Arquivos tag-Libertadores-99 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-libertadores-99/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:09:01 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Amarcord: Corinthians 1 x 4 Palmeiras, BR-99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-corinthians-1-x-4-palmeiras-br-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-corinthians-1-x-4-palmeiras-br-99/#respond Sun, 09 Sep 2018 14:01:56 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/09/09/amarcord-corinthians-1-x-4-palmeiras-br-99/

https://youtu.be/KlMOOYXOb6o Sessenta segundos de Derby. BR-99. 12 de setembro. Primeira fase liderada pelo Corinthians. Palmeiras campeão da Libertadores três meses antes era apenas o 18°. Craque Alex não dominou bola por dentro, o lateral corintiano Augusto chutou o chão tentando dar um bico, o volante Rogério fez gol de atacante. Palmeiras 1 x 0. O […]

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https://youtu.be/KlMOOYXOb6o

Sessenta segundos de Derby. BR-99. 12 de setembro. Primeira fase liderada pelo Corinthians. Palmeiras campeão da Libertadores três meses antes era apenas o 18°. Craque Alex não dominou bola por dentro, o lateral corintiano Augusto chutou o chão tentando dar um bico, o volante Rogério fez gol de atacante. Palmeiras 1 x 0. O segundo gol dele no ano de 8 Derbys. Depois de eliminar o Corinthians na Libertadores e escalar reservas na final do SP-99, o time de Felipão enfrentava o rival que só tinha perdido um jogo no BR-99 e era favorito no clássico na tarde de domingo de sol no Morumbi.

Na saída de bola, Luizão cabeceou no canto e Marcos fez grande defesa para escanteio. Aos 3, duas chances seguidas para o Corinthians, e mais uma vez Marcão negando um gol certo de Edilson, de cabeça.

Aos 4, falta desnecessária de Augusto. O lateral reserva Zé Maria cruzou, Galeano improvisado na zaga raspou, e o capitão César Sampaio fez de cabeça, sem tirar o pé do chão.

2 x 0 Palmeiras. Mal deu tempo para celebrar que Marcelinho Carioca bateu da ponta esquerda e Marcos fez outra defesa sensacional. Na mesma meta e canto onde, 9 meses depois, defenderia aquele pênalti pela Libertadores-00.

Aos 9, Edilson meteu uma caneta em Júnior e bateu à direita de Marcos. Lance parecido com o que faria contra Karembeu, quatro meses depois. Na cobrança do tiro de meta, Marcos deu um bico pra frente, a surpresa na escalação Pena ganhou da zaga atrapalhada e serviu para Paulo Nunes fazer 3 a 0, aos 10.

Na saída de bola, o lateral César Prates foi ao fundo e serviu Luizão que chegou atrasado. Era a sexta chance alvinegra em menos de 10 minutos – três negadas por Marcos. Foram três chances alviverdes. 3 a 0 Palmeiras.

“Os 10 minutos iniciais mais espetaculares da história do Derby”. Foi meu comentário na Band, com narração de Oliveira Andrade e reportagem de Oswaldo Paschoal. Veja o vídeo no link acima. Mas eu quase cheguei mais atrasado que Luizão na última chance. A escala passada pra mim pela produção da TV seria comentar o Gre-Nal, no Olímpico, mas direto dos estúdios da Bandeirantes, no Morumbi. Quando cheguei na emissora, 15h35, encontro um produtor que me pergunta o porquê de eu não estar na cabine de transmissão no estádio do Morumbi para comentar o Derby.

  • Mas não sou eu. É o Orlando Duarte quem comenta.
  • Não avisaram a mudança da escala?! É você no estádio!!!

Faltava menos de meia hora pra bola rolar. Eu tinha que ir ao estádio, correr pra cabine e entrar pelos ares. Por sorte eram já 25 anos de jogos vistos no Morumbi. 14 deles guiando carro e conhecendo atalhos. 5 meses morando perto do estádio que também era perto da Band. Peguei o primeiro táxi de um amigo na porta da emissora e falei como se fosse Felipão pra Euller:

  • Voa! Morumbi! Mas vai por aqui, corta ali…

Para resumir: sentei na cadeira da cabine da Band do Morumbi, botei o fone no ouvido e fiz positivo pro Oliveira Andrade quando ele já estava no ar para gravar o compacto de uma hora para ser exibido à noite. Não deu 10 segundos e a bola rolou e eu retomando o fôlego pela corrida desde que tinha descido do táxi até a cabine… Deu 60 segundos e saiu o gol de Rogério.

Não soubesse os atalhos até o estádio, muito provável que não teria começado a transmissão. Eu teria perdido os 10 minutos iniciais mais espetaculares do Derby. E não teria visto uma das cenas mais engraçadas que já vi em transmissão quando Paulo Nunes marcou o terceiro gol. Mas essa eu não posso contar. Só digo que sobrou para o Jumelo, grande coordenador da Band, amigo querido que partiu no acidente da Chapecoense, hoje nome das cabines de transmissão da Arena Corinthians. Jumelo, o Lilácio, teve que aturar a provocação – que não foi minha – no mesmo momento em que, no gramado, Paulo Nunes fazia a coreografia da canção O PINTO, do grupo de pagode Raça Pura, patrocinado pelo desafeto Edilson.

Paulo Nunes jurou que não tinha tido essa intenção… Mas era o primeiro jogo entre os rivais desde a pancadaria generalizada depois das embaixadinhas de Edilson, na final do SP-99, menos de três meses antes. Felipão surpreendeu ao escalar Pena pela segunda vez na equipe, no lugar do artilheiro Oséas. Deu muito certo. Ele também participou no lance do golaço de Alex, que driblou o goleiro Dida e só não marcou de direita, aos 32 minutos, porque Paulo Nunes apareceu antes para empurrar pra dentro a bola que entraria.

Eficiência impressionante: seis conclusões a gol no primeiro tempo, quatro gols palmeirenses. O Corinthians finalizou 17 vezes só na primeira etapa. Mas só faria um gol de cabeça com o ex-palmeirense Luizão, aos 25 do segundo tempo. Quando a torcida vencedora gritava “olé” em casa passe trocado – e também eles foram menos que os corintianos no clássico.

Foram apenas 7 finalizações do Palmeiras – todas as certas entraram. Das absurdas 29 corintianas, 10 foram no alvo. Mas havia Marcos. Para variar.

No oitavo Derby em 1999, um empate, três derrotas e quatro vitórias. Uma Libertadores vencida depois de eliminar os rivais nos pênaltis e um Paulista perdido com reservas ou com o time de cabelo pintado de verde na decisão. Superioridade palmeirense. Para variar.

No vestiário, Felipão pediu para a torcida não ficar “iludida”, que a atuação não tinha sido tão “maravilhosa” para golear por 4 a 1. “Tivemos sorte”. Para variar.

E eu mais ainda para chegar a tempo de ver uma das maiores vitórias de todos os tempos. Depois dos 10 minutos iniciais mais espetaculares dos dois lados em 101 anos de história.

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Amarcord: Palmeiras 2 x 1 Cerro Porteño, Libertadores-99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-cerro-porteno-libertadores-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-cerro-porteno-libertadores-99/#respond Thu, 30 Aug 2018 14:43:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/30/amarcord-palmeiras-2-x-1-cerro-porteno-libertadores-99/

O Palmeiras estava classificado para as oitavas-de-final da Libertadores-99. A virada no Palestra sobre o Cerro Porteño foi no sufoco felipônico. Não precisava sofrer tanto. Mas foi mérito do time paraguaio que veio para cima e equilibrou o jogo no primeiro tempo. Na segunda etapa, falha defensiva palmeirense deu no gol do brasileiro Gauchinho, aos […]

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O Palmeiras estava classificado para as oitavas-de-final da Libertadores-99. A virada no Palestra sobre o Cerro Porteño foi no sufoco felipônico.

Não precisava sofrer tanto. Mas foi mérito do time paraguaio que veio para cima e equilibrou o jogo no primeiro tempo. Na segunda etapa, falha defensiva palmeirense deu no gol do brasileiro Gauchinho, aos 3 minutos. Por 11 minutos o Palmeiras estava eliminado. Até Júnior Baiano mais uma vez salvar a equipe lá na frente, empatando aos 14. Arce, de falta, virou o placar, aos 18.

Com a vitória, o Palmeiras esperava o jogo do Corinthians contra o Olimpia, na sexta, no Pacaembu. Se o rival vencesse o time paraguaio, seria líder do grupo e o Verdão teria de enfrentar o adversário mais temível: o Vasco, campeão da Libertadores-98. Se o Olímpia ganhasse em São Paulo, a bucha ficaria para o Corinthians. Se houvesse empate, um jogo-desempate seria realizado: o vencedor do Derby escaparia do Vasco.

O Corinthians venceu. O Palmeiras foi obrigado a pegar a pedreira Vasco. Venceu no Rio. O Corinthians foi melhor em 180 minutos nas quartas. Mas não mais que Marcos. Na semifinal, um show no River, na volta. Quando enfim acreditamos ser possível até Zinho perder o primeiro pênalti da decisão. Nem em Marcos nos fiamos. Gritamos
FORA no Palestra até Zapata ouvir a nossa voz e o a América conquistarmos.

Aquele que estava fora de cogitação contra o Cerro por 11 minutos eliminados. Ou mesmo antes: apenas
12 mil presentes no estádio. Não se confiava tanto na equipe. Ninguém estava dando muito bola ao Palmeiras.

Melhor pra nós. Sempre.

PALMEIRAS 2 X 1 CERRO PORTEÑO-PAR
Libertadores da América/Primeira Fase
Quarta-feira, 7/abril (noite)
Palestra Italia
Juiz: José Luiz da Rosa (URUGUAI)
Renda: não disponível
Público: 12 652
PALMEIRAS: Marcos; Arce, Júnior Baiano, Cléber e Júnior; Galeano (Rogério), César
Sampaio (Evair) e Zinho; Jackson; Paulo Nunes e Oséas (Alex).
Técnico: Luiz Felipe Scolari
CERRO PORTEÑO: Aceval, Recalde, Héctor Blanco, Peralta e Toledo; Gavilán, Gómez,
Jorge Campos (Núñez) e Alvarenga; Mauro Caballero (Fernández) e Gauchinho (Aguilera)
Técnico: Carlos Baez
Gols: Gauchinho 4, Júnior Baiano 15 e Arce 19 do 2º
Expulsão: Gomez

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A gente não gosta, mas a gente tem que sofrer https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-gente-nao-gosta-mas-a-gente-tem-que-sofrer/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-gente-nao-gosta-mas-a-gente-tem-que-sofrer/#respond Wed, 29 Aug 2018 16:17:08 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/29/a-gente-nao-gosta-mas-a-gente-tem-que-sofrer/

Renato classificou o Grêmio contra o Estudiantes do jeito Grêmio que a Academia do Palmeiras importou com Felipão a partir de 1997. Quando ganhamos a Copa do Brasil na última bola impossível de Oséas contra o Cruzeiro, em 1998 (FOTO). Quando viramos contra o próprio Cerro no Palestra o jogo que nos eliminava ainda na […]

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Renato classificou o Grêmio contra o Estudiantes do jeito Grêmio que a Academia do Palmeiras importou com Felipão a partir de 1997. Quando ganhamos a Copa do Brasil na última bola impossível de Oséas contra o Cruzeiro, em 1998 (FOTO). Quando viramos contra o próprio Cerro no Palestra o jogo que nos eliminava ainda na fase duríssima de grupos. Quando então vencemos o favorito Vasco em São Januário. Ganhamos nos pênaltis de São Marcos contra um Corinthians que foi melhor. Só não foi maior que o Santo em Núñez. E nada seria maior que os 4 a 2 sobre o Flamengo no Palestra na Copa do Brasil. O jogo que incendiou torcida e time rumo à ruína do River e à conquista da América contra o Deportivo.

Libertadores vencida como seria o Rio-São Paulo de 2000 batendo de novo o de velho favorito Vasco. Palmeiras de Felipão que venceria o Coritiba na improvável Copa do Brasil de 2012 com o ainda mais inefável Betinho, depois de superar o favorito Grêmio.

Coisas de Felipão. Algumas inexplicáveis. Como os primeiros bons resultados e as últimas boas atuações de qualquer equipe que ele tenha escalado. Sem sofrer gols. E nem sofremos por isso.

Libertadores não é isso. Precisamos sofrer! Não somos masoquistas. Nem nos gabamos por isso como os maiores rivais. Mas não conseguimos passar sem dramas. Não queremos. Mas é o que temos. O que viramos como o jogo. O Palmeiras tem a capacidade de golear por 5 a 0 sofrendo. Tem a inusitada característica de sofrer amanhã mesmo com a enorme vantagem de dois gols conquistada no Paraguai nas duas únicas chances de gol naquele jogo.

Assim seja o jogo de volta. O retorno de Felipão numa Liberta ao velho Palestra que foi dele de 1997 a 2000 e, como ele agora, estava sendo reconstruído na segunda vinda, de 2010 a 2012.

Jogo amanhã com duas “certezas”: vamos sofrer. E vamos nos classificar. Paradoxo? Não, apenas Palmeiras. Ainda mais o de Felipão.

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Vamos tentar tudo em 2018? https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/vamos-tentar-tudo-em-2018/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/vamos-tentar-tudo-em-2018/#respond Fri, 24 Aug 2018 11:22:54 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/24/vamos-tentar-tudo-em-2018/

Felipão foi mestre pelo Grêmio e Palmeiras de administrar jogos sobre partidas. No RS-94, pelo calendário absurdo da época, comandou o time numa rodada tripla!? (De fato, apenas no último jogo; os dois primeiros foram dirigidos por Zeca, ex-lateral da Segunda Academia). No Palmeiras, em 1999, jogava quarta, sexta e domingo. Paulista, Copa do Brasil […]

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Felipão foi mestre pelo Grêmio e Palmeiras de administrar jogos sobre partidas. No RS-94, pelo calendário absurdo da época, comandou o time numa rodada tripla!? (De fato, apenas no último jogo; os dois primeiros foram
dirigidos por Zeca, ex-lateral da Segunda Academia). No Palmeiras, em 1999, jogava quarta, sexta e domingo. Paulista, Copa do Brasil e Libertadores. E já tendo jogado até 29 de dezembro de 1998 e voltado a campo menos de um mês depois pelo Rio-São Paulo. No Paulista foi até a final perdida por ter atuado com 8 reservas no primeiro Derby (a primeira vez desde 1902 que numa decisão estadual uma equipe entrou com os reservas). Na Copa do Brasil parou nos pênaltis diante do Botafogo, na semifinal. A Libertadores ganhou e levou pra casa em casa.

São quase 20 anos desde São Marcos. Está se jogando menos em todos os sentidos. E não tem sentido expor todo mundo àquela maratona insana como Maradona, intensa como ele, mas jamais melhor do que ele. Felipão sabe mesclar. Sabe poupar. A tecnologia hoje ajuda a prevenir que estourem os mais expostos. Tudo pode ser bem administrado.

E ele, por ser ele, e o Palmeiras, pelo elenco que tem quantidade e qualidade, pode se dar ao luxo de se poupar sem jogar o ano no lixo.

Ainda não é tempo de priorizar. Mas é hora sempre de preservar. Até porque os reservas têm se saído muito bem. Mantido o nível dos placares dos titulares

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Família Palmeiras: o clube é dos brasileiros https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/familia-palmeiras-o-clube-e-dos-brasileiros/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/familia-palmeiras-o-clube-e-dos-brasileiros/#respond Tue, 14 Aug 2018 13:06:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/14/familia-palmeiras-o-clube-e-dos-brasileiros/

O maior campeão do Brasil é o Palestra que era Italia e foi forçado a ser de São Paulo até ser obrigado a plantar Palmeiras onde canta o periquito nos campos brasileiros. Um dos motivos que o levaram além dos títulos a conquistar brasileiros mais verdes que amarelos pelo país. Palmeiras que é de todo […]

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O maior campeão do Brasil é o Palestra que era Italia e foi forçado a ser de São Paulo até ser obrigado a plantar Palmeiras onde canta o periquito nos campos brasileiros. Um dos motivos que o levaram além dos títulos a conquistar brasileiros mais verdes que amarelos pelo país. Palmeiras que é de todo o Brasil como por ele jogou na Copa Rio e foi toda a Seleção na inauguração do Mineirão.

Palmeiras que não se escolhe, nos acolhe. E precisa mesmo abrir os braços para quem abriu o coração como André Mendes, em Maceió. Ele faria 12 anos pouco depois de 12 de junho de 1993. Filho único, órfão de pai, não torcia nem por CSA ou CRB em Alagoas. Mas viu pela TV o final do SP-93 e da fila de 16 anos do Palmeiras. Ele não sabia disso. Mas ele foi cativado pelos braços abertos de Evair no segundo e no quarto gols dos 4 a 0 no Corinthians.

Ficou Palmeiras. E pôde viver e vibrar a fase “arretada” da Via Láctea da Parmalat. André jogava bola com a 9 de Evair. Celebrou na cantina do Marista o gol do Oséas na Copa do Brasil-98. E toda a escola mangava da cara dele quando o Palmeiras perdia. “Mangava”… Essa eu não sabia. Como muita gente não sabe e não entende – e, pior, não respeita – a opção de alguém de torcer por qualquer clube de qualquer lugar. Não é “moda”. É amor. É pra respeitar. Ponto.

André faria 18 anos em 16 de junho de 1999. Tudo certo pra viagem de formatura para Porto Seguro. Mas como perder a final da Libertadores no Palestra contra o Deportivo Cali, justo no dia da maioridade?

Do Porto Seguro do descobrimento do Brasil para a conquista da América em São Paulo. André chegou dias antes na cidade. Cara e coragem. Sem ingresso. Batalhou e conseguiu um. Pintou um cartaz de criança de quinta série escrito: MACEIÓ/AL RUMO AO JAPÃO.

Chegou bem cedo na final no seu dia de aniversário. Assistiu ao primeiro tempo sem gols perto da Mancha, no meio do campo, onde sonhava. No intervalo, levantou o cartaz mal desenhado. Muito pior entendido… Foi chamado de “Paraíba” e teve de sair de lá…

O Palmeiras a minutos de conquistar a América e palmeirenses perdendo o Brasil, o respeito, a educação, a família Palmeiras…

Mas um cidadão de fato ficou comovido e deu o celular a ele. Disse que era só ligar se quisesse conhecer o clube. E André foi para atrás do gol do placar. Hoje o Gol Norte. Onde o ídolo Evair fez de pênalti. Como de pênalti empatou o Deportivo Cali e ia levando o caneco até Oseinha da Bahia (da mesma região de Alagoas, da Paraíba, seus preconceituosos da talibancada!) desempatar em lance de Júnior – outro baiano. Oséas que levantou a camisa para mostrar a homenagem aos 450 anos da sua Salvador. Como ele mais uma vez era o nosso redentor.

“Foi muito emocionante o segundo tempo. Até hoje lembro os apitos dos torcedores quando o Deportivo pegava na bola, e o silêncio quando ela estava com o Palmeiras”.

Foi um jogo que André mais ouviu ou mais lembra o que ouviu. Porque ele não viu mais nada depois que Zinho bateu o primeiro pênalti da decisão no travessão.

“Abaixei a cabeça e não vi mais nada. Só rezava. Só ouvia”.

E ouviu o Palestra começar a virar o jogo depois do gol de Roque Júnior. Quando ele incendiou a torcida que passou a gritar “fora”.

E foi trave o pênalti de Bedoya. E depois seria fora o decisivo de Zapata.

“Foi quando ouvi um barulho que nunca ouvi na minha vida. Aquela massa gritando, chorando, ambulância, bandeira, algo que não consigo ainda explicar. Como a minha paixão pelo Palmeiras. O maior presente de aniversário da minha vida”.

O ritual de passagem para a vida adulta de André, de fato, é o da permanência na deliciosa infância do torcedor.

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Horas depois, o amigo de arquibancada o colocou dentro do clube. Na sala de troféus onde acabara de chegar a Copa Libertadores.

Ainda bem que algumas fotos ele conseguiu salvar. A fumaça verde da torcida quase estragou a máquina fotográfica. Mas essas não tinham como perder. Como aquela final.

André sofreu com 2002. 2012. Mas fez questão de voltar na final da Copa do Brasil de 2015. De novo nos pênaltis. Do outro lado do campo. Prass sempre.

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Fazendo a festa de todo o palmeirense de todo o Brasil. Ainda que alguns palmeirenses de São Paulo não aceitam os que não são como André. Ainda que muitos alagoanos como André não o aceitem porque ele não torce pelos clubes locais…

Renegado no berço, desrepeitado na casa que adotou, André não dá bola. Em Maceió é chamado de “paulista”. Em São Paulo, de “Paraíba”. Quando, de fato, André e muitos são apenas palmeirenses. Como todos nós, brasileiros ou não, italianos ou não, paulistas ou não.

Apenas palmeirenses. Jamais metidos a besta como algumas bestas metidos a palmeirenses.

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Felipão é como o Palmeiras, impossível explicar pra quem não é https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/felipao-e-como-o-palmeiras-impossivel-explicar-pra-quem-nao-e/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/felipao-e-como-o-palmeiras-impossivel-explicar-pra-quem-nao-e/#respond Sat, 04 Aug 2018 13:14:34 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/04/felipao-e-como-o-palmeiras-impossivel-explicar-pra-quem-nao-e/

(Fotos: Fábio Menotti/Ag. Palmeiras/Divulgação) Eu não consegui. Não fui capaz. Felipão na sala de coletivas da Sociedade Esportiva Palmeiras, com a camisa alviverde sob as mãos. O sorriso discreto, o bigode indefectível, aquela sensação que não se nomina. Emoção genuína. É um contato direto com o sagrado de cada um de nós. É a sensação […]

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(Fotos: Fábio Menotti/Ag. Palmeiras/Divulgação)

Eu não consegui. Não fui capaz. Felipão na sala de coletivas da Sociedade Esportiva Palmeiras, com a camisa alviverde sob as mãos. O sorriso discreto, o bigode indefectível, aquela sensação que não se nomina. Emoção genuína. É um contato direto com o sagrado de cada um de nós. É a sensação não científica de paz que sentimos ao sentirmos a casa do Deus de cada um. Exista ele, ou não.

Felipão é uma entidade que não guarda uma relação concreta com análises, com as relações matemático-físico-quimicas-pranchetisticas que dominaram o futebol. Ele é uma ligação direta com a minha fé cega, com a minha crença, com as minhas sensações de Palmeirismo que nós, e apenas nós, temos que entender. Não se questiona porque se vive.

É lembrar que a minha dedicação de amor e religião pelas minha cores não serão unilaterais e morrerão indistintamente nas superfícies milionárias e frias do esporte. Elas se encontrarão no coração vibrante que me respaldará o envio. Não será em vão, jamais será desperdiçado. A conquista envolve fatores não tangíveis, mas a busca dela envolve um que teremos absoluto comando: a comunhão vigorosa de físico, deles, e anímica, nosso. É fusão.

Vocês que estão fora e querem tornar tudo científico nessa história: eu entendo vocês, mas sinto tanto por vocês. É tão mais acalentador à alma lembrar do que nosso sentimento por um clube proporcionou viver, reavivar no coração que a América ficou na nossa mão e bigodes, que o Brasil avacalhou com nossas chances e o campo provou que futebol é tão além dessas teorias. Que querer significa a infinitude de um poder. Que o que vocês chamam de crendice nada mais é do que fé. Do que amor.

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Quando vocês passam horas debatendo que a imagem pode se manchar, que é tudo folclore. Que pena, meus pêsames à vocês que não sabem sonhar. Que duvidam de tudo por não terem em que acreditar. Que não sabem como se pode fazer muito com pouco ou aproveitar o atual muito e fazer taça. Aliás, vencer é um objetivo, mas ter essência é uma questão de sobrevivência. É ter sentido em ser.

Se as glórias se repetirão como já forma, só Deus poderá responder a vocês, mas há algo que eu posso posso, em nome do pai, do filho e do espírito Palmeiras, responder: nós teremos orgulho porque temos história e respeito a quem a construiu. Gratidão ao que eles fizeram, ao que ele é pra nós, ao que é um de nós. Nos defenderá quando preciso e defenderemos em troca. Nossa relação é muito além de empregatícia. É de fé, irmandade.

Que a terra me perdoe por ignorar a ciência da bola, mas eu creio em coisas maiores. Eu sou o Palmeiras, eu sou o povo que se forjou na depreciação, no improvável. Seremos mais uma vez. E seremos inabaláveis, como sempre. Contigo, Felipão. Com fé. Com amor. Juntos.

Não importa o que digam,
Você mora no nosso coração!

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Nada chateado, Felipão esquece 7 a 1 e manda recado para torcida do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nada-chateado-felipao-fala-sobre-o-7x1-e-a-convivencia-com-a-imprensa/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nada-chateado-felipao-fala-sobre-o-7x1-e-a-convivencia-com-a-imprensa/#respond Fri, 03 Aug 2018 20:04:14 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/03/nada-chateado-felipao-fala-sobre-o-7x1-e-a-convivencia-com-a-imprensa/

Divulgação/Palmeiras Muito questionado sobre o 7×1 na Copa do Mundo em 2014, Luiz Felipe Scolari relembra que ele não foi o último técnico derrotado pelo Brasil, mas que foi o último campeão pelo Brasil. Também frisa que em 2014 a Seleção Brasileira terminou a Copa do Mundo em quarto lugar, diferente deste ano que terminou […]

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Divulgação/Palmeiras

Muito questionado sobre o 7×1 na Copa do Mundo em 2014, Luiz Felipe Scolari relembra que ele não foi o último técnico derrotado pelo Brasil, mas que foi o último campeão pelo Brasil. Também frisa que em 2014 a Seleção Brasileira terminou a Copa do Mundo em quarto lugar, diferente deste ano que terminou em sexto.

Foi perguntado para o técnico sobre a relação dele com a imprensa, destacando que em 2012 haviam discussões do técnico com os jornalistas, Felipão foi sincero ao dizer “eu não mudei e, provavelmente, vocês não mudaram. Não dá para maquiar nada”.

Sobre a última passagem dele no Palmeiras em 2012, Scolari revelou que ainda bate palmas para os jogadores daquele time de 2012 que “conseguiram um título da Copa do Brasil com mil e uma dificuldades”.

Quando foi perguntado sobre os técnicos da nova geração e do porquê eles estão sendo substituídos pelos técnicos “medalhões”, Felipão foi pontual ao dizer que falta experiência. “Não é de um dia para outro que um técnico é formado. São técnicos novos, muito promissores que estão evoluindo e que vão passar uma ou outra dificuldade”.

Felipão chega para sua terceira passagem no Palmeiras, sem grandes promessas, mas com o mesmo desejo do torcedor, o desejo de vencer. Ele viaja hoje para Belo Horizonte e comanda o Palmeiras contra o América-MG, no domingo.

Veja o recado que o Felipão mandou para os palmeirenses:

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Felipão é caso nosso https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/felipao-e-caso-nosso/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/felipao-e-caso-nosso/#respond Fri, 27 Jul 2018 12:16:48 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/07/27/felipao-e-caso-nosso/

Quando ele chegou, se sabia a competência e o carisma. Tinha dois anos de rusgas e rasgos de raiva dos dois lados. Não se gostava dele quando Grêmio. Do jeito dele tricolor. Mas se queria o mesmo. Vitória Verde. Em seis meses de Palmeiras já chegou além do primeiro objetivo. Não deu para vencer o […]

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Quando ele chegou, se sabia a competência e o carisma. Tinha dois anos de rusgas e rasgos de raiva dos dois lados. Não se gostava dele quando Grêmio. Do jeito dele tricolor. Mas se queria o mesmo. Vitória Verde.

Em seis meses de Palmeiras já chegou além do primeiro objetivo. Não deu para vencer o rival que era melhor no BR-97. Dos amados Edmundo e Evair no Vasco, e o ex-gremista general Felipão no nosso barco.

Mas era mesmo nosso? Nem tanto. Ele não gostava do estilo “acadêmico” do clube. O sonho era um dia dirigir o Uruguai vizinho do Sul, não o Brasil da CBF. Era apaixonado pela classe de Francescoli, amava meio que às escondidas o “jogo bonito”. Mas era muito escancarado defensor de um Dinho dando pra doer que um Zinho dando gosto. Era mais sangue e suor que sabor e saber.

Foi fazendo seu grupo – não grupinho. Foi domando feras e focas. Criando fatos e factoides. Treinando o time e a imprensa. Levando a arquibancada com ele. Virando o jogo e o jeito de o Palmeiras jogar.

Se perdesse a Copa do Brasil de 1998, provável que perderia o que nunca ganhou de Mustafá. Nem a Parmalat seguraria. Mas o celeste Paulo César não segurou aquela bola, Oséas mandou pro céu sem ângulo, Copa do Brasil de 1998. Tíquete assegurado pra Libertadores-99. Hora pra treinar na primeira Mercosul. Outro título: Copa Mercosul, nos últimos dias de 1998.

Nem um mês de férias. Reservas em campo no Rio-São Paulo. Grupo duríssimo na Libertadores. Ele anuncia que não fica mais ao final dela. Vaza lista dos fora de forma do elenco. Eles ficam putos. Mas respondem pela bola. Era assim. Felipão cutucava o elenco que respondia a ele em campo. Não no vestiário. Funcionava. Hoje, com story de esposa, Instagram do irmão, tuitada de tutor, Facebook do assessor, vira o caos. Vida de cão.

Em 1999 não se acreditava no time dele. Só o Palmeiras para superar Cerro, Olímpia, Corinthians, Vasco campeão da América, Corinthians mais uma vez e sempre pra sempre, River Plate, Deportivo Cali pra fora com Zapata, São Marcos pro Japão com a Libertadores.

Não deu contra o United mesmo jogando melhor. Não daria Mercosul-99. Mas teve mais Rio-São Paulo em 2000 com a Parmalat já nas vacas magras. Teve mais uma final de Libertadores eliminando o Corinthians. Mas já não tinha mais Felipão depois disso. Ainda deu Copa dos Campeões em 2000 com time frágil e remontado por Murtosa.

Era memória e glória o Felipão que tinha raiva de rival, comprava briga, elogiava quem não podia, era radical e ranzinza. Mas era nosso. Muito nosso. No que há de Palmeiras e no que há de ruim. Para o Palestra e para o mal.

Esperamos 10 anos por ele depois da Copa de 2010. Botamos bigodes sobre a boca e a desconfiança de um clube que também repatriava ídolos recentes como Valdivia e Kleber. Não rolou. Eles não foram os mesmos de 2008. Felipão também não foi o mesmo de 1997-2000. Ou pior: era o mesmo. As broncas do grupo que se engolia então viraram brigas. Os atletas mudaram. Na média, pra pior. Ele não mudou. E ficou pior.

Derrotas duras de engolir como a Sul-Americana de 2011 para o Goiás. Os pênaltis sempre vencidos que foram perdidos antes para o maior rival, no SP-11. Elenco mais frágil. Sem Parmalat. Sem muito Palmeiras. Mas ainda com o espírito felipônico de que é possível. É Palestra. E foi demais na Copa do Brasil-12. Gol de Betinho!? Bicampeão!

Libertadores-13 no horizonte. Esqueceram de jogar bola no BR-12. Felipão esqueceu como fazer um time limitado competitivo. Não deu liga. Daria rebaixamento. Já sem Felipão.

O Palmeiras não era o mesmo. Ele não era o mesmo. Ninguém é. Na Copa-14 não foi.

Mas sempre tem volta. Tem jogo. Mesmo um maluco como é o futebol. Louco como somos nós. Apaixonado como somos. Apaixonante como é esse tiozão Felipão. O que faz coisas que não pode. Jogar bola no campo no final de jogo, tretar com Deus, o mundo e os diabos da bola. Um cara que não se quer enfrentar. O cara para encarar quem vier. Para ter raiva daquela porra, ter raça deste porco, ter gana de ganhar.

Mas já disse antes e reitero agora. Ele não me parece mais ter pique para treinar clube no Brasil. Jogador no Brasil. Não é que esteja ultrapassado. Mas o jeito dele não bate mais com o da geração atual muito delicada para aceitar algumas grossuras e outras que são apenas cobranças duras de quem é tão dedicado. Felipão precisa se adaptar ao novo jogador. Ao novo YouTuber de chuteiras coloridas. Também precisa estar antenado com o que rola aqui e com a bola que se joga acolá.

Temo que a teima num passado brilhante na primeira passagem e discutível na segunda esteja mais para repetir a segunda que a primeira história. Por mais que ela não se repita, são outras pessoas (e mesmo Felipão é diferente ainda que seja igual demais em outras situações). Não tenho a mesmo convicção de vitória que tive desde o dia em que chegou em 1997. A alegria do retorno e apoio de 2010 a 2012.

Não tenho. Não é por duvidar dele. Não tenho como torcedor como não o elevar ao máximo do Olimporco por tudo que fez como um dos nossos três maiores treinadores. Mas por questionar os métodos dele com os medos de hoje. Por não saber amanhã se ele vai se adaptar aos humores de jogadores que não entendem os modos muitas vezes sem modos que deram muito certo antes. Não mais agora.

Não preciso desejar nada além de obrigado a ele por tudo. O crédito de Felipão é eterno. Ele sempre terá aqui dentro a imagem que tem na placa da foto do Bar Dissidenti.

Posso discutir muito. Posso não gostar das ideias atuais. Dos modos desde sempre. Mas no meu peito e no meu Palmeiras o Felipão pode até estar errado. Pode pensar errado. Pode agir errado.

Mas ele vai ser sempre estar “certo”. O tiozão que pega pra nós o brigadeiro da mesa antes de cortar o bolo. Vai ser sempre o cara que no chute de Zapata não vai celebrar com a Via Láctea da Parmalat. Vai direto abraçar os gandulas que faziam o jogo dele. Nem sempre o que é certo é bonito. Mas sempre o que um paizão-tiozão faz para defender a prole, a plebe, e o Palmeiras.

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Especial Libertadores-99: corintianos assumiam que torceriam pelo River Plate, em 18/5/99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-corintianos-assumiam-que-torceriam-pelo-river-plate-em-18-5-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-corintianos-assumiam-que-torceriam-pelo-river-plate-em-18-5-99/#respond Fri, 18 May 2018 08:05:20 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/18/especial-libertadores-99-corintianos-assumiam-que-torceriam-pelo-river-plate-em-18-5-99/

Jogadores do Corinthians assumiram publicamente que torceriam pelo River Plate na semifinal da Libertadores-99. Eliminados pelo Palmeiras nos pênaltis na fase anterior, atletas disseram que torciam contra o rival. Também pelas provocações de Paulo Nunes, que dedicara o gol na derrota diante do Flamengo para Marcelinho Carioca. “Mas já passou. Quando eu o vir vou […]

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Jogadores do Corinthians assumiram publicamente que torceriam pelo River Plate na semifinal da Libertadores-99. Eliminados pelo Palmeiras nos pênaltis na fase anterior, atletas disseram que torciam contra o rival. Também pelas provocações de Paulo Nunes, que dedicara o gol na derrota diante do Flamengo para Marcelinho Carioca. “Mas já passou. Quando eu o vir vou dar um beijo ma testa dele

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Especial Libertadores-99: Júnior seria desfalque contra River Plate, em 17/5/99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-junior-seria-desfalque-contra-river-plate-em-17-5-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-junior-seria-desfalque-contra-river-plate-em-17-5-99/#respond Thu, 17 May 2018 13:20:40 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/17/especial-libertadores-99-junior-seria-desfalque-contra-river-plate-em-17-5-99/

Expulso contra o Corinthians, o lateral-esquerdo mais uma vez desfalcaria o Palmeiras, no jogo de ida das semifinais da Libertadores-99. Júnior vinha sendo um dos melhores jogadores do time de Felipão. Rubens Júnior (já negociado com o Porto) seria o substituto. A delegação já estava em Buenos Aires para o jogo no dia seguinte em […]

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Expulso contra o Corinthians, o lateral-esquerdo mais uma vez desfalcaria o Palmeiras, no jogo de ida das semifinais da Libertadores-99. Júnior vinha sendo um dos melhores jogadores do time de Felipão. Rubens Júnior (já negociado com o Porto) seria o substituto.

A delegação já estava em Buenos Aires para o jogo no dia seguinte em Núñez, contra o River Plate. O rival não vinha bem na Argentina. Mas tinha ótimos jogadores e não era semifinalista da Libertadores por acaso.

Crítica semelhante à recebida pela equipe de Felipão. O Corinthians jogara mais do que o Palmeiras em 180 minutos. Mas eles não tinham Marcos.

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