O Palmeiras vai disputar a terceira final da Copa Libertadores em cinco anos e pode se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o torneio em quatro oportunidades. Em uma década, a supremacia verde tomou conta do estado.
São 15 títulos conquistados desde 2015 enquanto os três rivais, somados, têm 11 troféus. A diferença abissal não é somente dentro de campo. Fora dele, é ainda mais relevante. O Palmeiras se reconstruiu em todos os setores e ainda tem espaço para melhoras, como no marketing, por exemplo.
O faturamento é recorde em 2025. Por outro lado, os concorrentes estaduais também são recordistas, mas em dívidas que crescem em progressão geométrica. Escândalos, troca de presidente, gastos injustificáveis com cartões corporativos, atrasos de salários… Temas assim passaram a fazer parte corriqueiramente das notícias.
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Neste final de ano, até quem não precisa sair de casa vai ter uma temporada com mais partidas alugando estádio do que o próprio Palmeiras. E olha que o Allianz Parque é o local que mais recebe eventos no mundo.
Para o torcedor palmeirense é uma maravilha. Mas, esportivamente, é sempre bom ter rivais à altura, incomodando e disputando títulos grandes. Por mais que um ano aqui e outro acolá eles tenham êxito, isso não se sustenta a longo prazo. Os tantos problemas de gestão se refletem em campo.
A realidade atual do futebol paulista mostra que o Palmeiras não tem… mais rival.
