Arquivos tag-Taça Brasil-60 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-taca-brasil-60/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 25 Jul 2018 17:55:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Amarcord: Fluminense 0 x 1 Palmeiras, Taça Brasil-1960 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-fluminense-0-x-1-palmeiras-taca-brasil-1960/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-fluminense-0-x-1-palmeiras-taca-brasil-1960/#respond Wed, 25 Jul 2018 17:55:47 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/07/25/amarcord-fluminense-0-x-1-palmeiras-taca-brasil-1960/

No segundo torneio nacional, o campeão de São Paulo entrava direto na fase semifinal da Taça Brasil, torneio que dava ao campeão o direito de disputar a Libertadores que havia sido criada naquele mesmo 1960. Fluminense (campeão do Rio de 1959) e Palmeiras ("supercampeão estadual de 1959) jogaram no Pacaembu a primeira partida das semifinais: […]

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No segundo torneio nacional, o campeão de São Paulo entrava direto na fase semifinal da Taça Brasil, torneio que dava ao campeão o direito de disputar a Libertadores que havia sido criada naquele mesmo 1960. Fluminense (campeão do Rio de 1959) e Palmeiras ("supercampeão estadual de 1959) jogaram no Pacaembu a primeira partida das semifinais: empate sem gols.
Uma semana depois, quarta-feira à noite no Maracanã, o jogo também foi equilibrado. Até o último minuto. Quando as duas equipes já se preparavam para o jogo-extra, 48 horas depois, também no Rio.
O Palmeiras de Oswaldo Brandão não vivia grande fase. Estava em terceiro no SP-60. O Fluminense, sem o histórico artilheiro Valdo, também não. Também pela filosofia de jogo do treinador Zezé Moreira, que privilegiava o contragolpe. O goleiro Valdir mal trabalhou em 90 minutos no Rio, diferentemente de Castilho, que fez pelo menos seis boas defesas. Menos no último minuto, quando Chinesinho (o maior em campo) roubou a bola de Edmilson, passou por três derivando da esquerda para a direita, e encontrou Humberto Tozzi aberto pela direita, ele que viera da Itália, mas não estava bem tecnicamente. Ainda assim, grande artilheiro que era, ajeitou a bola e bateu sem chances para o mítico Castilho. Mérito também de Brandão, que trocara as funções dele com Julinho Botelho (para o técnico, o melhor em campo).

Se não jogou bem, (havia atuado melhor na partida de ida, o Palmeiras foi muito melhor do que o Fluminense. Palavras de seu treinador (e do Brasil na Copa-54). Fala Zezé Moreira:

  • Perdemos a partida, mas não a oportunidade de realçar os méritos dos adversários. Eles mereceram o sucesso e torço para eles até o final da Taça Brasil. Quero também elogiar o trabalho do árbitro e de seus bandeirinhas.

Outros tempos. Até o árbitro foi elogiado. Justamente um dos mais técnicos da história, e que estreava no Maracanã com apenas 21 anos: Romualdo Arppi Filho – também um dos mais TÁTICOS de todos os tempos…

PALMEIRAS 1 X 0 FLUMINENSE
Taça Brasil 1960
Quarta-feira, 16/novembro (noite)
Maracanã
Rio de Janeiro (RJ)
Juiz: Romualdo Arppi Filho
Renda: não disponível
Público: não disponível
PALMEIRAS: Valdir; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Jorge; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Nardo, Humberto e Cruz.
Técnico: Oswaldo Brandão
Gol: Humberto 44 do 2º

Porco de Ouro: Vote na eleição que irá eleger o melhor jogador do Palmeiras nesse último ano

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Em busca do segundo Brasileiro no ano: Palmeiras 2 x 1 Grêmio, Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/#respond Tue, 19 Dec 2017 09:50:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/19/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/

O Palmeiras reclamou muito do gol em impedimento de Joãozinho na derrota por 2 a 1 no Sul, na primeira partida da semifinal da Taça Brasil-67. O Grêmio reclamou demais do pênalti de Paulo Sousa cavado por Servílio, que abriu o 3 a 1 do Pacaembu, na volta. Todos os jogos mal apitados pelo Sansão, […]

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O Palmeiras reclamou muito do gol em impedimento de Joãozinho na derrota por 2 a 1 no Sul, na primeira partida da semifinal da Taça Brasil-67. O Grêmio reclamou demais do pênalti de Paulo Sousa cavado por Servílio, que abriu o 3 a 1 do Pacaembu, na volta. Todos os jogos mal apitados pelo Sansão, o apelido de Airton Vieira de Morais.

 

Na terceira partida da série, novamente no Pacaembu, dois dias depois, na sexta-feira 15 de dezembro, o Palmeiras jogava pelo empate na prorrogação (pelo saldo maior). Desta vez a arbitragem não influenciou. Mesmo assumida pelo influenciável Armando Marques, usualmente de triste memória alviverde. Principalmente nos anos 1970.

 

O Grêmio hexacampeão gaúcho de Carlos Froner repetiu a formação dos jogos anteriores. Mário Travaglini manteve o 4-2-4 dos 3 a 1 dois dias antes. Mas sem Cardosinho na ponta-esquerda. Ele voltou a sentir a lesão na coxa. Lula foi o titular. Ele seria o ponta da máquina do Inter bicampeã brasileira em 1975-76. Valdir e Djalma Santos seguiam na reserva. Jair Bala também estava machucado.

 

O Palmeiras precisava do empate. Mas buscou a vitória merecida o jogo todo. Joãozinho jogou um pouco mais atrás para conter a a avalanche verde. Servílio e Tupãzinho criaram e perderam muitas chances. César, deslocado pela direita, também. Pelo menos duas na frente do ótimo goleiro Arlindo.

 

O Palmeiras tinha o jogo nos pés até o vacilo de Minuca, que demorou a recuar uma bola a Pérez. Alcindo apareceu no lance e com um leve toque abriu o placar, classificando o Grêmio com o resultado, aos 30.

 

O Verdão não se abateu. Não teve tempo para isso. Trinta segundos depois de sofrer o gol, César recebeu de Servílio, passou por Everaldo e encheu o pé. A bola ainda bateu na trave esquerda antes de entrar no canto direito. 1 a 1.

 

O Palmeiras perderia mais chances até perder Servílio por lesão muscular, aos 43. Travaglini escalou Zequinha no lugar dele, liberando Ademir da Guia para chegar mais à frente.

 

Na segunda etapa, também por isso, o time perdeu dinâmica. Mas não o foco. Travaglini foi feliz ao mudar as funções de César e Ademir. Abriu o Divino mais à direita, e puxou O Maluco para trabalhar com Tupãzinho por dentro. O Palmeiras cresceu e teve um pênalti a favor. Paulo Sousa derrubou César. Desta vez sem contestação. Mas Ferrari desperdiçou a cobrança, batendo para fora, aos 31 minutos.

 

O time não se abateu. Seguiu em cima, querendo evitar mais 30 minutos de prorrogação, e o desgaste do fim de temporada (tinha jogo no domingo à noite contra o Juventus, pelo SP-67). Aos 38, Ademir bateu escanteio da direita e César cabeceou firme no canto direito de Arlindo. O gol da virada justa. E da classificação merecida para as finais contra o Náutico, que na mesma noite eliminava o grande Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966.

 

A dificuldade do jogo fez com que a sempre prudente torcida do Palmeiras só cantasse a já tradicional canção da vitória (“tá chegando a hora”), a versão brasileira de CIELITO LINDO, depois dos 40 do segundo tempo. Puxada pela charanga do Mingo, a torcida soube esperar a hora. Como aquele time sabia fazer a hora. Ainda que a própria torcida cornetasse Travaglini. Achando que o treinador, assim como Aymoré, prendia demais a equipe.

 

 

César e Tupãzinho foram os melhores do time, seguidos por Dudu e Ademir. Nos vestiários, diferente das duas partidas anteriores, e em muitas das posteriores com Armandinho, nenhuma reclamação da arbitragem. Froner chegou a pedir desculpas para o repórter com quem brigara dois dias antes. No relato de O ESTADO DE S.PAULO, o treinador gaúcho, capitão do Exército, mentor no futuro de Luiz Felipe Scolari, até convidou o radialista a um dia comer um churrasco “em casa”.

 

Paz armada. Palmeiras x Náutico fariam a final da Taça Brasil de 1967. Possivelmente com público maior no Pacaembu. O jogo válido pelo acesso para a Primeira Divisão paulista, na véspera, rendera mais dinheiro no estádio que a terceira partida semifinal da Taça Brasil.

PALMEIRAS 2 X 1 GRÊMIO, terceiro jogo da semifinal da Taça Brasil-67

Data: sexta-feira, 15/dezembro (noite)

Estádio: Pacaembu

Juiz: Armando Marques (RJ)

Renda: NCr$ 53 406

Público: 15 356

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

Gols: Alcindo, 30 do 1, César, 31 do primeiro tempo; César 37 do 2º.

 

 

 

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Não foi bom, mas também não foi péssimo o ano https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/#respond Mon, 04 Dec 2017 17:28:20 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/04/nao-foi-bom-mas-tambem-nao-foi-pessimo-o-ano/

Semifinalista do SP-17 eliminado do jeito que foi pela futura vice Ponte Preta é ruim. Muito ruim. RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilPalmeiras conta com retrospecto positivo no Allianz em jogos de ida de mata-mataEmprestado pelo Ceará, David celebra chegada ao Palmeiras e reencontro com ex-clube no Brasileirão Sub-20Eliminado da […]

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Semifinalista do SP-17 eliminado do jeito que foi pela futura vice Ponte Preta é ruim. Muito ruim.

Eliminado da Copa do Brasil pelo futuro campeão Cruzeiro, dolorido como foi, com dois empates, e pelo gol sofrido em casa, é ruim. E ficaria pior.

Eliminado da Libertadores já nas oitavas, em casa, nos pênaltis, e para o Barcelona do Equador, por tudo que foi investido, é horrível.

Jogar o BR-17 muito atrás do Corinthians, e tropeçar quando por 28 horas só dependeu de si, foi triste.

Mas, para os números e para a história, não foi tão ruim.

Para ficar só no Brasileiro, o título que o Palmeiras defendia: foram bicampeões nacionais apenas Santos-62 (Taça Brasil), Palmeiras-73, Inter-76, Flamengo-83, Palmeiras-94, Corinthians-99, São Paulo-07, Cruzeiro-14. Não é fácil ser campeão. É dificílimo ser bi. (Tri, então, só o Santos-63: ele seria tetra em 1964, e penta em 1965, mas da Taça Brasil, com menos jogos; além do São Paulo, que foi tricampeão por pontos corridos, em 2008).

Se é muito complicado ganhar torneios seguidos, também não é usual o então campeão ir tão bem no ano seguinte. Fora os multicampeões listados acima, apenas mais cinco vezes um campeão brasileiro conseguiu ser vice no ano seguinte. Apenas três clubes conseguiram manter o nível, ainda que não o título: o Grêmio de 1982, o Santos-66 (Taça Brasil) e 2003. E o Palmeiras em 1970 (vice do Robertão) e agora em 2017.

Não é nada – embora represente mais dinheiro em caixa. Mas pode ser tudo.

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Por que é tão difícil alguns jornalistas considerarem que havia país antes de 1990 e futebol antes de 1971? https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/por-que-e-tao-dificil-alguns-jornalistas-considerarem-que-havia-pais-antes-de-1990-e-futebol-antes-de-1971/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/por-que-e-tao-dificil-alguns-jornalistas-considerarem-que-havia-pais-antes-de-1990-e-futebol-antes-de-1971/#respond Thu, 16 Nov 2017 19:12:41 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/16/por-que-e-tao-dificil-alguns-jornalistas-considerarem-que-havia-pais-antes-de-1990-e-futebol-antes-de-1971/

O corintiano foi o único torcedor no Brasil a gritar “heptacampeão”. E mesmo com o que disse Alberto Dualib a respeito do campeonato conquistado em 2005, os demais foram vencidos de modo incontestável. Até o de 1990, pelo regulamento que levou o oitavo colocado da fase inicial até a decisão, teve méritos na arrancada final […]

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O corintiano foi o único torcedor no Brasil a gritar “heptacampeão”. E mesmo com o que disse Alberto Dualib a respeito do campeonato conquistado em 2005, os demais foram vencidos de modo incontestável. Até o de 1990, pelo regulamento que levou o oitavo colocado da fase inicial até a decisão, teve méritos na arrancada final puxada por Neto, Craque.

O Palmeiras ganhou seu sétimo brasileiro em 1993. O Santos, em 2002. Ninguém gritou que era “hepta” porque os clubes sabiam o que haviam conquistado nos anos 60, a Era de Ouro do futebol brasileiro. Esses títulos só seriam unificados em 2010. Logo, ninguém gritaria o que ainda não era nosso. Nem deles.

Aqui ninguém ganha no grito. Nem mente.

Questão de respeito. O que falta a muitos que ignoram por ignorância, por jactância, por despeito, por clubismo, por bairrismo.

Sou legalista. Se o cartório Fifa diz que o Mundial de 2000 foi Mundial, e foi mesmo, cumpra-se.

Se o cartório CBF unifica os títulos, e tinha mais de fazer isso desde 1971 em relação ao Robertão, e mesmo sendo possível discutir muito mais a questão em relação à Taça Brasil, também se cumpra.

Ponto.

Vergonhoso são veículos e jornalistas que desconhecem ou discordam e não explicam. Ou porque não sabem. Ou porque não querem nem saber.

Contrapõe fax aos fatos. Feitos às pesquisas mal feitas deles.

A PLACAR, talvez por ter nascido em 1970, acha que o mundo começou no número um. Embora eu tenha aprendido a ler com ela e tenha um carinho enorme pela revista e por quem a fez, sobretudo pela coragem em muitos momentos difíceis, a publicação da Abril peca muitas vezes por passar a impressão de viver em um planeta só dela. Só a conta dela vale. Só a “verdade” dela vale. No caso da Copa União, até entendo. Ela foi parceira do Clube dos 13, precisava pagar as contas, vender figurinhas e textos carimbados.

Mas a teima em não dar a menor pelota ao Robertão e Taça Brasil parece a mesma birra que tem em relação ao nome do estádio do Palmeiras. Lá sempre foi Parque Antarctica. Nunca Palestra Italia. Manual de redação. Abaixo da média e da mídia.

Não entendo. Do mesmo jeito que tem quem não sabe e não quer saber o que foi a Taça Brasil. Alguns, pelo visto e não lido, porque seu time não só não a venceu como jamais participou do primeiro torneio nacional não justifica. Jornalista não pode ser tão clubista assim. Nem tão prepotente para dizer que, nas contas “dele”, o Palmeiras não é enea. Como se ele fosse a CBF, a Fifa, a Liga da Justiça ou a Fofa.

A unificação dos títulos em 2010 também foi politiqueira. Feita por cartolas sem credibilidade. Mas unificar fatos e feitos independe do moral de quem a fez. Desmoralizar as conquistas por clubismo ou ignorância é tão inominável quanto.

Se a ditadura militar dissesse que o Sol era quente ele seria frio só por falta de crédito de quem disse?

Vivemos dias tristes. Quem conhece a história a ignora e desinforma. Em vez de debater, bate papo e bola como se estivesse no boteco.

Desaprecie sem moderação.

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O maior campeão nacional na Era de Ouro do futebol brasileiro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-maior-campeao-nacional-na-era-de-ouro-do-futebol-brasileiro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-maior-campeao-nacional-na-era-de-ouro-do-futebol-brasileiro/#respond Thu, 16 Nov 2017 09:06:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/16/o-maior-campeao-nacional-na-era-de-ouro-do-futebol-brasileiro/

Quando o futebol brasileiro foi o maior do mundo, de 1957 até o tri, em 1970, os jogadores campeões planetários atuavam no país. Jogaram a Taça Brasil de 1959 a 1968 (ano da última edição do torneio, já sem os clubes paulistas). Competição que levava o vencedor (e depois também o vice) para a Libertadores […]

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Quando o futebol brasileiro foi o maior do mundo, de 1957 até o tri, em 1970, os jogadores campeões planetários atuavam no país. Jogaram a Taça Brasil de 1959 a 1968 (ano da última edição do torneio, já sem os clubes paulistas). Competição que levava o vencedor (e depois também o vice) para a Libertadores da América.

 

A partir de 1967, e até 1970, um campeonato de todos contra todos e mais fase final foi disputado entre os principais clubes brasileiros. Foi o Robertão. A base para o Brasileirão que teria início a partir de 1971, com mais clubes, e com nível técnico inferior.

 

Na Era de Ouro do Futebo Brasileiro, da primeira Copa vencida em 1958 até o quarto lugar no Mundial de 1974, o maior vencedor nacional foi o Palmeiras: Taça Brasil de 1960, o primeiro Robertão em 1967, a Taça Brasil no mesmo ano (proeza que só o Palmeiras tem), e o Robertão de 1969. E ainda os Brasileiros de 1972 e 1973 com a Segunda Academia.

 

No período, só o Santos ganhou quase tantos títulos nacionais. Os demais rivais viveram as piores filas de suas histórias: o São Paulo passou toda a Era de Ouro sem títulos paulistas, de 1957 a 1970. O Corinthians não venceu estaduais entre 1954 e 1977.

 

Por conta disso, se ainda podiam ganhar o Robertão que não conquistaram (e o Corinthians só não levou na fase final em 1967 e 1969 porque o Palmeiras não deixou), alvinegros e tricolores paulistas não só não ganharam a Taça Brasil como jamais a disputaram. Diferente da Copa do Brasil que aceita convidados desde 1999, a Taça Brasil só tinha campeões estaduais e algumas vezes um vice do estado campeão no ano anterior. Só entrava campeão. Por isso os rivais do Trio de Ferro muitas vezes desconhecem o torneio e sua importância. Ignoram porque não disputaram a Taça Brasil.

 

Quando foi a vez de o Palmeiras amargar o jejum de 16 anos sem títulos, de 1976 a 1993, encerrado no Dia da Paixão Palmeiras contra o mais fiel rival, o futebol brasileiro também amargou sua maior fila desde a primeira Copa conquistada. O Brasil ficou sem títulos de 1970 a 1994. Quando foi tetra. No mesmo ano em que o Palmeiras seria mais uma vez bicampeão brasileiro, um ano depois de encerrar o jejum sem títulos.

 

Bastou o Palmeiras voltar a vencer um campeonato nacional para o Brasil voltar a ser campeão mundial. Quando o maior rival voltou a conquistar títulos, em 1977, o futebol brasileiro viveu também seu maior jejum.

 

No frigir das bolas: quando o Palmeiras foi o maior vencedor no Brasil, o Brasil foi o maior ganhador no mundo; quando o Palmeiras deixou de vencer, o Brasil não ganhou mais no planeta.

 

O Palmeiras não é o maior e nem o menor. É Palmeiras. Basta. Nosso primeiro e maior amor. E primeiro é maior até de quem não é.

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Eneacampeonato é fato, não é fax https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/#respond Wed, 15 Nov 2017 17:50:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/15/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/

A ignorância do torcedor faz parte do jogo. Da mídia só faz parte do pão e circo da TV escancarada.   Se você quiser saber o que alguns remunerados da imprensa não sabem porque não conhecem ou porque não querem, leia abaixo o texto que explica o que foram e qual a importância da Taça […]

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A ignorância do torcedor faz parte do jogo. Da mídia só faz parte do pão e circo da TV escancarada.

 

Se você quiser saber o que alguns remunerados da imprensa não sabem porque não conhecem ou porque não querem, leia abaixo o texto que explica o que foram e qual a importância da Taça Brasil e do Robertão.

 

 

Procure no Google: “Mauro Beting Robertão”

 

 

Taça Brasil é Brasileirão? Robertão é Brasileirão? Entenda. Ou não. https://maurobeting.blogosfera.uol.com.br/2016/05/31/taca-brasil-e-brasileirao-robertao-e-brasileirao-entenda-ou-nao/ via @UOLEsporte

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Campeões de fato https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeoes-de-fato/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeoes-de-fato/#respond Fri, 27 Oct 2017 11:40:36 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/27/campeoes-de-fato/

O Palmeiras foi campeão de fato (não por fax) da Copa Rio de 1951. A primeira conquista intercontinental do futebol brasileiro, no torneio mais difícil e competitivo já disputado por oito grandes clubes dos principais continentes. Com a maior torcida que qualquer time brasileiro já teve em competição internacional, por conta do Maracanazo, um ano […]

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O Palmeiras foi campeão de fato (não por fax) da Copa Rio de 1951. A primeira conquista intercontinental do futebol brasileiro, no torneio mais difícil e competitivo já disputado por oito grandes clubes dos principais continentes. Com a maior torcida que qualquer time brasileiro já teve em competição internacional, por conta do Maracanazo, um ano e uma semana antes do título do Palmeiras.

A Fifa enfim reconhece hoje o que o mundo já sabia de 1960 até 2004. O campeão do Intercontinental é campeão mundial. Na Europa se dá menos bola ao torneio (e menos até do que eles consideram os Mundiais da Fifa, de 2000, e o de 2005 em diante). Na América do Sul se dá mais valor ao troféu que ao da Libertadores. E segue o jogo.

Como é justo que agora, oficialmente, 2000 tenha dois campeões mundiais. De fato, não por fax, nem por e-mail ou site, como enfim deliberou a Fifa, com a arrogância plenipotenciária dela.

Mas se a Fifa diz que é Mundial, e é mesmo, cumpra-se. Assim como a CBF, quando, em 2010, considerou tudo Campeonato Brasileiro a partir de 1959 e até 1970, também se cumpra.

Embora, para o meu gosto, e depois republico aqui tudo que há escrevi a respeito, Taça Brasil é mãe da Copa do Brasil, Robertão é pai do Brasileirão. Mas são todos muito importantes. E mais difíceis e disputados que maioria dos Brasileiros desde 1971 (especialmente o Robertão).

Mas se a entidade que é cartório diz que é, cumpra-se. O Palmeiras é eneacampeão brasileiro. (E não poderia se declarar assim antes de 2010 porque é necessário respeitar quem organiza o futebol no Brasil; a mesma entidade que também o desorganiza).

Agora temos oficialmente o que já era fato: são dois campeões mundiais em 2000. Como em 1967 e 1968 tivemos dois campeões brasileiros. Em 1967, de fato, e não por fax, um só.

Como em 1979 o Rio teve dois campeonatos. Como em muitos anos tivemos estaduais com duas associações de clubes e, por tabela, dois campeões.

Como, em 1987, o mais lógico naquela loucura seria termos dois campeões nacionais.

Como o futebol é rico até em algumas discussões pobres.

Como a que tira o mérito do Robertão por não ter equipes de todo o Brasil na disputa… Então vamos desconsiderar as Copas do Mundo que não tiveram um representante da Oceania? O Uruguai não foi campeão mundial em 1930 por causa disso?

Há um desrespeito gigante com quem é campeão. Um respeito enorme por vencedores. O torcedor entrar na onda, vai. Vale. A imprensa desinformar ou ignorar, porém, é imperdoável.

Parabéns a todos os campeões de tudo. Meus pêsames a quem não sabe perder e nem vencer.

(PS: Sim. O Mundial de 2000 é válido. É oficial. E a diretoria do Palmeiras aceitou abrir mão do torneio em São Paulo para favorecer o então campeão brasileiro de 1998, para viabilizar a sede paulista, e garantir que o organizador do campeonato tivesse a presença de um clube então parceiro dele – o Corinthians)

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Sgt. Porks Taça Brasil Robertão de 1967 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sgt-porks-taca-brasil-robertao-de-1967/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sgt-porks-taca-brasil-robertao-de-1967/#respond Fri, 22 Sep 2017 19:29:33 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/22/sgt-porks-taca-brasil-robertao-de-1967/

Inspirado pelo Rock in Rio, abençoado pelos 50 anos do lançamento (de Ademir da Guia) do maior álbum da banda que é o Palmeiras da música: The Beatles. RelacionadasPalmeiras busca repetir tricampeonato estadual após 90 anos de conquistas históricasPalmeiras reencontra campeões da Libertadores em estreia do BrasileirãoEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: […]

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Inspirado pelo Rock in Rio, abençoado pelos 50 anos do lançamento (de Ademir da Guia) do maior álbum da banda que é o Palmeiras da música: The Beatles.

“Sgt. Porks Taça Brasil Robertão” é o trabalho do @porcofans do Instagram inspirado numa ideia minha. Celebrar o melhor da música e do futebol com a capa icônica do rock. 1967 tinha Pelé no Santos como teve “Pet Sounds” dos Beach Boys. No país que voltaria a ser campeão mundial um mês depois do fim dos Beatles, em 1970, o maior vencedor daquela Era de Ouro do Futebol e dos verões de paz e amor era o Palmeiras.

Em 1967, teve “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” nas vitrolas. E teve o Palmeiras campeão dos dois torneios nacionais: o primeiro Robertão, em junho, e a última Taça Brasil com a presença dos paulistas, em dezembro de 1967.

Na “nossa” capa, Victor do Porcofans e eu escolhemos e escalamos muitos dos maiores craques do Palestra e do Palmeiras. E alguns ídolos que não jogaram muito. Mas foram Palmeiras como poucos.

Quem são? Divirta-se procurando como nos divertimos fazendo. Todo o mérito da arte é do Porcofans. Com uma pequena ajuda dos meus amigos, se é que vocês me entendem…

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O Palmeiras retorna ao Maracanã neste próximo domingo (24) para encarar o Fluminense, pela 25ª rodada do Brasileirão 2017. A relação entre a Sociedade Esportiva Palmeiras e o maior palco do futebol nacional vem de longa data. Já fomos campeões mundiais, brasileiros e goleamos até o Flamengo de Zico por lá. Relembramos nove partidas épicas […]

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O Palmeiras retorna ao Maracanã neste próximo domingo (24) para encarar o Fluminense, pela 25ª rodada do Brasileirão 2017. A relação entre a Sociedade Esportiva Palmeiras e o maior palco do futebol nacional vem de longa data. Já fomos campeões mundiais, brasileiros e goleamos até o Flamengo de Zico por lá.

Relembramos nove partidas épicas do Palmeiras no novo e no velho Mário Filho.

Você estava lá em algum deles?

Domingo temos mais uma chance de ver o Palmeiras jogando na maior cancha do nosso futebol. O Palmeiras defende uma invencibilidade de 3 anos no Maracanã e contra o Fluminense em campeonatos brasileiros.

Vamos relembrar as partidas históricas do Verdão no Maraca, em ordem cronológica.

PALMEIRAS 2 X 1 VASCO – Semifinal Copa Rio 

O primeiro jogo do confronto direto que colocaria o Palmeiras na final do torneio intercontinental de 1951. Enfrentando o Vasco, campeão carioca de 1950 e base da Seleção na Copa-50 com sete atletas, o Verdão calou o Maracanã. No jogo de volta, grande atuação do goleiro Fábio garantiu o empate sem gols e a classificação para a final. Nesse jogo, Aquiles quebrou a perna e o Pai da Bola Fiúme saíram lesionados e não voltariam a campo para serem campeões.

Data: quarta-feira, 11 de julho de 1951.

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Graigh (INGLATERRA)

Renda: Cr$ 901 520,00

Público: não disponível

PALMEIRAS: Fábio, Salvador e Juvenal; Waldemar Fiúme (Túlio), Luiz Villa e Dema; Liminha, Aquiles (Ponce de León), Richard, Jair Rosa Pinto e Rodrigues Técnico: Ventura Cambon

VASCO: Barbosa, Augusto e Clarel; Eli, Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ipojucan (Vasconcelos), Friaça, Maneca e Djair

Técnico: Oto Glória

Gols: Richard 24 do 1º; Maneca 1 e Liminha 37 do 2º

PALMEIRAS 2 X 2 JUVENTUS-ITA – Final da Copa Rio

Jogando para mais de 100 mil brasileiros no Maracanã, o Palmeiras empatou com a Juventus de Turim e conquistou o título mais importante do futebol brasileiro até então. Na época, a imprensa e os brasileiros consideraram a conquista como um título mundial, que fez amenizar a dor do Brasil que havia perdido a Copa um ano antes, no mesmo Maracanã, diante do Uruguai.

Data: domingo, 22/julho de 1951

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

PALMEIRAS: Fábio, Salvador e Juvenal; Túlio, Luiz Villa e Dema; Lima, Ponce de León (Canhotinho), Liminha, Jair Rosa Pinto e Rodrigues

Técnico: Ventura Cambon

JUVENTUS-ITA: Viola, Bertucceli e Manente; Mari, Parola e Bizzoto; Muccinelli, Karl Hansen, Boniperti, Johan Hansen e Praest

Técnico: Carver

Gols: Praest 18 do 1º; Rodrigues 2, Karl Hansen 18 e Liminha 32 do 2º

 

PALMEIRAS 4 x 1 VASCO – Torneio Rio-São Paulo 1965

O gol mais rápido da história do Maracanã e do Palmeiras também aconteceu no clássico. Gildo marcou aos 7 segundos de jogo, em lance treinado por Filpo Nuñez: Tupãzinho dava a saída e tocava para Servílio, que recuava para Djalma Santos lançar o rápido ponta-direita. Recorde histórico que até hoje, mais de 50 anos depois, não foi batido.

Data: domingo, 7 de março de 1965

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Ethel Rodrigues

Renda: Cr$ 33 762 810

Público: 39 806

PALMEIRAS: Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina (Santo), Djalma Dias (Tarciso) e Geraldo Scotto; Dudu e Ademir da Guia;

Gildo, Servílio (Ademar Pantera), Tupãzinho e Rinaldo

Técnico: Filpo Nuñez.

VASCO: Leves, Joel, Brito, Barbosinha e Ari; Lorico e Maranhão; Luizinho, (Saulzinho), Célio, Oldair e Zezinho

Técnico: Zezé Moreira

Gols: Gildo 7s e Tupãzinho 42 do 1º; Tupãzinho 7, Célio 25 e Ademar Pantera 45 do 2º

2 de 65 (tira o 4 x 1 no Flamengo)

PALMEIRAS 5 X 3 BOTAFOGO – Torneio Rio-São Paulo

O ano de 1965 foi especial para o Palmeiras. No Rio-São Paulo, ganhou os dois turnos e cancelou as finais. Por isso foi convidado o clube a vestir a camisa da Seleção na inauguração do Mineirão, em setembro. No Maracanã, não só vencia rivais. Também os goleava. Fez 4 a 1 no Vasco e no Flamengo. E 5 a 3 no Botafogo. Tanto que a torcida apelidou o estádio de Recreio dos Bandeirantes. Principalmente do imperial Palmeiras.

Data: quarta-feira, 21 de Abril de 1965

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Ethel Rodrigues

Renda: Cr$ 28 300 380

Público: 28 950

PALMEIRAS: Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina (Santo), Djalma Dias e Geraldo Scotto (Ferrari); Dudu e Ademir da Guia; Gildo (Germano), Ademar Pantera, Tupãzinho e Rinaldo

Técnico: Filpo Nuñez

Gols: Rinaldo 8, Bianchini 11 e Ademar Pantera 46 do 1º; Ademar Pantera 13, Ademar Pantera 18, Jairzinho (pênalti) 29, Jairzinho 38 e Tupãzinho 45 do 2º

PALMEIRAS 2 X 0 NÁUTICO – Final da Taça Brasil de 1967

Campeão do Robertão em junho de 1967, o Palmeiras conquistou o segundo título nacional em 1967 ao derrotar na melhor de três o futuro hexacampeão pernambucano. Depois de vencer o Timbu no Recife e perder na volta no Pacaembu, o Palmeiras resolveu a parada no enlameado Maracanã. Em lua de mel, Ademir da Guia acabou com o jogo. Depois foi curtir a folga do casamento.

Data: sexta-feira, 29 de dezembro de 1967

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Armando Marques (RJ)

Renda: NCr$ 43 537,40

Público: 16 567

PALMEIRAS: Perez, Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Ademir da Guia, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini

PALMEIRAS 4 X 1 FLAMENGO – CAMPEONATO BRASILEIRO 1979

Esse com certeza é um dos jogos mais emblemáticos da história do Palmeiras. Enfrentando o Flamengo de Zico, Adílio e Júnior e um Maracanã com mais de 110 mil pessoas, o Palmeiras deu um baile e goleou os cariocas por 4 a 1, pelas quartas-de-final do Brasileiro. Antes do jogo, o favoritismo do Flamengo era nítido. Por ter uma equipe mais experiente, muitos diziam que a garotada do Palmeiras ia tremer com o Maracanã lotado. Na saída de campo, o meio-campo Pires ironizou as provocações dos flamenguistas no pré-jogo: `Até que para um bando de moleques nós nos saímos bem, não?`. Goleada histórica e muita gente virou palmeirense depois desse dia. Uma bela tarde de carnaval carioca e a vaga na semifinal garantida. Clássico que levou a CBF a mudar o comando da Seleção: saiu o flamenguista Claudio Coutinho e assumiu Telê Santana.

Data: Domingo, 9 de Dezembro de 1979

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Carlos Sérgio Rosa Martins

Renda: NCr$ 8 227 830

Público: 112. 047

FLAMENGO: Cantarele, Toninho, Manguito, Dequinha e Júnior; Carpegiani, Adílio (Beijoca) e Zico; Reinaldo (Carlos Henrique), Cláudio Adão e Tita. Técnico: Cláudio Coutinho

PALMEIRAS: Gilmar, Rosemiro, Beto Fuscão, Polozi e Pedrinho; Pires e Mococa; Jorginho, Jorge Mendonça e Baroninho; César. Técnico: Telê Santana

FLAMENGO 1 X 1 PALMEIRAS – COPA UNIÃO/CAMPEONATO BRASILEIRO 1988 – 2º TURNO

Apesar do empate, esse jogo também foi um dos mais épicos da história do Palmeiras, não só no Maracanã. Diante de mais uma vez o Flamengo de Zico, e dos garotos Bebeto e Zinho, o Palmeiras abriu o placar com Mauro. Denys foi expulso e o Palmeiras segurou o resultado até os 47 do segundo tempo. Após choque com Bebeto, o goleiro Zetti fraturou a perna e praticamente deu adeus ao Palmeiras. Como já havia feito as duas substituições, o atacante Gaúcho teve que ir pro gol, e levou o gol de empate de Bebeto logo depois. O regulamento daquele campeonato previa que todo empate iria para os pênaltis, sendo que o vencedor somava 2 pontos, e o perdedor somava somente 1 do empate. Gaúcho pegou dois pênaltis, dos futuros tetracampeão mundiais Aldair e Zinho, marcou o seu gol (era um excelente cobrador), e garantiu a vitória épica do Verdão.

DATA: 17 de novembro de 1988

Local: Maracanã-RJ

Público: 14.638

Árbitro: Nei Andrade Nunesmaia (BA)

Gols: Mauro (Palmeiras) e Bebeto (Flamengo)

Expulsão: Denys (Palmeiras)

FLAMENGO: Zé Carlos, Xande (Renato), Aldair, Darío Pereyra e Leonardo; Delacir, Aílton e Zico; Sérgio Araújo, Bebeto e Zinho. Técnico: Telê Santana.

PALMEIRAS: Zetti, Zanata, Toninho, Heraldo e Denys; Lino (Amauri), Gérson Caçapa e Bandeira; Tato, Sílvio (Gaúcho) e Mauro. Técnico: Ênio Andrade.

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PALMEIRAS 2 X 1 VASCO – Final do Torneio Rio-São Paulo 2000.

Palmeiras e Vasco travaram uma grande rivalidade entre 1997 e 2000. Foram finais de Brasileirão (97), Mercosul (2000), mata-mata de Libertadores (99) e também a grande final do Rio-São Paulo de 2000. Na primeira partida da final do regional, o Palmeiras dominou o Vasco e, com gols de César Sampaio e Pena, venceu por 2 a 1, trazendo a vantagem para São Paulo. No segundo jogo, uma das maiores atuações da equipe. Goleamos no Morumbi por 4 a 0 e ficamos com o título do torneio.

Data: sábado, 26 de fevereiro de 2000.

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP)

Renda: não disponível

Público: não disponível

PALMEIRAS: Marcos, Rogério, Argel, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio e Galeano; Alex (Tiago Silva); Basílio (Arce), Pena (Juliano)e Euller Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols: César Sampaio 15 e Romário 32 do 1º; Pena 22 do 2º

PALMEIRAS 4 X 1 FLUMINENSE – CAMPEONATO BRASILEIRO 2015

Em 2015, o Palmeiras visitou o Fluminense no Rio de Janeiro. O menino Gabriel Jesus, que vinha despontando como uma das maiores revelações do clube e do futebol brasileiro, jogou demais, marcou seu primeiro gol no Maracanã, e viu o seu parceiro de ataque, Barrios, marcar mais 3 gols, decretando a goleada do Verdão. O Palmeiras fez um mau primeiro tempo e deu show na segunda etapa. O gol rival foi marcado por Jean, que seria lateral titular na conquista do enea, em 2016.

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Data: Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015

Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS)

Público: 9.824 pagantes

Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Antônio Carlos, Marlon e Léo Pelé; Edson, Jean (Vinicius), Cícero, Marcos Júnior (Michael) e Gerson (Osvaldo); Fred

Técnico: Enderson Moreira

Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Jackson e Egídio (Rafael Marques); Thiago Santos e Arouca (Allione); Robinho, Zé Roberto e Gabriel Jesus; Alecsandro (Barrios)

Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Fluminense: Jean, aos 37 minutos do primeiro tempo

Palmeiras: Barrios, aos 23, aos 44 e aos 47, e Gabriel Jesus, aos 30 minutos do segundo tempo

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Ouviram de Perdizes https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ouviram-de-perdizes/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ouviram-de-perdizes/#respond Thu, 07 Sep 2017 09:05:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/07/ouviram-de-perdizes/

Com todo o respeito à República da Mooca, com a deferência ao Brás, o Bixiga tão cheio, os Jardins floridos, os higienistas de Higienópolis, Itaquera distante, Água Branca tão perto, Morumbi tão chique, paradas de Parelheiros, as alturas de Jaraguá, os cantos da Cantareira, os marcos zeros da Sé e os zeros à esquerda e […]

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Com todo o respeito à República da Mooca, com a deferência ao Brás, o Bixiga tão cheio, os Jardins floridos, os higienistas de Higienópolis, Itaquera distante, Água Branca tão perto, Morumbi tão chique, paradas de Parelheiros, as alturas de Jaraguá, os cantos da Cantareira, os marcos zeros da Sé e os zeros à esquerda e sobretudo à direita da urbe que ruge sem pé e sem cabeças, mas o grito ouvido foi do meu Ipiranga.

Viva a Independência, a indiferença, a inocência, a indecorosa, a intolerância e a ignorância do Brasil.

Mas o grito que mais se ouviu mesmo em todo o Brasil veio lá de onde tanto se ganha em Perdizes. No país, o que mais se ouviu desde 1960, e em 1967, 1967, 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 1998, 2000, 2012, 2015 e 2016 foi o grito do Palmeiras.

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