Arquivos Oswaldo Brandão - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/oswaldo-brandao/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:24:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Autor de um dos gols mais importantes da história do Palmeiras, Ronaldo falece em BH https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/autor-de-um-dos-gols-mais-importantes-da-historia-do-palmeiras-ronaldo-falece-em-bh/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/autor-de-um-dos-gols-mais-importantes-da-historia-do-palmeiras-ronaldo-falece-em-bh/#respond Tue, 09 Jun 2020 13:39:40 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/09/autor-de-um-dos-gols-mais-importantes-da-historia-do-palmeiras-ronaldo-falece-em-bh/

O ex-atacante do Palmeiras, Ronaldo Drummond, faleceu no início desta manhã de terça-feira, 9, em Belo Horizonte. Ronaldo tinha 73 anos e morreu após sofrer complicações no intestino. Ele havia sido internado há 20 dias com hemorragia gástrica. Ronaldo fez história na década de 70 com a camisa do Palmeiras, quando foi bicampeão paulista (1972 […]

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O ex-atacante do Palmeiras, Ronaldo Drummond, faleceu no início desta manhã de terça-feira, 9, em Belo Horizonte. Ronaldo tinha 73 anos e morreu após sofrer complicações no intestino. Ele havia sido internado há 20 dias com hemorragia gástrica.

Ronaldo fez história na década de 70 com a camisa do Palmeiras, quando foi bicampeão paulista (1972 e 1974) e também bicampeão brasileiro (1973 e 1974).

Com a camisa do Verdão, Ronaldo fez 184 jogos e 31 gols. O mais marcante deles foi na final do Campeonato Paulista de 74.

Substituindo o artilheiro César Maluco, Ronaldo marcou o gol que deu o título para o Palmeiras e fez o Corinthians permanecer na fila, que já durava mais de 20 anos sem títulos.

O Morumbi que tinha mais de 100 mil corinthianos, viu os palmeirenses em menor número fazerem a festa.

O Nosso Palestra deseja força e todos os sentimentos para a família do ex-jogador, que com certeza ficará para a história da SEP.

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Em dezembro de 1974 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-dezembro-de-1974/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-dezembro-de-1974/#respond Sun, 22 Dec 2019 17:30:28 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/12/22/em-dezembro-de-1974/

O time que a imprensa queria campeão entrou em campo como favorito pelo que jogara na partida anterior. Mesmo que o rival fosse melhor. Mais vitorioso. Entrosado. Com mais jogadores desequilibrantes. Com um grande treinador há mais tempo no cargo. A imensa maioria presente no estádio torcia pelo time de maior torcida. Já estava na […]

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O time que a imprensa queria campeão entrou em campo como favorito pelo que jogara na partida anterior. Mesmo que o rival fosse melhor. Mais vitorioso. Entrosado. Com mais jogadores desequilibrantes. Com um grande treinador há mais tempo no cargo.

A imensa maioria presente no estádio torcia pelo time de maior torcida. Já estava na hora de voltar a ganhar aquele título. Com um time muito bom. Mas que não era mesmo melhor que o adversário. Em qualquer tempo e campo.

Mas a imprensa repercutia a euforia da torcida. Ou vice-versa. E foi vice-campeã. Coberta de méritos por perder para um time sabidamente melhor.

Mas foi vice, com um gol sofrido marcado pelo camisa 9 adversário.

Não há como tirar méritos de um grande vice de um grande campeão.

Só não podia tirar do clube no mês seguinte seu maior jogador na história.

Rivellino foi para o Rio depois da derrota do time de maior torcida, média de renda e audiência de mídia.

O Palmeiras com o gol de Ronaldo foi campeão paulista de 1974. Há exatos 45 anos.

Em dezembro de 1974.

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Especial BR-72 – melhor campanha: ABC 2 x 2 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-melhor-campanha-abc-2-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-melhor-campanha-abc-2-x-2-palmeiras/#respond Tue, 03 Dec 2019 03:22:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/12/03/especial-br-72-melhor-campanha-abc-2-x-2-palmeiras/

"Sei o que estou fazendo poupando quatro titulares nestes jogos finais fora de casa. Precisamos descansar o Ademir, Leivinha, Luís Pereira e Ronaldo. Preciso deles na melhor forma para as próximas fases. O critério de desempate lá no final é a melhor campanha no campeonato. Vamos buscá-la para termos vantagem na semifinal e final". Amém. […]

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"Sei o que estou fazendo poupando quatro titulares nestes jogos finais fora de casa. Precisamos descansar o Ademir, Leivinha, Luís Pereira e Ronaldo. Preciso deles na melhor forma para as próximas fases. O critério de desempate lá no final é a melhor campanha no campeonato. Vamos buscá-la para termos vantagem na semifinal e final".

Amém. Deu tudo certo. O Palmeiras seria campeão do BR-72 com dois empates nos últimos jogos. Vantagem obtida que garantiu o título. Como queria e planejou Oswaldo Brandão, que havia recusado o convite para treinar o Paraguai para as Eliminatórias para a Copa de 1974.

Contribuiu para a grande campanha a defesa menos vazada do BR-72 e o segundo melhor ataque da competição. Luís Pereira disse que, desse jeito como estava o time pouco antes de acabar a primeira fase, o Palmeiras acabaria campeão. Apesar da qualidade dos principais rivais que ele elencou: "Internacional, Cruzeiro, Corinthians e Santos". Leivinha concordava: "se der a lógica, faremos a final contra o Santos".

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Ronaldo queria uma decisão contra o São Paulo. "Ganhamos deles no Paulista, mas ainda não saímos do zero a zero em quatro clássicos". Ademir parecia o menos confiante: "agora é outro campeonato. Tudo vai mudar. Precisamos manter a regularidade e jogarmos ainda melhor".

Contra o ABC, em Natal, o primeiro tempo foi truncado. O time potiguar se fechou para não ser goleado. Como parecia que seria com menos de 10 minutos na segunda etapa. Zé Carlos deu o bote e recuperou a bola do primeiro gol, a 1 minuto, que marcaria de cabeça. Aos 9, Madurga tabelou com Fedato e ampliou, chutando a bola que bateu ainda na trave.

O Palmeiras resolveu administrar. Mas desta vez se deu mal. Alberi diminuiu aos 20. Ele bateu pênalti que Leão deu rebote, e ele mesmo aproveitou. Aos 36, o artilheiro escapou pela esquerda, passou pelo goleiro e cruzou para Libânio dividir com Eurico, que acabou marcando contra.

Grande festa do ABC pelo empate. Irritação de Brandão pelo resultado. Mas muito trabalho para a próxima fase do BR-72. O melhor time do campeonato era o rival a ser batido.

ABC 2 x 2 PALMEIRAS
Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Domingo, 3/dezembro (tarde)
Castelão
Natal (RN)
Juiz: Manoel Amaro de Lima (PE)
Renda: Cr$ 91 001
Público: 26 248
PALMEIRAS: Leão; Eurico, João Carlos, Alfredo e Zeca; Dudu e Zé Carlos; Edu, Madurga, Fedato e Nei (Pio)
Técnico: Oswaldo Brandão
Gols: Zé Carlos 2, Madurga 8, Alberi (pênalti) 20 e Eurico (contra) 36 do 2º

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Especial BR-72 – líder de novo: Grêmio 0 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-lider-de-novo-gremio-0-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-lider-de-novo-gremio-0-x-1-palmeiras/#respond Tue, 12 Nov 2019 19:21:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/11/12/especial-br-72-lider-de-novo-gremio-0-x-1-palmeiras/

O Palmeiras ainda não tinha Edu, que seria aceito de volta por Brandão (ainda que a contragosto). Mas voltava a vencer fora de casa e retomava a ponta do grupo, empatado em pontos com o Coritiba. Em Porto Alegre, em jogo arrastado contra o Grêmio dos futuros alviverdes Beto Fuscão e Jorge Tabajara, o Palmeiras […]

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O Palmeiras ainda não tinha Edu, que seria aceito de volta por Brandão (ainda que a contragosto). Mas voltava a vencer fora de casa e retomava a ponta do grupo, empatado em pontos com o Coritiba. Em Porto Alegre, em jogo arrastado contra o Grêmio dos futuros alviverdes Beto Fuscão e Jorge Tabajara, o Palmeiras fez o suficiente para voltar à liderança com os dois pontos conquistados.

Ronaldo estava de volta à ponta-direita. Foi dele o lance do gol da vitória. Lançado em profundidade, cruzou para a área a bola que sobrou para Leivinha fazer o único gol do clássico. O meia-atacante palmeirense foi o melhor em campo em partida muito lenta. O Grêmio perdia seu quarto jogo seguido. O Palmeiras ganhava a segunda partida fora de casa em três jogos como visitante. Em todos eles não foi vazado.

O prêmio pela vitória foi de 1.500 cruzeiros para cada atleta.

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GRÊMIO 0 x 1 PALMEIRAS
Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Domingo, 12/novembro (tarde)
Olímpico
Juiz: Arnaldo César Coelho (RJ)
Renda: Cr$ 117 688
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Ronaldo, Madurga (Fedato), Leivinha, Madurga e Pio
Técnico: Oswaldo Brandão
Gol: Leivinha 20 do 2

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Especial BR-72 – Mais uma crise de Brandão: Remo 0 x 2 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-mais-uma-crise-de-brandao-remo-0-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-mais-uma-crise-de-brandao-remo-0-x-2-palmeiras/#respond Fri, 08 Nov 2019 03:43:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/11/08/especial-br-72-mais-uma-crise-de-brandao-remo-0-x-2-palmeiras/

Mais uma crise contornável criada pelo mestre Oswaldo Brandão… Ele disse ainda em Manaus, depois do empate sem gols contra o Nacional, que Edu não estava mais nos planos dele: “enquanto eu for treinador ele não joga mais”. Tudo (ou nada…) pela lesão que o ponta sentir com 20 minutos de jogo. “Ele é muito […]

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Mais uma crise contornável criada pelo mestre Oswaldo Brandão… Ele disse ainda em Manaus, depois do empate sem gols contra o Nacional, que Edu não estava mais nos planos dele: “enquanto eu for treinador ele não joga mais”.

Tudo (ou nada…) pela lesão que o ponta sentir com 20 minutos de jogo. “Ele é muito indisciplinado. Pouco profissional”.

O preparador físico Hélio Maffia discordava do treinador. “Foi uma contusão muscular normal a do Edu. Ele não estava sentindo a coxa”.

Jogadores mais uma vez se posicionaram contra o treinador e a favor do companheiro. Desgaste parecido com a crise depois de jogo em Pernambuco. Eles acreditavam que Brandão seria mais uma vez convencido pela diretoria do clube.

Em campo, mesmo com a retranca do time da casa, o Palmeiras fez o dever fora dela ainda no primeiro tempo. Deslocado pela direita no lugar de Edu, e compondo mais o meio, Pio abriu a contagem. Leivinha (destaque da equipe ao lado de Dudu e Ademir) fechou o placar ainda no primeiro tempo.

Na segunda etapa, Ademir cadenciou mais o ritmo. Fedato substituiu Nei e Pio foi na jogar na dele, pela esquerda. Mas o pé palmeirense não foi feliz como antes e o placar (justo) terminou 2 a 0.

O Palmeiras era o terceiro colocado do grupo, ao lado do Cruzeiro, e com um ponto a menos que o Coritiba.

REMO 0 x 2 PALMEIRAS

Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Quarta-feira, 8/novembro (noite)
Estádio: Evandro Almeida
Belém (PA)
Juiz: José Luís Barreto (RS)
Renda: Cr$ 125 288
Público: 15 600
PALMEIRAS: Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Pio, Madurga, Leivinha e Nei (Fedato)
Técnico: Oswaldo Brandão
Gols: Pio 28 e Leivinha 41 do 1º

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Especial BR-72 – Vitória antes da tormenta: Náutico 1 x 2 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-vitoria-antes-da-tormenta-nautico-1-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-vitoria-antes-da-tormenta-nautico-1-x-2-palmeiras/#respond Mon, 30 Sep 2019 19:09:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/09/30/especial-br-72-vitoria-antes-da-tormenta-nautico-1-x-2-palmeiras/ Brandão começava a encontrar o time. E ele, o jogo. Ótima vitória no Recife por 2 a 1 contra o Náutico. O rival batido na decisão da Taça Brasil de 1967. Era a sexta partida invicta desde a estreia no BR-72 perdida para o Coritiba – a primeira derrota oficial do ano. Ainda sem Dudu […]

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Brandão começava a encontrar o time. E ele, o jogo. Ótima vitória no Recife por 2 a 1 contra o Náutico. O rival batido na decisão da Taça Brasil de 1967. Era a sexta partida invicta desde a estreia no BR-72 perdida para o Coritiba – a primeira derrota oficial do ano.

Ainda sem Dudu se recuperando das costelas fraturadas no começo do mês, e com César suspenso, o Velho Mestre equilibrara a equipe com o volante Zé Carlos protegendo a zaga, Ademir regendo a equipe no meio-campo, com Madurga liberado para encostar em Leivinha, muito bem como o móvel e
hábil comandante de ataque. Autor dos dois gols da vitória fora de casa.

Aos 7, Leivinha completou o lance bem trabalhado que começou com Alfredo, que tocou para Ademir lançar Nei. O ponta cortou por dentro a bola que sobrou para Madurga servir o camisa 8. Ele faria o segundo aos 13, aproveitando no segundo de pau, de cabeça, subindo mais que todos e com técnica absurda, o escanteio cobrado por Ronaldo :- direita.

O Náutico diminuiu aos 31, depois de desatenção de Eurico, num chute forte do lateral Romero (que jogaria no Verdão em 1977, assim como o ótimo meia Vasconcelos, outro que seria alviverde em 1976).

Na segunda etapa, o Palmeiras soube administrar a boa vitória sem maiores problemas, mesmo com a expulsão de Ronaldo, que trocou pontapés com Ubirajara (que também foi expulso).

O resultado colocava o Palmeiras na terceira colocação do Grupo C. Ainda não era o ideal. Mas poderia ser pior pelo que aconteceria no domingo de folga no Recife. Crise que levaria ao pedido de demissão de Oswaldo Brandão…

Mas ela seria aceita pela direção do clube?

O jogo seguinte seria em Alagoas, contra o CRB.

VEJA OS GOLS https://youtu.be/6dSBiYGj9qg

NÁUTICO 1 x 2 PALMEIRAS
Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Sábado, 30/setembro (tarde)
Arruda
Recife (PE)
Juiz: Arnaldo César Coelho (RJ)
Renda: Cr$ 83 677
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Zé Carlos e Ademir da Guia; Ronaldo, Madurga (Pio), Leivinha (Edu) e Nei
Técnico: Oswaldo Brandão
Gols: Leivinha 7, Leivinha 13 e Romero 31 1º
Expulsões: Ronaldo e Ubirajara 13 do 2º

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Especial BR-72 – o primeiro triunfo: Vitória 0 x 3 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-o-primeiro-triunfo-vitoria-0-x-3-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-o-primeiro-triunfo-vitoria-0-x-3-palmeiras/#respond Sat, 14 Sep 2019 17:16:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/09/14/especial-br-72-o-primeiro-triunfo-vitoria-0-x-3-palmeiras/

O jogo era na Bahia. Mas o resultado mais importante naquela mesma noite foi no Rio de Janeiro. Sessão no STJD para julgar o centroavante César Maluco. Ele havia sido punido no TJD da FPF com 7 meses de suspensão, acusado de ter agredido com um pontapé o árbitro Renato Braga, em partida contra o […]

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O jogo era na Bahia. Mas o resultado mais importante naquela mesma noite foi no Rio de Janeiro. Sessão no STJD para julgar o centroavante César Maluco. Ele havia sido punido no TJD da FPF com 7 meses de suspensão, acusado de ter agredido com um pontapé o árbitro Renato Braga, em partida contra o XV de Piracicaba, pelo SP-72.

A decisão foi mantida no tribunal da CBD.

César só voltaria a atuar em abril de 1973 pelo Palmeiras (com quem ainda não havia celebrado o novo contrato).

“Não tem problema, não. Em abril eu volto. Mas mesmo eu não jogando, pode anotar aí: vai dar Verdão no Nacional”!

Profético.

Os advogados do Palmeiras não conseguiram reduzir a pena do goleador. Tentaram até usar um videoteipe da agressão para inocentá-lo. Mas a prova de vídeo não foi aceita pelo STJD.

(Outros tempos. Ou os mesmos de sempre).

O Palmeiras já havia voltado segunda-feira do Paraná com a bola murcha depois da derrota para o Coritiba, na estreia do BR-72. A primeira em jogo oficial desde dezembro de 1971!

Não tinha tempo para tempo ruim. Terça-feira teve voo para Salvador. Quinta à noite teve jogo na Fonte Nova contra o Vitória de um ponta-esquerda endiabrado. Genial e genioso que em 1984-85 jogaria muito pelo Palmeiras: Mário Sérgio.

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Dudu seguia fora do time pelas costelas quebradas na decisão do Paulista. César suspenso. Mas Ronaldo pôde estrear no BR-72. Ele tinha sido campeão em 1971 pelo Atlético Mineiro. Seria bi em 1972 pelo Palmeiras. E ele seria tri com o bi alviverde em 1973.

Com a entrada de Ronaldo na ponta-direita recuperado de lesão, Edu foi para o banco. O talismã Fedato seguiu como centroavante.

Mas Edu Bala, desde que chegara da Portuguesa em 1969, não podia ficar de fora da equipe. Veloz, driblador, objetivo e com uma bomba na perna direita, sempre cavava um lugar na equipe. A dribles e gols.

Fedato e Ronaldo justificaram as escolhas de Brandão no primeiro tempo. Na primeira bola, Fedato fez 1 a o Palmeiras, aos 25 segundos. Ele recebeu lançamento longo de Luís Pereira, matou no peito, e encobriu o adiantado goleiro Aguinaldo.

Aos 39, depois de pressão inócua do Vitória, Ronaldo aproveitou falha do zagueiro Valter e ampliou.

O time baiano criaria alguma coisa com o ótimo ponta Osni. Mas, aos 35, Luís Pereira avançou, passou por dois rivais e serviu Leivinha, que encontrou Edu para bater firme. 3 a 0.

Mais recuado, na função de Dudu, Ademir da Guia foi o maestro do triunfo.

VITÓRIA 0 x 3 PALMEIRAS
Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Quinta-feira, 14/setembro (noite)
Fonte Nova
Salvador (BA)
Juiz: Arnaldo César Coelho (RJ)
Renda: Cr$ 158 563
Público: 21 371
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Ademir da Guia e Madurga; Ronaldo (Edu), Leivinha, Fedato e Nei (Pio)
Técnico: Oswaldo Brandão
Gols: Fedato 1 e Ronaldo 39 do 1º; Edu 35 do 2º.

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Especial BR-72 – A primeira derrota no ano: Coritiba 1 x 0 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-6/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-6/#respond Tue, 10 Sep 2019 18:38:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/09/10/especial-6/

Uma semana depois de ganhar o SP-72 invicto contra o São Paulo que foi vice estadual também invicto, o Palmeiras estreou no BR-72. Antes disso, na tarde de quinta-feira, em Rio Claro, o campeão paulista no ano do Sesquicentenário da Independência do Brasil venceu o Velo Clube por 4 a 1, em amistoso de 7 […]

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Uma semana depois de ganhar o SP-72 invicto contra o São Paulo que foi vice estadual também invicto, o Palmeiras estreou no BR-72. Antes disso, na tarde de quinta-feira, em Rio Claro, o campeão paulista no ano do Sesquicentenário da Independência do Brasil venceu o Velo Clube por 4 a 1, em amistoso de 7 de Setembro.

Cumprido o dever cívico e esportivo, o Palmeiras foi à luta no Nacional. Com o presidente Paschoal Giuliano sepultando o sonho de ampliação e reforma do Palestra Italia. Não havia dinheiro para tanto. E mesmo para reforçar o elenco.

O clube decidira ganhar menos no jogo decisivo do Paulista de 1972, exercendo o mando do Choque-Rei no Pacaembu (para até 70 mil pagantes), e não no Morumbi, onde desde janeiro de 1970 cabiam até 150 mil pagantes. “O dinheiro passa, os títulos ficam”, defendeu (muito bem) Giuliano. Também porque no jogo decisivo do SP-71 a arbitragem foi péssima, houve invasão de torcedores do dono da casa no final e a presença do governador da ditadura (e ex-presidente são-paulino) no gramado não deixavam o estádio tão neutro assim…

O dinheiro que não havia para a cara reforma do Palestra também não tinha para contratações. O que não era problema para o velho mestre Oswaldo Brandão: “o elenco é bom. Não precisamos de reforços”.

Ele ainda não sabia. Mas imaginava. Aquele elenco curto, de poucas opções de banco, tinha uma escalação excelente. Histórica até para os rivais. Em dois anos teria seis daqueles 11 titulares de 1972 convocados para a Copa de 1974. A rima que era uma Seleção: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu, Leivinha, César e Nei. A Segunda Academia em seu primeiro ano.

Um time que só tinha perdido um jogo na temporada, na África do Sul, em junho. Mais 34 vitórias e 14 empates até a estreia no BR-72, no Alto da Glória. Uma equipe campeã em janeiro-fevereiro do Torneio de Mar del Plata (vencendo o Boca Juniors e metendo 5 a 1 no Peñarol), campeã do Torneio Laudo Natel logo depois (vencendo nos pênaltis o São Paulo e ganhando a decisão da Portuguesa), ainda campeã do Torneio de Zaragoza (contra o time da casa e o Hamburgo), quando estreou outro reforço importante para o BR-72: Ronaldo, atacante campeão brasileiro em 1971 pelo Atlético Mineiro.

Amistosos difíceis também foram superados em 1972, como o empate sem gols contra a Seleção Olímpica Brasileira, e vitórias na Europa sobre Fenerbahçe, Galatasaray e Milan. A goleada em São Paulo de 7 a 0 no Steua Bucarest é outra prova da excelência da equipe montada por Brandão, que voltara ao Palmeiras em novembro de 1971, ainda na penúltima fase do Brasileiro.

O velho mestre entendia que, mesmo com tantos jogos e viagens, o time titular aguentaria o tranco. Também porque muito bem treinado fisicamente por Hélio Maffia. Dudu e Ademir da Guia, remanescentes da Primeira Academia de 1965, concordam também nisso: “nunca estivemos tão bem preparados fisicamente como na Segunda Academia”.

Também por isso pouco jogaram os reservas durante o BR-72. Não se fazia rodízio de titulares. Os elencos eram menores. Em quantidade. E mesmo em qualidade.

Para a meta, Raul Marcel (das seleções de base do Brasil) e Neuri eram os goleiros opções ao titularíssimo do Palmeiras e do Brasil – Leão. O versátil João Carlos era o reserva imediato de Eurico na lateral-direita. Mas também jogava na outra lateral e, se preciso, na zaga. “Ele e o Alfredo também podem ser volantes”, explicava e confiava Brandão. O técnico contava com o jovem Beliato para o miolo de zaga. Mas não foi necessário. Polaco (que havia chegado do Corinthians em 1971 para ser titular) desde fevereiro era reserva de Alfredo. E assim seria até deixar o clube. O eficiente Celso, outro das seleções de base brasileiras, era o reserva para a lateral-esquerda. Zeca também jogava nos dois lados.

Zé Carlos era a correta opção para Dudu na cabeça da área. Mas Ademir da Guia também podia jogar ali, com o argentino Madurga (a mais cara contratação para 1972 – 600 mil cruzeiros) saindo para o jogo. Titular da seleção albiceleste, ele acabaria titular no BR-72 pela suspensão de César Maluco. Mas deixou o clube em 1973 por não ter espaço na Academia de Brandão.

(Tão Divino era Ademir da Guia que não tinha reserva imediato. Não precisava).

No ataque, Ronaldo que acabara de chegar tanto podia ser ponta-direita como centroavante. O mesmo para Fedato. Pio era reserva de Nei, mas também podia jogar mais atrás, como meia. Bio era o último nome para centroavante.

Bio. Não confundir com Pio.

Para a estreia no BR-72, Ronaldo estava fora por lesão. Dudu, com duas costelas fraturadas na decisão contra o São Paulo (quando jogou por 8 minutos nesse estado!!!), também não viajou ao Paraná. César também ficou em São Paulo para renovar o contrato que terminara antes da final contra o São Paulo. Jogou sem vínculo com o clube só pra ser mais uma vez campeão.

Mas o regulamento da CBD impedia isso no BR-72.

Desfalcado e desgastado, o Palmeiras não estreou bem contra o ótimo time do Coritiba. Perdeu por 1 a 0, gol de Dreyer, aos 24 do segundo tempo. Ele aproveitou de cabeça um cruzamento na área paulista.

Madurga não se achou. Ademir da Guia foi discreto, repetindo a função de primeiro volante que era do parceiro Dudu como na decisão do SP-72. Mas sem emular o desempenho excepcional do jogo do título no Pacaembu, uma semana antes.

Foi a primeira derrota palmeirense em uma partida oficial de campeonato desde 2 de dezembro de 1971, quando foi derrotado pelo Botafogo, no Pacaembu, com gol de Jairzinho. Jogo que acabaria eliminando o Palmeiras da fase final do BR-71.

Derrota que seria descontada com juros e correção futebolística na decisão do BR-72. Repetindo o Palmeiras contra o Botafogo o que fizera no Robertão de 1969.

O campeonato não começava bem para o campeão paulista invicto.

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CORITIBA 1 x 0 PALMEIRAS
Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Domingo, 10/setembro (tarde)
Alto da Glória
Curitiba (PR)
Juiz: Nivaldo Santos (RJ)
Renda: Cr$ 73 859
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Ademir da Guia e Madurga; Edu (Pio), Leivinha, Fedato e Nei (Zé Carlos).
Técnico: Oswaldo Brandão
Gol: Dreyer 24 do 2

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Faz 44 anos que o Corinthians estava há 20 sem ser campeão. Há 44 que faltavam 90 minutos para acabar a fila rival no Morumbi. No primeiro jogo decisivo do SP-74, eles foram melhores no Pacaembu depois de Lance empatar o Derby que Edu abrira o placar no primeiro ataque. No Morumbi, num domingo nublado […]

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Faz 44 anos que o Corinthians estava há 20 sem ser campeão. Há 44 que faltavam 90 minutos para acabar a fila rival no Morumbi. No primeiro jogo decisivo do SP-74, eles foram melhores no Pacaembu depois de Lance empatar o Derby que Edu abrira o placar no primeiro ataque.

No Morumbi, num domingo nublado e lindo de tão feio, não chegavam a 20 mil os palmeirenses. Só chegava corintianos de toda a cidade e das vizinhas. Campeão do turno enquanto o Palmeiras se recuperava de seis titulares que serviram o Brasil na Copa-74, o Corinthians usou o returno para se preparar para a decisão que desde 1954 não vencia. Quando Oswaldo Brandão o dirigia. Velho Mestre que era nosso condutor da Segunda Academia. Campeã invicta do SP-72. Bi nacional. Time que tinha sido campeão em fevereiro daquele 1974. Não pôde ser tri no BR-74 porque jogou sem os titulares na Alemanha. Tinha que ser favorita no SP-74. Ou ao menos mais respeitada pela imprensa que fazia cadernos de jornal em clima de está chegando a hora corintiana depois de décadas.

Mas, de fato, nem os palmeirenses pareciam acreditar na Academia. Sacrilégio. Por isso tão poucos há 44 anos no Morumbi. A maioria achava que era a hora de soltar o grito entalado e que acabaria sendo entubado mais uma vez.

Luís Pereira desarmou Rivellino com falta não marcada lá no ataque rival. O Palmeiras retomou a bola que Jair Gonçalves, improvisado substituto do lesionado Eurico, cruzou da intermediária para Leivinha ganhar de cabeça de Brito. O maior cabeceador que vi procurou Ronaldo, o mais importante nos Derbys. De voleio, o substituto do Maluco César brigado com Brandão e direção bateu de direita a bola que Buttice não conseguiu segurar. Como o rival não soube administrar a angústia de décadas sem títulos. Como não saberia devolver a derrota em 12 de junho de 1993. O dia para devolver o que fizemos em 1974. E repetimos como festa em 1993.

Faz 44 anos. Teve mais um gol absurdamente anulado de Ronaldo no fim do jogo. Mas era jogo mesmo pra 1 a 0 Palmeiras. São jogos mesmo desde 1917 para que não tenhamos dúvidas. As dívidas não são nossas. Nas divididas, ganhamos como Dudu desmaiou depois de uma bolada de Rivellino numa barreira e logo voltou para formar outra barragem humana na sequência. Humana como super-homem. Como Dudu e Ademir, coração e cabeça das Academias. As que também deixaram o rival ficar até 1977 na fila. Não por acaso quando Ademir se aposentou um mês antes. Quando Dudu já era treinador.

Faz 44 anos que ouvi Osmar Santos narrando o gol de Ronaldo pela Jovem Pan no radinho da sala sem TV ao vivo. Faz 44 anos que abracei meu irmão que hoje mora fora do país. Faz 44 que nosso pai pulou junto com a gente no único título que ouvimos juntos. Ou vimos pela TV como em 1976. Porque em 1993 eu já trabalhava em rádio e TV. Não conseguia mais celebrar com ele ou com meu irmão como vibramos então.

Eu não sabia disso então. Só pensei nisso agora. Você só deve estar lendo isso porque desde 1990 virei jornalista esportivo para contar títulos como esse. Vitórias como aquela. Gol como só esse. Um título que não teve igual no Derby pra eles. Título que só teria gosto maior pra nós em 1993.

Uma historinha de Natal que já faz 44 anos. E parece mesmo um presente para a gente contar todo ano. Aproveite a sua árvore natalina e coloque sempre nesta data uma bolinha de enfeite verde. Só pra lembrar quem já partiu como o meu Babbo. Só pra lembrar a partida que nos deve sempre lembrar que clássico não tem lógica. Mas o Derby tem a sua. A nossa.

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