Arquivos Primeira Academia - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/primeira-academia/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 27 Sep 2023 08:22:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Palmeiras fez primeira partida de sua história em Libertadores na Argentina; relembre https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-fez-primeira-partida-de-sua-historia-em-libertadores-na-argentina-relembre/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-fez-primeira-partida-de-sua-historia-em-libertadores-na-argentina-relembre/#respond Wed, 27 Sep 2023 13:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/?p=136038

Verdão bateu o Independiente fora de casa em 1961

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O Palmeiras tem pela frente sua 11ª semifinal de Libertadores – recorde absoluto entre clubes brasileiros – nesta quinta-feira (29) contra o Boca Juniors na Argentina. São 62 anos desde a estreia do Verdão na competição continental, que aconteceu justamente no país vizinho. O NOSSO PALESTRA relembra a história a seguir.

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Torcida cobra Leila Pereira em hotel do Palmeiras em Buenos Aires

Nas primeiras edições da Libertadores, apenas os campeões nacionais conquistavam vaga para disputar a competição. O Palmeiras, como vencedor da Taça Brasil de 1960, ganhou o direito de jogar o torneio continental do ano seguinte, que contava com nove equipes – duas a mais que na edição anterior, deixando apenas o campeão venezuelano fora.

Após um mata-mata preliminar entre o Barcelona, do Equador, e o Santa fé, da Colômbia, a Libertadores teve início para as outras equipes já na fase de quartas de final. O adversário do Alviverde foi o Independiente, da Argentina, então tetracampeão nacional.

Liderado por Julinho Botelho e Djalma Santos, o Verdão não tomou conhecimento dos argentinos e venceu por 2 a 0 no Estádio Presidente Perón, também conhecido como El Cilindro, em Avellaneda. O estádio é a casa do Racing, grande rival do Independiente, mas na Argentina não era incomum que clubes mandassem determinadas partidas nos estádios de seus rivais. Os gols do Maior Campeão Nacional foram marcados por Gildo e Zequinha.

O Palmeiras, do treinador Armando Renganeschi, que havia acabado de entrar no período que mais tarde ficou conhecido como Primeira Academia, entrou em campo com: Valdir de Moraes; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho Botelho, Geraldo, Romeiro e Gildo.

No jogo de volta, no Pacaembu, nova vitória sobre os Argentinos. Dessa vez, por 1 a 0, com gol de Geraldo Scotto. Na sequência, o Verdão despachou o Santa Fé, da Colômbia, com empate em 2 a 2 em Bogotá e goleada por 4 a 1 em São Paulo. A grande final foi contra o Peñarol, do Uruguai, campeão da única edição da Libertadores até então. A derrota por 1 a 0 no jogo de ida em Montevidéu foi fatal. Com o empate em 1 a 1 no Pacaembu, o Alviverde acabou sendo vice-campeão da Libertadores de 1961, mas se tornou o primeiro time brasileiro a chegar a uma final do torneio.

De lá para cá, muitas marcas foram estabelecidas e o Palmeiras se consolidou como o clube nacional com mais tradição na competição. Entre os brasileiros, o Verdão é quem tem: mais títulos (três, ao lado de Flamengo, Grêmio, São Paulo e Santos), mais finais (seis, ao lado do São Paulo), mais semifinais (11), mais quartas de finais (12, ao lado do Grêmio), mais participações (23), mais participações consecutivas (oito), mais jogos (231), mais vitórias (132), mais vitórias como mandante (78), mais vitórias como visitante (52), mais vitórias fora do Brasil (47), mais gols (450), mais gols como mandante (263), mais gols como visitante (184) e mais gols fora do país (155).

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Há 55 anos, o Palmeiras foi Brasil e o Brasil foi Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ha-55-anos-o-palmeiras-foi-brasil-e-o-brasil-foi-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ha-55-anos-o-palmeiras-foi-brasil-e-o-brasil-foi-palmeiras/#respond Mon, 07 Sep 2020 17:00:10 +0000 https://nossopalestra.com.br/?p=14017

O Palmeiras inaugurou o Mineirão e venceu o Uruguai representando a Seleção Brasileira

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No dia 07 de setembro de 1965, o Palmeiras foi convidado pela CBD (atual CBF) para representar o Brasil contra o Uruguai, na estreia do Mineirão, pois a Academia palmeirense jogava o melhor futebol do país.

Na década de 60, o Brasil estava repleto de grandes equipes, como o Santos de Pelé e o Botafogo de Garrincha. Em meio a times de qualidade inquestionável, o Palmeiras, liderado por Ademir da Guia, se destacou, ganhando o apelido de Academia, devido à enorme qualidade do futebol apresentado pelos seus jogadores.

Na década em questão, o Verdão foi um dos times mais vitoriosos do país, sendo campeão do Campeonato Paulista duas vezes (1963 e 1966), do Torneio Rio-São Paulo (1965) e do Campeonato Brasileiro (Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa) em quatro ocasiões (1960, 1967, 1967,1969).

Um dos maiores feitos dessa equipe, porém, foi representar a Seleção Brasileira na estreia do Mineirão. Mesmo sem o título brasileiro em 1965, que foi conquistado pelo Santos, o Alviverde foi considerado o grande time do futebol nacional e, por isso, foi o escolhido.

O Palmeiras enfrentou o Cruzeiro em 2015 com o uniforme amarelo em homenagem aos 50 anos da partida contra o Uruguai (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

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A partida histórica foi contra o Uruguai. A seleção celeste era uma das mais poderosas do cenário sul-americano, conquistando a sua vaga para a Copa do Mundo de 1966 de maneira invicta. Além disso, os uruguaios contavam com jogadores de qualidade ímpar, como o lateral Cincunegui, um dos grandes ídolos da história do Atlético Mineiro.

Os jogadores da Academia, mesmo enfrentando uma poderosa equipe, não sentiram a pressão e deixaram evidente o porquê de serem escolhidos pela CBD. Venceram por 3 a 0, com gols marcados por Rinaldo, Tupãzinho e Germano.

O elenco palmeirense era composto por: Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Valdemar (Procópio); Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera), Ademir da Guia e Rinaldo (Dario).

Há cinco anos, no aniversário de 50 anos deste evento especial, Ademir da Guia, o Divino, falou ao site do Palmeiras sobre essa partida histórica:

“Até hoje fico pensando naquele jogo. Foi uma homenagem feita pela CBD ao nosso grande time, a Academia do Palmeiras. Os mais jovens precisam sempre saber disso e ter orgulho desse jogo. O Palmeiras um dia foi Brasil, e isso ninguém mais vai apagar”

Dudu (esquerda) e Ademir da Guia (direita) são dois dos maiores jogadores da história do Palmeiras (Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras)

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O goleiro Valdir Joaquim de Moraes também comentou sobre o jogo para o site do Verdão:

“Foi algo mágico, imensurável na época e nos dias atuais. Foi o dia em que um clube de futebol representou toda uma nação. Não sei se vai existir uma homenagem desse tipo algum dia. É algo que até hoje sou lembrado e que o Palmeiras vai carregar para o resto de sua vida”

Dario, ponta reserva e autor de um gol na goleada em cima do Botafogo que deu ao Palmeiras o título do Rio-São Paulo de 1965, foi outro que falou sobre a partida ao site do Palmeiras:

“Foi uma satisfação imensa, um sonho que realizei graças a este clube que mora no meu coração. O Palmeiras me deu trabalho, comida, a chance de melhorar a vida da minha família e a honra de jogar pela Seleção. Aliás, pouca gente sabe que era para eu ter iniciado a partida contra o Uruguai. Só não fui titular porque o Júlio Botelho, que era uma bandeira do clube e do futebol nacional, tinha acabado de voltar ao Palmeiras para encerrar a carreira. Mas entrei no segundo tempo e dei a minha contribuição.”

A vitória da Academia resultou em mais uma taça ao Palmeiras, mas esta ficou na sede da CBD (atual CBF) até 1988, quando foi acordado que ela deveria ser guardada pelo Palmeiras.

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Meio-campista da Primeira Academia, Pires morre em São Paulo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/morre-pires-meio-campista-primeira-academia/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/morre-pires-meio-campista-primeira-academia/#respond Sun, 30 Aug 2020 20:09:22 +0000 https://nossopalestra.com.br/?p=13316

Aos 79 anos, o ex-jogador lutava contra um câncer na vesícula e não resistiu

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Faleceu durante a madrugada do último sábado (29), na zona norte de São Paulo, aos 79 anos, o ex-jogador José Roberto Pires. Ele havia sido internado na última terça-feira (25), lutando contra um câncer na vesícula e uma hérnia umbilical, mas não resistiu.

Pires defendeu o Palmeiras entre 1962 e 1965, integrando o histórico esquadrão que ficou eternizado como a Primeira Academia. Pelo Verdão, o ex-meio-campista atuou em seis partidas (cinco vitórias), tendo marcado dois gols. Ele também defendeu clubes como Internacional, XV de Piracicaba e Náutico.

O corpo de Pires foi velado no sábado (29) e será cremado neste domingo (30), não haverá cerimônia devido às medidas de distanciamento social em razão da pandemia. Ele deixou quatro filhas (Helaine, Ana Paula, Kelly Cristina e Katia Regina) e oito netos.

Pires integrou o meio de campo da Primeira Academia ao lado de craques como Ademir da Guia e Dudu (Arquivo Pessoal/Divulgação)
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O Palmeiras publicou uma nota em homenagem ao meia da Primeira Academia. Confira abaixo:

O Palmeiras lamenta o falecimento do ex-jogador José Roberto Pires, que defendeu o Verdão entre 1962 e 1965, no time que ficou conhecido como a Primeira Academia. Pires tinha 79 anos e faleceu às 03h20 do sábado (29), no Hospital do Mandaqui, na Zona Norte de São Paulo, região onde residia.

Figura constante nas tradicionais festas de veteranos promovidas todos os anos pelo Palmeiras, o ex-meio-campista lutava contra um tumor na vesícula e uma hérnia umbilical. O tumor, há cerca de um mês, evoluiu para um câncer. Internado na última terça-feira (25), ele não resistiu e teve sua vida acometida pela doença.

Pires em um momento de afeto familiar com sua neta Giovana (Arquivo Pessoal/Divulgação)

Com passagens por outros clubes como S.C. Internacional, XV de Piracicaba e Náutico, o ex-jogador deixa quatro filhas (Helaine, Ana Paula, Kelly Cristina e Katia Regina) e oito netos (uma das netas é Giovana Pires, eleita Miss Centenário do Verdão em 2014).

“Ele era a pessoa mais importante da minha vida e me ensinou o valor de ser palmeirense”, declarou Giovana Pires. “Eu vivo na Austrália hoje em dia. Faço faculdade aqui. As fronteiras estão fechadas e eu não tenho como sair daqui e, por isso, não pude me despedir pessoalmente”, completou, abalada por morar em outro país e não poder ter se despedido de seu avô em meio à pandemia.

O corpo de Pires foi velado no sábado (29) no Velório Salete, localizado ao lado da Igreja Nossa Senhora Salete, Zona Norte da capital paulista, e será cremado neste domingo (30). Entretanto, não haverá cerimônia devido às medidas protetivas de distanciamento social da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Nome completo: José Roberto Pires
Nascimento: 18/05/1941
Falecimento: 29/08/2020

JOGOS PELO VERDÃO

18/04/1962 – Nacional 1×0 Palmeiras

Palmeiras: Rosan; Jorge, Almir, Mané, Jurandir e Pires (Jovan); Gildo, Américo Murolo e Zeola; Ademir da Guia (Hélio Burini) e Geraldo II (Itamir). Técnico: Maurício Cardoso.

25/04/1962 – Ponte Preta 0x3 Palmeiras

Palmeiras: Rosan; Jorge (Pires), Sebastião Lapola, Mané, Flávio (Hélio Burini) e Jurandir; Gildo, Américo Murolo, Geraldo II (Cardoso); Ademir da Guia e Goiano. Técnico: Maurício Cardoso.

Gols (SEP): Geraldo II e Américo Murolo (duas vezes).

30/05/1965 – Palmeiras 5×2 Atlético Vila Alpina

Palmeiras: Picasso (Sílvio); Nélson (Ferrari), Santo (Minuca), Valdemar Carabina (Tarciso), Geraldo Scotto (Zé Carlos), Zequinha (Pires), Júlio Amaral, Antoninho (Copeu), Servílio (Caravetti) e Tupãzinho (Juarez); Germano (Zézinho). Técnico: Filpo Nuñez.

Gols (SEP): Tupãzinho (duas vezes), Servílio, Antoninho e Copeu.

13/06/1965 – Ponte Preta 2×3 Palmeiras

Palmeiras: Picasso; Ferrari, Valdemar Carabina, Djalma Dias, Geraldo Scotto e Zequinha; Tupãzinho, Copeu (Pires), Servílio, Dario e Germano. Técnico: Filpo Nuñez.

Gols (SEP): Tupãzinho e Servílio (duas vezes)

Palmeiras: Picasso; Ferrari, Djalma Dias, Tarciso (Santo), Geraldo Scotto e Zequinha (Júlio Amaral); Pires (Zé Carlos), Dario, Servílio, Tupãzinho e Germano. Técnico: Filpo Nuñez.

Gols (SEP): Servílio e Germano

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Especial Primeira Academia 1965: Palmeiras 2 x 2 Corinthians https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-primeira-academia-1965-palmeiras-2-x-2-corinthians/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-primeira-academia-1965-palmeiras-2-x-2-corinthians/#respond Fri, 20 Mar 2020 11:58:16 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/03/20/especial-primeira-academia-1965-palmeiras-2-x-2-corinthians/

https://youtu.be/PitPBnhlGA0 O Palmeiras ganhou de 4 a 1 do Corinthians em 9 de novembro de 1964 pelo Paulistão, no Pacaembu. Filpo Núñez tinha chegado havia pouco ao Palestra Italia (estádio que em setembro daquele ano tinha sido reinaugurado como Jardim Suspenso). Naquela goleada no Derby, o Verdão começou o jogo com Valdir; Djalma Santos, Djalma […]

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https://youtu.be/PitPBnhlGA0

O Palmeiras ganhou de 4 a 1 do Corinthians em 9 de novembro de 1964 pelo Paulistão, no Pacaembu. Filpo Núñez tinha chegado havia pouco ao Palestra Italia (estádio que em setembro daquele ano tinha sido reinaugurado como Jardim Suspenso). Naquela goleada no Derby, o Verdão começou o jogo com Valdir; Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Gildo, Servílio, Vavá e Rinaldo.

Fora Vavá, que deixaria o clube no final daquele 1964, em campo estava a base daquele time que seria chamado em 1965 como a Academia. A escola de bola do Palmeiras que jogava muito e dava aula além de espetáculo. Em 1973, com o timaço formado em 1972, aquela Academia de 1965 de Filpo viraria a Primeira Academia. O novo timaço de 1972 até 1974 seria então reconhecido como a Segunda Academia. Base da Seleção na Copa de 1974.

Trajetória histórica acadêmica que desde 1992 nomeia o CT do Palmeiras. A filosofia de futebol do time desde então – nem sempre posta em prática…

Aqui vamos recontar a campanha espetacular no Rio-São Paulo de 1965. A que levaria o Palmeiras a jogar pelo Brasil em setembro daquele ano. Começando justamente no clássico paulistano pelo torneio interestadual.

O resultado na primeira partida oficial de 1965 foi diferente daquele de novembro de 1964, na primeira rodada do Rio-São Paulo que abria oficialmente a temporada, em 24 de fevereiro. Mas o Palmeiras foi melhor no Derby, sobretudo na segunda etapa, depois de um primeiro tempo equilibrado.

A melhor jogada além dos gols foi divina. Aos 41, Ademir da Guia driblou até o goleiro Cabeção, mas Clóvis salvou sobre a linha.

Logo aos 3 minutos, o Divino fez a justiça Ademir ao marcar o primeiro gol. Lance de Rinaldo pela esquerda que tocou para Divino livre pelo volante Dino Sani, dominar com a elegância costumeira e abrir o placar. O Corinthians respondeu na saída de jogo e empatou com Ferreirinha, aos 4, depois de receber do goleador Flávio Minuano.

Aos 18, a virada alvinegra. Bazani cruzou da esquerda e Flávio se antecipou a Valdir que saiu tarde da meta. As duas equipes mandariam bolas no travessão no bom primeiro tempo.

Na segunda etapa, o empate veio com Servílio, emérito cabeceador. Aos 15, Tupãzinho lançou Gildo e o goleiro rival salvou. Na cobrança de escanteio pela direita de Gildo, Servílio marcou de cabeça contra o time onde seu pai havia brilhado também – e onde jogaria 4 anos depois. Totalmente livre no segundo pau. Mas, mesmo se marcado, provável que ganhasse o lance pelo alto.

O Palmeiras seguiu em cima mas não conseguiu a revirada. Porque o experiente goleiro Cabeção fechou o gol e só não foi o melhor em campo porque pela gramado pairava o Divino, que começava a ser reconhecido como o craque que até 1977 seria o melhor da história do Palmeiras.

Tupãzinho foi o melhor na frente. Djalma Santos não deu chances para Lima pelo seu setor.

PALMEIRAS 2 X 2 CORINTHIANS
Torneio Rio-São Paulo/Turno de Classificação
Quarta-feira, 24/fevereiro (noite)
Pacaembu
São Paulo (SP)
Juiz: Ethel Rodrigues
Renda: Cr$ 11 158 400
Público: 22 743
PALMEIRAS: Valdir; Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Gildo, Servílio, Tupãzinho e Rinaldo
Técnico: Mário Travaglini
Gols: Ademir da Guia 3, Ferreirinha 4 e Flávio 18 do 1º; Servílio 15 do 2º

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