Arquivos CAT Especial Robertão-69 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/cat-especial-robertao-69/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 03 Apr 2019 12:43:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Especial Robertão-69: no sufoco, Cruzeiro 1 x 1 Palmeiras, em 03/12/1969 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-no-sufoco-cruzeiro-1-x-1-palmeiras-em-03-12-1969/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-no-sufoco-cruzeiro-1-x-1-palmeiras-em-03-12-1969/#respond Wed, 03 Apr 2019 12:43:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/04/03/especial-robertao-69-no-sufoco-cruzeiro-1-x-1-palmeiras-em-03-12-1969/ O Cruzeiro era ótimo. Tinha um gênio endiabrado como Dirceu Lopes como meia-atacante. Um dos melhores do torneio. Mas tinha perdido Tostão com descolamento da retina depois de uma bolada do corintiano Ditão. Ainda assim era equipe ofensiva. Mais bonita de ver jogar. Gostava de atacar. Sabia como. “Mas se vier pra cima, criaremos no […]

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O Cruzeiro era ótimo. Tinha um gênio endiabrado como Dirceu Lopes como meia-atacante. Um dos melhores do torneio. Mas tinha perdido Tostão com descolamento da retina depois de uma bolada do corintiano Ditão. Ainda assim era equipe ofensiva. Mais bonita de ver jogar. Gostava de atacar. Sabia como. “Mas se vier pra cima, criaremos no contragolpe”, avisou Rubens Minelli embarcando para Belo Horizonte. “Gosto de jogar contra time assim. Que joga e deixa jogar”, acrescentou César.

Além do time titular enfim definido e entrosado, o Palmeiras chegou a Minas para o segundo jogo do quadrangular decisivo com Neuri (goleiro), Minuca (zagueiro), Dé (lateral), Cabralzinho (meia), Copeu (ponta), Zé Carlos (volante) e Cardoso (meia-atacante).

O Cruzeiro tinha o ponta-direita Natal de volta, depois de 91 dias fora. O Palmeiras quis contratá-lo no meio do ano. Não conseguiu. Jogador de Seleção, seria ótimo reforço. Veio Edu da Portuguesa. E foi muito melhor para a nossa história.

César era a preocupação do médico Nelson Rossetti. Sentia o tornozelo esquerdo. Edu também sentia a virilha.

Em campo, o Cruzeiro atacou como se esperava. O Palmeiras esperou. Fechado. Até demais. Chegou no máximo três vezes à frente. Na última delas no primeiro tempo, aos 45, Jaime cobrou falta forte e a bola sobrou para o oportunista César não desperdiçar.

O Cruzeiro veio ainda mais pra cima na segunda etapa. Natal saiu e entrou o jovem Palhinha deslocado na ponta. Deu certo. Ele foi derrubado por Zeca. Pênalti que Darci Menezes bateu, Leão espalmou, Nelson não conseguiu afastar direito, Dirceu pegou a sobra e mandou a bola que desviou em Baldochi e sobrou para Palhinha empatar, aos 12, de fora da área. Minelli ficou uma arara com a defesa que não conseguiu afastar a bola.

O Palmeiras seguiu muito amuado. Edu não estava 100% e rendeu pouco. Minelli pensou em Copeu pro terceiro jogo. Pio recuou demais. César ficou sozinho à frente. Ainda assim deu para voltar de Minas com empate que obrigaria a vencer o Botafogo de qualquer jeito, na última partida. Pelo 1 x 1, cada atleta ganhou 500 mil cruzeiros novos.

Logo depois do final do jogo em Minas e no Pacembu (onde o Corinthians venceu o Botafogo por 1 a 0 e virou líder, só não goleando graças ao goleiro Cao), a CBD divulgou o mando dos jogos finais, na tabela dirigida pela pontuação.

Mesmo tendo feito melhor campanha na fase inicial, mesmo líder do quadrangular final, o Corinthians teria que jogar fora contra o Cruzeiro que só havia mandado uma vez. O alvinegro já atuara duas vezes como mandante (ainda que a primeira fosse o Derby paulistano). No outro jogo, natural que o Palmeiras recebesse em São Paulo o Botafogo. Além de melhor campanha que o time carioca, ainda não tinha exercido seu mando, diferentemente do clube carioca que estreara empatando com o Cruzeiro, no Maracanã.

Não era mesmo o ideal. Mas era o possível. O Corinthians que gostara da fórmula uma semana antes agora protestava. O presidente Wadih Helu foi até a CBD no dia seguinte. Não queria jogar no Mineirão. Mas não teve jeito. Teria que decidir um título que não conquistava desde 1954 fora de casa.

Mas ainda poderia ser campeão com o empate em Belo Horizonte. Desde que também Palmeiras e Botafogo empatassem no Morumbi.

Os critérios de desempate no quadrangular final em caso de igualdade de pontos: saldo de gols só no quadrangular; goal average (média de gols) na mesma fase; saldo de gols em todo o torneio; média de gols em todo o Robertão de um 1969.

Se fosse necessário, até o sorteio na sede da CBD definiria o campeão!!!
Para facilitar as contas alviverdes, e dificultar as chances de título: o Palmeiras teria que vencer o Botafogo e o Corinthians não poderia vencer; ou o jogo do Mineirão teria que terminar empatado, ou o Cruzeiro teria que vencer por menos gols que o Palmeiras.

Estava tudo embolado. Mas o Corinthians parecia com mais chances. Também pela festa feita em São Paulo depois da boa atuação e vitória contra o Botafogo. Buzinaço depois do jogo no Pacaembu. Confiança da diretoria que marcou para a semana seguinte um amistoso contra a Seleção de Gana, que no domingo anterior empatara com o São Paulo.

Jogo com pinta de festa para entregar as faixas…

E foram mesmo entregues. Mas em outro Parque.

Definida rapidamente estava a questão do televisionamento das partidas. Corinthians e Palmeiras se queixaram na CBD e na FPF pelos jogos de quarta-feira terem sido exibidos ao vivo também para Belo Horizonte e São Paulo. As negociações dos direitos (quando existiam) não eram por campeonato. Eram por jogos. Faltou acerto entre TVs e clubes.

E o desacerto foi extrapolado e impediu o registro da rodada final. No domingo decisivo, a CBD enviou ofício para as federações de Minas e São Paulo impedindo até mesmo a entrada no Mineirão e Morumbi de qualquer câmera de emissora de televisão. Nem para gravar o videoteipe a ser exibido depois das partidas.
Por isso não existe registro algum da última rodada do Robertão.

CRUZEIRO 1 X 1 PALMEIRAS
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – fase final
Quartw-feira, 3/dezembro (noite)
Mineirão
Juiz: Armando Marques
Renda: NCr$ 155 941
Público: 36 525
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia; Edu (Cardoso), César e Pio
Técnico: Rubens Minelli
Gols: César 45 do 1º; Palhinha 12 do 2º

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Especial Robertão-69: Derby do medo, Corinthians 0 x 0 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-derby-do-medo-corinthians-0-x-0-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-derby-do-medo-corinthians-0-x-0-palmeiras/#respond Sat, 30 Mar 2019 11:37:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/30/especial-robertao-69-derby-do-medo-corinthians-0-x-0-palmeiras/

Robertão 69 Primeiro jogo decisivo do quadrangular final do Robertão. Duelo paulista entre o líder do grupo B, o Palmeiras, contra o líder do A, e melhor campanha da fase inicial. O Corinthians de Dino Sani fez 24 pontos. O Palmeiras, 19 (um a mais que o Botafogo, segundo da chave). O saldo alvinegro era […]

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Robertão 69

Primeiro jogo decisivo do quadrangular final do Robertão. Duelo paulista entre o líder do grupo B, o Palmeiras, contra o líder do A, e melhor campanha da fase inicial. O Corinthians de Dino Sani fez 24 pontos. O Palmeiras, 19 (um a mais que o Botafogo, segundo da chave). O saldo alvinegro era de 16 gols. O alviverde, apenas 5. O Timão fez mais gols e sofreu menos gols que a equipe de Rubens Minelli. Também tinha 3 pontos a mais que o Cruzeiro, segundo colocado do grupo, e também da colocação geral ao final da fase em que todos se enfrentaram.

O Palmeiras foi o time que mais atletas utilizou na primeira parte do Robertão. Também porque o elenco voltou da Europa desgastado. Muita gente se lesionou. Outros se perderam tecnicamente e ótimos reforços como Edu e Pio chegaram. O time foi encorpando e mereceu a classificação para a fase final. Logo depois de ter feito bela homenagem a Pelé, que em 19 de novembro marcou no Maracanã o seu milésimo gol. Na última partida santista no Robertão, no Palestra, empate sem gols contra o Botafogo, o elenco alviverde entregou uma salva de prata ao Rei pelo feito. Leão, Dudu, Baldochi e Eurico fizeram a homenagem. Todo o elenco foi ao jogo. Também para ver o Botafogo que seria rival no quadrangular final em turno único. Minelli adorava observar os rivais.

O Corinthians jogava pesado nos bastidores. Ameaçava não entrar em campo no quadrangular se tivesse que atuar alguma vez no Palestra nos três jogos finais. Ganhou a queda de braço. Mas a equipe vinha perdendo força justamente depois da derrota no Derby, gol de Ademir. O desempenho não era mais o mesmo. O lateral Pedrinho e o ponta Paulo Borges faziam falta.

A cartolagem corintiana não apenas evitou atuar na casa do rival como conseguiu jogar as duas primeiras em São Paulo. Justo para o time que fizera a melhor campanha “definir” os mandos. O da terceira rodada seria definido depois dos resultados das duas primeiras, em regulamento confuso como a CBD. Já o Palmeiras não gostou de ter de atuar as duas primeiras partidas fora. Ainda que a primeira fosse o Derby, em campo neutro. Na segunda rodada enfrentaria o Cruzeiro, no Mineirão. Como líder do grupo, o Palmeiras queria alguma vantagem que, na teoria, não obteve.

Na reunião na CBD, no Rio, foi o único clube que não gostou da tabela dirigida. Reclamou com veemência. Mas nao ameaçou deixar o Robertão como o Corinthians insinuara se tivesse de atuar alguma vez no Palestra.

Minelli estava preocupado antes do clássico marcado para o Morumbi enfim quase pronto, com a construção do último anel de arquibancada. “Antes havia um pessimismo geral quanto às nossas chances de classificação. Agora que chegamos, temo pelo excesso de otimismo”. No lado corintiano, o temor era o contrário. O clube não ganhava um forneio importante desde 1954. No Paulistão de 1969, num regulamento semelhante ao do Robertão, depois de ter feito a melhor campanha na fase inicial, o Corinthians perdeu os três clássicos e foi lanterna do quadrangular final.

Ainda assim tinha gente confiante. O ponta-de-lança Ivair, craque relevado pela Portuguesa, esbanjava: “já ganhei muitas vezes do Palmeiras [pela Lusa]. Podemos ganhar mais uma vez”.

Em campo, porém, ninguém fez por merecer sair do zero. O regulamento de um turno único ajudou a travar o Derby. Rivellino mais uma vez não fez bom jogo contra o clube de infância. Muito atrás e bem vigiado por Jaime e Dudu, pouco brilhou. Como o clássico arrastado e monótono. Nem Ademir da Guia, o melhor jogador do torneio nas rodadas anteriores, fez muita coisa.

Minelli sempre defendeu uma tese. “O futebol precisa ser sempre ofensivo pra não prejudicar o espetáculo”. Mas ele foi fraco. Porque os times entraram claramente para não perder um ponto numa época em que a vitória valia apenas dois.

Tamanho foi o respeito ou receio dos dois times que, aos 37 do segundo tempo, os mais de 40 mil presentes ao Morumbi vaiaram as duas equipes pelo desempenho tão medroso quanto irritante.

O ex-palmeirense Suingue foi a escolha tática com a camisa 7 de Dino para criar superioridade numérica no meio-campo. O preterido ponta-direita Buião soltou os cães e viria a ser afastado do Corinthians. O 4-3-3 do Palmeiras estava mais sólido. Quando não virava um 4-4-2 com Pio recuando para liberar Ademir para encostar em Edu Bala e César Maluco. Além do apoio do lateral-direito Eurico, que muitas vezes deixava o Palmeiras com cinco no meio, ficando Zeca na lateral-esquerda mais fixo, próximo aos zagueiros Baldochi e Nelson Coruja.

No primeiro tempo, o congestionamento deu resultado. Nada aconteceu. O Palmeiras foi pouca coisa melhor. Ou mais ofensivo. Na segunda etapa, a melhor chance foi um tiro de longe de Jaime. Leão fez algumas boas defesas. César ficou ainda mais isolado na frente, e bem marcado pelos eficientes Ditão e Luís Carlos.

Depois do jogo chocho, marcado é medroso, Minelli se mostrou satisfeito. “Não estou aborrecido. O Corinthians claramente nos respeitou demais. Jogou pra gente não jogar”. Leão seguiu na mesma linha: “na final do Paulista jogamos abertos e perdemos pro Santos. Melhor assim como fizemos agora”.

Minelli defendeu a estratégia adotada. “Sempre jogamos desse jeito. Cruzeiro e Botafogo também jogam como a gente. Quem não atuava assim era o Corinthians. Eles mudaram para nos enfrentar. Rivellino quase foi um zagueiro só pra não deixar a gente jogar o nosso jogo”.

O Derby chocho começou 15h15. Logo que acabou iniciou o clássico entre Botafogo e Cruzeiro, no Maracanã. O time mineiro, mais técnico e ofensivo, abriu 2 a 0. Mas o Botafogo foi buscar o empate em apenas 4 minutos, a partir dos 27 da segunda etapa. O melhor resultado possível no Rio para o Palmeiras.

No dia seguinte ao Derby, Minelli e o preparador físico Santo Baldaccin estavam preocupados com a recuperação do elenco. Embora finalmente não tivesse gente lesionada, o ritmo puxado dos jogos em final de temporada deixava muita gente à beira do estouro. Com dores musculares, César era a major preocupação da comissão técnica para o jogo duríssimo na quarta-feira, em Minas.

CORINTHIANS 0 x 0 PALMEIRAS
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – fase final
Domingo, 30/novembro (tarde)
Morumbi
Juiz: Arnaldo César Coelho
Renda: NCr$ 244 336
Público: 38 022
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia; Edu (Cardoso), César e Pio (Serginho)
Técnico: Rubens Minelli

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Especial Robertão-69: o milagre aconteceu, Palmeiras 2 x 0 Portuguesa. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-o-milagre-aconteceu-palmeiras-2-x-0-portuguesa/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-o-milagre-aconteceu-palmeiras-2-x-0-portuguesa/#respond Mon, 25 Mar 2019 16:30:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/25/especial-robertao-69-o-milagre-aconteceu-palmeiras-2-x-0-portuguesa/

Parecia impossível a classificação palmeirense para o quadrangular final depois de quatro derrotas nos cinco jogos iniciais. Quando faltavam cinco partidas para a definição da primeira fase, o time de Rubens Minelli precisava vencer os cinco jogos. Venceu os quatro e assumiu a ponta. Bastava vencer a boa Portuguesa na última rodada para se classificar. […]

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Parecia impossível a classificação palmeirense para o quadrangular final depois de quatro derrotas nos cinco jogos iniciais. Quando faltavam cinco partidas para a definição da primeira fase, o time de Rubens Minelli precisava vencer os cinco jogos. Venceu os quatro e assumiu a ponta. Bastava vencer a boa Portuguesa na última rodada para se classificar. E deu tudo muito certo. Além da encomenda.

Dias de felicidade. João Saldanha convocou Leão e Baldochi para amistosos da Seleção. Ambos seriam campeões mundiais em 1970 com Zagallo. Ademir da Guia também merecia. Mas foi preterido.

A imprensa também tinha a sua seleção baseada na primeira fase do Robertão: Ado (Corinthians, reserva de Félix em 1970); Zé Maria (Portuguesa, reserva de Carlos Alberto na Copa), Ditão, Luís Carlos (ambos corintianos) e Everaldo (Grêmio, titular no México); Clodoaldo (Santos) e Rivellino (Corinthians), titulares do tri; Rogério (Botafogo, se lesionou já no México antes da Copa), Dirceu Lopes (gênio do Cruzeiro cortado em abril, Pelé e Edu (reserva em 1970).

A Lusa era bom time dirigido por Aymoré Moreira, campeão mundial pelo Brasil em 1962, e do Robertão-67 pelo Palmeiras. Futuro craque como Leivinha estava na Lusa.

A partida foi menos difícil do que se imaginava. Ademir da Guia facilitou o trabalho em atuação tranquila. César em grande fase fez 1 a 0 aos 39. Jaime, sempre muito eficiente, também fez de falta, aos 24, batendo com a violência costumeira.

Com a vitória e a classificação em primeiro lugar na chave, seguido pelo Botafogo, o Palmeiras era o único clube a disputar os três quadrangulares finais da história do Robertão. Façanha que repetiria em 1970.

Ainda maior o mérito pela arrancada durante o campeonato que não tinha time pequeno para aliviar. Minelli e o diretor Giménez López tiveram muitos méritos na campanha. Depois da derrota que parecia definitiva para o Fluminense no Rio, o técnico deu treino e coletivo todo dia. Melhor preparado fisicamente por Santo Baldaccin, o time enfrentou.

PALMEIRAS 2 X 0 PORTUGUESA
Competição: Torneio Nacional/Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Data: terça-feira, 25/novembro (noite)
Estádio: Parque Antártica
Cidade: São Paulo (SP)
Juiz: Gualter Portela Filho (RJ)
Renda: NCr$ 80 380
Público: 13 686
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia (Cabralzinho); Edu, César e Pio (Copeu)
Técnico: Rubens Minelli
Gols: César 39 do 1º; Jaime 24 do 2º

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Especial Robertão-69: a melhor atuação, Palmeiras 4 x 1 Grêmio. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-a-melhor-atuacao-palmeiras-4-x-1-gremio/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-a-melhor-atuacao-palmeiras-4-x-1-gremio/#respond Fri, 22 Mar 2019 13:44:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/22/especial-robertao-69-a-melhor-atuacao-palmeiras-4-x-1-gremio/

Ademir da Guia chegou atrasado do Rio de Janeiro e perdeu o treino. Rubens Minelli não viu problema algum. “Ele está jogando muito bem e também está muito magro. Bom um descanso”. Melhor ainda quando foi pra valer a campo. Foi a melhor partida dele e do Palmeiras no Robertão-69. A segunda ótima atuação alviverde. […]

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Ademir da Guia chegou atrasado do Rio de Janeiro e perdeu o treino. Rubens Minelli não viu problema algum. “Ele está jogando muito bem e também está muito magro. Bom um descanso”.

Melhor ainda quando foi pra valer a campo. Foi a melhor partida dele e do Palmeiras no Robertão-69. A segunda ótima atuação alviverde.

Para a FOLHA DE S.PAULO, “Ademir regeu o Palmeiras”. O primeiro tempo foi brilhante. Era pra ser mais do que os 2 a 0 contra o Grêmio do ex-ídolo Tupãzinho. Aos 10 minutos, o Divino na ginga se livrou de Tupã e Everaldo e meteu na cabeça de César. Aos 19, Ademir passou por dois antes de tocar pra Edu cruzar para outro gol de César.

Na segunda etapa, aos 5, mais um lance em cima de atuação lamentável de Everaldo (titular do Brasil na Copa-70), 3 a 0 Palmeiras. Três gols de César. Sempre encapetado contra o Grêmio. Como na conquista do Robertão-67. Edu fez o quarto driblando Everaldo como quis, aos 23.

Flecha, que chegaria à Seleção em 1976, fez de falta o único gol gaúcho. Um show palmeirense. Mais uma ótima atuação. Ademir, Eurico e Baldochi foram os melhores.

No vestiário, César chorou ao lembrar das dificuldades que teve naqueles tempos. Quando Artime chegou ele foi relegado. Quase foi negociado com o Botafogo. Mas o diretor José Giménez López e o treinador Rubens Minelli pediram que ficasse.

“Seu Giménez insistiu para que eu não fosse embora. Ele disse que seremos campeões do Robertão”.

À época era um delírio. Depois dos 4 a 1, uma possibilidade. Até porque só o Cruzeiro naquele momento estava jogando tanto quanto. Nem o Corinthians que tinha a melhor campanha estava tão bem.

Para Minelli, era preciso manter agora a cabeça no lugar e os pés no chão. “Não nos desesperamos quando parecia impossível a classificação para o quadrangular final. Agora precisamos nos manter humildes para chegar lá. Não tinha nada perdido. E agora não tem nada ganho”.

O treinador queria uma opção de reserva para César. Cardoso era mais técnico. Madureira jogava mais atrás.

Pio equilibrara taticamente a equipe, recuando pela esquerda para armar quase um 4-4-2. Serginho enfim voltara para o setor depois de lesão. Mas agora era opção.

PALMEIRAS 4 X 1 GRÊMIO
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Sábado, 22/novembro (tarde)
Juiz: Arnaldo César Coelho
Renda: NCr$ 56 956
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime (Cardoso) e Ademir da Guia; Edu, César e Pio (Serginho)
Técnico: Rubens Minelli
Gols: César 10 e César 19 do 1º; César 5, Edu 23 e Flecha 34 do 2º

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Especial Robertão-69: a melhor partida, Palmeiras 1 x 0 Corinthians https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-a-melhor-partida-palmeiras-1-x-0-corinthians/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-a-melhor-partida-palmeiras-1-x-0-corinthians/#respond Fri, 15 Mar 2019 17:03:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/15/especial-robertao-69-a-melhor-partida-palmeiras-1-x-0-corinthians/

O Palmeiras entrou em campo para o Derby no Pacaembu em quinto lugar no Robertão-69. O Corinthians já estava classificado para o quadrangular final, era o melhor time da primeira fase, vinha jogando muito bem, e era o favorito. Mas perdeu o clássico para o melhor Palmeiras então no torneio, que pulou do quinto lugar […]

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O Palmeiras entrou em campo para o Derby no Pacaembu em quinto lugar no Robertão-69. O Corinthians já estava classificado para o quadrangular final, era o melhor time da primeira fase, vinha jogando muito bem, e era o favorito. Mas perdeu o clássico para o melhor Palmeiras então no torneio, que pulou do quinto lugar no grupo para o segundo, e pela primeira vez engatava três vitórias seguidas e chegava enfim à zona de classificação para a fase final.

Rubens Minelli estava preocupado com a condição física dos titulares. Edu Bala estava muito cansado. O gramado pesado e cheio de areia na vitória contra o Vasco pediu a conta. César voltou ao comando de ataque. Pio estava mantido na esquerda. Com a bola, abria como ponta. Sem ela, fechava o meio e liberava Ademir pra chegar em César e Edu.

O Palmeiras marcou bem e jogou melhor o primeiro tempo. Rivellino teve partida muito discreta. Também porque bem marcado por Dudu e cercado por Jaime, sempre muito eficiente e taticamente importante.

Na segunda etapa, até pela necessidade na tabela, o Verdão foi mais à frente e abriu o placar aos 6. Eurico cruzou da direita e Ademir da Guia, entre os zagueiros Ditão e Luís Carlos, cabeceou no canto direito de Ado.

Então o Palmeiras tirou o pé do acelerador, até pela questão física. Minelli isolou César à frente, e administrou a vantagem na cadência do Divino. Mais uma vez o craque do jogo.

Nas tribunas de imprensa, ao lado do treinador brasileiro campeão mundial em 1958 (Vicente Feola), o técnico do Brasil: João Saldanha conversou muito com os jornalistas e também com torcedores na saída do jogo.

Outros tempos…

Saldanha elogiou Dudu na marcação a Rivellino. Destacou a dinâmica de Jaime e Ademir, e a ajuda de Pio fechando o meio, quase fazendo um 4-4-2 no lugar do 4-3-3. O técnico elogiou muito os jovens goleiros Ado e Leão (que viriam a ser reservas de Félix no tri em 1970). Falou que o Palmeiras foi mais inteligente e raçudo no campo pesado e mereceu ganhar o jogo. Partida que, segundo ele, na Europa não teria acontecido, “porque lá eles respeitam os atletas e o espetáculo que estava impraticável”.

O treinador ainda conversou com torcedores. Os palmeirenses pediam Leão, Baldochi e Ademir da Guia convocados. “Tem muita gente boa no Brasil. Dá pra fazer vários times pra Copa”, respondeu o técnico. Leão e Baldochi seriam campeões do mundo no México no ano seguinte com Zagallo. Ademir não foi cogitado. Ele mesmo admite que, em 1970, não estava tão bem. “Mas o Dirceu Lopes do Cruzeiro merecia…”.

Giménez López, o boquirroto diretor palmeirense, não perdoaria no dia seguinte as declarações do treinador da CBD: “pro Saldanha, Leão, Baldochi e Ademir não são de seleção… É brincadeira!”

Com a ótima vitória e atuação, o Palmeiras estava mesmo no páreo. O problema é que cinco times ainda estavam lutando por duas vagas. Botafogo e Palmeiras eram líderes com a mesma pontuação, e mesmo número de gols marcados e sofridos. Fluminense, Atlético Mineiro e Coritiba vinham logo atrás. O Grêmio tinha chances remotas.

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PALMEIRAS 1 X 0 CORINTHIANS
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Sábado, 15/novembro (tarde)
Pacaembu
Juiz: Oscar Scolfaro (SP)
Renda: NCr$ 157 911
Público: 27 763
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia; Edu (Copeu), César e Pio
Técnico: Rubens Minelli
Gol: Ademir da Guia 6 do 2º

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Especial Robertão-69: faltavam 3 vitórias, Palmeiras 1 x 0 Vasco https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-faltavam-3-vitorias-palmeiras-1-x-0-vasco/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-faltavam-3-vitorias-palmeiras-1-x-0-vasco/#respond Tue, 12 Mar 2019 21:59:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/12/especial-robertao-69-faltavam-3-vitorias-palmeiras-1-x-0-vasco/

Menos de quatro mil viram mais uma vitória do Palmeiras que tinha de vencer todos os jogos até o final da primeira fase. Uma forte chuva esvaziou o Pacaembu e enlameou o gramado pesado também pela areia jogada para aliviar as poças. Sem César Maluco lesionado no tornozelo direito, sem o ponta Serginho ainda se […]

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Menos de quatro mil viram mais uma vitória do Palmeiras que tinha de vencer todos os jogos até o final da primeira fase. Uma forte chuva esvaziou o Pacaembu e enlameou o gramado pesado também pela areia jogada para aliviar as poças.

Sem César Maluco lesionado no tornozelo direito, sem o ponta Serginho ainda se recuperando, Rubens Minelli apostou no meia-atacante Madureira como centroavante contra o Vasco. O treinador o queria em definitivo para 1970. O Palmeiras tinha César como homem de área mais aguerrido. Cardoso era um atacante mais técnico. Madureira era alternativa tática que vinha de trás e saía da área.

A chuva justificou a pior futebol do Palmeiras no Robertão-69, para a FOLHA DE S.PAULO. “Mas o Vasco foi muito pior”. Mas menos pior que Sebastião Rufino. Ele seria um dos melhores árbitros no país. Mas não apitou bem.

Também porque previamente pressionado por José Giménez López. O cartola palmeirense passou a semana reclamando das escalas da CBD (desde 1979 passou a ser a CBF). Ele entendia que árbitros inexperientes estavam sendo usados em jogos do Palmeiras para ajudar Botafogo e Fluminense. “Reclamo antes do jogo para não ter que reclamar depois”. No Rio, falava-se o contrário. Com o retorno à presidência da Federação Paulista de Futebol do deputado Mendonça Falcão, os clubes grandes de São Paulo estavam influenciando nas escalas…

O fato é que vascaínos e palmeirenses detestaram a arbitragem. Ambos com razão.

Aos 14 minutos, Dudu lançou Edu na frente. O bandeirinha Carlos Lopes deu condição legal para o ponta palmeirense que estava em impedimento claro. O goleiro Andrada saiu da meta e derrubou Edu. Como se não bastasse a posição irregular do atacante, ele sofreu a falta fora da área. Mas o árbitro marcou dentro.

Pênalti!?

Jaime cobrou e fez o único gol do clássico.

O Vasco foi tremendamente prejudicado. Como o Palmeiras seria na sequência. Pênalti claríssimo em Edu. Rufino mandou seguir.

Falou Célio de Souza, treinador do Vasco: “o árbitro esteve num dia infeliz. Marcou pênalti numa falta fora da área pro Palmeiras e depois não marcou um pênalti claro contra nós”.

Giménez López: “o juiz inventou um pênalti pra nós e não deu outro em seguida contra eles muito claro. Por isso reclamei antes do jogo”.

No segundo tempo, nada aconteceu. Nem mais erros de arbitragem. Apenas uma bola na trave vascaína aos 44.

Ademir e Baldochi foram os melhores palmeirenses em campo. O resultado foi ótimo. Mas era necessário vencer os três jogos restantes para se classificar para o quadrangular final.

PALMEIRAS 1 X 0 VASCO
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Quarta-feira, 12/novembro (noite)
Pacaembu
Juiz: Sebastião Rufino (PE)
Renda: NCr$ 18 371
Público: 3 018
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia; Edu (Copeu), Madureira e Pio (Cabralzinho).
Técnico: Rubens Minelli
Gol: Jaime (pênalti) 14 do 1º

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Especial Robertão-69: faltavam quatro vitórias, Coritiba 1 x 3 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-faltavam-quatro-vitorias-coritiba-1-x-3-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-faltavam-quatro-vitorias-coritiba-1-x-3-palmeiras/#respond Sat, 09 Mar 2019 20:22:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/09/especial-robertao-69-faltavam-quatro-vitorias-coritiba-1-x-3-palmeiras/

Rubens Minelli acreditava na vitória no Couto Pereira. Mesmo sem o artilheiro histórico do Palmeiras (César Maluco, lesionado no tornozelo) e o ponta-esquerda Serginho. O treinador deixou claro o que era sabido é temido durante toda a semana depois da derrota em casa para o São Paulo: “não podemos perder mais no campeonato. E podemos […]

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Rubens Minelli acreditava na vitória no Couto Pereira. Mesmo sem o artilheiro histórico do Palmeiras (César Maluco, lesionado no tornozelo) e o ponta-esquerda Serginho. O treinador deixou claro o que era sabido é temido durante toda a semana depois da derrota em casa para o São Paulo: “não podemos perder mais no campeonato. E podemos ganhar do Coritiba, pelo que vi ao vivo e em videoteipe deles. Eles têm um bom conjunto, mas não têm grandes valores individuais”.

Era fato. Numa época em que se podia falar abertamente assim de um rival. Como era necessário o Palmeiras voltar com vitória do Paraná. A manchete do ESTADÃO no domingo do jogo era explícita: “Palmeiras joga a última esperança”.

E ela foi verde. O Verdão foi mais time o jogo todo. Depois de perder algumas chances e parar nas mãos do goleiro Joel Mendes, Edu fez de bico 1 a 0, aos 29 minutos. Pio fez mais uma boa jogada pela esquerda e cruzou para Ademir fazer o corta-luz e justiça ao jogo.

Oromar empatou para o Coritiba de Francisco Sarno, ex-zagueiro alviverde. Aproveitando uma falha de Nelson, o Coxa fez 1 a 1, aos 43.

Na segunda etapa, Minelli manteve o 4-4-2 que deu certo em Curitiba. Pio recuou para dar um pé na armação para Jaime e Ademir, com Dudu limpando a cabeça da área. Edu e Cardoso eram os homens da frente, com Ademir liberado para chegar um pouco mais à frente.

Assim o Palmeiras seguiu melhor e desempatou aos 12 com o melhor em campo. O Divino fez todo o lance que acabou desviando em Nilo. No final, aos 42, o meia Madureira recebeu de Ademir, passou por dois, e ampliou.

Com a derrota do Grêmio para o Bahia em Salvador, aumentavam as chances de o Palmeiras chegar ao quadrangular final. Mas ainda seria necessário ganhar todos os jogos que faltavam. O menos complicado é que quase todos eram confrontos diretos contra candidatos às duas vagas do grupo para a fase decisiva. As contas ficavam menos complicadas. O Palmeiras só dependia dele. E de 100% de aproveitamento depois de péssimo início de Robertão…

Minelli saiu satisfeito com o resultado no Paraná e com a derrota do Grêmio mais do que com a atuação palmeirense: “não jogamos tudo que podemos e eles também não fizeram o que são capazes”.

O prêmio pela vitória foi de 400 mil cruzeiros novos. Mas ainda faltavam mais quatro vitórias nos quatro clássicos que restavam na primeira fase do Robertão.

CORITIBA 1 x 3 PALMEIRAS
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Domingo, 9/novembro (tarde)
Belfort Duarte
Curitiba (PR)
Juiz: Armando Marques
Renda: NCr$ 73 950
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia; Edu, Cardoso (Madureira) e Pio. Técnico: Rubens Minelli
Gols: Edu 29 e Oromar 43 do 1º; Ademir da Guia 12 e Madureira 42 do 2º

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Mais uma vez parecia que o Palmeiras embalaria. Ainda mais no Palestra com os novos refletores acesos – o estádio não tinha iluminação desde a inauguração do Jardim Suspenso, em 1964. O time de Rubens Minelli até fez bom jogo. Criou mais oportunidades no Choque-Rei. Talvez não merecesse vencer, porque o goleiro tricolor Picasso (campeão […]

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Mais uma vez parecia que o Palmeiras embalaria. Ainda mais no Palestra com os novos refletores acesos – o estádio não tinha iluminação desde a inauguração do Jardim Suspenso, em 1964. O time de Rubens Minelli até fez bom jogo. Criou mais oportunidades no Choque-Rei. Talvez não merecesse vencer, porque o goleiro tricolor Picasso (campeão pelo Verdão em 1963) não merecia perder. Mas a derrota foi castigo muito pesado. Ainda mais para o goleiraço que falhou no lance letal, o jovem Leão.

Serginho seguia fora lesionado. Minelli armou um time com Edu pela ponta-esquerda, com César e Cardoso se mexendo bem na frente. Jaime começou encostando neles, mas depois recuou para o usual 4-3-3, obrigando Zé Roberto (e depois Paraná) a fazer o mesmo, fazendo o trio com Edson Cegonha (reserva de Dudu na Segunda Academia) e Gerson.

O São Paulo foi mais feliz e abriu o placar aos 7, quando Paraná passou por Eurico e meteu na cabeça de Babá. O Palmeiras pressionou, mandou bola na trave, mas só empatou no reinício de jogo. Edu bateu escanteio escorado por Jaime. A pressão seguiu. Mas quem desempatou foi Roberto Dias. O craque tricolor fez lançamento longo para Babá. Leão tentou se antecipar e se atrapalhou, e a bola entrou direto.

“A culpa é toda minha. Poderia falar que bateu no morrinho artilheiro. Mas não foi. Falhei”.

Treinador, cartolas e até o pai o consolaram. Mas a falha e a derrota praticamente eliminavam o Palmeiras na disputa pelo bicampeonato do Robertão.

Cartola Giménez López: “precisamos ganhar os próximos cinco jogos e ainda torcer contra os adversários. Está ainda mais difícil. Mas não impossível”.

Eurico: “melhor esquecer este jogo… Vamos tentar ganhar todos os próximos”.

César: “Deixamos o Gérson jogar”. Lesionado no tornozelo direito, era dúvida para os próximos jogos.

Rubens Minelli tentava reerguer o astral da tropa. Mas ele mesmo estava desapontado. Na preparação para o clássico, estudara bastante o São Paulo, com um recurso não muito comum à época: o videoteipe. Ele assistira a São Paulo x Grêmio com o elenco. Apontando virtudes e defeitos do rival.

Mas não deu certo. Era preciso muito mais. E ainda calar as cornetas que queriam mudança de diretoria no clube. Ferrucio Sandoli e Giménez López brigavam nos bastidores. A bola não entrava. Parecia impossível mesmo a classificação para o quadrangular final do Robertão-69.

PALMEIRAS 1 X 2 SÃO PAULO
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Quarta-feira, 5/novembro (noite)
Palestra Italia
Juiz: Armando Marques
Renda: NCr$ 55 770
Público: 9 344
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia; César (Madureira), Cardoso (Pio) e Edu
Técnico: Rubens Minelli
Gols: Babá 7 do 1º; Jaime 1 e Roberto Dias 23 do 2º

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Especial Robertão-69: Leão garante, Atlético Mineiro 0 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-leao-garante-atletico-mineiro-0-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-leao-garante-atletico-mineiro-0-x-1-palmeiras/#respond Sat, 02 Mar 2019 23:31:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/02/especial-robertao-69-leao-garante-atletico-mineiro-0-x-1-palmeiras/

Minelli fazia contas antes do clássico em Belo Horizonte contra o Galo do técnico Yudtrich. “A classificação pro quadrangular final é muito difícil. Mas não é impossível. Não podemos perder nenhum dos próximos 7 jogos. E devemos repetir a atuação dos 3 a 0 contra o Botafogo. O time foi repetido no Mineirão. A vitória […]

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Minelli fazia contas antes do clássico em Belo Horizonte contra o Galo do técnico Yudtrich. “A classificação pro quadrangular final é muito difícil. Mas não é impossível. Não podemos perder nenhum dos próximos 7 jogos. E devemos repetir a atuação dos 3 a 0 contra o Botafogo.

O time foi repetido no Mineirão. A vitória também se repetiu. Leão fechou o gol e aguentou a pressão atleticana na segunda etapa para garantir grande resultado. O Palmeiras foi um pouco melhor no primeiro tempo e, no primeiro minuto da segunda etapa, fez o gol da vitória com César aproveitando lançamento de Ademir da Guia.

O Galo veio pra cima e teve três chances num só lance. As teses defendidas por Leão, aos 15. O time de Minelli recuou demais, mesmo com a entrada do ponta Pio, que ajudou a fechar o meio.

Além do goleiro, Eurico (apoiando bastante na primeira etapa), Nelson, Dudu e Ademir foram muito bem.

Faltavam ainda 6 jogos. O Palmeiras precisava vencer ao menos 5 deles. A vitória valia 2 pontos então.

ATLÉTICO MINEIRO 0 x 1 PALMEIRAS
Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Domingo, 2/novembro (tarde)
Mineirão
Belo Horizonte (MG)
Juiz: Armando Marques
Renda: NCr$ 66 475
Público: 19 731
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia; César (Pio), Cardoso e Edu
Técnico: Rubens Minelli
Gol: César 2 do 2º

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Especial Robertão-69: ainda com chances, Palmeiras 3 x 0 Botafogo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-ainda-com-chances-palmeiras-3-x-0-botafogo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-ainda-com-chances-palmeiras-3-x-0-botafogo/#respond Thu, 28 Feb 2019 22:58:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/02/28/especial-robertao-69-ainda-com-chances-palmeiras-3-x-0-botafogo/

O Botafogo tinha conquistado algumas semanas antes a Taça Brasil de 1968, que durara absurdos 14 meses. Não pareceu no Morumbi com o mesmo pique. Ficou a bola com o time muito técnico que tinha, com Jairzinho, Rogério e Paulo César Caju. Mas sem objetividade. O Palmeiras não precisou ser brilhante para fazer 3 a […]

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O Botafogo tinha conquistado algumas semanas antes a Taça Brasil de 1968, que durara absurdos 14 meses. Não pareceu no Morumbi com o mesmo pique. Ficou a bola com o time muito técnico que tinha, com Jairzinho, Rogério e Paulo César Caju. Mas sem objetividade. O Palmeiras não precisou ser brilhante para fazer 3 a 0 com alguma facilidade contra o time de Zagallo.

Minelli voltara com Eurico para a lateral no lugar de Neves que atuara mal na derrota para o Fluminense, no Rio. Baldochi reassumiu a zaga no lugar de Luís Pereira. Na frente, Serginho foi sacado. Edu foi deslocado para fazer a ponta-esquerda, mas com liberdade para trocar de lado. César teve mais movimentação, caindo também pela direita, com Cardoso mais centralizado, e espaço para quem quisesse ocupar o setor direito do ataque, abrindo o corredor para Eurico avançar.

Aos 15 o Palmeiras fez 1 a 0. Jaime chutou forte uma falta que o goleiro Cao espalmou no travessão. No rebote César finalizou a bola que desviou no goleiro e bateu na trave. Cardoso aproveitou o segundo rebote das traves e fez o dele.

Aos 29, na raça e na velocidade, Eurico salvou bola que saía e cruzou para Ademir da Guia superar Chiquinho Pastor e servir de cabeça para Cardoso fazer 2 a 0 de bate-pronto.

Caju isolou um pênalti depois, aos 38 minutos, e o Palmeiras fecharia a contagem aos 19, em belo lance individual de Edu Bala pela ponta-esquerda. Depois do gol, o time apenas administrou a vantagem que ainda dava esperanças de classificação.

Minelli estava convencido que achara a defesa ideal e o meio-campo preciso, com Jaime dando um pé a Dudu e liberando um pouco mais Ademir da Guia. Jaime não deixou Caju andar. Edu e César pareciam absolutos na frente. A questão passava a ser quem seria o companheiro deles. E onde jogariam César e Edu, com o corredor aberto à direita .

PALMEIRAS 3 X 0 BOTAFOGO
Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Domingo, 26/outubro (tarde)
Morumbi
Juiz: José Luís Barreto (RS)
Renda: NCr$ 32 075
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson (Luís Pereira) e Zeca; Dudu
(Cabralzinho) Jaime e Ademir da Guia; César, Cardoso e Edu.
Técnico: Rubens Minelli
Gols: Cardoso 15 e Cardoso 29 do 1º; Edu 19 do 2º
JOGO 2 463

O post Especial Robertão-69: ainda com chances, Palmeiras 3 x 0 Botafogo apareceu primeiro em Nosso Palestra.

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