Borja precisa se ajudar

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

Qualquer atacante que se preze não pode perder a oportunidade que Borja teve contra o Santos. No mesmo gol e dentro da mesma pequena área, o camisa 9 já havia jogado por cima chance contra o Corinthians. O peso de falhas em clássicos é maior do que em partidas menores, ainda mais em um time que sofre para fazer gols.

O Palmeiras de 2019 fez só sete em oito jogos disputados no ano. Borja é o artilheiro com dois e poderia ter mais. E ele teve tempo para isso.

Desde a chegada de Felipão, além do rodízio com Deyverson, o colombiano quase sempre é substituído na parte final. São 27 compromissos com o treinador e em 17 ele saiu no intervalo ou no segundo tempo.

A sequência contra Bragantino, quando ele perdeu duas chances frente a frente, Ferroviária e Santos, foi a primeira em que teve a oportunidade de atuar três vezes consecutivas com Felipão sem ver a placa à beira do gramado ser levantada com o número 9 em vermelho.

Borja não tem concorrência até que Deyverson volte após Felipão garantir o fico do atacante e Arthur Cabral não está inscrito no Campeonato Paulista. Contra o Ituano, na quarta-feira (27), ele tem mais uma tentativa e precisa se ajudar.