anulado de Vagner Bacharel, uma expulsão discutível de Edu Manga, um pênalti não marcado de braço na bola do zagueiro rival Edvaldo, uma discutível posição de impedimento no início da jogada do gol corintiano. A direção palmeirense pagou bicho de vitória mesmo na derrota causada pela arbitragem de Ulisses Tavares da Silva Filho.

Era um Palmeiras de viradas de placar e humor em 1985-86. No Brasileiro do ano anterior, no Pacaembu, o São Paulo tinha um pênalti no fim do jogo. Ganhava por 4 a 3. Careca bateu no travessão, o Palmeiras foi ao ataque e empatou o jogo mais que perdido. Em 1986, o time de Carbone perdeu por 5 a 1 para o São Paulo. Mas, em seguida, ganhou do Corinthians pelo mesmo placar.

Na partida de volta da semifinal, em 27 de agosto, precisava vencer o Derby e, se preciso, até a arbitragem. No primeiro tempo, o Palmeiras foi melhor, mais uma vez. O Corinthians, com notável atuação de Casagrande, se salvava como podia.

O Palmeiras criava, mas finalizava pouco ou mal. Mandou uma bola na trave, com Ditinho, aos 22 minutos, e outra no travessão, com Eder, aos 33. Até uma falta pela meia-direita para Jorginho levantar na área, aos 42 minutos: ele cruzou no segundo pau. Diogo cabeceou de qualquer jeito, o goleiro Carlos (titular da Seleção, futuro palmeirense, em 1992) espalmou e ainda mais de qualquer jeito Mirandinha, que entrara no segundo tempo, empurrou para dentro.

Jorginho saiu correndo e se aliviou na escada do vestiário do Corinthians. Os palmeirenses que não desmaiaram ficaram sem voz e sem ar. Para muitos, o gol mais celebrado da história, pelo tempo de jogo. Para todos, mais uma vitória por todos os tempos no Derby.

Mas tinha mais! Na prorrogação, Mirandinha escapou em um contragolpe, aos 4 minutos, depois de falha de Edvaldo. Passou pelo zagueiro Paulo e bateu de canhota. 2 a 0. Ou 1 a 0 na prorrogação.

Aos 13 minutos, Éder Aleixo bateu um escanteio da ponta direita, Carlos pulou e não achou, e o gol olímpico fechou o placar. Três a zero.

Palmeiras na final do Paulista de 1986. Derrota doída para a Inter de Limeira na sequência. Mas que deixou ainda mais saboroso o Dia dos Namorados de 1993.3

Palmeiras 3 x 0 Corinthians

Paulista de 1986

Data: 27/08/1986

Local: Morumbi

Renda: Cr$ 2.919.660,00

Público: 92.982

Juiz: José de Assis Aragão

Gols: Miradinha (87’ e 4’ da prorrogação) e Éder (13’ da prorrogação)

PALMEIRAS: Martorelli; Ditinho, Márcio, Vagner Bacharel e Diogo; Lino, Gerson Caçapa e Mendonça (Barbosa); Jorginho, Edmar (Mirandinha) e Éder

Técnico: Carbone

CORINTHIANS: Carlos; Édson, Paulo, Edvaldo e Jacenir; Wilson Mano, Biro-Biro, Cristóvão e Casagrande; Cacau (Dicão) e Lima (Ricardo)

Técnico: Rubens Minelli

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A camisa de pai para filho: todo o amor de Vágner Bacharel e da Família Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-camisa-de-pai-para-filho-todo-o-amor-de-vagner-bacharel-e-da-familia-palneiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-camisa-de-pai-para-filho-todo-o-amor-de-vagner-bacharel-e-da-familia-palneiras/#respond Tue, 06 Mar 2018 11:08:18 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/06/a-camisa-de-pai-para-filho-todo-o-amor-de-vagner-bacharel-e-da-familia-palneiras/

O pai de Wagner Júnior morreu em 20 de abril de 1990. Um erro de avaliação médica não detectou um acidente no trabalho e ele morreu quando o filho tinha cinco anos. A mãe doou os vários uniformes de trabalho do pai e também os que ele havia trocado com colegas. Júnior ficou sem lembrança […]

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O pai de Wagner Júnior morreu em 20 de abril de 1990. Um erro de avaliação médica não detectou um acidente no trabalho e ele morreu quando o filho tinha cinco anos.

A mãe doou os vários uniformes de trabalho do pai e também os que ele havia trocado com colegas. Júnior ficou sem lembrança material. Só a insuportável saudade do pai.

Um modo de diminuir a distância infinita era vê-lo em ação em gravações de fitas de videocassete. Para minimizar a ausência, o menino de seis anos resolveu escolher em 1991 qual seria o local de trabalho de Vágner pai com o qual ele mais se identificava.

⁃ Depois que meu pai faleceu, eu estava buscando um time pelo qual torcer. Sempre torci pelos clubes onde ele jogou. (E não foram poucos…).

Lá no fundo, sem saber sabendo, Júnior queria se identificar com uma só camisa. Como seu pai como zagueiro e lateral havia jogado por Madureira, Internacional, Joinville, Palmeiras, Botafogo, Guarani e Paraná Clube. Como se fosse sempre um só clube em toda a carreira. Com o mesmo empenho e seriedade em campo. Com o mesmo astral e humor com que chamava todo mundo de “bacharel”. A ponto de ele mesmo virar no Palmeiras O Bacharel. Vágner Bacharel. Com V de vitória. Professor da zaga do Palmeiras de 1983 a 1987. Chegou para a reserva de Nenê Santana. Virou reserva de moral e ídolo em fase de vacas magras e burros gordos no clube.

(Um dos meus maiores ídolos. Um cara que não foi campeão. Mas foi mais capitão e vencedor e palmeirense que muitos de nós).

⁃ Em 1991, um ano depois da morte, com seis anos de idade, para tentar diminuir a saudade do meu pai, eu pegava aquelas fitas cassete e assistia a tudo que estava gravado. Os jogos dele e as matérias de TV. Não tinha Youtube. Era o jeito de eu ter contato com meu pai.

A fita VHS que o pequeno Júnior mais assistiria na vida era uma reportagem do então jovem e sempre craque Tino Marcos, na Rede Globo. Mais de cinco minutos exibidos em 28 de agosto de 1986 – dois dias depois do aniversário de 72 anos do Palestra, um dia depois de uma das maiores vitórias em 103 anos de clube: segunda semifinal do SP-86. Palmeiras 1 x 0 Corinthians no tempo anormal, gol aos 42 finais de Mirandinha (o gol como torcedor que mais fiquei sem ar na vida). Na prorrogação, mais dois gols. Um olímpico de Éder. Palmeiras finalista do Paulistão. Uma das maiores partidas da história do clube. Aquela que a torcida gritou “justiça” entre o jogo e a prorrogação depois da péssima arbitragem na primeira semifinal. Quando o primeiro dos tantos erros a favor do rival foi a anulação de um gol legalíssimo do pai do Wagner. Com W de “win” – vencer, em inglês.

⁃ Foi ali, vendo e revendo aquela fita de 1986, que eu aprendi a cantar o hino do Palmeiras. Eu via sempre a reportagem do Globo Esporte não só pelo resultado, pelo show do Mirandinha… Também porque aparecia meu pai puxando o time como capitão e entrando em campo com aquela camisa da Cassino, a patrocinadora então. A matéria acabava com o hino depois da entrevista do meu pai já sem camisa. Eu ouvia e ficava repetindo. Aprendi assim a cantar nosso hino.

Era o Palmeiras mais uma vez aproximando pela vida pai e filho. Um pai que não era Palmeiras na infância. Um filho que perdera o pai com cinco anos e ainda não achara o time que aquela reportagem e aquela vitória deram a ele, aos seis anos.

⁃ Foi ali que eu realmente me identifiquei como palmeirense. E arrumei uma maneira de ficar mais perto do meu pai.

No final da matéria da Globo, um repórter perguntou ao pai de Júnior se ele teria preferência pelo Santos ou pela Inter de Limeira na final do SP-86. Vágner Bacharel respondeu com o mesmo vozeirão que hoje também tem o filho:

⁃ Só tenho preferência pelo título paulista.

Preferência pelo Palmeiras que tão bem defendeu de 1983 a 1987. Foram 260 jogos e muitos 22 gols. Fazendo dupla de zaga espetacular com o mito Luís Pereira. Zaga que evitava e fazia gols em 1983-84. E que Wagner Antunes Júnior não viu jogar. Na véspera do nascimento, o pai venceu o Taquaritinga por 2 a 0, no interior. No jogo seguinte, 3 a 0 na Portuguesa. Sem folga-paternidade. Bacharel jogou todas, pelo SP-84.

⁃ Nasci em 9 de julho de 1984. Infelizmente só lembro o meu pai jogando a partir do Guarani, de 1988 em diante… Só lembro as resenhas dele com meu tio Luís Pereira. Papos que ouvi até o último dia de vida dele. Eles eram unha e carne. Pareciam irmãos.

Uma mesma família nos defendendo e também atacando para nos defender. Família Palmeiras que o filho do Bacharel fez questão de adotar. No dia em que os reservas do Palmeiras jogaram pouco pelo SP-18 contra o São Caetano (terra onde cresceu Luisão Pereira, o Chevrolet), Júnior só pôde celebrar a chegada pelo Mercado Livre de uma réplica da camisa que o fez palmeirense. A que o pai usou nos 3 a 0 de 1986.

⁃ Essa camisa da Cassino daquele jogo representa para mim o sentimento de ser palmeirense. Eu posso dizer que me tornei palmeirense também por causa dela. Sempre tive o sonho de ter essa camisa.

Não é a original. É cópia muito bem feita pela Camisa Retrô Palmeiras. Mas o sentimento de quem a veste é maior do que tudo. Não tem réplica. É só original. Verdadeira. De pele. Não a segunda. A única.

O filho do Bacharel ainda procura uma camisa original muito bem suada e usada pelo pai. Quem souber, dê um toque. E, mesmo se você não souber quem tenha alguma de 1986, ou de todos os anos em que Bacharel a honrou, lembre sempre que esse sentimento não tem título. Não tem idade. Nem camisa para usar. Tem família para honrar. Tem berço que não se toca. Tem o amor de um filho pelo pai que não se troca. Tem o amor pelo Palmeiras que os dois construíram mesmo sem conversarem a respeito.

Não precisa. Preciso é o Palmeiras.

Tem respeito. Tem Palmeiras.

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+9 dos 1000 clássicos paulistas (parte 2): 3 x 0 Corinthians, SP-86 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-2-3-x-0-corinthians-sp-86/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-2-3-x-0-corinthians-sp-86/#respond Fri, 29 Sep 2017 17:35:02 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/29/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-2-3-x-0-corinthians-sp-86/

  São 367 vitórias, 295 empates e 337 derrotas em clássicos paulistas, desde 1915. RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilEquipes Sub-15 e Sub-17 do Palmeiras vencem Flamengo-SP pelo PaulistãoPalmeiras vence Athletico, segue 100% e na liderança do Brasileiro Sub-20O Nosso Palestra elenca 9 + para lembrar sempre entre 1000 clássicos paulistas:   […]

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São 367 vitórias, 295 empates e 337 derrotas em clássicos paulistas, desde 1915.

Nosso Palestra elenca 9 + para lembrar sempre entre 1000 clássicos paulistas:

 

Data: 27/08/1986

Local: Morumbi

Renda: Cr$ 2.919.660,00

Público: 92.982

Juiz: José de Assis Aragão

Gols: Miradinha (87’ e 4’ da prorrogação) e Éder (13’ da prorrogação)

PALMEIRAS: Martorelli; Ditinho, Márcio, Vagner Bacharel e Diogo; Lino, Gerson Caçapa e Mendonça (Barbosa); Jorginho, Edmar (Mirandinha) e Éder

Técnico: Carbone

CORINTHIANS: Carlos; Édson, Paulo, Edvaldo e Jacenir; Wilson Mano, Biro-Biro, Cristóvão e Casagrande; Cacau (Dicão) e Lima (Ricardo)

Técnico: Rubens Minelli

 

Quando acabou o tempo normal, antes da prorrogação em que o Palmeiras atuava pelo empate contra o Corinthians, os alviverdes berraram tanto “Justiça!” quanto o novo grito de guerra “E dá-lhe, porco!”, que a Mancha Verde, fundada três anos antes, ajudou a propagar, em 1986.

Nada mais justo e correto depois de uma das mais injustas e erradas arbitragens do Dérbi. Corinthians 1 x 0 Palmeiras, jogo de ida das semifinais do Paulista de 1986: um gol mal anulado de Vagner Bacharel, uma expulsão discutível de Edu Manga, um pênalti não marcado de braço na bola do zagueiro rival Edvaldo, uma discutível posição de impedimento no início da jogada do gol corintiano. A direção palmeirense pagou bicho de vitória mesmo na derrota causada pela arbitragem de Ulisses Tavares da Silva Filho.

Era um Palmeiras de viradas de placar e humor em 1985-86. No Brasileiro do ano anterior, no Pacaembu, o São Paulo tinha um pênalti no fim do jogo. Ganhava por 4 a 3. Careca bateu no travessão, o Palmeiras foi ao ataque e empatou o jogo mais que perdido. Em 1986, o time de Carbone perdeu por 5 a 1 para o São Paulo. Mas, em seguida, ganhou do Corinthians pelo mesmo placar, devolvendo o placar do SP-82.

Na partida de volta da semifinal, em 27 de agosto DE 1986, precisava vencer o Dérbi e, se preciso, até a arbitragem. No primeiro tempo, o Palmeiras foi melhor, mais uma vez. O Corinthians, com notável atuação de Casagrande, se salvava como podia.

O Palmeiras criava, mas finalizava pouco ou mal. Mandou uma bola na trave, com Ditinho, aos 22 minutos, e outra no travessão, com Eder, aos 33. Até uma falta pela meia-direita para Jorginho levantar na área, aos 42 minutos: ele cruzou no segundo pau. Diogo cabeceou de qualquer jeito, o goleiro Carlos (titular da Seleção, futuro palmeirense, em 1992) espalmou e ainda mais de qualquer jeito Mirandinha, que entrara no segundo tempo, empurrou para dentro.

Jorginho saiu correndo e se aliviou na escada do vestiário do Corinthians. Os palmeirenses que não desmaiaram ficaram sem voz e sem ar. Para muitos, o gol mais celebrado da história, pelo tempo de jogo. Para todos, mais uma vitória por todos os tempos no Dérbi.

Mas tinha mais! Na prorrogação, Mirandinha escapou em um contragolpe, aos 4 minutos, depois de falha de Edvaldo. Passou pelo zagueiro Paulo e bateu de canhota. 2 a 0. Ou 1 a 0 na prorrogação.

Aos 13 minutos, Éder Aleixo bateu um escanteio da ponta direita, Carlos pulou e não achou, e o gol olímpico fechou o placar. Três a zero.

Palmeiras na final do Paulista de 1986. Derrota doída para a Inter de Limeira na sequência. Mas que deixou ainda mais saboroso o Dia dos Namorados de 1993.

(Já contamos os 3 x 2 da Libertadores de 2000. E tem mais sete para listar)

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