Arquivos Especial Libertadores-2000 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/especial-libertadores-2000/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sun, 07 Jun 2020 13:48:13 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Argel Fucks relembra 2000 e exalta ‘time de soldados’: “Felipão é um treinador bélico, que gosta da guerra” https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/felipao-e-um-treinador-belico-argel-fucks-especial-nosso-palestra/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/felipao-e-um-treinador-belico-argel-fucks-especial-nosso-palestra/#respond Sun, 07 Jun 2020 13:48:13 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/07/felipao-e-um-treinador-belico-argel-fucks-especial-nosso-palestra/

(Foto: Reprodução / SE Palmeiras) Às 18h de ontem, sábado (6), foi lançado o ESPECIAL NOSSO PALESTRA: 20 anos em 20 minutos – Uma conquista mais Palmeiras do que qualquer troféu, no canal do YouTube do Nosso Palestra. No documentário, vários jogadores, jornalistas, e até mesmo Felipão, relembram como foi o histórico confronto entre Palmeiras […]

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(Foto: Reprodução / SE Palmeiras)

Às 18h de ontem, sábado (6), foi lançado o ESPECIAL NOSSO PALESTRA: 20 anos em 20 minutos – Uma conquista mais Palmeiras do que qualquer troféu, no canal do YouTube do Nosso Palestra. No documentário, vários jogadores, jornalistas, e até mesmo Felipão, relembram como foi o histórico confronto entre Palmeiras e Corinthians que decidiu uma vaga na final da Libertadores de 2000.

Argel Fucks, hoje treinador, foi zagueiro titular pelo lado verde da disputa e deu um depoimento sobre aquela equipe do Palmeiras, que, segundo ele, era muito mais do que apenas um grupo de jogadores e comissão técnica:

"Aquele era um time diferente, era um time de soldados, comandado por um coronel chamado Luiz Felipe Scolari. A gente adorava esse clima de guerra e isso era uma coisa que o Felipão conseguia passar muito forte pra gente. O Felipão é um treinador bélico, que gosta da guerra, de um ambiente hostil. E a gente encarnava isso muito facilmente, nós tínhamos literalmente um time de soldados."

O cenário para o Palmeiras no jogo de volta não era nada favorável. Após uma derrota por 4×3 no jogo de ida, o Verdão precisaria ganhar por dois gols para se classificar diretamente à final, ou por um gol para levar o embate aos pênaltis. Entretanto, não seria missão fácil. O Corinthians tinha um elenco considerado melhor, e, para piorar, vencia o segundo jogo por 2×1 até os 14 minutos do segundo tempo. Em meio a tamanho caos, os soldados de Felipão se acovardaram? Argel responde:

"Em nenhum momento a gente desacreditava do jogo, sabíamos que tínhamos condição. A gente sabia que o adversário tinha muita qualidade, ninguém (de fora) acreditava no Palmeiras, eram 70 mil corintianos com o apito, apitando toda vez em que o Palmeiras pegava a bola, e apenas 10 mil palmeirenses no Morumbi. E a gente conseguiu fazer uma reviravolta dentro do jogo e dentro do resultado."

Você pode assistir a esse depoimento e muito mais sobre um dos maiores jogos da história palmeirense no ESPECIAL NOSSO PALESTRA: 20 anos em 20 minutos – Uma conquista mais Palmeiras do que qualquer troféu.

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20 anos em 20 minutos: Uma conquista mais Palmeiras do que qualquer troféu; A estreia! https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/20-anos-em-20-minutos-a-estreia-do-especial-sobre-o-6-de-junho-de-2000/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/20-anos-em-20-minutos-a-estreia-do-especial-sobre-o-6-de-junho-de-2000/#respond Sat, 06 Jun 2020 21:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/06/20-anos-em-20-minutos-a-estreia-do-especial-sobre-o-6-de-junho-de-2000/

Foto: Arte Palestrina A espera acabou! RelacionadasCom Zé Rafael em parte do treino, Palmeiras inicia preparação para BrasileirãoReserva mais usado em 2024, Gabriel Menino tenta retomar espaço no Palmeiras: ‘Todos são importantes’Destaque da base, Erick Belé renova contrato com PalmeirasApós uma semana de muito trabalho de toda a nossa equipe e cinco teasers divulgados no […]

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Foto: Arte Palestrina

A espera acabou!

Após uma semana de muito trabalho de toda a nossa equipe e cinco teasers divulgados no youtube, é com muito prazer que anunciamos a estreia do Especial 20 anos em 20 minutos: Uma conquista mais Palmeiras do que qualquer troféu!

No dia em que a épica classificação alviverde completa 20 anos, você torcedor palestrino, recebe esse presente do Nosso Palestra.

Mais do que 180 minutos.

Duas décadas de aniversário.

Um dos Dérbis mais emocionantes da história do maior clássico do Brasil.

Reunimos os personagens alviverdes daquele encontro para tentar te resumir o que foi aquele 6 de junho de 2000.

Teve raiva, determinação, superação e acima de tudo: PALMEIRAS!

Até hoje, Palmeiras e Corinthians se encontraram duas vezes em uma eliminatória de Libertadores. As duas em anos consecutivos e sempre o mesmo final.

Isso vale mais do que qualquer troféu!

Assista o especial completo pelo link:

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Especial Libertadores-2000: Palmeiras 3 x 2 Corinthians (5 x 4 nos pênaltis) https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-palmeiras-3-x-2-corinthians-5-x-4-nos-penaltis/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-palmeiras-3-x-2-corinthians-5-x-4-nos-penaltis/#respond Sat, 06 Jun 2020 15:40:36 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/06/especial-libertadores-2000-palmeiras-3-x-2-corinthians-5-x-4-nos-penaltis/

CAPÍTULO DO LIVRO "OS 20 MAIS DO PALMEIRAS", de 2014, editado pela MAQUINÁRIA. Diálogos imaginários entre o avô Beppe, o neto Angelo, e os amigos José Ezequiel Filho, Jota Christianini e Fernando Galuppo. RelacionadasIndependiente del Valle-EQU x Palmeiras: escalações, arbitragem e onde assistirPalmeiras vence Corinthians pelo Brasileiro Sub-20 e amplia invencibilidade contra rivalPalmeiras defende posto […]

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CAPÍTULO DO LIVRO "OS 20 MAIS DO PALMEIRAS", de 2014, editado pela MAQUINÁRIA.

Diálogos imaginários entre o avô Beppe, o neto Angelo, e os amigos José Ezequiel Filho, Jota Christianini e Fernando Galuppo.

Palmeiras 3 x 2 Corinthians
Copa Libertadores da América
Data: 06/06/2000v
Local: Morumbi
Juiz: Edílson Pereira de Carvalho
Gols: Euller 34’, Luizão (39’ e 52’), Alex 59’ e Galeano 71’
Decisão nos Pênaltis: Palmeiras 5 x 4 Corinthians
Gols do Palmeiras: Marcelo Ramos, Roque Júnior, Alex, Asprilla e Júnior
Gols do Corinthians: Ricardinho, Fábio Luciano, Edu e Índio (Marcelinho Carioca perdeu)
Palmeiras: Marcos; Rogério, Argel, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio (Tiago) e Galeano; Alex; Marcelo Ramos, Pena (Luís Cláudio) e Euller (Asprilla)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Corinthians: Dida; Daniel (Índio), Fábio Luciano, Adílson e Kléber; Vampeta e Edu; Marcelinho Carioca e Ricardinho; Edílson e Luizão (Dinei)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

São Marcos!

ANGELO – Nonno, o Marcos, para mim, é o que é o Ademir da Guia para você.
NONNO BEPPE – Angelino, no coração de avô sempre cabe mais um. Cabe um 10 como o Ademir, um 9 como o Evair, um 12 como o Marcos, um número 1 como o Oberdan, um camisa 2 como o Djalma Santos. Ou como o Cafu. O Arce. Até caberia uns tantos camisas 2 nota um que a gente teve por causa de alguns dirigentes 171…
ANGELO – Mas é o que os meus amigos também dizem: que outro cara na nossa história (ou mesmo na de outros clubes) fez o que ele fez contra o principal rival?
NB – Poucos, Angelo… Raros como sua santidade Marcos. Que já era santo desde maio de 1999. E que, naquela noite de terça-feira, 6 de junho de 2000, nos levou além. Mais uma vez, contra eles.
ANGELO – Terça-feira? Como é que uma semifinal de Libertadores foi jogada numa noite de terça-feira?
NB – O calendário brasileiro e sul-americano tinha ainda menos cabimento na década de 1990 que hoje. O Palmeiras jogava a Libertadores, a Copa do Brasil e o Paulistão de 2000 tudo ao mesmo tempo. Ah! E tinha Eliminatórias para a Copa de 2002 no meio. No domingo à tarde, quatro de junho, o Brasil do Luxemburgo venceu o Peru, em Lima, por 1 a 0. Gol do Antonio Carlos. Além do treinador, oito dos quatorze que entraram em campo pela seleção no Peru jogaram (ou depois jogariam) pelo Palmeiras. Dois, então, eram nossos titulares absolutos: o volante César Sampaio e o meia Alex.
JOTA CHRISTIANINI – Naquele mesmo domingo, pela manhã, o Palmeiras jogara a semifinal do Paulistão contra o Santos, no Morumbi. Ganhávamos por 2 a 0 até os 23 minutos do segundo tempo, quando levamos a virada e fomos eliminados. Estávamos sem cinco titulares, poupados para o segundo jogo da Libertadores, contra o Corinthians, dois dias depois. O inesquecível 6 de junho de 2000. Sete anos exatos depois do Gol Porco que começou a nos dar o título paulista de 1993!
FERNANDO GALUPPO – Olha só o que tivemos de complicações desde 18 de maio de 2000: ganhamos de 2 a 0 do Atlas, pelas quartas de final da Libertadores. O jogo foi no México, numa quinta-feira à noite. No domingo à tarde, com apenas um titular, perdemos para o Corinthians por 4 a 2, pelo Paulistão. Na outra quinta-feira, dia 25 de maio, vencemos de novo o Atlas. Foi 3 a 2, no Palestra. Menos de 48 horas depois – um crime! –, empatamos sem gols com o Santos, pela semifinal do Paulistão.
JOSÉ EZEQUIEL FILHO – Logo depois, na terça-feira à noite, o primeiro jogo da semifinal da Libertadores contra o Corinthians, no Morumbi.
NB – Um jogaço! O Corinthians tinha inha um time melhor que o nosso. Eles chegaram a abrir 3 a 1 no placar. Mas, na bola e na raça, empatamos por 3 a 3, aos 37 do segundo tempo. Até que o Vampeta mandou um chute de fora da área que desviou na nossa zaga e tirou o Marcos do lance. Foi aos 45 do segundo tempo. Perdemos por 4 a 3.
FG – Quarenta e oito horas depois, na quinta-feira à noite, em Natal, empatamos com os reservas por 3 a 3 com o ABC. Jogo válido pela Copa do Brasil.
NB – No domingo pela manhã, 4 de junho, perdemos aquele jogo para o Santos por 3 a 2. À tarde, no Peru, Alex e Sampaio estavam com a seleção. E, na terça-feira, os que sobreviveram dessa maratona pelo clube e pelo Brasil tinham de vencer o Corinthians no Morumbi, depois da derrota por 4 a 3 na outra semana.
ANGELO – Me perdi… Que confusão!
JEF – O Palmeiras só não se perdia porque era Palmeiras. E tinha um trabalho brilhante do preparador físico Paulo Paixão e da nossa comissão técnica. Eles conseguiam pilhar os ânimos e músculos de um elenco que não era tão rico e talentoso como o de 1999. A Parmalat estava de saída do clube depois de oito anos de parceria vitoriosa. O próprio Felipão dizia que, ao final daquele semestre, provavelmente deixaria o clube. Como acabou fazendo, indo treinar o Cruzeiro.
FG – O Corinthians vinha muito bem e louco para ganhar uma Libertadores. Ainda mais contra a gente. Por tudo que fizemos desde 1917. Principalmente pelo que não os deixamos fazer em 1974 e 1993, pelo Paulistão. E, mais ainda, na Libertadores de 1999, quando os eliminamos nos pênaltis.
NB – A vantagem do primeiro jogo era deles. O clima também. Até por uma questão polêmica em que o Felipão se enrolou com o Edilson. Aquele que jogou muito pelo Palmeiras em 1993-94. Mas que parece ter esquecido que foi nosso.
FG – No dia seguinte à derrota por 4 a 3 para o Corinthians, em um dos raros treinamentos em que o Felipão pôde reunir o grupo, parte da imprensa o ouviu berrando um monte pros jogadores dentro do vestiário da Academia. E contra alguns rivais. Especialmente o Edilson. Foi gravado por uma emissora de televisão o Felipão dizendo para os atletas: “Onde está a malandragem de vocês? Vocês não aprenderam nada na vida?”
JEF – Acho que quem não aprendeu foi muito jornalista que foi na onda e na pilha do Felipão…
JC – O Felipão disse aos atletas que o Edilson se achava “malandro, esperto, o tal…”
NB – E depois ele descascava no Capetinha. Dizia coisas que aqui não posso dizer pra você.
JEF – Mas que qualquer treinador pode falar para qualquer grupo no recato do vestiário. Algo que não foi respeitado aquele dia pela imprensa.
NB – Ou que provavelmente foi bem planejado pelo Felipão para atiçar os jogadores e a torcida pela reação negativa que aquelas palavras fortes causariam do outro lado. Para não dizer em todo mundo. Nosso treinador liberou o corredor que dava acesso ao vestiário da Academia para que os jornalistas ouvissem os gritos e o papo. Jogada ensaiada para atiçar o próprio elenco e enervar o rival que era tecnicamente superior.
JC – O Felipão falou muito. Disse que o Palmeiras era um time experiente, mas que “na hora do bem bom não sabe dar um pontapé. Não sabe dar um cascudo, irritar o cara”. O Felipão incitou cada jogador para, na partida da outra semana, “comer a orelha” de cada rival. Como ele disse, “ter raiva dessa PIII de Corinthians”.
JEF – Papo de vestiário, coisa de treinador motivador, de líder. Mas algo que acabou saindo na imprensa e sendo deturpado.
NB – Resultado: deu muito certo na terça-feira seguinte. Jogadores e comissão técnica acabaram ainda mais pilhados por muitas reações politicamente corretas de esportistas e imprensa, que viam naquelas declarações um “incentivo à violência”… Tsc, tsc…
JEF – Ninguém quer a violência. Ninguém vai comer a orelha de ninguém, rasgar a canela do rival. Mas tudo aquilo serviu para mexer com o ânimo do elenco que estava fisicamente morto, e emocionalmente desgastado.
JC – E tinha mais gente querendo se pegar fora dele. Depois da repercussão negativa do vazamento daquele papo do Felipão, ele proibiu os jogadores de conversarem com os jornalistas. Do outro lado, alguns falavam bastante. Mas, no fundo, todos se respeitavam muito. Ainda que não se gostassem.
NB – Mas, dentro de campo, no jogo de volta, tivemos pouca violência. Apenas muita rivalidade e um futebol emocionante e muito bem jogado pelas duas equipes. Revi outro dia a partida no DVD. Tivemos quatorze chances de gol. Eles, umas doze. Merecemos a vitória. Também por que eles erraram demais defensivamente.
NB – O Felipão ousou na escalação. Como ele só tinha o Alex como armador e contava com boas opções pelas pontas, escalou o Pena e o Euller bem abertos, vindo de trás, com o Marcelo Ramos no comando do ataque. O Alex criava, o César Sampaio e o Galeano marcavam no meio. Na lateral direita ele recuou o Rogério e sacou o Neném. Em vez dos três volantes do primeiro jogo, atuamos com três meias (dois eram atacantes recuados) e um centroavante. Era o 4-2-3-1 que tanto se usou naquela década, e então poucos utilizavam.
JEF – O Corinthians repetiu o time. Dois baita volantes (Vampeta e Edu), um meia pela esquerda mais recuado (Ricardinho, que jogou ainda mais atrás), um senhor meia-atacante como o Marcelinho Carioca, e dois grandes atacantes: o Edilson e o artilheiro Luizão. “Refugos” nossos…
NB – A defesa tinha um senhor goleiro como o Dida, que foi o melhor jogador deles no Mundial. O Fábio Luciano era bom zagueiro. O Adilson também. O Kléber foi um grande lateral. Mas, naquela noite, o lateral direito deles foi muito mal. Foi em cima do Daniel que construímos a vitória.
FG – Além do Euller voando pela esquerda no segundo tempo, o Júnior foi sensacional vindo de trás. Foi o melhor palmeirense nos dois jogos. Ele vinha pela lateral, mas armava o jogo pela esquerda, e até pela direita. No finalzinho do primeiro tempo, ele limpou quatro e tocou pro Alex que, por pouco, não fez um golaço por cobertura.
NB – Só no primeiro tempo, o Júnior sofreu seis faltas! Ele e o Alex jogaram muito. Com 6 segundos de jogo, o nosso camisa 10 já deu de calcanhar. Depois ele cavaria um amarelo chapelando o Edu. Fora a tabela sensacional com o Júnior, na nossa primeira chance de gol. A segunda foi um passe maravilhoso do Euller para ele. E tinha gente que o chamava de Alexotan… Dois minutos “acordados” do Alex valiam por duas décadas de muito jogador aceso. Fora o fato de que ele não se apagava em jogo importante. Quanto mais difícil a partida, mais o Alex jogava.
JEF – O Felipão foi esperto. Botou o Roque Júnior na cobertura do Júnior, prendeu um pouco mais o Galeano, e o Rogério foi quase um terceiro zagueiro. Só para liberar o Júnior como armador.
NB – Foi um primeiro tempo igual. O Palmeiras precisando atacar mais, eles explorando os contragolpes. Em campo, houve menos confusão que o esperado. Só uma entrada feia do Marcelinho no Júnior, um toco do Marcelinho no Roque, e uns cartões que faltaram para o Adilson e para o César Sampaio. Como, no segundo tempo, o árbitro poderia ter marcado um pênalti do Adilson no Luis Claudio (que entrara no segundo tempo como centroavante). E, também, poderia ter expulso o Sampaio por uma pegada no Edilson.
FG – Foi realmente um jogo menos pesado no campo. Mas maravilhoso pelas chances. E pelo que berrou a nossa torcida antes do primeiro gol. Tínhamos acabado de cantar de novo o Hino quando o Júnior avançou pela esquerda e cruzou para o Euller, que se mexia muito e estava quase como ponta-direita. O Fábio Luciano se encolheu, o Adilson não subiu e o Euller bateu cruzado. Gol. 34 do primeiro tempo!
NB – É… Mas, aos 39, o Marcelinho bateu escanteio cheio de curva, o Argel bobeou pela única vez no jogo e o Luizão cabeceou sozinho. 1 a 1… Eu fiquei muito pu… Ops..
ANGELO – Tá valendo, Nonno. Você já disse que no futebol palavrão vale…
NB – Mas até a Madre Teresa teria xingado a nossa defesa naquele lance. Pelo amor de Ademir da Guia! Como é que pode.
JC – Eu também fiquei louco! Lembro que, logo depois, aos 42, uma bola espirrada sobrou pro Galeano na meia esquerda. Tinha um cara deles bem na frente e o nosso volante tentou chutar como se fosse o Alex…
NB – Lembro. Xinguei muito! Falei algo do tipo: “Como pode o Galeano querer fazer um gol como esse!? O Galeano não!”
JEF – Pois é… O cara que jogou de 1989 a 1992,e de 1996 a 2002. Nunca foi craque. Longe disso. Mas foi um dos que mais atuaram pelo clube.
NB – O segundo tempo começou equilibrado. Mas eles viraram. O Edilson tocou pro Luizão fazer 2 a 1, aos 6 minutos. A bola passou entre o Marcos e o Roque Júnior.
FG – Eu achei que tinha tudo ido para o saco.
NB – O Felipão mandara o Marcelo Ramos para a direita, centralizara o Pena e apostara no Euller aberto em cima do lateral Daniel. Depois do gol, o Júnior saiu ainda mais. O Roque Júnior também. Eles recuaram e não souberam explorar o contra-ataque.
JC – Também não demos mole. O Euller foi ao fundo e tocou pro Alex empatar com máxima categoria, aos 14. O Daniel não conseguia parar o nosso ponta, o filho do vento, jogador importantíssimo em grandes partidas em 1999 e 2000.
NB – O jogo ficou espetacular. Era lá e cá. Para nossa sorte, saiu o Luizão, lesionado. Mas, logo depois, o César Sampaio teve de sair. Para variar, ele não estava 100 por cento fisicamente. Para variar, ele jogou 200 por cento. Logo em seguida, aos 24, o Adilson, bom zagueiro em má jornada, fez falta para cartão. O Alex bateu da meia-direita para o segundo pau. O Adilson esperou o Dida sair, o goleiro chegou tarde e o Galeano virou, de cabeça.
ANGELO – O Galeano? Aqueles que vocês tanto detonaram?
(Longo silêncio)
NB – Então… 3 a 2 para nós. Mas parecia que o time precisava golear. O Roque Júnior se mandava, o Rogério e o Júnior atacavam ao mesmo tempo… E eles perdendo gols no contragolpe. Para ter uma ideia, aos 35, o Marcos desarmou fora da área uma bola com o Edilson, e, na sequência, ainda dividiu o lance com o Marcelinho na altura do grande círculo!!!
JEF – O Felipão pedia pro time maneirar, tocar a bola… Mas parece que a equipe sentia que aquele era o momento, que não precisaríamos dos pênaltis.
NB – Se o Euller não tivesse se lesionado aos 29, acho que dava. Mas é preciso dizer que o Asprilla, que o substituiu, deu uma bola fantástica pro Marcelo Ramos quase fazer 4 a 2, aos 41. Mas o Dida defendeu.
FG – Não teve jeito. Pênaltis. Os mesmos que eliminaram os corintianos em 1999.
NB – Pênaltis que deram a eles o título mundial contra o Vasco, em janeiro de 2000, no Maracanã…
JEF – Pênaltis que nós batemos para eliminar o Peñarol, nas oitavas de final. Pênaltis que também eles bateram para vencer o Rosario Central, também nas oitavas daquela Libertadores.
NB – As duas equipes sabiam como os adversários batiam os pênaltis. Estavam todos muito estudados. Decorados. Foi o que bem fizeram o preparador de goleiros Carlos Pracidelli e o goleiro reserva Sérgio. Eles e o Marcos sabiam os cantos dos batedores corintianos.
NB – Foi o que pensou o Marcão: “Eles sabem que eu sei onde eles chutaram os outros pênaltis em 2000. Eu vou enganar esses caras. Eu vou no outro canto!”
ANGELO – Grande Marcão! Não erra uma!
NB – Pois é, netinho… Pois é… Pergunte pro Pracidelli e pro Sérgio…
JEF – Começamos batendo os pênaltis. Na mesma meta de fundo, no Morumbi, onde o Evair fez o gol de pênalti de 1993. O Marcelo Ramos bateu com categoria e deslocou o Dida.
NB – Ricardinho foi o primeiro batedor deles. Ele também fora o primeiro cobrador quando eliminaram o Rosario Central. O Marcos sabia onde ele havia batido: rasteiro, no canto direito. Aí pensou nosso goleirão: “Eles sabem que eu sei onde eles batem. Vou mudar de lado!” Pulou no canto esquerdo, onde a maioria dos canhotos bate. Mas o Ricardinho manteve o canto direito e empatou.
FG – O Roque Júnior fez o dele e, na celebração, enfiou o pé na placa da publicidade da falecida zip.net. O Fábio Luciano era o segundo cobrador deles. A cola passada pelo Pracidelli é que ele bateria no canto esquerdo.
ANGELO – Aí o Marcão pulou no canto esquerdo e defendeu!
NB – Pois é… O Marcos continuou com a tese de que os corintianos mudariam os lados da cobrança. E o Fábio Luciano manteve o canto esquerdo. O Marcão pulou com tudo à direita, e a bola foi pro outro lado.
JC – O Alex bateu no canto esquerdo, como adoram os canhotos. O Dida foi buscar. Mas quando a bola bate na rede lateral, nem São Marcos defende. Gol. 3 a 2.
NB – O Marcos sabia onde o Edu costumava bater. De novo, ele pensou que o corintiano mudaria de lado. De novo errou. Edu jogou no canto esquerdo, Marcão caiu do outro lado.
FG – Aí o Pracidelli teve de intervir. O Sérgio gritava, espumando, que iria encher de porrada o Marcos por não seguir as recomendações dos cantos das cobranças. O Pracidelli que é o cara mais plácido do mundo, estava no banco de reservas e gritou para o massagista Biro ir correndo até atrás da meta e avisar para o Marcos que, se ele não seguisse o que estava combinado, era bom nem voltar para o vestiário depois. Que o Sergião e o Pracidelli iriam enchê-lo de porrada.
NB – Asprilla fez o dele. Não deu tempo de o Biro chegar a tempo de falar para o Marcos o recado do preparador dele. O Índio mandou o pênalti no ângulo direito. Ao menos desta vez o Marcos acertou o canto. Mas não dava.
JEF – O Júnior, nosso melhor jogador naquela noite, mandou o quinto pênalti no meio do gol. Se o bico da chuteira do Dida estivesse sujo batia nela.
NB – Cinco a quatro para nós. Faltava o último pênalti. Marcelinho Carioca na cobrança.
JC – Amigos, até então eu não acreditava nessa história de energia, de carga negativa. Mas, então, eu passei a acreditar. Desde a Copa Rio de 1951 o Palmeiras não teve tamanha torcida a favor como naquele pênalti.
NB – O Marcelinho é o maior vencedor de títulos da história deles. O cara que melhor representava aquele time. E um dos jogadores mais contestados da história recente do futebol. Ninguém mais queria outro título deles. Aliás, dificilmente alguém que não é Corinthians torce por eles. As maiores torcidas no futebol sempre recebem as maiores torcidas contra. O que hoje eles chamam dos “antis”.
JC – O que eu prefiro chamar “A Liga da Justiça”.
NB – Então. Todo o Brasil, para falar a verdade, estava torcendo não a nosso favor. Mas contra eles. E ainda mais contra o Marcelinho. Ele carregou sozinho o peso de milhões num único chute. Aliás, uma bela cobrança. Ainda melhor defendida pelo Marcos.
FG – O Marcelinho havia perdido pênalti na decisão do Mundial contra o Vasco. Jogou à meia altura e fraco, no canto esquerdo do goleiro Hélton, que defendeu. Contra o Rosario, Marcelinho bateu firme no canto direito baixo e fez o gol. Do mesmo modo que encheu o pé e não bateu mal no Morumbi.
NB – Mas era contra o Palmeiras. Era o Marcos. Já era, naquele momento, o Corinthians na Libertadores de 2000.
JEF – Não é desculpa de perdedor, já que depois, também nos pênaltis, perderíamos o bi para o Boca Juniors. Mas, para mim, naquele momento, o Palmeiras já tinha feito o que era necessário. O que era seu dever histórico e esportivo: tirar o rival da disputa. Pode parecer pequeno. Mas antes dos títulos vêm a rivalidade. Eles pensariam do mesmo jeito.
FG – Depois da espetacular defesa no canto baixo direito, o Marcos saiu correndo para o mesmo lugar onde o Evair foi celebrar o gol do título de 1993. Aquela faixa entre a trave direita e o escanteio do gol de fundo do Morumbi é um de nossos lugares sagrados de celebração.
NB – O lugar onde o Marcos não lembra nem o que fez depois da defesa que ele mesmo admite que se adiantou. Porque não adiantaria nada se ele não tivesse feito isso. Só um milagre para ele repetir o que fez.
ANGELO – Mas ele é santo, Nonno. Ele fez outro milagre.
JC – Fato. Aliás, até hoje, o Marcos não gosta tanto de falar desse lance. Para ele é como se ele tivesse só feito essa defesa em 532 jogos em vinte anos de Palmeiras.
ANGELO – Mas como o Nonno sempre diz: a defesa do Marcos. O pênalti do Marcelinho…
NB – A celebração dos jogadores! Tem gente que esteve na conquista da Libertadores e na semifinal de 2000 que diz que o elenco fez mais festa no Morumbi que no Palestra, em 1999. Estava tudo tão entalado que a vitória desopilou todo mundo. Vencemos os rivais, os fatos, a imprensa, a lógica, tudo.
FG – Interessante que nenhuma das equipes treinou para os pênaltis nos dias anteriores. E eles acertaram nove das dez cobranças. Quer dizer, dá até para dizer as dez: o Marcelinho Carioca acertou o gol na dele. Mas o Marcos, para variar, acertou ainda mais.
NB – O Alex, além de definir quase tudo em campo, mandou muito bem fora dele, ao final do espetáculo histórico: “O Ministério da Saúde adverte: ser palmeirense faz mal à saúde.”
JC – Mas sempre fez muito bem ao coração.
JEF – Angelo, estes são 20 jogos eternos do Palmeiras. Têm muitos mais em quase cem anos. Teremos outros tantos para você contar aos seus netos.
NB – Na minha casa. Na nossa casa do Palestra. Algumas vezes imaginei que ao nosso estádio não voltaria. Como agora, em 2013, na véspera da reinauguração da belíssima Arena, com alguns resultados ruins em um campeonato não do nosso nível. Mas eu parecia aquele menino mimado que quer fugir de casa – e pede pro pai atravessar a rua e pagar as contas. Eu dizia que não voltaria àquela casa azarada. Achava que a culpa também era do nosso estádio. Lá eu não mais voltaria.
ANGELO – Você não fez isso, né, Nonno?
NB – Promessa jamais cumprida. Porque isso não é coisa que se prometa! Não conheço casa perfeita. Todas trincam. Caem pedaços. Dão trabalho. Precisam de reformas na base. Nem sempre uma pintadinha dá jeito. Até por sempre ter alguém para achar defeito. É assim nossa casa. É assim o lar de qualquer um.
JEF – Mas agora e sempre é hora de abraçar cada pedaço do nosso estádio. É tempo de lembrar os degraus da escada que dão para a arquibancada, para o gramado que cheira de tão perto. Mesmo tão elevado. Tão suspenso. Tanto suspense.

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20 anos em 20 minutos: ‘Raiva dessa p… de Corinthians’ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/20-anos-em-20-minutos-raiva-dessa-p-de-corinthians/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/20-anos-em-20-minutos-raiva-dessa-p-de-corinthians/#respond Fri, 05 Jun 2020 20:58:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/05/20-anos-em-20-minutos-raiva-dessa-p-de-corinthians/

A semana entre uma semifinal e outra teve Luiz Felipe Scolari como protagonista. O treinador do Palmeiras conversou com os jogadores no vestiário da Academia de Futebol e o papo foi registrado pela imprensa. Felipão motivou os atletas para o segundo jogo e a conversa ficou marcada por uma frase: RelacionadasAbel Ferreira iguala Felipão como […]

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A semana entre uma semifinal e outra teve Luiz Felipe Scolari como protagonista. O treinador do Palmeiras conversou com os jogadores no vestiário da Academia de Futebol e o papo foi registrado pela imprensa.

Felipão motivou os atletas para o segundo jogo e a conversa ficou marcada por uma frase:

"Raiva dessa p… de Corinthians".

No quinto e último teaser do especial "20 anos em 20 minutos: Uma conquista mais Palmeiras do que qualquer troféu", relembramos essa história. O vídeo completo você pode assisitr neste sábado (6), às 18h no canal do NOSSO PALESTRA no Youtube.

TEASER 1 – UMA CONQUISTA MAIS PALMEIRAS DO QUE QUALQUER TROFÉU

TEASER 2 – ‘UMA PALAVRA QUE SIGNIFIQUE O QUE SENTIMOS NAQUELE DIA É PALMEIRAS’

TEASER 3 – ‘CÉSAR SAMPAIO ME PASSOU A FAIXA E ME DEU MUITA CONFIANÇA’

TEASER 4 – ‘TENHO SORTE CONTRA ELES’

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Conmebol reprisará histórica semifinal de 2000, entre Palmeiras e Corinthians, no Facebook https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/conmebol-reprisara-derby-libertadores-2000-no-facebook/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/conmebol-reprisara-derby-libertadores-2000-no-facebook/#respond Fri, 05 Jun 2020 17:51:56 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/05/conmebol-reprisara-derby-libertadores-2000-no-facebook/

(Foto: Juca Varella / Folhapress) A Conmebol anunciou que irá reprisar, com narração e comentários inéditos, o jogo de volta da histórica semifinal da Libertadores de 2000, entre Palmeiras e Corinthians. O Dérby que canonizou São Marcos e teve final feliz para o lado verde será transmitido na página do Facebook da entidade, às 16h […]

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(Foto: Juca Varella / Folhapress)

A Conmebol anunciou que irá reprisar, com narração e comentários inéditos, o jogo de volta da histórica semifinal da Libertadores de 2000, entre Palmeiras e Corinthians. O Dérby que canonizou São Marcos e teve final feliz para o lado verde será transmitido na página do Facebook da entidade, às 16h deste sábado (6), data de aniversário de 20 anos do confronto.

Essa partida é uma das maiores da história da Libertadores: contando ida e volta, foi a semifinal com mais gols (12) desde 1965, quando Santos e Peñarol haviam marcado 15 gols, ao todo, nessa fase. Além disso, foi a última vez em que Palmeiras e Corinthians se enfrentaram pela competição.

No aspecto da rivalidade, o confronto também é um dos maiores da história dos dois clubes. O peso de enfrentar o grande rival na semifinal do torneio mais importante do continente já é grande por si só, mas o passado recente deixava tudo ainda maior: Ambos haviam cruzado seus caminhos nas quartas de final da Libertadores do ano anterior, 1999, e o Palmeiras venceu nos pênaltis. Ou seja: em 2000, era a chance de o Corinthians se vingar, ou de o Palmeiras eliminar o arquirrival por dois anos consecutivos.

Além do reprise da Conmebol, tem uma surpresa do Nosso Palestra para comemorar os 20 anos dessa lendária disputa: às 18h desse sábado, após a transmissão da partida, será lançado o Especial Nosso Palestra: 20 anos em 20 minutos: uma conquista mais Palmeiras do que qualquer troféu, no nosso canal do YouTube!

Ao longo desta semana estamos disponibilizando pequenos trechos desse documentário, que conta com a participação de Mauro Beting, de alguns dos jogadores do elenco da época e, inclusive, do treinador Felipão.

CONFIRA O PRIMEIRO TEASER DO ESPECIAL "20 ANOS EM 20 MINUTOS":

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Especial Libertadores-2000: palmeirenses não estavam confiantes na véspera da semifinal https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-palmeir/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-palmeir/#respond Fri, 05 Jun 2020 14:14:47 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/05/especial-libertadores-2000-palmeir/

FOLHA DE S.PAULO, ao seu estilo, dizia em manchete que Palmeiras e Corinthians estavam "à beira do abismo" para o Derby semifinal da Libertadores, no dia seguinte. Porque se o então campeão mundial perdesse para o então campeão da Libertadores, o Corinthians teria sido eliminado da Copa do Brasil na quinta-feira, do Paulistão no sábado, […]

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FOLHA DE S.PAULO, ao seu estilo, dizia em manchete que Palmeiras e Corinthians estavam "à beira do abismo" para o Derby semifinal da Libertadores, no dia seguinte. Porque se o então campeão mundial perdesse para o então campeão da Libertadores, o Corinthians teria sido eliminado da Copa do Brasil na quinta-feira, do Paulistão no sábado, e da Liberta na terça-feira… Se o Palmeiras caísse diante do maior rival, teria sido eliminado na semifinal do Paulistão de 2000 no domingo pela manhã, e pelo Corinthians na terça, devolvendo a vitória verde nas quartas-de-final da Libertadores de 1999.

Compreensível o destaque.

Mas não era mais justo, correto e sobretudo mais esportivo dizer que o Derby do dia seguinte seria um dos maiores desde 1917? Semifinal de Libertadores! Foi 4 a 3 sensacional no jogo de ida! Toda a rivalidade de sempre acirrada nos últimos tempos! Quem se classificasse iria para a DECISÃO DA LIBERTADORES, não escaparia do rebaixamento! Se desse Palmeiras, lutaria pelo bicampeonato! Se desse Corinthians, poderia buscar seu primeiro título e "legitimar" o Mundial de 2000 conquistado sem ter vencido a Libertadores até então.

Mas é a imprensa: não prefere ver o corpo vazio. Prefere dar uma marretada no copo.

O palmeirense estava ressabiado com a equipe, ainda mais depois da derrota contra o Santos de virada, no domingo. Tanto que a diretoria liberaria mais 4 mil ingressos de arquibancadas para os corintianos. Seriam 34 mil alvinegros contra 26 mil alviverdes em vez dos 30 mil anteriores.

Seria o jogo 42 do Corinthians na temporada, e o 41 do Palmeiras. Muito jogo. E ainda assim muito futebol das duas equipes. Até então cinco Derbys tinham sido disputados: três vitórias corintianas, um empate, uma vitória palmeirense. Uma média absurda de quase cinco gols por Derby. A melhor desde 1953!

(Claro que não estavam "à beira do abismo"… Até porque qualquer decisão é assim: o vencedor vai além do céu, e o perdedor, abraça o Tinhoso).

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20 anos em 20 minutos: ‘Tenho sorte contra eles!’ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/20-anos-em-20-minutos-tenho-sorte-contra-eles/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/20-anos-em-20-minutos-tenho-sorte-contra-eles/#respond Thu, 04 Jun 2020 15:59:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/04/20-anos-em-20-minutos-tenho-sorte-contra-eles/

Peça fundamental de Felipão na Libertadores de 2000, Alex comandou o Palmeiras nas partidas contra o Corinthians pela semifinal do torneio continental. Fez gol, deu assistência e deixou o dele nas penalidades. Depois de duas décadas, o camisa 10 relembra como foi a noite daquele 6 de junho e diz ter "sorte" contra o rival: […]

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Peça fundamental de Felipão na Libertadores de 2000, Alex comandou o Palmeiras nas partidas contra o Corinthians pela semifinal do torneio continental. Fez gol, deu assistência e deixou o dele nas penalidades.

Depois de duas décadas, o camisa 10 relembra como foi a noite daquele 6 de junho e diz ter "sorte" contra o rival:

"Eu dava sorte contra o Corinthians, né? Fiz gols em Rio-São Paulo, Paulista, Campeonato Brasileiro, na Libertadores"

E Alex tem razão! Dos 78 gols marcados por ele com a camisa palmeirense, dez foram contra o Corinthians. Ele é o quarto maior artilheiro verde do Dérbi, somente atrás de Heitor, 17 tentos, e Romeu Pellicciari e césar Maluco, com 14 cada.

Confira o quarto teaser do especial e o vídeo completo estará disponível no canal do NOSSO PALESTRA no Youtube neste sábado (6), às 18h.

TEASER 1 – UMA CONQUISTA MAIS PALMEIRAS DO QUE QUALQUER TROFÉU

TEASER 2 – ‘UMA PALAVRA QUE SIGNIFIQUE O QUE SENTIMOS NAQUELE DIA É PALMEIRAS’

TEASER 3 – ‘CÉSAR SAMPAIO ME PASSOU A FAIXA E ME DEU MUITA CONFIANÇA’

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Especial Libertadores-2000 – Eliminado no Paulista, Palmeiras tinha dois dias para juntar os cacos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-eliminado-no-paulista-palmeiras-tinha-dois-dias-para-juntar-os-cacos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-eliminado-no-paulista-palmeiras-tinha-dois-dias-para-juntar-os-cacos/#respond Thu, 04 Jun 2020 11:08:08 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/04/especial-libertadores-2000-eliminado-no-paulista-palmeiras-tinha-dois-dias-para-juntar-os-cacos/

O desgate da maratona absurda de 40 jogos e uma decisão de mata-mata após a outra pesou. No domingo pela manhã, o Palmeiras jogava pelo empate contra o Santos, na partida de volta da semifinal paulista. Vencia o time de Felipão por 2 a 0, no Morumbi. Na terça-feira à noite teria outra semifinal. Outra […]

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O desgate da maratona absurda de 40 jogos e uma decisão de mata-mata após a outra pesou. No domingo pela manhã, o Palmeiras jogava pelo empate contra o Santos, na partida de volta da semifinal paulista.

Vencia o time de Felipão por 2 a 0, no Morumbi. Na terça-feira à noite teria outra semifinal. Outra partida de volta. Outro clássico. Outro alvinegro. Outra Libertadores. No mesmo Morumbi. Mas então precisando vencer depois de ter perdido a ida por 4 a 3 para o Corinthians.

Talvez um certo relaxamento explique hoje a virada sofrida. E dolorida. Mesmo não sendo a prioridade o SP-00, claro que doeu. E abalou um pouco o moral do grupo que estava pilhado por Felipão para a Libertadores. Não para o Paulistão.

A própria torcida palmeirense queria era a revanche sul-americana. Tanto que foi minoria naquela manhã de domingo no Morumbi. Tinha mais santista entre os 25 mil presentes.

Argel fez de cabeça 1 a 0 para o Palmeiras, aos 32. Aos 8 do segundo tempo, Euller ampliou para o Verdão que estava praticamente completo. Não tinha porém seus melhores jogadores: César Sampaio e Alex, titulares do Brasil naquele mesmo domingo à tarde, em Lima, quando a Seleção dirigida por Wanderley Luxemburgo venceu o Peru por 1 a 0, pelas Eliminatórias.

Sim. Ainda tinha Seleção no meio das semifinais da Libertadores…

O treinador Giba botou o Santos mais à frente e foi feliz. Aos 24, uma das apostas dele chutou de longe e marcou um golaço. Eduardo Marques. Mas a sensação admitida pelos próprios santistas era de "gol de honra". Tanto que ninguém foi pegar a bola no fundo da meta de Marcos.

Anderson empatou de cabeça, aos 33. Aí o time santista passou a acreditar na grande virada que veio aos 45, com Dodô, depois de Claudiomiro ganhar de cabeça uma polêmica dividida com Marcos.

Ninguém do elenco falou depois da derrota frustrante. Ordem do treinador que estava muito abalado por não ter conquistado o Paulista.

Os jogadores foram liberados depois do jogo. Mas tiveram que se reapresentar naquela mesma noite para a concentração para o Derby da terça à noite.

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20 anos em 20 minutos: ‘César Sampaio me passou a faixa de capitão e me deu muita confiança’ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/20-anos-em-20-minutos-cesar-me-passou-a-faixa-e-me-deu-confianca/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/20-anos-em-20-minutos-cesar-me-passou-a-faixa-e-me-deu-confianca/#respond Wed, 03 Jun 2020 21:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/03/20-anos-em-20-minutos-cesar-me-passou-a-faixa-e-me-deu-confianca/

A noite de 6 de junho de 2000 teve em Marcos o último capítulo da classificação histórica do Palmeiras diante do maior rival. Mas os pênaltis só foram possíveis graças ao gol de Galeano, aos 26 minutos do segundo tempo. Momentos antes, o volante recebeu a faixa de capitão de César Sampaio e recebeu a […]

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A noite de 6 de junho de 2000 teve em Marcos o último capítulo da classificação histórica do Palmeiras diante do maior rival. Mas os pênaltis só foram possíveis graças ao gol de Galeano, aos 26 minutos do segundo tempo.

Momentos antes, o volante recebeu a faixa de capitão de César Sampaio e recebeu a confiança de quem já havia levantado importantes troféus pelo clube para comandar o grupo dentro de campo.

"Antes de eu fazer o gol, o César Sampaio, que era o capitão, ele saiu da partida e me passou a faixa. Naquele momento ele me passou muita confiança. Ele me chamava de Alemão e falava: "vamô Alemão, que vai dar, acredita que estamos melhor no jogo". Aquilo me passou muita confiança também", disse Galeano ao especial do NOSSO PALESTRA.

Acompanhe o terceiro teaser de "20 anos em 20 minutos: uma conquista mais Palmeiras do que qualquer troféu". O material completo você assiste no canal do NOSSO PALESTRA no Youtube às 18h deste sábado (6).

TEASER 1 – UMA CONQUISTA MAIS PALMEIRAS DO QUE QUALQUER TROFÉU

TEASER 2 – ‘UMA PALAVRA QUE SIGNIFIQUE O QUE SENTIMOS NAQUELE DIA É PALMEIRAS’

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Especial Libertadores-2000: Felipão e Oswaldo não se falavam https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-felipao-e-oswaldo-nao-se-falavam/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-felipao-e-oswaldo-nao-se-falavam/#respond Wed, 03 Jun 2020 19:42:03 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/03/especial-libertadores-2000-felipao-e-oswaldo-nao-se-falavam/

O Corinthians jogou naquele sábado à tarde no Morumbi e perdeu para o São Paulo e foi eliminado na semifinal do Paulistão de 2000. A segunda eliminação em menos de 48 horas: na quinta-feira, no Canindé, os reservas perderam para o Botafogo e saíram da Copa do Brasil. Tudo para se preservarem para o jogo […]

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O Corinthians jogou naquele sábado à tarde no Morumbi e perdeu para o São Paulo e foi eliminado na semifinal do Paulistão de 2000. A segunda eliminação em menos de 48 horas: na quinta-feira, no Canindé, os reservas perderam para o Botafogo e saíram da Copa do Brasil.

Tudo para se preservarem para o jogo de volta das semifinais da Libertadores de 2000, na terça à noite, no Morumbi, contra o Palmeiras de Felipão. Treinador que brigara com Oswaldo de Oliveira, técnico corintiano. Porque ele não o defendera quando o treinador palmeirense foi acusado pelo então capitão alvinegro Rincón, em 1999. o volante colombiano havia dito que Felipão mandara o time do Palmeiras o pegar na porrada. Oswaldo corroborou com a tese de seu capitão.

Estava tambpem na caderneta de desafetos de Scolari.

Cada vez com mais gente do Palmeiras. O presidente Mustafá Contursi, ainda mais.

No dia seguinte, domingo pela manhã, o misto palmeirense jogava pelo empate, no Morumbi, contra o Santos, para chegar à decisão do estadual contra o São Paulo de Evair.

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