A primeira janela de transferências de 2025 do Palmeiras parecia promissora, assim como uma ‘resolução de ano novo’. Superstições e tradições também acompanham os desejos na chegada de uma nova temporada. Comer porco por ele fuçar para frente, por exemplo, se enquadra na busca por prosperidade. Mas, apesar de carregar a alcunha, o clube parece não andar nem para trás.
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Palmeiras apresenta Emiliano Martínez
O porco fuçar para a frente é interpretado como um movimento de direção ao crescimento, coisa que o Palmeiras deveria estar mirando nesse momento. Depois de somente três reforços, o clube parou e recuou. Aceitando algumas recusas e enrolações, dando ‘tiros em diversos alvos’ na tentativa de mostrar algum planejamento.
Planejamento esse que podia ser traçado com mais agilidade, já que a temporada é intensa e faz com que haja a necessidade de contratações pontuais, de qualidade. Ninguém exige grande quantidade, inclusive, mas peças que cheguem e funcionem dentro do esquema que não está de todo ruim.
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Além do campo, a falta de patrocínios em tempo hábil incomoda. O atraso para o lançamento, divulgação e fornecimento das novas camisas também causa imbróglios que poderiam ter sido evitados. A lentidão para exercer coisas utilizando o escudo da ‘cautela’ já não é mais tão aceitável assim.
A reformulação que vem sendo feita no elenco, algumas negociações que não andam e nem desandam, tudo isso colabora para que, hoje, o Palmeiras assine um atestado que passa longe dos títulos e feitos recentes.
Ainda há tempo para consertar o que deve ser consertado, mas é preciso um reconhecimento de erros e amadurecimento de decisões. O que o torcedor mais quer é ‘queimar a língua’ e comemorar grandes coisas, o que não muda a urgência das coisas. ‘A ver’ o que vai passar.
