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'A incompetência me deixa doente', diz Abel sobre arbitragem e postura à beira do campo

Treinador ponderou acerca de lado mental no esporte e cobrou profissionalização da arbitragem

Abel Ferreira comanda o Palmeiras contra o Santos no Morumbi pelo Paulistão 2023 (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
Abel Ferreira comanda o Palmeiras contra o Santos no Morumbi pelo Paulistão 2023 (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Após a vitória do Palmeiras no clássico contra o Santos neste sábado (4), Abel Ferreira voltou a falar sobre sua postura à beira do gramado e a relação com a arbitragem. O treinador cobrou com firmeza a profissionalização da categoria no Brasil.

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– Não podemos ter um futebol profissionalizado e uma arbitragem amadora. Paguem o dinheiro que for preciso, a CBF deve ter dinheiro suficiente para pagar e qualificar seus profissionais. Dê-lhes os cursos, escolham os melhores. Treinadores e jogadores têm que ser qualificados.

Ainda a respeito do tema, Abel reconheceu novamente que tem de melhorar seu comportamento em campo, mas ponderou a respeito dos gatilhos para o estresse durante as partidas. De acordo com o treinador, foi um erro da arbitragem ao final do jogo da Supercopa que provocou a reação raivosa, responsável por sua expulsão.

– Vocês ouvem muito falar do lado mental. Eu sei que tenho um aspecto que tenho que melhorar. Mas se fizerem uma pesquisa e entenderem porque eu tenho aquelas reações, vocês vão perceber que, antes, há um erro que eu não controlo. Todo mundo viu aquele escanteio. Por isso eu tive aquela reação. A incompetência me deixa doente.

Em sequência, o comandante do Verdão falou ainda sobre outro aspecto da parte psicológica no esporte. Ele citou como exemplo a recuperação de Gabriel Menino, que vivia mau momento dentro e fora dos gramados quando foi deixado de fora do Mundial. Hoje, o meia assumiu a titularidade da equipe.

– Os meus maiores momentos de aprendizado são quando há dor. Tenho certeza absolta que, quando deixei o Gabriel Menino fora do Mundial, ele sofreu muito. Não foi uma dor física, foi uma dor mental. Seguramente isso o ajudou a crescer. O momento de chegada da maturidade de um jogador não chega ao mesmo tempo – explicou.

Após vencer o Santos, o Palmeiras chegou aos 14 pontos e lidera o grupo D. O próximo confronto do Verdão na quinta-feira (9) às 19h30 (de Brasília).

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