Arte: Daniel Resenda/Nosso Palestra

Uma partida do seu tamanho. Do tamanho de sua história na Sociedade Esportiva Palmeiras.

Ontem diante do América no Allianz Parque, Dudu não se tornou somente o maior artilheiro do Palmeiras nesse Século XXI com 55 gols.

Com mais uma atuação de gala em um jogo decisivo, Dudu cravou de vez o nome no posto de maior craque do Palmeiras pelo menos nos últimos 15 anos.

É óbvio que Marcos é maior que o camisa 7 no quesito idolatria, mas em números de gols e assistências não há ninguém que chegue perto do atual camisa 7 palmeirense desde 2001.

Quatro anos atuando em altíssimo nível. A beira de conquistar o seu terceiro título nacional. Ídolo da nova geração de palestrinos e líder disparado no número de camisas vendidas pelo clube.

Não há mais o que se questionar sobre Dudu. O palmeirense nem precisa implorar pra ele ficar. Já está explícito e escancarado o tanto que um precisa do outro.

Dudu e Palmeiras se tornaram sinônimos nos últimos 4 anos. É uma coisa só. Será traumatizante ter que aceitar uma separação.

Por mais libras e dólares que possam aparecer, tem certas coisas que o dinheiro não compra.

O Palmeiras deve fazer de tudo e mais um pouco para manter o craque do Brasileirão 2018 por aqui em 2019.

Não acho impossível. De verdade. Dudu ama a Sociedade Esportiva Palmeiras. Felipão trouxe um novo fôlego na rotina conturbada do baixinho tatuado.

Torcedor palmeirense tem que aproveitar esses últimos dois jogos do ano para iniciar a campanha #FicaDudu.

Sobre a presença de Eduardo Rodrigues Pereira na Seleção Brasileira, não sei mais o que ele precisa fazer para estar nas listas do Tite. Talvez mudar o nome pra Paulinho…

Privilégio. direito, vantagem, prerrogativa, válidos apenas para um indivíduo ou um grupo, em detrimento da maioria; apanágio, regalia.

Você que está lendo esse texto provavelmente seja um grande privilegiado. E não há nenhum problema nisso.

Privilégio se aceita e agradece.

Se você pode ver o Palmeiras em campo todo jogo no Allianz Parque você é um dos maiores privilegiados.

Se você pode assistir o Palmeiras pela TV, você ainda continua sendo um grande privilegiado. Principalmente a partir de 2019.

Mas porquê eu estou falando isso?

Já explico.

Na última semana tive a oportunidade de conhecer Lisboa.

Já na capital portuguesa tive que caçar um lugar para assistir aos jogos decisivos do Palmeiras diante de Fluminense e Paraná, nessa reta final de Brasileirão.

Não foi difícil achar um coletivo palmeirense que se reúne para assistir aos jogos do alviverde na bela Lisboa.

Quarta-feira, 23h e 30 horário local, já encontro alguns palmeirenses na linha VERDE do metrô.

O destino dessa vez não era a Barra Funda, e sim Alvalade. O bairro que abriga o Palmeiras Lisboa é o mesmo que leva o nome do estádio do também alviverde Sporting.

Uma imperial de Sagres no balcão e a bola rola. A saudade aperta mas ao mesmo tempo diminui. Estar em família é o que mais fortalece a guerra contra a distância. Após o gol de Borja o abraço caloroso no desconhecido é o mesmo.

Aos tantos palmeirenses que vivem longe do nosso país e encaram o desafio de uma nova vida como imigrante, é comum sentir saudade das coisas que amamos e deixamos de lado aqui na nossa terra.

O Palmeiras por perto é uma delas.

Já estou de volta ao Brasil e amanhã estarei no Allianz Parque. É importante entender o quão privilegiado você é quando pisa na arquibancada do novo Palestra Itália.

Você deve cantar e viver por muita gente que daria tudo para estar ali. Não é somente a distância que afasta pessoas do Allianz Parque, e sabemos muito bem disso.

Amanhã, pode ser conquistado o terceiro título nacional palmeirense em quatro anos de Rua Palestra Itália. Já pensou no tamanho desse privilégio?

Fica aqui o meu agradecimento aos amigos do Palmeiras Lisboa pela recepção.

Recomendo a todos que passarem pela capital dos nossos descobridores, a assistir um jogo no Zeitnot Bar.

Parada obrigatória.

Instagram: https://www.instagram.com/palmeiraslisboa/

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Um bom elenco não se faz necessário para brigar pelo título brasileiro simplesmente por conta de lesões ou de suspensões. É fundamental ter peças que possam assumir o protagonismo sempre que necessário e até mesmo quando não se espera. Nos últimos dois jogos do Palmeiras, os resultados apareceram assim: entre coadjuvantes e protagonistas.

No duelo com o Santos, Dudu abriu o placar após o Jean, lateral que não vinha apresentando lances de destaque mesmo entrando muito durante os jogos na Era Felipão, fazer excelente jogada e deixar Borja com a bola dentro da área para finalizar para, no rebote, Dudu balançar as redes. O segundo gol saiu da cabeça de um jogador que estava há três anos no Palmeiras obviamente se destacando defensivamente, mas ainda não havia marcado: o zagueiro Edu Dracena. O terceiro foi de Victor Luís, exímio marcador que saiu como herói da partida após um chute de falta render seu primeiro gol na temporada.

Na partida contra o Atlético-MG, o empate aconteceu por conta de uma falta cobrada por Gustavo Scarpa, atleta que chegou para ser protagonista, mas se tornou coadjuvante ao encarar um ano extremamente confuso, com poucos jogos e mínima sequência por conta de problemas judiciais e médicos. Dos pés dele a bola foi encontrar novamente o zagueiro Edu Dracena, que poderia fazer seu segundo gol no ano se não sofresse o pênalti de Adilson e gerasse a oportunidade para o protagonista Bruno Henrique empatar o jogo no Independência.

Jean, Edu Dracena, Victor Luís e Gustavo Scarpa influenciaram diretamente nos placares dos últimos dois resultados do Palmeiras nessa reta final de Campeonato Brasileiro, o que passou longe de ser habitual ou corriqueiro para cada um deles nessa temporada. Com eles, o Palmeiras somou quatro pontos em seis disputados. Sem eles, talvez fosse um ponto em seis disputados. Um bom elenco chama a atenção e briga por títulos quando não depende de peças marcadas para conquistar resultados. É mais que trabalho em equipe. É quando coadjuvantes e protagonistas encontram espaço para brilhar.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

A vitória contra o Santos no último sábado (3) fez com que o Palmeiras ampliasse a sequência invicta no Campeonato Brasileiro para 17 jogos. Esta é a maior série do clube nos pontos corridos e o time de Felipão está a dois jogos do recorde.

Desde 2003, quando o atual formato começou, o Corinthians permaneceu 19 compromissos seguidos sem perder no ano passado. Atualmente, a marca alviverde é a quarta maior da competição em 21 anos.

Se contar o Brasileiro em todos os formatos, o Palmeiras ficou 26 jogos entre em 1972 e 1973, quando acabou campeão nos dois anos. Com Felipão, o time chegou a ficar 18 compromissos invictos em 1997.

Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/ Divulgação

O sistema defensivo do Palmeiras foi uma das grandes armas de Felipão desde que o técnico voltou ao comando do clube.

Prova disso está no gol. Weverton chegou a ficar 10 partidas sem ser vazado após Scolari chegar, batendo mais de 1.000 minutos de invencibilidade. Ao todo com o novo velho técnico, já foram 10 partidas neste Brasileirão sem sofrer gols, marca que faz o time ostentar o posto de equipe menos vazada do Brasileirão, com 22 gols sofridos.

As duas duplas de zaga do Palmeiras eram o ponto forte do time. Tanto jogando as Copas quanto o Brasileirão, Dracena/Antônio Carlos e Gomez/Luan demonstravam uma segurança absurda dentro da área.

A suspensão de Gomez no Brasileirão contra o Ceará, fez com que Felipão invertesse a dupla titular para a semifinal da Libertadores.

Chegou o Boca na La Bombonera, e tudo corria bem até os 37 minutos do segundo tempo. Após 5 minutos de apagão, a até então melhor campanha e zaga do continente ruiu.

Nos últimos 5 jogos, foram 8 gols sofridos. No Brasileirão, 4 gols sofridos nas últimas três rodadas, sendo que o time havia sofrido somente 3 gols nos outros 13 jogos de Scolari no campeonato nacional.

O time se despediu da Libertadores muito pelos erros defensivos demonstrados tanto em Buenos Aires quanto aqui no Allianz Parque.

Agora com 5 pontos de vantagem na liderança do Brasileirão, Felipão terá novamente uma semana de descanso para preparar o time pensando no Galo, mais um duelo decisivo na caminhada do clube rumo ao Decacampeonato brasileiro.

Muitos torcedores acham que a zaga titular do Palmeiras deveria ser formada por Antônio Carlos e Gustavo Gomez. Uma vez que Dracena e Luan demonstraram falhas graves nas últimas partidas do Verdão.

O grande problema chama-se entrosamento. Gomez e ‘Tonhão’ jogaram pouquíssimas vezes juntos.

A única certeza que temos é que o título brasileiro do Palmeiras passa muito pela volta da segurança defensiva alviverde.

Com cinco confrontos diante de times que estão na parte de baixo da tabela, o Verdão garante mais um título nacional se a sua zaga passar intacta até o final do ano.

Lembrando que no primeiro turno, o Palmeiras só levou gols do Atlético-MG e Fluminense.

Diante de Paraná, América-MG, Vasco e Vitória foram 3 vitórias, um empate e nenhum gol sofrido.

Se repetir a mesma campanha do primeiro turno, é muito difícil que alguém tire o título brasileiro do Verdão.

Pra você, torcedor alviverde, quem deveria ser a dupla titular da zaga do Palmeiras? Vote!

Foto: César Greco/Ag. Palmeiras

O Palmeiras encara o Flamengo neste sábado no Maracanã, pela 30ª rodada do Brasileirão 2018. O líder do campeonato defende uma invencibilidade de 15 partidas na competição, além de jogar pela manutenção de um longo tabu diante dos cariocas. A última derrota alviverde para o Flamengo foi em 14 de maio de 2014, por 4 a 2, no mesmo Maracanã.

De lá pra cá foram 7 confrontos entre as duas equipes, com quatro vitórias do Palmeiras e três empates. A rivalidade entre os dois clubes cresceu bastante nos últimos anos, principalmente por causa do Brasileirão de 2016, quando o Palmeiras de Cuca e o Fla de Zé Ricardo brigaram ponto a ponto pelo título nacional, que acabou ficando em solo paulista.

No primeiro turno desse Brasileirão, Palmeiras e Flamengo se enfrentaram no Allianz Parque, no último jogo antes da parada para a Copa do Mundo da Rússia. Em uma partida muito tensa e brigada, os dois times empataram por 1 a 1, e naquela altura o Palmeiras de Roger Machado ficou a 8 pontos do até então líder Flamengo.

Agora os papéis se inverteram e o jogo terá um ar de decisão antecipada do Brasileirão. Uma vez que uma vitória do Verdão fará com que o time de Scolari abra 7 pontos de diferença do Flamengo, restando apenas 7 rodadas para o fim do campeonato. Um empate mantém a diferença em quatro, e uma derrota pode colocar fogo no campeonato trazendo a diferença para apenas um ponto.

Com diversos desfalques, Felipão deve mandar a seguinte escalação a campo no jogo deste sábado: Weverton, Gomez, Dracena, Antônio Carlos e Victor Luís; Thiago Santos, Moisés (Felipe Melo) e Guerra; Hyoran, Dudu e Borja.