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Mauro Beting: ‘Tudo sempre igual, sem variação e repertório – Cerro 0 x 3 Palmeiras ‘

Mauro Beting — Thu, 30 Jun 2022 14:10:43 +0000

O Palmeiras de Abel Ferreira está numa fase que basta jogar 15 minutos pra virar um jogo complicado, ganhar um clássico no final, ou ir para Assunção e meter 3 a 0 no Cerro Porteño e praticamente definir a classificação para as quartas da Libertadores.

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Não precisaria, porém, dar o W.O. que deu no primeiro tempo no Paraguai. Quando Weverton nada precisou fazer, mas o Palmeiras completo também não jogou. Único lance memorável foi o escanteio que Scarpa tropeçou no bandeirinha ao cobrar e caiu no gramado. Jogo que teve um ato falho certíssimo da estatística oficial da transmissão da Conmebol. Quando ao final dos 45 minutos soporíferos que pareciam jogo de segunda raiada do estadual foi mostrada a tela de Scouts : apresentando que até então havia 0% de posse de bola 0% de finalização, 0% de falta…

0% de futebol.

E olha que Abel tinha toda a cavalaria disponível. Mas não tão disposta assim.

Parece até que esse time sabia o que estava fazendo. Ou não fazendo. Provocando o Cerro pra tentar jogar, sair mais pro jogo, e assim dar mais espaço no contragolpe. Como aconteceu mesmo no segundo tempo. Parece mesmo (ou se tem a certeza) que Abel tinha um plano. E esse time honra o Palmeiras.

A equipe que nada acertava começou a botar a bola no chão, Scarpa de novo a botar a bola na cabeça de Rony para com um belo peixinho abrir o placar, aos 14. Rony então se igualaria a Pelé na artilharia histórica da Libertadores aproveitando um lindo lance de Veiga com Dudu, com quatro jogadores pisando na área para finalizar, aos 23, numa linda jogada de futsal.

Para fechar a conta com crédito no final do jogo com mais um gol de seus zagueiros. Desta vez, com Murilo aproveitando um cabeceio de Gómez depois da enésima cobrança de escanteio bem ensaiada por parte do time de Abel. Como se fossem os grandes Luís Pereira e Bacharel nos anos 80, com Minelli; como se fossem Mina e Vítor Hugo do Verdão de Cuca em 2016, Gómez e Murilo seguem muito bem atrás e à frente. Levando esse impressionante Palmeiras a quebrar recordes. Ampliando a série invicta como visitante na Liberta desde 2019 (a maior desde 1960 no torneio), e agora igualando-se ao Peñarol de 1996 e ao Vasco de 2001 numa sequência impressionante de oito vitórias seguidas. A maioria por goleada. A grande maioria jogando bem. Ou jogando apenas 15 minutos como foi agora no Paraguai.

É o melhor futebol do Palmeiras no século. E ainda assim pode não ser suficiente na conquista de mais títulos. Mas que este time está dando gosto de torcer, até quem torce contra imagina.

E, muitas vezes, está dando mesmo gosto de ver esse time que “joga feio”, “sem repertório”, dirigido por um “retranqueiro resultadista”.

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Cerro Porteño se torna a equipe que mais enfrentou o Palmeiras na história da Libertadores

Ícaro Leal — Wed, 29 Jun 2022 08:00:00 +0000

Nesta quarta-feira (29), o Palmeiras enfrenta o Cerro Porteño-PAR, às 19h15 (de Brasília), pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Com essa partida, o time paraguaio se isola como a equipe que o Verdão mais teve como adversário na história do torneio continental com 11 jogos.

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Até o presente momento, além do Cerro, o Alviverde já enfrentou por 10 vezes outras três equipes na história da competição: Boca Juniors-ARG, Peñarol-URU e São Paulo. O Nacional-URU fecha o top-5 de equipes que o time palestrino mais encarou pelo torneio sul-americano, com oito jogos.

No histórico do confronto entre Palmeiras e Cerro Porteño, o tricampeão da Libertadores leva vantagem com quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas. No Paraguai, foram realizados cinco jogos com duas vitórias palestrinas e três empates. De quebra, a cidade de Assunção se tornará também aquela que recebeu mais jogos do time alviverde no torneio. No Brasil, também são cinco partidas com duas vitórias do Verdão, um empate e duas derrotas.

Ambos se enfrentaram apenas uma vez em duelos eliminatórios. Isso aconteceu em 2018, nas oitavas de final daquela edição. O Verdão bateu os paraguaios fora de casa por 2 a 0, mas foi derrotado no Allianz Parque por 1 a 0. No placar agregado, o Maior Campeão Nacional avançou às quartas de final naquele ano.

O Palmeiras está invicto pela Libertadores há 14 jogos. Contando apenas neste ano, o time soma seis vitórias em seis jogos já realizados. Tem o melhor ataque do torneio com 25 gols marcados e assegurou a melhor campanha da história da fase de grupos.

Equipes que o Palmeiras mais enfrentou pela Libertadores:

Cerro Porteño-PAR – 10 jogos
Boca Juniors-ARG – 10 jogos
Peñarol-URU – 10 jogos
São Paulo – 10 jogos
Nacional-URU – 8 jogos
Corinthians – 6 jogos
Grêmio – 6 jogos
Universitário-PER – 6 jogos
Deportivo Táchira-VEN – 6 jogos

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Encontro de gerações! Gustavo Gómez enfrenta Arce e pode ultrapassar compatriota em vitórias pelo Palmeiras

Ícaro Leal — Wed, 29 Jun 2022 07:00:00 +0000

Nesta quarta-feira (29), o Palmeiras enfrenta o Cerro Porteño-PAR, às 19h15 (de Brasília), pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. O duelo marca o encontro de ídolos palmeirenses de diferentes gerações. Se hoje Gustavo Gómez é um dos principais símbolos da equipe, o ex-lateral Arce, campeão com o Verdão na Libertadores de 1999, estará no banco de reservas adversário, como treinador do clube paraguaio.

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Justamente na partida em que os dois estarão em lados opostos, o defensor palmeirense poderá se isolar como o segundo estrangeiro com mais vitórias pelo Alviverde. Hoje, tanto ele quanto Arce somam 115 triunfos com a camisa palestrina. Essa estatística é liderada pelo chileno Valdivia, com 122 vitórias.

Se depender de Gómez, o torcedor pode ficar otimista com o duelo pela competição continental. Isso porque, o zagueiro paraguaio é um dos artilheiros do Tricampeão da Libertadores no Campeonato Brasileiro com seis gols, um a menos do que Rony.

Além disso, o capitão palmeirense também foi o último jogador a marcar pelo time palestrino em jogos no Paraguai. Foi contra o Libertad nas quartas de final da Libertadores 2020. O zagueiro fez o gol no empate por 1 a 1 entre as equipes naquela ocasião.

Em 2022, Gómez é, ao lado de Weverton, um dos atletas que atuou em todas as partidas do Palmeiras pela Libertadores 2022. Ambos lideram as estatísticas de jogadores com mais vitórias pelo time no torneio continental – Weverton tem 35 e Gustavo Gómez tem 33.

No jogo entre as equipes, o Cerro Porteño se tornará o time que mais enfrentou o Verdão na competição sul-americana e a cidade de Assunção o palco estrangeiro com mais jogos da equipe palestrina no torneio.

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Assunção vai se isolar como cidade fora do Brasil com mais jogos do Palmeiras pela Libertadores

Ícaro Leal — Tue, 28 Jun 2022 06:00:00 +0000

Nesta quarta-feira (29), o Palmeiras joga pela Libertadores em Assunção, no Paraguai, contra o Cerro Porteño, às 19h15 (de Brasília), pelo jogo de ida das oitavas de final. Com a partida realizada na capital paraguaia, essa cidade se tornará o local onde o Verdão mais atuou pelo torneio continental fora do Brasil.

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O duelo desta semana será o 12º do Alviverde pela competição sul-americana em Assunção. O ranking de cidades nas quais o time palestrino atuou pela Libertadores tem São Paulo na liderança, com 114 partidas. Junto com Assunção, está a cidade de Montevidéu, que também soma 11 jogos, sendo o último deles a decisão da Libertadores de 2021 contra o Flamengo.

Nestas 11 partidas do Palmeiras realizadas em Assunção, o Maior Campeão Nacional enfrentou cinco diferentes equipes: Cerro Porteño, Libertad, Guaraní, Tacuary e Olímpia. No histórico, são duas vitórias do Palmeiras – as duas contra o Cerro Porteño -, seis empates e três derrotas. Por outros torneios, o Verdão também soma uma vitória contra o Olímpia por 1 a 0, pela Copa Mercosul 1998.

O Cerro Porteño, adversário desta semana, é justamente a equipe que mais enfrentou o Palmeiras na capital paraguaia. São cinco jogos com duas vitórias do Palmeiras e três empates. As vitórias aconteceram em 1999, por 5 a 2, e em 2018, por 2 a 0.

Confira todos os jogos do Palmeiras em Assunção, no Paraguai, pela Libertadores:
24/03/1968 – Guaraní-PAR 2 x 0 Palmeiras – Grupos 1968
03/03/1999 – Cerro Porteño-PAR 2 x 5 Palmeiras – Grupos 1999
05/03/1999 – Olímpia-PAR 4 x 2 Palmeiras – Grupos 1999
04/04/2001 – Cerro Porteño-PAR 0 x 0 Palmeiras – Grupos 2001
02/02/2005 – Tacuary-PAR 2 x 2 Palmeiras – Fase Preliminar 2005
02/03/3005 – Cerro Porteño-PAR 1 x 1 Palmeiras – Grupos 2005
15/02/2006 – Cerro Porteño-PAR 0 x 0 Palmeiras – Grupos 2006
28/03/2013 – Libertad-PAR 2 x 0 Palmeiras – Grupos 2013
09/08/2018 – Cerro Porteño-PAR 0 x 2 Palmeiras – Oitavas 2018
23/09/2020 – Guaraní-PAR 0 x 0 Palmeiras – Grupos 2020
08/12/2020 – Libertad-PAR 1 x 1 Palmeiras – Quartas 2020

Cidades em que o Palmeiras mais atuou pela Libertadores:
São Paulo, Brasil – 114 jogos
Assunção, Paraguai – 11 jogos
Montevidéu, Uruguai – 11 jogos
Buenos Aires, Argentina – 9 jogos
Lima, Peru – 7 jogos
Rio de Janeiro, Brasil – 5 jogos
Santiago, Chile – 5 jogos
Caracas, Venezuela – 4 jogos
La Paz, Bolívia – 4 jogos
Quito, Equador – 4 jogos

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É preciso jogar mais, mas não ser mais preciso do que foi em Assunção

Mauro Beting — Fri, 10 Aug 2018 11:04:55 +0000

Nunca será uma vitória apenas do Felipão como nunca foi só uma defesa do São Marcos embora fossem todas. Jamais será só a bênção do Ademir da Guia, a lição do Pai da Bola Fiúme, o desarme do Luís Pereira, o drible do Julinho, o gol do César, a cabeçada do Leivinha, o cabeção do Alex, o pênalti do Evair, a falta do Marcos Assunção, o talento do Júnior em 1999, a mão do Oberdan sempre, o coração eterno do Dudu que é estátua e alma das Academias.
Também do Dudu que como todo o time no Paraguai pouco criou contra o Cerro. Mas foi em Assunção que se ganha pelo nome que o Palmeiras foi Palestra: 100% de aproveitamento. Duas chances só no segundo tempo, dois gols de Borja. O que muitos não queriam nem pintado de verde. Como também muitos respeitam a história mas não o presente de Felipão.
Mesmo ele voltando e vencendo como Felipão na Libertadores. Não precisa jogar bem. Preciso é vencer muito bem.
Ele e o time podem muito mais. Como foi em 1999. Só na semifinal a gente passou a acreditar no título que só na bola do Zapata ainda não acreditamos até hoje que foi Palmeiras. Campeão.
Dever exigir mais. Prazer não pedir nada além.

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