Rafael Bullara: ‘Camisa 9? O plano que sobra no campo falta fora dele’

Pode não ter dinheiro. Pode ofertar milhões. Ao fim do negócio, o desfecho é cantado em verso e prosa

Palmeiras acumula negociações frustradas na busca por um centroavante e a culpa é sempre do outro

Abre janela, fecha janela, troca-se presidente, ganha-se título e o Palmeiras segue sem um camisa 9 competente.

A culpa é sempre do outro. Do mercado, do clube que voltou atrás, do jogador que mudou de ideia. Aquele último acerto que nunca dá certo.

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Para trazer aquele tão sonhado 9 falta dinheiro e vontade de viajar até os Estados Unidos. Estica-se a novela até completar aniversário.

Aquele outro, mais perto, pega-se uma ponte aérea e a oferta é até maior do que deveria. Mas não convence a ninguém.

Pode não ter dinheiro. Pode ofertar milhões. Ao fim do negócio, o desfecho é cantado em verso e prosa.

O ambiente é bom, afinal os títulos estão aí. Todos somos (um) conhecedores do responsável. Ele tem um plano, quase sempre infalível. Quem contrata também tem um plano, sempre falível.

Elogia-se pela gestão de grupo. Troca-se a camisa 7 pela 10 sem deixar arestas. E ainda bem que não tinha 9 na parada, né?

A lista de fracassos aumenta e a culpa é terceirizada. Não se tem um plano, muito menos um camisa 9.

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