Foto: Maurício Rito e Marcelo Rico/Divulgação

“Quando eu era pequeno, lá em Goiás, eu nunca imaginei que pudesse estar em um shopping com uma loja interditada só para me ver. Pensava somente em ser jogador de futebol. Não imagina chegar nessa grandeza e nessa importância que a gente tem pras pessoas que vivem o Palmeiras. Tenho a consciencia de que o Palmeiras é maior que isso tudo, eu só faço parte de um pedacinho da história de um clube que é gigante no Brasil. Fico muito honrado por isso.”

Eduardo Pereira conta como é ser Dudu, o ídolo de uma geração que remontou o Palmeiras. Trouxe o descrente, reascendeu o esquecido, fascinou o recém chegado e os uniu em torcer. Foi o elo de todos os setores, idades e sabores de um amor que vivia murcho. A face da reconstrução que valeu milhões, retribui com o incalculável poder da vitória, do encantamento e identificação.

É um pouquinho da história do Dudu, do Palmeiras.

Que surgiu pro futebol estando longe de seu berço de vida. Encarou a distância. Foi parar na neve europeia, em ascensão meteórica, esbarrou na própria juventude e procurou segurança na garantia do lar. Acolhido por um gigante, encantou o país pela segunda vez. Viu um duelo de Titãs para tê-lo. Passou pela porta de um, deu as mãos pro outro, mas oficializou relações com o menos encantador dos possíveis destinos. Apostou em algo que não existia. Era só um sonho.

“Desde 2015 as pessoas me respeitam dentro do clube, torcedor tem um carinho por mim, isso que importa. É encantador quando a gente vive em um lugar no qual conquistamos o respeito de todos, mesmo com as outras torcidas. A gente sabe que estamos conquistando uma história importante dentro do Palmeiras, fico feliz. Espero continuar retribuindo esse carinho dentro de campo como eu sempre falo”, conta o camisa 7 que realmente sempre repete essas frases. Parece ter assumido definitivamente ser um de nós.

Já são 5 anos. São três conquistas. E muito mais que isso. É amor incondicional de uma família. São camisas e mais camisas com o seu nome. São mini seres humanos que mal sabem falar e já sabem como dizer “Dudu!”. São momentos que valem mais do que o mundo material seria capaz de oferecer. Por mais poderoso que o dinheiro seja, ele ainda não compra o brilho e a estrela de uma pessoas e seus seguidores.

“A gente fica feliz pelo carinho, das crianças, é muito verdadeiro, com eles não tem maldade. Também fico muito contente com o carinho dos palmeirenses mais velhos, que viram tantos jogadores jogarem. A gente sente que não é só um número, só mais um. É uma relação mais bonita, maior”.

Foto: Jayson Braga

E é muito maior. A renovação da fé em um grande se ano sempre começa pelo “livrai-nos do mal, da ausência do Dudu, amém!”. E em véspera de recomeçar a jornada que ainda falta na relação homérica do jogador e seus leais, a Libertadores, o desejo não parece ter se amainado nessas já várias tentativas.

“2020 é um novo ano, a gente tá començando o Paulista bem, iniciando a Libertadores agora. Que a gente possa iniciar bem esse ano para que o torcedor volte a lotar nossa casa como eles sempre fazem, a gente sabe como a torcida do Palmeiras é gigante e ajuda a gente, esperamos que ela possa a voltar a nos apoiar como sempre fez.”

Consciente de seu papel e de como apenas a fusão de voz e campo pode definir as coisas pra um feliz resultado. Hoje, liderando os meninos, assumindo a posição de líder técnico e também moral, ídolo de torcedores e também companheiros de time, Dudu hoje é o espelho para uma geração que surgiu, que começou a florescer aos olhos do mundo.

“Uma honra ser um exemplo e inspiração para a garotada que está subindo da base. Eu também quando subi da base eu olhava pros profissionais e também sentia essa admiração por eles, fico feliz por isso. Torço muito para que eles tenham um futuro brilhante no Palmeiras para eles darem muitas alegrías para o torcedor, assim como eu já dei e quero seguir dando”.

Orgulhoso do cargo que tem, das homenagens que recebe e do amor infinito que vê emanar de cada palmeirense, Dudu agradece e celebra a sinergia. “Só tenho a agradecer eles por mais esse momento especial nesses mais de 5 anos de relação”.

Eduardo Pereira, em um loja de esportes que esteve fechada e abarrotada de torcedores apenas para vê-lo. A história de um ídolo que se constrói e fortifica dia após dia.

Dudu, do Palmeiras.

Foto: Cesar Greco

(Fotos: arte de Thiago Rocha)

Um jogador responsável pelos principais recordes individuais de um estádio. Isso é o que acontece quando o assunto é Dudu e Allianz Parque.

Quem mais jogou, mais venceu, mais marcou e que mais deu assistências. Todas essas estatísticas têm o camisa 7 como dono. Nesta quinta-feira (20) contra o Guarani, a marca de 300 partidas dele pelo Palmeiras será onde ele se acostomou a chamar de casa.

No quarto e último capítulo do especial, confira os principais números de Dudu no Allianz Parque:

Capítulo 1: números gerais
Capítulo 2: artilheiro do século e principais vítimas
Capítulo 3: rei dos clássicos

Foto: Danilo Martins Yoshioka

Nesta semana, Dudu vai completar 300 jogos com a camisa do Palmeiras. Mauro Beting, Gabriel Amorim e Rafael Bullara debateram sobre a histórica marca que o camisa 7 vai alcançar diante do Guarani e qual seria o tamanho de Dudu na história do Palmeiras.

Ele já pode sentar na mesa com São Marcos, Ademir da Guia e cia?

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Apresentação e Roteiro: Gabriel Amorim e Rafael Bullara

Direção e Edição: Marcelo Pedro

Direção de Fotografia: Willian Prado

Cinegrafista: Erico Yamada

Som direto: Uirá Ozetti

Produção: Sérgio Oliveira

Local: Tifosi Spazio

Agradecimento especial para a Pavimento Filmes!

(Fotos: arte de Thiago Rocha)

Quando o assunto é clássico, a ligação de Dudu com o Palmeiras começou antes mesmo dele entrar em campo. Disputado por São Paulo e Corinthians, o atacante escolheu o Palestra Italia para defender e, desde então, tornou-se um dos símbolos da reconstrução do clube.

Já em relação ao Santos, ele teve as principais experiências logo no primeiro ano e viveu dois sentimentos. Primeiro, perdeu o Paulistão de 2015 com direito a desperdício de pênalti no Allianz e expulsão na Vila Belmiro. Ainda no mesmo ano, foi crucial na conquista da Copa do Brasil com dois gols na finalíssima.

A história nos clássicos soma ainda gols de cobertura no Choque-Rei e tento de tirar o chapéu no Dérbi. Veja no terceiro capítulo do especial os números dele diante Corinthians, Santos e São Paulo:

Último capítulo: Dudu é o dono do Allianz Parque

Capítulo 1: números gerais
Capítulo 2: artilheiro do século e principais vítimas

Foto: Danilo Martins Yoshioka

A entrevista coletiva desta semana no Palmeiras não poderia ter outro personagem. Eduardo Pereira Rodrigues, que nesta quinta-feira completa 300 jogos com a camisa 7 do Verdão falou com a imprensa sobre a expectativa de completar uma marca que não acontece há 15 anos no clube.

A presença do craque na partida contra o Guarani é mais do que certa após ele ter cumprido suspensão diante do Mirassol, porém Dudu demonstrou uma grande humildade e respeito ao elenco ao brincar que ainda não sabe se será escalado.

‘Espero completar os 300 jogos né? Eu me considero um jogador importante na história do Palmeiras. Na minha história também. O Palmeiras me ajudou muito, meus companheiros que eu joguei todos esses anos aqui. Todos falam que a partir da minha contratação a história do Palmeiras começou a mudar, mas eu que agradeço o que o clube fez por mim. Espero cumprir meu contrato e ter mais conquistas aqui!’, disse o ídolo da nova geração do clube.

Sobre Hulk, que assistou o jogo de domingo no mesmo camarote de Dudu, o jogador afirmou que o ex-atacante da seleção seria muito bem-vindo no Verdão:

‘Eu vi ele. Falei com ele no estádio. Jogador de nível internacional né?. A gente sabe que é difícil dele vir. Mas se ele vir ano que vem ou em qualquer outra oportunidade, será muito bem vindo e tenho certeza que vai ajudar muito a gente!’, afirmou o baixola.

Sobre a identificação com o torcedor palmeirense, Dudu soube resumir o porquê da torcida gostar tanto do seu estilo.

‘Eles vêem em mim um jogador que nunca desiste, que está sempre com vontade, determinação. Toda torcida espera isso de um jogador. Eles podem sempre esperar isso de mim. Sempre vou lutar pra que eles possam voltar felizes pra casa’, disse Dudu.

Sobre o gramado do Allianz, Dudu só foi elogios ao novo tapete: ‘Eu gosto particularmente bastante. Já tinha comentado com o pessoal do Palmeiras antes de fazer a grama como é a do Atlhetico. Sempre gostei de jogar lá. Deixa o jogo rápido. Pra quem joga na frente é muito bom. O estádio tá muito legal. Vamos poder jogar mais vezes no nosso campo.’

Pra finalizar, Dudu brincou com o fato de completar 300 jogos nesta quinta. Pra isso o Luxa precisa escalá-lo: ‘É uma marca importante né? O último jogador que completou 300 jogos aqui no Palmeiras foi há 15 anos atrás. Mas pra completar o Luxemburgo precisa me escalar né? Espero que sim! Muito feliz por essa marca. Tenho um contrato longo e espero completar 400, 500. Se o Palmeiras quiser renovar, vamos pra 600!’

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

O Palmeiras treinou pela segunda vez nesta semana, visando a preparação para o duelo diante do Guarani, nesta próxima quinta-feira, 20, às 21h30 no Allianz Parque. Hoje, com os titulares no campo, Luxemburgo pode testar e ensaiar uma possível equipe titular que vai encarar o Bugre, no jogo que marcará a partida de número 300 de Dudu com a camisa do Palmeiras.

A grande novidade da atividade foi a volta de Ramires ao campo. Lesionado desde o dia 8 de fevereiro, quando o Palmeiras derrotou a Ponte Preta em Campinas, o volante fez um trabalho físico no gramado e já iniciou o seu trabalho de transição para voltar a ficar disponível para Luxemburgo. O camisa 18 ainda não deve ser relacionado para este próximo compromisso.

Marcos Rocha e Mayke não apareceram no campo novamente e estão descartados do compromisso diante do Guarani. Rocha teve um entorse no tornozelo direito enquanto o seu reserva sentiu uma lesão no pé esquerdo. A dupla não tem previsão de volta aos gramados.

Com isso, Gabriel Menino deve seguir improvisado na lateral direita.

Outro jogador que pode ganhar uma vaga no time titular é o ex-capitão Bruno Henrique. Patrick de Paula sentiu uma fadiga muscular após a vitória diante do Mirassol, mas ainda possui chances de treinar amanhã. Caso a cria da Academia seja poupada, Bruno pode ganhar uma vaga no meio ao lado de Zé Rafael.

A provável escalação do Verdão para encarar o Guarani é: Weverton, Gabriel Menino, Felipe Melo, Gustavo Gómez e Viña; Bruno Henrique (PK), Zé Rafael e Lucas Lima; Dudu, Willian (Veron) e Luiz Adriano.

O Palmeiras faz a sua última atividade antes do duelo contra o Guarani nesta quarta-feira, em treino aberto para toda a torcida no Allianz Parque.

(Fotos: arte de Thiago Rocha)

Maior artilheiro do Palmeiras no século, Dudu tem 69 gols em 299 partidas pelo clube. A marca pode ser estendida nesta quinta-feira (20), quando ele entra em campo para completar 300 jogos contra o Guarani, em casa.

O Allianz Parque, inclusive, é o local favorito do atacante, tanto que marcou 32 dos tentos no estádio. No segundo capítulo do especial só com números do camisa 7, o torcedor vai poder ver as principais vítimas e os estádios em que ele mais marcou:

Próximo capítulo: desempenho nos clássicos

Capítulo 1: números gerais

O Palmeiras se reapresentou nesta segunda-feira, 17, após vencer o Mirassol por 3 a 1 no Allianz Parque em jogo válido pela sexta rodada do Paulistão 2020. Somente os atletas que não atuaram ou entraram no decorrer da partida de ontem vieram para o campo. Incluindo Dudu, que volta a ficar a disposição de Luxemburgo após suspensão.

Mayke, Gomez, Felipe Melo, Viña, Patrick de Paula, Zé Rafael, Luiz Adriano, Willian e Gabriel Veron, todos ficaram na parte interna da Academia. Além de Ramires e Marcos Rocha, que seguem se recuperando de lesão e ainda não possuem prazo para retornarem aos gramados.

O clube não divulgou o estado clínico de Mayke e Patrick de Paula. Os dois saíram com dores da partida de ontem e preocupam Luxemburgo para o jogo desta quinta-feira. Caso os dois não possam atuar, Gabriel Menino deve seguir improvisado na lateral-direita, e Bruno Henrique deve ganhar a vaga de Patrick de Paula no meio.

O time titular do Verdão volta aos trabalhos no campo nesta terça-feira, a partir das 16h na Academia de Futebol.

Depois da atividade, Dudu falará com a imprensa. O camisa 7 completará 300 jogos pelo Palmeiras diante do Bugre.

(Foto: arte de Thiago Rocha)

A semana será especial para o atacante Dudu. Ele completa nesta quinta-feira (20), contra o Guarani, o jogo 300 com a camisa do Palmeiras. O NOSSO PALESTRA começa um especial de quatro capítulos com os principais números do camisa 7.

No primeiro deles, estão as marcas gerais do atacante e dividido por ano a ano, desde a chegada em 2015. No período, Dudu entrou como titular do Aliverde em 93,3% dos 299 compromissos até agora.

Próximo capítulo: gols, principais vítimas e estádios em que mais marcou