Arquivos tag-Copa do Brasil-98 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-copa-do-brasil-98/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:31:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 O gol mais improvável do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-gol-mais-improvavel-do-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-gol-mais-improvavel-do-palmeiras/#respond Sat, 30 May 2020 19:52:04 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/05/30/o-gol-mais-improvavel-do-palmeiras/

Não era para Zinho bater aquela falta de longe. Até mesmo de perto. Zinho é um monstro. Um de nossos maiores e melhores. Até com o pé direito que abriu os 4 a 0 de 1993. Mas não era para bater em gol aquela bola contra a meta cruzeirense naquele frio desgraçado de 30 de […]

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Não era para Zinho bater aquela falta de longe. Até mesmo de perto. Zinho é um monstro. Um de nossos maiores e melhores. Até com o pé direito que abriu os 4 a 0 de 1993. Mas não era para bater em gol aquela bola contra a meta cruzeirense naquele frio desgraçado de 30 de maio de 1998. Sábado à tarde no Morumbi. Final da Copa do Brasil. Dia da revanche da maldita final da Copa do Brasil de 1996. Quando aquele fabuloso Palmeiras de Luxemburgo perdeu para o Cruzeiro do mesmo Levir Culpi. Quando Dida fez os milagres que também o levariam para a Copa de 1998.

Por isso ele não estava naquela escorregadia tarde no Morumbi. Já estava na França com a Seleção. O bom Paulo César era o goleiro celeste. O bom goleiro que não segurou a falta de Zinho. A pelot escapou rumo à linha de fundo, pela direita do ataque. O ótimo Marcelo corintiano de 1993 era o mesmo camisa 3 cruzeirense em 1998 que correu atrás dela para evitar a conclusão do lance.

Oséas também correu até ela. O normal era bater para trás para a chegada dos companheiros que vinham no rebote.

Mas o fominha do centroavante não quis nem saber. De onde estava resolveu enfiar o pé.

No banco, inteiro em pé depois do rebote do goleiro, o grito foi quase uníssono:

  • FILHO DA PUTA!

Todos recriminando o chute do artilheiro. No banco, no campo, na arquibancada, na televisão, no rádio.

Em campo, Velloso já não tinha gostado de Zinho ter chutado aquela bola de longe. E não acreditou quando Oséas chutou sem lógica e sem ângulo aquela bola.

  • FILHO DA PUTA!

Felipão gritou pela segunda vez. Desta vez menos incrédulo. Mas com a mesma firmeza usual. E já meio que entendendo o que era incompreensível futebolisticamente. Fisicamente. Geometricamente.

  • FILHO DA PUTA!

O primeiro era o xingamento do torcedor, do jogador, do treinador, do Alviverde inteiro. Era pra passar pra trás. Não pra chutar dali.

O segundo FDP era a dúvida que todo o Morumbi teve: onde foi parar essa bola?

O terceiro era o que a gente via mas ainda não entendia.

"Quando eu vi lá de trás a bola estufando a parte de cima da rede, eu não entendi mais nada. Aliás, ainda não entendo", disse Velloso.

Eu estava no centro do campo. Mais ouvi a torcida à minha esquerda gritar gol do que entender o que tinha acontecido.

Foi como uma ola. Onda sonora e visual que saiu do gol de entrada do Morumbi e foi tomando todo o estádio. E o Brasil da Copa.

Gol do Palmeiras. O segundo. O do título.

O chute mais longo da história. O gol mais incompreensível. O lance que lembramos como é o jogo: sem precisar entender.

Foi contagioso. Foi invisível.

Foi o gol de Oséas que nem ele consegue explicar. Como o gol que no mesmo estádio três meses antes ele tinha feito na outra meta. E contra a nossa própria meta em um Derby.

Não sabemos explicar.

E quem precisa?

Obrigado, Oséas.

Isso é futebol: acreditar no impossível.

Isso é Palmeiras: impossível não acreditar.

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Há 22 anos, Palmeiras carimbava passaporte para a conquista da América https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ha-22-anos-palmeiras-carimbava-passaporte-para-a-conquista-da-america/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ha-22-anos-palmeiras-carimbava-passaporte-para-a-conquista-da-america/#respond Sat, 30 May 2020 12:41:10 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/05/30/ha-22-anos-palmeiras-carimbava-passaporte-para-a-conquista-da-america/

Foto: FolhaPress 30 de maio de 1998. O Palmeiras de Luiz Felipe Scolari recebia o Cruzeiro no Morumbi para o segundo e decisivo jogo da Copa do Brasil daquele ano. O mesmo adversário que dois anos antes derrubou o sonho do primeiro título de Copa do BR do Verdão no Parque Antártica. RelacionadasPalmeiras estreia em […]

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Foto: FolhaPress

30 de maio de 1998. O Palmeiras de Luiz Felipe Scolari recebia o Cruzeiro no Morumbi para o segundo e decisivo jogo da Copa do Brasil daquele ano. O mesmo adversário que dois anos antes derrubou o sonho do primeiro título de Copa do BR do Verdão no Parque Antártica.

A missão não era das mais simples, uma vez que os mineiros haviam vencido o primeiro jogo por 1 a 0 em Belo Horizonte. O Palmeiras precisava da vitória por mais de dois gols para ficar com o título no tempo normal.

Dois grandes desfalques de cada lado. O Palmeiras não contava com Arce, lateral-direito que se preparava para disputar a Copa da França com o Paraguai, enquanto o Cruzeiro não tinha o goleiro Dida, que estava com a seleção brasileira.

Era um sábado cinzento em São Paulo, chuvoso, o mesmo palco trazia lembranças inevitáveis do 12 de junho de 93. E com Zinho mais uma vez fazendo a diferença.

Após sair na frente do placar com Paulo Nunes, o Verdão caiu de produção na segunda etapa. E o receio da torcida em ficar com mais um vice para a Raposa só aumentava. Velloso teria que se redimir da falha dois anos antes, só que agora defendendo pênaltis. Tudo levava a crer que aquela Copa do BR seria decidida na cal.

Até que aos 43 minutos do segundo tempo, o Almir foi derrubado pelo Marcelo Djian, na meia-direita. Falta discutível. Mas ninguém do Cruzeiro reclamou. Muitos palmeirenses reclamaram quando Zinho pegou a bola e ensaiou uma batida direta. Pra quê? De tão longe, melhor cruzar na área…

Mas Zinho não escutou ninguém, somente a sua intuição. A chuva que caia no Morumbi atrapalhou o goleiro cruzeirense Paulo César, que ao tentar encaixar a bola deixou ela sobrar na pequena área. Onde estava Oséas. Sem ângulo, mas com a estrela de quem iria entrar para a história da Sociedade Esportiva.

O gol mais espírita de título do Palmeiras fez o Morumbi explodir. Este hoje repórter que vos escreve, com apenas 7 anos de idade estava na cancha e quase não entendeu o quão histórico era aquele momento. O primeiro título de Scolari pelo alviverde imponente.

E ali o Verdão carimbava o seu passaporte para a disputa da Copa Libertadores de 99. 7 meses depois, o alviverde imponente conquistaria a Mercosul, novamente diante do Cruzeiro. Seria um ótimo presságio do que viria meses mais tarde.

O final, todo mundo já sabe…

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Amarcord: Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro, Copa do Brasil-98 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98-2/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98-2/#respond Tue, 11 Sep 2018 16:55:35 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/09/11/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98-2/

Velloso já se aquecia no frio do final de tarde de 30 de maio de 1998 para a disputa de pênaltis que decidiria a Copa do Brasil. Ele teria a chance de se redimir da falha que cometera na decisão do torneio de 1996. Justamente Palmeiras x Cruzeiro. O timaço de Luxemburgo, Rivaldo, Djalminha, Luizão […]

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Velloso já se aquecia no frio do final de tarde de 30 de maio de 1998 para a disputa de pênaltis que decidiria a Copa do Brasil. Ele teria a chance de se redimir da falha que cometera na decisão do torneio de 1996. Justamente Palmeiras x Cruzeiro. O timaço de Luxemburgo, Rivaldo, Djalminha, Luizão e Muller que parou diante da Raposa. Perdeu no Palestra de virada por 2 a 1 em falha de Velloso num cruzamento. Cinco minutos depois de o goleiro fazer um milagre em bola por cobertura de Palhinha.
Em 1998, o Cruzeiro vencera o primeiro jogo por 1 a 0, no Mineirão, gol de Fábio Júnior (que em 2001 jogaria pelo Palmeiras). No Morumbi, Paulo Nunes abriu o placar aos 12, em jogada de fundo de Oséas. Alex não foi o grande armador de sempre. O Palmeiras não fez um grande primeiro tempo. Mas fez a vantagem justa para levar o jogo para os pênaltis. Na segunda etapa, Felipão mexeu no time. Para pior. O Cruzeiro, para melhor. O palmeirense se enervando com o time ainda mais nervoso.
Pelo crescimento mineiro na segunda etapa, levar o jogo para os pênaltis até parecia bom negócio. Mas o clima no estádio não era bom. Não havia confiança. Ainda mais no banco de reservas. Se perdesse o título da Copa do Brasil, Felipão seria demitido depois de um ano de trabalho.
Aos 43 minutos, Almir cavou uma falta na meia-direita. Longe demais para uma cobrança direta, ainda mais sem o cobrador oficial (Arce), que estava com o Paraguai, treinando para a Copa de 1998, assim como estava o goleiro titular celeste Dida, servindo à Seleção Brasileira.
A torcida que estava quieta se manifestou quando Zinho ajeitou a bola e fez menção de chutar direto, em vez de cruzar. Lá da meta, Velloso também lamentou:
– Passa essa bola, Zinho! Chutar daí pra quê?
Zinho chutou. O goleiro Paulo César deu rebote para fora. Oséas correu atrás da bola. Almir apareceu livre de marcação por dentro. Era só o atacante baiano recuar para o companheiro fazer o gol do título.
Todo o banco do Palmeiras se levantou quando o goleiro soltou a bola. Quase todos berrando para Oséas (não ouvir) que Almir estava livre. Mas o centroavante não perdeu o instinto artilheiro. Logo, fominha: enfiou a sapatada sem ângulo quase na linha de fundo.
A bola subiu, bateu no alto da rede e correu até cair no canto direito da meta celeste. Do outro lado do campo, Velloso não entendeu nada do que viu. De fato, mais ouviu o grito da torcida atrás do outro gol. Onda sonora que tomou o Morumbi que estava fazendo com Oséas o que Felipão também fez quando ele chutou sem ângulo:
– Seu burro! Seu filho da… Gooool!!!
Até hoje não se sabe como aquela bola entrou. Só se sabe que, ali, Felipão continuou no clube. Para comandar o campeão da Libertadores um ano depois.

30/05/1998
Morumbi
Renda: R$ 453.674,00
Público: 45.237
Juiz: Sidrack Marinho dos Santos
Gols: Paulo Nunes (12 do primeiro tempo) e Oséas (44 do segundo tempo)
PALMEIRAS: Velloso; Neném, Roque Júnior, Cléber e Júnior; Galeano, Rogério e Zinho; Alex (Arilson); Paulo Nunes (Almir) e Oséas (Pedrinho)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
CRUZEIRO: Paulo César; Gustavo, Marcelo Djian, Wilson Gottardo e Gilberto; Valdir, Ricardinho e Marcos Paulo; Bentinho (Caio), Marcelo Ramos e Elivelton (Giovanne)
Técnico: Levir Culpi

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Amarcord: Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro, Copa do Brasil-98 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/#respond Wed, 30 May 2018 12:15:45 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/30/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/

Capítulo do livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS. Lançamento da Maquinária Editora, em 2013. Ele conta um diálogo entre o avô de Angelo, o Nonno Beppe, e amigos conhecedores da história do Palmeiras. ANGELO – Teve algum jogo que você não acreditou na vitória ou no título do Palmeiras, Nonno? RelacionadasEm carta para irmão, Endrick […]

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Capítulo do livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS. Lançamento da Maquinária Editora, em 2013. Ele conta um diálogo entre o avô de Angelo, o Nonno Beppe, e amigos conhecedores da história do Palmeiras.

ANGELO – Teve algum jogo que você não acreditou na vitória ou no título do Palmeiras, Nonno?

NONNO BEPPE – Teve. A primeira das cinco conquistas do Felipão no Palmeiras. Ele estava completando um ano de clube em 30 de maio de 1998. Havia sido vice-campeão brasileiro em 1997 com dois empates contra o Vasco de Edmundo e Evair.

ANGELO – Normal perder para dois mitos.

NB – No Rio–São Paulo de 1998, paramos nos pênaltis, nas semifinais, contra o São Paulo. No Paulistão, de novo eliminados por eles. Eu não estava acreditando muito na equipe na Copa do Brasil. Prioridade do clube no primeiro semestre, por ser o famoso “atalho” para a Libertadores do ano seguinte.

FERNANDO GALUPPO – A gente era meio zicado nesse torneio que começara em 1989. Pra você ver como não tínhamos sorte na Copa do Brasil, em 1996, aquele esquadrão espetacular do Palmeiras ganhava de tudo e de todos. Era campeão estadual com a melhor campanha do profissionalismo paulista quandoentrou em campo para definir a conquista contra o Cruzeiro de Levir Culpi. Um ótimo time. Mas não superior ao nosso. Ainda mais no Palestra.

JOTA CHRISTIANINI – Mas, naquela noite fatídica de 19 de junho de 1996, não era para nós. Ainda mais quando o Muller pulou o muro e voltou para o São Paulo e não jogou a final.

NB – Tanto no jogo de ida em Minas quanto na volta jogamos mais e melhor que o Cruzeiro. Em 180 minutos, tivemos 25 oportunidades de gol. No Mineirão, foi 1 a 1. No Palestra, um golaço do Luizão abriu o placar. Mas uma rara falha do Amaral empatou o jogo ainda no primeiro tempo. No segundo tempo, seguíamos massacrando. Teve três lances que perdemos concluindo a jogada com o Dida batido, atrás de nossos atacantes! Pelas minhas contas, criamos 25 chances em dois jogos e marcamos apenas dois gols na decisão de 1996. Eles tiveram cinco oportunidades e fizeram três. Acontece.

JC –Aquele time espetacular não merecia “apenas” o título paulista de 1996. Devíamos ter ganhado muito mais. Se o Muller não vai pro São Paulo, e se o Rivaldo não é negociado em seguida com o La Coruña, teria sido o maior da nossa história.

NB – Tudo se perdeu no finalzinho daquele jogo. O Palhinha quase fez um golaço pra eles, tocando por cobertura . Mas o Velloso fez uma defesa sensacional e evitou a virada, aos 31 do segundo tempo.

FG – Cinco minutos depois…

NB – Cruzaram uma bola da esquerda, o Velloso se desequilibrou e tentou fazer a defesa em dois tempos. Quando ela quicou no chão, o nosso carrasco Marcelo Ramos deu um toquinho nela…

FG – Ninguém lembra a defesaça do Velloso um lance antes. Só a falha dele no gol do Cruzeiro.

NB – Uma injustiça com um senhor goleiro que muito bem nos defendeu, desde 1989. No Brasileirão de 1994, por exemplo, o Velloso foi fundamental na conquista contra o Corinthians.

JEF – Mas pegaram muito no pé dele depois daquela falha em 1996.

NB – O que o deixou ainda mais vivo e com vontade de dar o troco na decisão da Copa do Brasil de 1998. Contra o mesmo Cruzeiro. Só que no Morumbi.

FG – O Velloso sempre disse que, na semifinal entre Cruzeiro e Vasco, torceu feito louco pelo time mineiro. Só para ter, dois anos depois, a chance de se redimir contra o mesmo adversário.

JC – A Copa do Brasil de 1998 começou com duas vitórias contra o CSA. Na fase seguinte, eliminamos o Ceará, empatando lá e ganhando por 6 a 0 no Palestra. Nas oitavas de final, perdemos a primeira partida para o Botafogo por 2 a 1, no Rio. Na volta, no Palestra, o ex-gremista Agnaldo fez o gol da classificação. Além do Felipão e do preparador Paulo Paixão, Arce, Paulo Nunes, Arilson e Agnaldo faziam a base gremista e copeira do novo Palmeiras mais competitivo. Era uma ideia do Felipão. Aliar ao conceito acadêmico do Verdão uma alma mais peleadora, pegadora..

FG – Nas quartas de final da Copa do Brasil, já eliminados do Paulistão, e com bons reforços como o atacante Almir e o meia Darci (outros que surgiram no Grêmio anos antes), ganhamos bonito do Sport por 2 a 0, na Ilha do Retiro.

Na volta, empatamos por 1 a 1 e nos classificamos.

NB – Nas semifinais enfrentamos o Santos. No Palestra, saí decepcionado. Só 1 a 1. Um empate sem gols na Vila Belmiro bastaria para eles. Eles tinham um time bem dirigido pelo Emerson Leão. E com dois ex-palmeirenses jogando muito e querendo mostrar serviço contra nós…

JEF – O Viola fez 1 a 0, mas não imitou porco. O Muller jogou muito. Mas o Palmeiras foi cirúrgico. O Oséas e o Darci (que também jogara pelo Santos em 1989) viraram o placar. O Argel (que jogaria no Palmeiras mais tarde) empatou só aos 47.

Pelos gols marcados fora de casa, estávamos em mais uma final de Copa do Brasil.

NB – Para alegria do Velloso. Mas para muita desconfiança nossa. Até então, a equipe do Felipão não rendera muito. Falhava demais nas decisões. Era muito provável que, se não vencêssemos a Copa do Brasil de 1998, o Felipão não per-

maneceria no clube.

JC – Perdemos o primeiro jogo final para o Cruzeiro, no Mineirão, em uma terça-feira à noite. Um a zero, gol do Fábio Júnior. Era o grande nome do ataque cruzeirense. Foi a grande ausência deles no jogo de volta no Morumbi, no sábado à tarde. No dia seguinte, o Brasil enfrentaria o Athletic, em Bilbao, se preparando para a Copa de 1998. O que havia tirado Dida do elenco cruzeirense.

NB – Mas também estávamos sem Arce, grande lateral direito do Paraguai. Nosso principal cobrador de faltas, ele já havia feito três gols de falta na Copa do Brasil.

FG – Fazia muito frio naquele sábado. Tempo feio com cara de chuva. Mais ou menos como em 12 de junho de 1993. No mesmo estádio. Com o mesmo Zinho jogando demais! Foi o melhor em campo.

e a ligação direta com o ataque estava funcionando.O primeiro lance deles foi só

com 20 minutos de jogo. Quando eles começaram a marcar um pouco mais à

frente e trocar melhor a bola. Com meia hora eles já estavam melhores que nós.

JEF – O árbitro Sidrak Marinho não estava bem. Deixou o pau comer dos dois lados.

NB – Naquela quermesse de balões que estava o nosso time, o Alex estava com torcicolo só de ver a bola voando de um lado para o outro sem aproveitá-lo devidamente. Mas ele também não estava bem.

FG – Eles quase empataram em um sem pulo do Marcelo Ramos, sempre ele, aos 44 minutos.

JC – Merecemos a vantagem no primeiro tempo. Mesmo com o Cruzeiro melhor na metade final da primeira etapa, tivemos oito chances de gol contra apenas duas dos mineiros.

NB – Jogamos pior na segunda etapa. Tivemos poucas chances. Das poucas bolas que finalizamos com algum perigo teve uma a 1 minuto e meio que só lembrei agora, revendo o jogo em DVD. Uma falta de longe, da meia-direita, que também saiu longe. Um lance que lembro bem de ter falado na hora, na arquibancada: por que o Zinho vai chutar de tão longe…

FG – Pois é…

NB – Sem o Arce, ele havia se tornado o principal cobrador de faltas da equipe. Mas de infrações próximas à área. Não dali. Não era o caso.

JC – Pois é…

JEF – O Cruzeiro mandou no segundo tempo. O Alex caiu tanto de produção que foi trocado pelo Arilson, aos 22. O que nem por isso justifica a troca. O Arilson tinha chegado até a seleção, em 1996. Mas no Palmeiras foi uma negação. Errava quase tudo, mal corria, mal jogava.

FG – Aquele segundo tempo pareceu durar anos. Erramos ainda mais os passes, nos enervamos e vimos o Cruzeiro jogar. O Ricardinho dominou o meio-campo.Pra piorar, aos 21 minutos, o Paulo Nunes sentiu a perna e saiu. Entrou o Almir, ótimo atacante, mas que não estava no mesmo ritmo e entrosamento.

JC – O Alex realmente não foi o que foi em muitos jogos decisivos, a partir da conquista da Mercosul de 1998. Ele não estava bem. Mas um craque não se tira. O Felipão brincou com a sorte ao trocá-lo pelo Arilson. Até porque o Alex poderia bater pênalti. Assim como o Paulo Nunes, que teve de sair.

NB – Mas a sorte era nossa. Não conheço campeão azarado. O Cruzeiro estava melhor mas finalizava pouco. Ainda assim, melhor que o Arilson, que deu um chute de pé direito bizarro, aos 33. Sem contar um lançamento bisonho que ele deu logo depois.

FG – Eu temia pelo pior. Não por um gol mineiro, que praticamente acabaria com tudo. Mas pelos pênaltis. O jogo estava fedendo para isso.

NB – Pênalti não é loteria. É frieza, tranquilidade, treino, categoria. Um monte de coisa. Muitas que estavam faltando ao time.Mas não faltava incentivo da torcida. Gritamos quase todo o tempo. Embora, aos 31, eu aderi ao grito “raça, Verdão”. Parecíamos mais cansados que o Cruzeiro.

FG – O time deles seria vice-campeão brasileiro no final do ano (inclusive nos eliminando) e vice-campeão da primeira Copa Mercosul. Não por acaso, vencida pelo Palmeiras.

JC – A experiência adquirida no Mercosul seria fundamental depois para aprendermos a jogar e ganhar a Libertadores, em 1999. Torneio que disputamos exatamente por aquilo que faríamos no final de um jogo muito duro naquele

sábado no Morumbi.

FG – Aos 36 minutos, quando o Galeano errou um passe e jogou para a lateral, achei que estava tudo perdido. Só não saí do estádio porque não há como deixar o Palmeiras na mão. Cheguei a me levantar quando cavamos uma falta na

meia-esquerda. O Zinho bateu com efeito, o Paulo César relou na bola e ela explodiu no travessão.Eram 38 minutos. A única chance nossa no segundo tempo.

Era pouco. Mas por pouco não foi tudo. Mas fiquei meio encanado.

NB – Eu tinha convicção. Não ganharíamos o título.

JEF – Aos 40 minutos, começou a chover mais pesado. E a nossa torcida gritando ainda mais forte.

NB – Aos 43 minutos, o Almir foi derrubado pelo Marcelo Djian, na meia-direita. Falta discutível. Mas ninguém do Cruzeiro reclamou.

FG – Eu só reclamei quando vi o Zinho, de novo, para bater uma falta que era muito de longe.

NB – O Rogério e o Arilson encostaram para bater. Apesar da chuva que atrapalhava o goleiro, pela distância, pensei que o Palmeiras poderia fazer alguma

jogada, levantar a bola na área, qualquer coisa. Menos o Zinho chutar direto.Já vi muito jogador do Palmeiras dizendo o mesmo. O Velloso, quando viu a falta de longe, lá da meta dele, pensou igual. Ele falou: “Para que o Zinho vai chutar

daí…? Não é falta para ele.” Mas o filho do Sr. Crizan nasceu para ser campeão…

FG – O Zinho chutou lá de longe. O Paulo César foi encaixar a bola e ela escapou das mãos dele, bateu no queixo e sobrou quase na linha de fundo, perto

da trave esquerda.

JC – O Oséas veio feito um Oséas e fechou os olhos. Não viu o Almir livre ao lado dele. Nem o Galeano chegando com dois cruzeirenses. Sem o menor ângulo, cabimento, chance, juízo, ele deu uma pancada que raspou o travessão e foi

morrer no canto direito alto da meta do Cruzeiro.

NB – O Velloso disse que mais ouviu a torcida que viu o gol. Ele só viu a bola inflando o alto da rede do Cruzeiro. Eu mesmo levei um tempão para entender o

lance. Celebrei mais pelo grito da torcida que por ter sacado que a bola entrara.

FG – A celebração do gol foi como se fosse uma ola sonora da arquibancada.

Muita gente no Morumbi mais ouviu o grito da galera que viu o gol do Oséas. Até porque nem ele entendeu o que fez. As pessoas gritaram gol mais pela celebração

da torcida e dos jogadores que pelo que viram o Oséas fazer.

JEF – O pessoal do banco conta que, quando o Paulo César deu o rebote e o Oséas se preparou para dar aquela castanhada, o Felipão se levantou e começou

a xingar o centroavante, que deveria rolar para trás para o Almir livre, na pequena área, sem goleiro. O Felipão continuou xingando o Oséas do mesmo jeito quando entendeu que aquele chute totalmente sem nexo era o gol do 2 a 0. O gol do

título. Aos 44 minutos. Ele continuou berrando. Mas agora era de alegria e alívio.

NB – Eu não fui muito confiante ao Morumbi. Fui perdendo a confiança com o jogo. Confesso que poucas vezes me emocionei tanto como naquele gol e a vitória que veio quatro minutos depois. Aquele título nos levou para a Libertadores que conquistaríamos um ano depois.

JC – Conquistas que começaram naquela tarde de frio e chuva. Quando Oséas fez um gol mais improvável que o gol contra que fizera a favor do Corinthians meses antes.

NB – Gol do título que, com dois anos de atraso, redimiu o espetacular Palmeiras de 1996. E fez justiça ao dar a segunda chance a Velloso. Dando a nós a primeira das muitas sensações que teríamos quando conduzidos pelo Felipão.

Quando muitas vezes vivemos e viramos milagres.

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O Cruzeiro, por Wesley Crowdfodeng, O Infiltrado https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-cruzeiro-por-wesley-crowdfodeng-o-infiltrado/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-cruzeiro-por-wesley-crowdfodeng-o-infiltrado/#respond Sun, 29 Oct 2017 09:35:22 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/29/o-cruzeiro-por-wesley-crowdfodeng-o-infiltrado/

ESCREVE WESLEY CROWDFODENG RelacionadasGrupo da oposição faz proposta para ampliar participação feminina na política do PalmeirasPalmeiras segue preparação para semi do Paulista, e Weverton vê equipe ‘preparada’Opinião: Erros na defesa e Arena Barueri formam ‘combo imperfeito’ para PalmeirasDÉJA VU Ok, amigos palmeirenses (NOTA DA REDAÇÃO: NÃO SOMOS SEUS AMIGOS, APENAS O PUBLICAMOS PORQUE VOCÊ É VIZINHO DO […]

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ESCREVE WESLEY CROWDFODENG

DÉJA VU

Ok, amigos palmeirenses (NOTA DA REDAÇÃO: NÃO SOMOS SEUS AMIGOS, APENAS O PUBLICAMOS PORQUE VOCÊ É VIZINHO DO CUNHADO DO PRIMO DO SÓCIO REMIDO DO CARA QUE FAZ S CONTABILIDADE AQUI DA

FIRMA). Preciso dar o braço a torcer. Realmente parece que me deslumbrei com esse mundo de fama, internet e dinheiro. Acabei perdendo a minha essência. Me afastei de meus gurus Walter Mercado e Mãe Dinah. Além é claro da tia que faz tudo. Até traz a pessoa amada em sete dias. Tenho que reconhecer que não venho mais acertando minhas previsões como gostaria. Culpa de vocês e do Valentim. Quem mandou melhorar o padrão Cuca de resultados? Mas tudo bem. Esse tipo de coisa acontece. O importante é reconhecer os erros, aprender com eles e seguir em frente. Foi o que fiz. E, infelizmente, a notícia não é nada boa pra vocês.

Com os vacilos do líder do campeonato e as suas seguidas vitórias, o devaneio de falar sobre título voltou. Recorri a todos os meios possíveis de mediunidade e sinto informar que não irá acontecer. A decepção começa na segunda, diante do Cruzeiro, a equipe responsável por ceder Egídio ao Alviverde (só por isso já deveriam ganhar um prêmio de marketing). E não sei como vocês não reclamaram no PROCON.

Mano Menezes, o técnico que vocês queriam (mas não conseguiram. O que prova que dinheiro pode comprar tudo. Ou quase tudo) escala a Raposa em um 4-2-3-1/ 4-4-2. A chave é Thiago Neves. Hora ele volta como meia central. Em outros momentos ajuda Rafael Sóbis lá na frente. E em toda partida joga bem. E ou marca um gol ou dá assistência..

O sistema defensivo já é bem mais sólido a essa altura da competição O meio de campo possui a medida certa de marcação, comprometimento tático e ofensividade. E existe um fator primordial que vocês não podem contar. A tranquilidade de poder jogar sem pressão. O Palmeiras precisa da vitória. E terá que se abrir, se expor. Contra uma equipe como o Cruzeiro isso é fatal.

O mais interessante é que vocês já foram avisados que esse é um confronto ingrato. E será, segundo a minha borra de café, responsável por mais uma grande decepção.

Com ternura,

ESCREVEU (E VAI ERRAR DE NOVO) WESLEY CROWDFODENG

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Velloso, 22/9/1968 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/velloso-2291968/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/velloso-2291968/#respond Fri, 22 Sep 2017 15:15:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/22/velloso-2291968/

Janeiro de 1989. Zetti havia quebrado a perna em novembro de 1988. O reserva imediato Ivan também estava lesionado. A nova direção montara um elenco para encerrar com os 12 anos de fila. Comandado pelo ídolo Emerson Leão. De goleiro ele sempre entendeu. E achou que não seria necessário alguém mais experiente como terceiro nome […]

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Janeiro de 1989. Zetti havia quebrado a perna em novembro de 1988. O reserva imediato Ivan também estava lesionado. A nova direção montara um elenco para encerrar com os 12 anos de fila. Comandado pelo ídolo Emerson Leão. De goleiro ele sempre entendeu. E achou que não seria necessário alguém mais experiente como terceiro nome para uma substituição temporária. Era a vez de dar uma chance para Velloso.

No primeiro jogo, amistoso no Pacaembu contra o Flamengo de Zico, o Galinho deu um peixinho dentro da pequena área. O jovem palmeirense não apenas defendeu. Não deu rebote. Zico, uma vez Zico, sempre Zico, levantou e parabenizou o jovem goleiro. O melhor em campo.

Wagner Fernando Velloso agarrou a chance como as bolas que chegavam

à meta do melhor time do SP-89. O Palmeiras só perdeu um jogo. Contra o Bragantino. Injusta eliminação precoce. Velloso mereceu continuar titular, mesmo com Zetti recuperado (mas tão esquecido pelo Palmeiras que teve de fazer história no São Paulo…).

Em 1990, Copa na Itália, Taffarel era absoluto. Mas onde eram reservas Acácio e Zé Carlos, Velloso poderia ter tido a chance que teve logo depois do Mundial, na estreia de Falcão como treinador da Seleção. Derrota de 3 a 0 para a Espanha. Sem culpa alguma nos gols. Mas Velloso não foi mais lembrado. Nova injustiça.

Não maior do que a sofrida em 1991. Quando passou a ser cobrado até pelos gols que o Palmeiras não marcava. Acabou reserva de Ivan. Foi injustamente emprestado ao União da Araras natal, em 1992, quando o Palmeiras contratou o veterano goleiro Carlos, de três Copas e que ainda naquele ano também serviu a Seleção de Parreira.

Em 1993, Velloso voltou para ser titular da Via Láctea montada pela Parmalat. Fraturou a mão no início do SP-93 e foi campeão na reserva de Sérgio. Foi injustamente emprestado para o Santos, onde fez ótimo BR-93.

Quando voltou ao Palmeiras, Gato Fernández foi contatado para ser bicampeão paulista em 1994. A Parmalat queria mais para o BR-94. Queria Taffarel, titular um mês antes no Brasil tetra mundial. Se tivesse sido contratado, em agosto de 1994, Velloso seria negociado. Não houve acerto com Taffarel. Velloso assumiu a meta, foi fundamental na reta de chegada do BR-94, e foi campeão brasileiro e melhor goleiro do campeonato.

Em 1996, foi o número 1 do melhor time onde jogou. E um dos maiores de todos os tempos e campos. O Palmeiras dos 102 gols em 30 jogos do SP-96. E de uma defesa excelente, também. Quando passava alguma coisa, Velloso fechava a meta. Na decisão da Copa do Brasil, fez defesa espetacular em cavadinha de Palhinha. Mas, cinco minutos depois, falhou no gol da virada e do título do Cruzeiro.

Mais cobranças injustas. Na final da Copa do Brasil de 1998, ele já esperava os pênaltis quando Oséas fez o gol improvável. O que ele mais celebrou. Devolvendo com juros e correção futebolística a derrota de 1996 diante do mesmo Cruzeiro.

Campeão da Mercosul-98, num rachão antes do quarto jogo pela Libertadores-99, teve lesão no pé. Marcos assumiu a meta e a assunção divina logo depois.

Velloso sempre dizia que, quando o fã dele de Oriente tivesse uma sequência de jogos, não voltaria mais à meta. Não voltou. Foi para o Atlético Mineiro.

Mas ficou como o quarto goleiro que mais atuou pelo Palmeiras. Campeão de quase tudo. Exemplo de atleta e de pessoa. Torcedor que nos defendeu tão bem. Goleiro que nos fez mais seguros na meta de 1989 a 1999. Empresário que desde 2014 nos deixa mais confortáveis no Allianz Parque: as cadeiras do estádio também são da empresa dele.

Velloso, como eu, já não tem os mesmos cabelos. O Palmeiras nos fez perder muitos. Mas, assim como nós, o Palmeiras ganha muito quando tem um torcedor tão capaz como ele para nós defender.

Feliz aniversário, campeão.

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