Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/ Divulgação

O jogo diante do Fluminense nesta próxima quinta-feira (28), será especial para o zagueiro Vitor Hugo que vai completar 150 jogos com a camisa do Palmeiras. Com dois títulos conquistados até aqui: Copa do Brasil de 2015 e Campeonato Brasileiro de 2016, o camisa 4 é um dos jogadores mais queridos pela torcida, e ainda busca seu primeiro gol nesta volta ao clube.

O jogador acumula duas passagens pelo Verdão, a primeira entre 2015 e 2016, e agora, em 2019, após passar dois anos na Fiorentina, da Itália. O zagueiro celebrou a importante marca e torce para que o número aumente ainda mais.

"É uma honra e um orgulho muito grande vestir essa camisa. 150 partidas então é algo que eu jamais imaginei. Fico feliz de ter participado das conquistas recentes do Palmeiras, espero continuar subindo esse número de jogos e vou seguir trabalhando para que eu faça história neste clube gigante", disse Vitor.

Com 13 gols marcados pelo Alviverde, o camisa 4 está a um de entrar na lista dos maiores zagueiros-artilheiros da história do clube. Além disso, ocupa a quarta colocação no ranking de defensores que mais jogaram pelo Palmeiras neste século.

"Como falei, é um orgulho muito grande vestir essa camisa. Sou feliz demais por tudo que me aconteceu aqui e não me canso de agradecer a Deus, e ao Palmeiras por ter me dado essa oportunidade. Vou seguir trabalhando firme e forte a cada dia para tentar ajudar ainda mais a equipe sempre que possível", concluiu Vitão.

A partida de número 150 de VH pelo Palmeiras acontece nesta quinta, no estádio do Maracanã, às 19h30.

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

O Palmeiras enfrenta o Santos nesta quarta-feira, 9, na Vila Belmiro, em jogo válido pela 24ª rodada do Brasileirão 2019. Além de marcar o reencontro de Lucas Lima com a Vila, o jogo também marcará o a volta do zagueiro Vitor Hugo e o estádio santista.

Foi em um clássico contra o Santos na Baixada Santista que o zagueiro alviverde marcou seu primeiro gol em clássicos com a camisa do Palmeiras.

O jogo valia pela primeira fase do Paulista de 2015, e o gol do hoje camisa 4 não valeu muito uma vez que o Palmeiras tomou a virada naquela ocasião.

Desde que voltou ao Palmeiras após passar duas temporadas na Itália, o zagueiro artilheiro ainda não balançou as redes. E oportunidades não faltaram.

Cleiton, do Atlético-MG, e Marcelo Lomba, do Internacional, impediram a cambalhota característica na comemoração nos últimos dois jogos do Palmeiras no Brasileirão. O zagueiro artilheiro também já quase havia marcado nos duelos contra Fluminense e Cruzeiro.

Vitor Hugo já balançou as redes de Santos e São Paulo com a camisa do Verdão e só falta fazer gol no Dérbi para igualar um feito que apenas Yerry Mina e Luís Pereira conseguiram: zagueiros que marcaram nos três rivais paulistas.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Expulso em Porto Alegre, Felipe Melo será um desfalque importante para o jogo de volta das quartas de final da libertadores, na próxima terça, 27, no Pacaembu. A princípio, como o próprio Felipão afirmou em entrevista coletiva na última terça-feira, o volante deverá ceder lugar à Thiago Santos.

Porém, o comandante alviviverde tem várias opções para o setor.

O camisa 5 tem a preferência inicial do treinador pelo fato de já estar adaptado à equipe e ser muito forte na marcação (foi o atletla com o maior número de desarmes no último compromisso do Campeonato Brasileiro). Thiago Santos, inclusive, substituiu Willian no duelo inicial para recompor o espaço deixado no meio de campo após a expulsão do camisa 30.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Com boa atuação no confronto diante dos gaúchos no último sábado, em partida válida pelo BR-2019, Matheus Fernandes vem ganhando a confiança e mais oportunidades da comissão técnica Alviverde. O ex-jogador do Botafogo tem uma saída de bola mais qualificada, além de ser um jogador mais rápido que Thiago Santos. A falta de experiência em jogos decisivos o coloca em segundo plano.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Acostumado com grandes decisões e jogador de duas Copas do Mundo, Ramires está totalmente recuperado de lesão. Além da experiência, tem a seu favor o fato de ser um jogador muito técnico e com boa chegada ao ataque. Por estar sem ritmo de jogo, deverá ser opção para a segunda etapa.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Apesar de ter apenas um jogo oficial na temporada, Jean é o coringa de Felipão. Chamado as pressas para se juntar ao elenco depois da contusão de Mayke, o jogador inicialmente é opção para a lateral direita, mas pode ser utilizado no meio campo. Foi nessa posição que viveu os melhores momentos da sua carreira, no Fluminense e no São Paulo.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Por fim, uma opção um pouco mais ousada seria Vitor Hugo. O zagueiro já está praticamente recuperado da lesão do abdômem e ficará à disposição de Felipão para o duelo de terça. Vale lembrar que na campanha do título da Copa do Brasil, em 2012, Felipão utilizou o zagueiro Henrique na função de primeiro volante. Nesse contexto, a entrada de Vitor Hugo daria espaço para as decidas de Marcos Rocha e Diogo Barbosa e dificultaria as subidas dos pontas gremistas.

Thiago Santos larga na frente, mas Felipão terá praticamente uma semana para escolher e treinar o substituto de Felipe Melo.

E você, torcedor palmeirense, quem você escolheria?

O VAR é uma aula de física. Leva muito tempo para os mortais seguirem sem entender nada a respeito. É importante. Essencial. Elucida muitas coisas. Outras, quanto mais se explica, menos se entende.

Eu estava no gramado atrás da meta de Weverton quando era claro de ver – até de ouvir – o braço na bola de Diogo Barbosa. Não precisava levar o longo tempo que passaram árbitro e VAR até Gilberto empatar o jogo que era ótimo do Palmeiras, não mais do que razoável do desfalcado Bahia. Não precisava ter levado tanto tempo – como também levou para validar os gols claros do Palmeiras. Mais o primeiro que o segundo. Ambos de Dudu, em ótima jornada. Tão boa quanto as estreias de Luiz Adriano e Vítor Hugo, no melhor tempo alviverde depois da Copa América.

Jogo que era do Palmeiras até o desatino de Felipe Melo que selou o destino da partida, no final da primeira etapa. Ele é marcado pelo apito porque ele criou essa marcação. É o 56º jogador mais faltoso do BR-19. Não é muito. Até a bola bolar, era um amarelo a cada duas faltas. O mais amarelado do campeonato. Muitos deles por indisciplina. Outros por faltas duras como a expulsão tola. Outros pelo combo que ele criou.

O que trouxe o Bahia pra cima do Palmeiras. Mas não tanto. O jogo estava administrado pelo time de Felipão mesmo com a tardia entrada de Eric Ramires no Bahia. Quando Gilberto (em grande fase) furou, Luan o atingiu, e a bola saiu em escanteio. Atrás da meta fiquei em dúvida. Pela TV, tem como discutir bastante. Não é lance óbvio e claro como fala o protocolo do VAR.

Sem a tecnologia, dificilmente seria marcado o pênalti. Mas tem como fazer o que demorou demais o árbitro. Dar o pênalti que Gilberto de novo empatou.

Levando pela demora a partida para além dos 55 minutos. Muito tempo para nem assim dirimir questões. A regra do jogo é interpretativa. Toda ela é respeitável. Estamos ainda em fase de ajustes e aprendizado.

O problema maior é que gente mais experiente tem bobeado em lances capitais. Sem a discussão do segundo pênalti no Allianz Parque.

Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras

O carisma de Vitor Hugo voltou para a Academia de Futebol. Em sua apresentação na tarde desta quarta-feira, ao lado de Henrique Dourado, o zagueiro mostrou o bom humor que a torcida do Palmeiras estava acostumada a ver. Bicampeão com o Verdão, Vitor agradeceu o retorno e brincou com Dourado:

"Agradeço a Deus por essa oportunidade de voltar, eu já conhecia o Henrique do Santo André. É muito bom revê-lo agora comendo filé (risos). Fiquei pouco tempo distante do Palmeiras, mas nesses dois anos eu evoluí muito como profissional e pessoa. Aprendi muita coisa e espero demonstrar o mais rapidamente possível".

Com contrato de 5 anos assinado com o Palmeiras, Vitor Hugo recebeu novamente a camisa 4, que estava livre nesta temporada. Na Libertadores, porém, com os números limitados até 30, Matheus Fernandes usa a numeração. Henrique Dourado, camisa 19 em 2014, recebeu a 27. O último a usá-la foi Felipe Pires, emprestado ao Fortaleza. No torneio continental o número de Dourado está livre.

Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras

Vitor Hugo e Henrique Dourado atuaram juntos no Santo André, em 2011. Quando desafiados a falar um do outro, Vitor ouviu elogios do companheiro:

"Vitor é um cara que está disposto sempre a ajudar. É um cara que busca trazer alegria para o vestiário e em momentos difíceis procura ser o mais companheiro possível".

E respondeu:
"Obrigado, que lindo. Quando eu o conheci era só Henrique. Agora é Henrique Dourado, Ceifador… É um cara excepcional, muito de grupo, consegue amizade fácil. Agora o bicho tá brocador, fazendo gol pra caramba".

Sobre ter aprendido um novo idioma, Vitor disse que sofreu no começo, mas fez questão de falar específica em italiano para os jornalistas presentes:

"Agora estou bem. No começo dei uma enroscado, soltei um "tamo runto" quando cheguei e todo mundo ficou me zoando. Mas depois, como o tempo, fui pegando. É língua latina, né? Vediamo… Chi ha di più ce l’ha dieci. Quer que eu traduza? Quem tem mais tem dez (risos)".

Vitor Hugo falando "Quem tem mais tem dez" em italiano passando na sua timeline! pic.twitter.com/BemL2fQebD

— Murilo Dias (@mmurilodias) August 1, 2019

Para finalizar, Vitor disse que está pronto para ser escalado e disse que tudo está nas mãos de Felipão. O zagueiro também comentou a disputa interna no elenco do Verdão. Antes titular absoluto ao lado de Yerry Mina ou Edu Dracena, o novo camisa 4 encontra Gustavo Gómez e Luan como os donos do setor.

"Estou em fase final de pré-temporada. Tivemos férias até o começo do mês. Estou vindo de 20 ou 25 dias de trabalho físico, agora estou voltando para o campo. Estou começando a treinar com os companheiros do grupo, e o Felipão que decidirá o melhor momento para entrar. Uma disputa sadia sempre é válida. No ano passado, eu acompanhei da Itália e vi que o Felipão mesclava muito o time em todas as competições, e é muito bacana fazer esse rodízio porque assim todos têm a oportunidade de jogar. Em um grupo com tanta qualidade, todos ficam motivados. Estamos chegando para multiplicar, espero ajudar o máximo possível".

Só agradeço a Deus por essa oportunidade de voltar. Volto com muita vontade. muito tesão de ajudar os meus companheiros!

Após 5 anos, Henrique Dourado volta a vestir a camisa do Palmeiras de forma oficial. Após passagens por diversos times do futebol brasileiro e pela China, o atacante lembrou da temporada de 2014 – a qual terminou como artilheiro do Palmeiras no ano com 18 gols em 39 jogos – e elogiou a estrutura do clube.

"Passamos por um momento conturbado em 2014, um momento de reformulação que o Palmeiras atravessou. Mas aquilo também me trouxe maturidade, vivi coisas importante para a minha experiência profissional. Chegar aqui agora e ver a estrutura atual do Palmeiras é motivo de muita alegria, trabalhar com uma estrutura dessa é um privilégio. Só agradeço a Deus por essa oportunidade de voltar. Volto com muita vontade, muito tesão de ajudar os meus companheiros”.

O maior artilheiro desde que o Palestra é Palmeiras é Cesar. Chegou do Flamengo artilheiro e campeão do Robertão e Taça Brasil. Voltou pra Gávea do empréstimo e retornou ao Parque Antarctica para brindar por tudo. Sem moderação.

Luís Pereira é nosso maior zagueiro desde 1914. Foi Verdão de 1968 a 1975. Voltou em 1981 e ficou até 1984 honrando a nossa história. Quando Leão também voltou para ainda disputar mais uma Copa.

Capitão de 1993, César Sampaio voltou em 1999 para conquistar a América. Ao lado do Matador Evair dos pênaltis decisivos de 1993 e 1999. Do Zinho campeoníssimo na vinda e na volta de nossa vida.

Edmundo já não era o mesmo quando voltou em 2006 também porque o Palmeiras não vinha sendo tão palmeirense. E mesmo assim voltou bem como o bom filho retorna.

Família é assim. Tem um quartinho e um cantinho para quem fez o que muito bem fez Vítor Hugo em 2015-16. Também para Henrique que com seus gols nos ajudou a nos manter onde estávamos nos ceifando em 2014. Garantindo os sonhos dourados desde 2015.

Talvez eles não sejam mais os mesmos. Mas VH foi demais. Henrique, dentro das limitações, mas que Felipão (outro que é sempre de casa) aprecia, não é demais. Mas pode ajudar a casa. Botar a bola lá na casinha.

Não sabemos o futuro. Mas o passado conhecemos bem. Vive dele quem tem história.

Revivam.

Como Julinho que um dia veio de Florença para o Renascimento do Supercampeão de 1959.