Arquivos tag-Bahia - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-bahia/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sun, 20 May 2018 12:02:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 #ForçaIsco: amor de Palmeiras para filhos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/forcaisco-amor-de-palmeiras-para-filhos-2/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/forcaisco-amor-de-palmeiras-para-filhos-2/#respond Sun, 20 May 2018 12:02:29 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/20/forcaisco-amor-de-palmeiras-para-filhos-2/

Isco, parabéns pelo seu primeiro mês de vida. E que vida você terá com o amor da sua grande família. E que mês você teve com a oração de tantos pela sua recuperação. Você ainda deve ficar mais umas semanas no hospital. Não é tão gostoso como foram esses maravilhosos meses na barriga da mãe. […]

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Isco, parabéns pelo seu primeiro mês de vida. E que vida você terá com o amor da sua grande família. E que mês você teve com a oração de tantos pela sua recuperação. Você ainda deve ficar mais umas semanas no hospital. Não é tão gostoso como foram esses maravilhosos meses na barriga da mãe. Mas o cuidado que você recebeu será pra sempre a maior prova de amor. Por mais que amor não precise de prova. Só de amor.

Falando em amor incondicional, nosso time ganhou do Bahia como presente de seu primeiro mês. No primeiro ataque já fizemos um gol. Belo lance do Borja (não escute tudo que seu pai fala dele…). Gol do Willian que também tem um amor de pai maravilhoso como o do seu.

Depois os adversários atacaram como bactérias e quase nos prostraram. Mas somos fortes. Aguentamos. Num ataque cirúrgico, remédio na dose certa. Infecção contida. 2 a 0. Mais um contragolpe certeiro e o abcesso regrediu. 3 a 0. Gol do Borja que tirou a camisa como se fosse criança. Não deve. Não pode. Mas tem horas que a gente até entende. Não pode arrancar nosso escudo da pele. Não deve esconder o nome de nossos parceiros.

Mas tem hora que explode uma coisa que a gente não sabe o que é. Uma dor que não sabemos conter nem com os melhores doutores e remédios. A gente erra. Mas de tanto querer acertar. É como ser pai. A gente quer o melhor para o filho. E também exige dele o melhor.

Erramos. Mas de tanto querermos o que é certo. É amor de pai para Isco. De Palmeiras para filho. Por isso nosso coração de torcedor é do tamanho como o de uma mãe como a sua. Sempre cabe mais um. E na sua família, então, sempre cabe mais sete.

Isco, parabéns pela vitória de sábado e pelo primeiro mês de vida e de hospital. Quando tudo isso passar, o que vai ficar é que o amor é como o Palmeiras. Vence. (A foto é de uma das tantas velinhas que eu e minha mulher acendemos por você. Uma entre milhares que te iluminam por tanta gente que te guarda). #forçaisco

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De Piracicaba ao Allianz: conheça o torcedor que devolveu a camisa para Borja https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/torcedor-camisa-borja/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/torcedor-camisa-borja/#respond Sun, 20 May 2018 08:00:19 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/20/torcedor-camisa-borja/

O gol marcado pelo atacante Borja, sábado a noite (19), no Allianz Parque, diante do Bahia, não serviu apenas para sacramentar a vitória do Palmeiras, por 3 a 0. Além de ter deixado o colombiano ainda mais perto de disputar a Copa do Mundo pela seleção de seu país, a partir do mês que vem, […]

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O gol marcado pelo atacante Borja, sábado a noite (19), no Allianz Parque, diante do Bahia, não serviu apenas para sacramentar a vitória do Palmeiras, por 3 a 0. Além de ter deixado o colombiano ainda mais perto de disputar a Copa do Mundo pela seleção de seu país, a partir do mês que vem, a finalização certeira do camisa 9 foi o gatilho para fazer o funcionário público Adinan Gomes da Cruz, de 41 anos, no palmeirense mais ilustre da semana .

E esse isso ocorreu porque ao comemorar o quarto gol na semana – três contra o Junior Barranquilla e um contra o Bahia -, Borja deixou a empolgação passar um pouco do limite e arremessou a sua camisa, aos 40 minutos do 1º tempo, às arquibancadas do gol norte. É a partir daí que Adinan ganha notoriedade.

Enquanto também vibrava com o terceiro gol do jogo, o funcionário público da Prefeitura de Piracicaba viu a peça oficial de jogo praticamente cair no seu colo. De imediato, esse fanático palmeirense abraçou a camisa e já se preparava para guardar o presentão. Porém, com medo de ver o colombiano ser expulso por um egoísmo de sua parte, ele rapidamente arremessou o manto alviverde de volta ao campo.

“Eu sabia que o juiz ia dar cartão amarelo pelo fato dele ter tirado a camisa. Mas não sabia se poderia expulsá-lo por ter perdido uma parte do uniforme. Então, pensei em manter os 11 jogadores em campo. Afinal, se o Borja fosse expulso e o Palmeiras perdesse o jogo, o culpado não ia ser ele que arremessou a camisa, mas sim o torcedor que não a devolveu. Só por isso devolvi. Seria legal ter a camisa de um jogador. Mas primeiro pensei em não prejudicar o time”, fala o agora ilustre torcedor.

Sobre duas rodas

Esse episódio, contudo, irá tornar-se apenas mais um na relação que Adinan mantém com o Palmeiras. Apaixonado pelo time do coração, o funcionário público esteve em Buenos Aires para acompanhar a vitória sobre o Boca Juniors, no mês passado, e raramente perde um jogo da equipe em casa.

Dono de uma Honda CB 300 vermelha, há um ano e meio ele sai de Piracicaba na direção da sua moto, devidamente uniformizado, e segue rumo ao Allianz Parque. “Vou em todos os jogos, exceto as partidas de quinta-feira a noite, que não posso ir porque sou professor de Muaythai. Fora isso, não importa o horário ou o dia. Estou presente”.

Há três meses, contudo, Adinan ganhou companhia nas viagens sobre duas rodas ao estádio. Em início de namoro com Fernanda Corcione, ele dá uma esticada até Taboão da Serra para buscar a amada e juntos partirem aos jogos do Palmeiras. “Nesta partida ela acabou não vindo. Mas na maioria dos jogos ela vem na minha garupa”, conta ele.

Adinan explica que cada viagem que faz de casa ao estádio do Palmeiras leva em torno de 1 hora e 40 minutos. Os gastos financeiros por jogo giram em torno de R$60,00 ou R$70,00 de combustível. Porém, ele afirma irrisória perto de todo o amor que ele tem pelo Palmeiras.

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Joga a camisa! Palmeiras 3 x 0 Bahia https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/joga-a-camisa-palmeiras-3-x-0-bahia/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/joga-a-camisa-palmeiras-3-x-0-bahia/#respond Sat, 19 May 2018 22:54:53 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/19/joga-a-camisa-palmeiras-3-x-0-bahia/

Willian perdeu um dos três gols mais feitos que já vi do Palmeiras. Depois eu lembro os outros dois. E ainda assim o time teve ótimo desempenho dentro da área. Melhor do que em outros trechos e terços do campo na ótima vitória. Em mais uma ótima exibição de Borja – e não só pelo […]

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Willian perdeu um dos três gols mais feitos que já vi do Palmeiras. Depois eu lembro os outros dois. E ainda assim o time teve ótimo desempenho dentro da área. Melhor do que em outros trechos e terços do campo na ótima vitória. Em mais uma ótima exibição de Borja – e não só pelo gol.

Futebol também é aproveitamento. O que fez o Palmeiras na primeira etapa no embalo da noite de sábado. Teve cinco chances e marcou quatro gols. O Bahia chegou quatro e nada fez a não ser uma bolada na trave de Jailson logo depois do gol inicial de Willian, aos 3, em bela enfiada de Keno como se fosse Lucas Lima para Borja arrancar como se fosse Keno e dar boa assistência ao companheiro.

Aos 32, Antonio Carlos fez mais um gol de Borja, aproveitando passe de Marcos Rocha depois de bom toque de Lucas Lima, beneficiado pela defesa do Bahia que não se tocava. E nem perto de Borja chegou aos 41, quando ele escapou na sua melhor maneira (a diagonal curta de Roger) e fuzilou o bom goleiro Douglas, em mais um toque de classe de Lucas Lima.

O Bahia talvez não merecesse levar tantos gols. O Palmeiras talvez não merecesse tamanha diferença pelo que fez nos 45 minutos.

Na segunda etapa, o Bahia veio pra cima mas pouco fez. Borja seguiu lutando e foi reconhecido merecidamente pelo esforço quando substituído. Administrou o jogo e sofreu pressão no final, com mais uma bola no travessão.

Mas nada foi maior que a infelicidade de Willian que, sem goleiro, perdeu um gol de Deivid contra Prass. Talvez o gol mais feito do Allianz Parque se transformou no mais perdido desde 2014.

O que não compromete mais uma boa partida dele. E mais uma opção de escalação pra Roger: Willian, Borja e Keno na frente. Com Lucas Lima fazendo partida de qualidade que há meses não fazia.

No final, as equipes tiveram as mesmas chances. Mas o aproveitamento foi do nível do elenco que Roger tem. E pode e deve jogar mais do que tem feito.

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O Palmeiras faz chover https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-palmeiras-faz-chover/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-palmeiras-faz-chover/#respond Wed, 07 Feb 2018 16:36:02 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/07/o-palmeiras-faz-chover/

Atire o primeiro Kichute encharcado quem não amava jogar bola na chuva. Tire da carteira sua carteirinha de sócio-torcedor quem não tem lindas e aguadas histórias de jogos sob tormenta para lembrar. Em 28 de janeiro de 1951, o Paulista do Ano Santo de 1950 foi conquistado no Pacaembu no célebre Jogo da Lama, em […]

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Atire o primeiro Kichute encharcado quem não amava jogar bola na chuva. Tire da carteira sua carteirinha de sócio-torcedor quem não tem lindas e aguadas histórias de jogos sob tormenta para lembrar.

Em 28 de janeiro de 1951, o Paulista do Ano Santo de 1950 foi conquistado no Pacaembu no célebre Jogo da Lama, em arrancada sensacional do Verdão em busca de título que parecia perdido. O Choque-Rei da foto do Jair Rosa Pinto pilhando o Palmeiras na conquista do estadual contra o São Paulo. Título que nos deu o direito de jogar e ganhar a Copa Rio de 1951. O gol de empate e do campeonato foi de Aquiles, em grande lance de Jair. Aos 15 do segundo tempo, Jajá driblou as poças do Pacaembu depois de receber de Rodrigues Tatu e bolou o lance que o goleiro Mário não conseguiu segurar. A bola ficou próxima a ele, parada na poça e na lama. Mas distante o suficiente para a flecha Achilles chegar primeiro e inundar a rede adversária. Gol da lama e de grama, gol da poça e do Palmeiras, da raça e da graça do Jair verde.

A chuva valeu caneco em 1951. E já vi virar jogo em 1983. Noite de sábado com 47 mil palmeirenses no Morumbi para ver a estreia de Batista com a camisa 5. Volante do Grêmio e do Brasil em 1978 e 1982. Primeiro tempo igual e sem gols contra o Bahia. Até um temporal fazer a arquibancada virar mar. E a torcida esquentar vibrando e cantando para fugir da água fria. Foram 15 minutos de “Palmeiras” pulando e pulsando. Suficientes para, em 19 minutos de segundo tempo, o Palmeiras de Rubens Minelli marcar quatro gols. O primeiro com o nosso maior zagueiro – Luís Pereira. O segundo com um craque sonado que acordou com o grito somado – Enéas. Mais dois de Seixas. Mas foram mesmo quatro pela torcida que esquentou o jogo amarrado pela tromba d’água no Morumbi.

(Os gols de 1983 você vê abaixo).

https://youtu.be/sTFlKzCPhOY

Chuva que nos deu goleada em 1983, chuva que nos atrapalhou na derrota para o XV de Jaú, em 1985. Era só ganhar no Palestra para se classificar para a semifinal do Paulista. O Corinthians perdera jogo imperdível na manhã daquele domingo contra o Comercial, em Ribeirão Prato. O Palmeiras desenganado passou a depender apenas dele, à tarde, no Palestra. Eu ainda consegui ingresso. Mais de 30 mil não precisaram dele. O estádio foi tomado por uma torcida que o invadiu sem tíquete em um dos maiores públicos da história. Não computado. Muito menos processado pela tempestade que caiu sobre nossas cabeças e sobre nosso time.

(Trecho do documentário 12 DE JUNHO DE 93 – O DIA DA PAIXÃO PALMEIRENSE, dirigido por Jaime Queiroz e Mauro Beting).

https://youtu.be/ae-sVmHKiZw

Perdemos de virada por 3 a 2. No apito final já com algum sol, oficialmente passamos a viver então a maior fila de títulos do clube (que perduraria até 1993). Ninguém processou o clube pela chuva, pelo time, pela derrota, pela fila, pelo ingresso não cobrado, pelo estádio invadido. Eu fiquei meia hora olhando o gol da piscina debaixo do placar eletrônico (atual Gol Norte). Na mesma pose em que o goleiro reserva Martorelli ficou no banco.

Olhávamos para o infinito. Ou pior: para o inferno.

Dizem que choveu. E não foi pouco. Mas juro. Debaixo do placar, não lembro ter ficado ensopado como fiquei. Não lembro como meus amigos voltaram para casa encharcados pela enxurrada que nos levou. Não lembro um pingo de chuva. Só as lágrimas secas da derrota absurda.

Lembro sempre como ganhamos na água e na marra o jogo do Bahia em 1983. Como a mágoa e o barro do XV de Jaú não seca depois de 32 anos.

E mesmo defendendo o direito do cliente ao lugar marcado e não molhado no Allianz, como já publiquei a respeito em texto anterior, ainda vou lembrar com mais gosto os desgostos do cimento por vezes amaldiçoado do velho Palestra. O cheiro da casca do amendoim molhado na imagem do amigo Rodrigo Barneschi na nossa casa. As galochas do Bindi, as chagas do Iamin, os chatos de galocha das arenas e dos Parques.

Não quero ficar molhado pagando tão caro. Mas não tem preço misturar as lágrimas de chuva com aquela rede estufada pelo Evair no Derby de 1992, levantando cortina de água quando beijou a rede lateral, no gol da vitória de falta.

(O gol de Evair no SP-93).

https://youtu.be/0Wy2i7fAw60.

Aquele gol da lama que nunca vimos e sempre ouvimos em 1951.

Todos aqueles jogos em que aprendemos como ser o que somos na chuva e no barro. Não nas barras e nos berros dos tribunais.

Deixa chover, Palmeiras.

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Meu filho vai ter nome de craque https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/meu-filho-vai-ter-nome-de-craque/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/meu-filho-vai-ter-nome-de-craque/#respond Sat, 14 Oct 2017 23:38:31 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/14/meu-filho-vai-ter-nome-de-craque/

(A foto de Sérgio Ortiz, da Forza Palestrina, inspirou este texto que é ficção. Mas é a pura realidade. Mais pura que realidade) RelacionadasEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da carreira’Opinião: ‘No Brasileirão, os meios importam pouco. Palmeiras vence e vai em busca do tri!’Weverton comenta empate entre Palmeiras e […]

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(A foto de Sérgio Ortiz, da Forza Palestrina, inspirou este texto que é ficção. Mas é a pura realidade. Mais pura que realidade)

38 minutos do primeiro tempo no Pacaembu. Palmeiras 2 x 0 Bahia.

⁃ Gooooooool, paiê!!!

⁃ GOOOOOL, filhão! PQP! Piii!

⁃ Vamos ganhar, Porco! PIII!

⁃ Vamos lá! Golaço, Bruno Henrique. Puta jogada. Sempre acreditei nesse cara e nesse time!

⁃ Deyverson tá jogando demais, paiê. Eu quero a camisa dele!

⁃ Calma, filhão. Deixa o jogo acabar que a gente dá um jeito.

8 minutos no Pacaembu. Palmeiras 2 x 1 Bahia. Deyverson faz graça e perde a bola.

⁃ Caraca!!! Chega! Borja! Borja!

⁃ Não, paiê. O Deyverson tá jogando bem!

⁃ Borja! Borja! Chega! Só não grito Erik porque também não.

Fim de jogo no Pacaembu. Palmeiras 2 x 2 Bahia. Pai e filho não falam nada enquanto buscam o carro perto da Faap. Só xingaram no apito final o árbitro, o time, o Cuca, o Róger Guedes, a imprensa, a diretoria, o patrocinador. O pai falou mal do Deyverson. O filho não concordou.

⁃ Eu quero a camisa 16 igual a dele, pai.

⁃ Mas ele é muito ruim, filho. Parece o Borja misturado com o Ricardo Bueno, o Alex Afonso e o Gioino.

⁃ Não, pai. Ele não é tão ruim. Você que é ruim com ele e com o nosso time.

⁃ Não, filho. Eu vi no YouTube o César e o Toninho. Vi em campo o Mirandinha, Edmar, Gaúcho, Evair, Oséas, Alex Mineiro, Kleber, Barcos, Gabriel Jesus. Não dá, filho. Esses caras de hoje não podem vestir a nossa camisa.

⁃ Podem, pai. A gente veste. Ué? Por que esses que você falou aí podem e o Deyverson não pode?

⁃ Filho… Somos o Campeão do Século. O maior campeão do Brasil. Não podemos ter qualquer jogador vestindo nossa camisa!

⁃ Mas pai… Você não disse que não importa ganhar ou perder. Mais importante não é o Palmeiras?

⁃ Sim, filho. Mas tem horas que a gente não aguenta, né?!

Longo silêncio. Pai e filho entram no carro. Não conseguem nem ouvir a última entrevista de Cuca.

Chegam em casa. Silêncio. O pai dá um beijo de boa noite no filho. Mais puto que desolado. O garoto abraça o velho.

⁃ Pai, eu sei que você tá bravo. Mas você me promete levar da próxima vez no jogo? Eu não preciso da camisa 16. Só quero usar a nossa camisa.

⁃ Pode deixar, filho.

Na sexta pela manhã ele comprou a camisa 16. Iria colocar o nome do Deyverson nas costas para agradar o filho. Pensou melhor.

⁃ Moço, pensando bem, não escreve Deyverson, não. Escreve “Evair”.

⁃ Boa! Esse jogou demais! Mas não era melhor então colocar na camisa 9?

⁃ Não. Meu filho gosta do número 16. E ele se chama Evair.

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Alex Muller e Mauro Beting batem bola com o palmeirense depois do empate no Pacaembu https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/alex-muller-e-mauro-beting-batem-bola-com-o-palmeirense-depois-do-empate-no-pacaembu/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/alex-muller-e-mauro-beting-batem-bola-com-o-palmeirense-depois-do-empate-no-pacaembu/#respond Fri, 13 Oct 2017 00:51:45 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/13/alex-muller-e-mauro-beting-batem-bola-com-o-palmeirense-depois-do-empate-no-pacaembu/

Aqui, ALEX MÜLLER fala logo depois do apito final do decepcionante empate por 2 x 2 no Pacaembu RelacionadasMauro Beting: ‘Amor de time – Independiente del Valle 2 x 3 Palmeiras’Weverton comenta empate entre Palmeiras e Flamengo: ‘Jogo de detalhe’Veja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilE aqui, MAURO BETING comenta ainda […]

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Volta, 2016: Palmeiras 2 x 2 Bahia https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/volta-2016-palmeiras-2-x-bahia/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/volta-2016-palmeiras-2-x-bahia/#respond Thu, 12 Oct 2017 23:27:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/12/volta-2016-palmeiras-2-x-bahia/

O começo no Pacaembu foi do Palmeiras campeão de 2016. O final foi melancólico como Palmeiras de 2017. O Bahia merecia mais do que o 2 a 2. Criou 12 chances em São Paulo e concedeu apenas 8 ao irreconhecível Palmeiras do BR-17. Ou reconhecível por tudo que o time não acerta o pé e, […]

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O começo no Pacaembu foi do Palmeiras campeão de 2016. O final foi melancólico como Palmeiras de 2017. O Bahia merecia mais do que o 2 a 2. Criou 12 chances em São Paulo e concedeu apenas 8 ao irreconhecível Palmeiras do BR-17. Ou reconhecível por tudo que o time não acerta o pé e, Cuca, a mão. Mesmo quando atende a voz da arquibancada.

Marcação alta, intensidade, vontade de recuperar a bola no ataque, dinâmica na frente até o gol de Willian, com 1 minuto, sem chance para o ótimo Jean.

Dudu e Willian mudando os lados, Moisés chegando mais, Deyverson dando opção, saindo da área. E só. Passes errados, e maior coragem do Bahia na estreia de Carpegiani fizeram o jogo ficar igual a partir dos 20. E só não ser igualado por duas ótimas defesas de Prass.

O ótimo Zé Rafael e o veloz Mendoza passaram a incomodar o Palmeiras que só se reencontraria aos 38. Marcando um gol trabalhado como os do primeiro turno de 2016. Pé em pé até Bruno Henrique ampliar. Vantagem que Edgar Junio fez questão de diminuir, aos 46, em falha palmeirense no jogo aéreo.

Aos 8, Deyverson resolveu fazer graça e perdeu bola tola. Bastou para o Pacaembu pedir Borja como se fosse Evair. Em quatro minutos ele entrou para substituir o dileto de Cuca em sua melhor atuação. Borja enfim teve mais minutos. Mas o mesmo desempenho pífio. Moisés se aproximou ainda mais mas segue distante do melhor jogador que foi no BR-16. Como Dudu também não foi bem. E o Palmeiras só não foi pior por cinco belas defesas de Prass. Aqueles que muitos não queriam mais pintado de verde e branco.

Como muitos aplaudiram o retorno de Felipe Melo aos 27 como se voltasse à cabeça da área César Sampaio. Ele até entrou bem, distribuindo bolas e carrinhos apenas na bola, incensados pelo carinho da torcida.

O problema é que mesmo Cuca atendendo à grita da galera, o Palmeiras de novo marcou mal. Passou pior. E foi engolido pelo Bahia. Rodrigão e Régis entraram bem. E Róger Guedes entrou pelo cano na sua primeira intervenção, aos 41, um minuto depois de substituir Willian. Pênalti tolo no incansável Mendoza que Edgar Junio bateu muito bem – caso contrário Fernando Prass teria mais uma vez defendido. Pênalti que RG não precisaria ter feito. Até porque alguém deveria estar no velocíssimo Mendoza.

No final, o palmeirense pode até celebrar o empate que merecia perder. E celebrar a situação ainda critica do São Paulo com o resultado. Como o Bahia volta para Salvador comemorando o desempenho e lamentando a sorte que merecia ser maior.

(A foto demonstra bela ação do clube, da agência Peppery e do www.maesdase.org.br na procura de pessoas desaparecidas. O melhor momento do Palmeiras no Pacaembu)

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O Bahia, por Wesley Crowdfodeng, O Infiltrado https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-bahia-por-wesley-crowdfodeng-o-infiltrado/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-bahia-por-wesley-crowdfodeng-o-infiltrado/#respond Tue, 10 Oct 2017 22:10:24 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/10/o-bahia-por-wesley-crowdfodeng-o-infiltrado/

ESCREVE WESLEY CROWDFODENG RelacionadasFinalmente conheci e convivi com Família Palmeiras: relato do forasteiro que se sentiu em casaPalmeiras x Internacional: escalações, arbitragem e onde assistir Com ‘lei do ex’ de Wesley, Palmeiras sofre derrota para Internacional no Brasileirão(Não gostamos de você. A redação) Fim do sonho Antes de nos debruçarmos sobre o tema Bahia, próximo adversário […]

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ESCREVE WESLEY CROWDFODENG

(Não gostamos de você. A redação)

Fim do sonho

Antes de nos debruçarmos sobre o tema Bahia, próximo adversário que roubará pontos de vocês, preciso explicar-lhes a simbologia do campo encharcado no clássico diante do Santos. As más línguas dirão que o Alvinegro Praiano venceu porque peixe se dá bem na água, ao contrário do porco. O que vocês não conseguiram entender. Captar na mensagem subliminar presente no acontecimento é que aquilo já era um aviso de que ano palestrino tinha ido por água abaixo.

Feito este esclarecimento, vamos ao que interessa, ao Tricolor da boa terra. O novo técnico, Paulo César Carpegiani (que já ganhou um mundial em 81, 30 anos depois daquele que vocês…, e que também foi treinador de vocês, 10 anos depois) prometeu uma equipe se impondo mesmo fora de casa. Isso sem perder a velocidade, principal característica da equipe até o momento. E um verdadeiro pesadelo para quem veste verde.

Apesar do pouco tempo de trabalho, se ele conseguir mesmo cumprir o que promete, vocês terão problemas. O Bahia vinha sendo escalado por Preto Casagrande em um 4-2-3-1. É possível e provável que Carpegiani altere o esquema tático para explorar ainda mais as avenidas que são as duas laterais do Alviverde. E deve sim buscar o ataque já que o frágil sistema defensivo de vocês estará ainda mais desfalcado, sem Mayke e Luan (são desfalques ou reforços, sempre fico na dúvida).

A volta de Renê Júnior, o verdadeiro pitbull, não aquele de araque de vocês que deve novamente ser relacionado, volante de ótima chegada também é motivo de preocupação para os comandados de Cuca. Jogador de ótima dinâmica, é o destaque do time ao lado do goleiro Jean e do meia Zé Rafael. Este último, aliás, já é mais um dos 9 milhões de reforços que estão sendo especulados no Palmeiras para o ano que vem.

E a cereja no bolo é a posição de centroavante. Refugo do Santos, Rodrigão comanda o ataque baiano. E será o autor do (s) gol (s) que roubarão pontos preciosos de vocês. Afinal, Rodrigão vive momento muito melhor e é muito mais jogador do que Borja. Ou William. Ou Deyverson. Ou quem quer que seja que atue por lá.

Assim, será como 1986. Quando o Bahia eliminou-os no mata-mata do campeonato nacional. Dessa vez o Tricolor será responsável por jogar a pá de cal em qualquer ilusão de conquista. Mas vejam pelo lado bom, meus caros torcedores. Essa volta mais rápida a realidade dará a Alexandre Mattos e vocês mais tempo para planejar a temporada que vem. Com mais 395 reforços. E Allione e Thiago Martins de volta.

Com ternura,

Wesley Crowdfodeng

(A redação não o tolera. Mas ele é cunhado de um dos sócios. Justo o que põe dinheiro na firma).

ESCREVEU WESLEY CROWDFODENG

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