Arquivos Especial Libertadores-99 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/especial-libertadores-99/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:18:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Alex! Palmeiras 3 x 0 River Plate! Há 21 anos, na Libertadores-99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/alex-palmeiras-3-x-0-river-plate-ha-21-anos-na-libertadores-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/alex-palmeiras-3-x-0-river-plate-ha-21-anos-na-libertadores-99/#respond Tue, 26 May 2020 17:40:43 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/05/26/alex-palmeiras-3-x-0-river-plate-ha-21-anos-na-libertadores-99/

(Paulo Pinto/Estadão) Cabine do Alfredo Jaconi. Juventude x Internacional em Caxias. Semifinal da Copa do Brasil de 1999. O irmão-de-leite do Palmeiras, via Parmalat na época das vacas gordas, empatava com o Colorado favorito. Mas que seria eliminado. Como o Botafogo depois perderia a decisão no Maracanã e sua última lotação para mais de 100 […]

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(Paulo Pinto/Estadão)

Cabine do Alfredo Jaconi. Juventude x Internacional em Caxias. Semifinal da Copa do Brasil de 1999. O irmão-de-leite do Palmeiras, via Parmalat na época das vacas gordas, empatava com o Colorado favorito. Mas que seria eliminado. Como o Botafogo depois perderia a decisão no Maracanã e sua última lotação para mais de 100 mil pessoas.

O Juventude campeão da Copa do Brasil de 1999 fechava aquele semestre maravilhoso da cogestora palmeirense desde março de 1992. O time gaúcho campeão do torneio nacional. O Palmeiras seria campeão da Libertadores em 16 de junho, nos pênaltis, contra o Deportivo Cali.

No velho Palestra onde, há exatos (e bota certos nisso!) 21 anos, o Palmeiras entrava em campo para devolver a derrota em Núñez, para o River Plate. Foi só 1 a 0 para os Millonarios. Mas se fosse três ou quatro, nenhum absurdo. Porque o absurdo Marcos recém canonizado fez mais milagres em Buenos Aires e impedira a goleada que os argentinos mereciam. Mas Marcos, não.

Felipão errara a mão na ida. Escalara um time muito trancado, e com Alex como atacante. Não rolou.

Mas ali o camisa 10 de 1999 sacou que poderia fazer estragos na partida de volta se flutuasse atrás do volante Astrada e pouco à frente dos zagueiros. Onde combinara receber a bola que Zinho enfiou para ele abrir o 1 a 0 que levaria aos pênaltis. Mas com 17 minutos já não seriam necessários, quando Roque Jr., o substituto do lesionado Cléber, fez de cabeça o segundo gol.

O terceiro viria no fim. Em arrancada espetacular do time e do "sonolento" Alex…

Mas eu queria mesmo era voltar a Caxias. Onde, de fato, eu não queria estar naquela hora comentando a semifinal da Copa do Brasil pela Band, ao lado do Oliveira Andrade.

Nada contra o jogo acirrado que, de de fato, foi mais pegado do que bem jogado.

Mas tudo a favor da semifinal da Libertadores que, então, a Band não tinha os direitos. E eu, como ser humano, tinha todo o direito de estar com o coração no velho Palestra. E a cabeça como estava na semifinal da Copa do Brasil.

O problema é que a coordenação de nossa transmissão era de Lilácio Jr. O meu querido amigo Jumelo. O que dá nome às cabines de transmissão da Arena Corinthians, desde 2016. Quando partiu no voo da Chapecoense. Mais corintiano do que o craque Neto, Jumelo não me dava informações do placar no Palestra. E por estupidíssima ordem que vinha lá de cima, da chefia, não era para falar uma palavra da semifinal da Libertadores na transmissão da Band. Como se não existisse o jogo. Só pra não dar mais Ibope a quem já tinha mais Ibope do que a gente…

Sem internet no celular em 1999, sem nenhum radinho no Jaconi da torcida imediatamente à nossa frente, só me restou ligar com meia de jogo para um produtor que vou resguardar o nome – até porque hoje brilhante e conhecido jornalista. Para ele liguei perguntando quanto estava o jogo no Palestra, mas disfarçando que a ligação tinha algo a ver com nossa transmissão em Caxias.

Quando soube que já estava 2 a 0, fora o show, virei para a câmera da nossa cabine e xinguei Jumelo e nossa solerte produção com todas as palavras e gestos e dedos em off.

O golaço do Alex nos 3 a 0 já nem me preocupava.

Mas quando o vi mais tarde no hotel, celebrei como se estivesse lá no Parque Antarctica.

Sempre quis ter visto a semifinal de 1995 no Palestra.
Até Alex ter feito o milagre de eu a rever in loco em 2015.

Quando Alex se aposentou oficialmente no Allianz Parque. Quando tive a honra de ser o mestre de cerimônia da partida. E a "honra" de levar uma ovada na cabeça de São Marcos durante a transmissão da ESPN Brasil…

Mas o choro veio mesmo em 2015 quando Alex fez na sua última exibição um replay ao vivo do segundo golaço contra o River Plate, em 1999.

Repetindo um gesto técnico absurdo como o seu futebol. Do mesmo jeito, no mesmo local, na mesma meta – então do placar eletrônico, hoje o Gol Norte.

A história se repetiu como festa.

E dessa vez, com minha família presente, pude celebrar o gol que não tinha visto em 1999.

Mas revi em 2015.

Coisa de craque.

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Florida Cup https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/florida-cup/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/florida-cup/#respond Mon, 17 Jun 2019 18:56:24 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/17/florida-cup/

A Florida Cup já caiu no desgaste popular. Se ganhar é tratada como chacota. Até pra consumo próprio. Se perder, perdeu tempo de pré-temporada. E mais chacota. Para quem não entra em campo mas orbita em volta, melhor pré-temporada em Orlando que em hotel perto de São Paulo. É um festival maravilhoso pra youtubbers e […]

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A Florida Cup já caiu no desgaste popular. Se ganhar é tratada como chacota. Até pra consumo próprio. Se perder, perdeu tempo de pré-temporada. E mais chacota.

Para quem não entra em campo mas orbita em volta, melhor pré-temporada em Orlando que em hotel perto de São Paulo. É um festival maravilhoso pra youtubbers e brasileiros na Flórida. Alternativa legal ao museu de cera de Orlando. Espetáculo mais barato que a queima de fogos no fim do dia em algum parque.

Mas vale a pena mesmo para o Palmeiras? Neste momento do Palmeiras? Quem sabe com o Palmeiras chegando ao Mundial no fim de ano?

Não sei quanto vale o pacote. Mas eu não disputaria.

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Especial Libertadores-99: Palmeiras 2 x 1 Deportivo Cali, em 16/09/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-2-x-1-deportivo-cali-em-16-09-1999/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-2-x-1-deportivo-cali-em-16-09-1999/#respond Sun, 16 Jun 2019 17:42:58 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/16/especial-libertadores-99-palmeiras-2-x-1-deportivo-cali-em-16-09-1999/

(Capítulo do livro OS 20 JOGOS DO PALMEIRAS, Maquinária Editora, escritor por mim, e por três historiadores do Palmeiras. Faço um diálogo imaginário entre nós e o avô Beppe (nome do meu bisavô, uma mistura do que minha mãe, meu pai, meu irmão e amigos pensam) e o neto Angelo (um blend dos meus filhos […]

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(Capítulo do livro OS 20 JOGOS DO PALMEIRAS, Maquinária Editora, escritor por mim, e por três historiadores do Palmeiras. Faço um diálogo imaginário entre nós e o avô Beppe (nome do meu bisavô, uma mistura do que minha mãe, meu pai, meu irmão e amigos pensam) e o neto Angelo (um blend dos meus filhos e eu mesmo)

ANGELO – Aposto que você não viu os pênaltis da final da Libertadores!
Te conheço, Nonno…
NONNO BEPPE – Não vi, netinho. Mas ouvi lá de fora do Palestra. Depois de expulsar o Evair por nada, aos 49 minutos, o árbitro paraguaio acabou o jogo sem acrescer o tempo devido. O mesmo Ubaldo Aquino que nos tiraria o bi da Libertadores, em 2001, armando o apito na Bombonera contra o Boca, apitou o final uns cinco minutos antes! Meu velho coração palestrino não aguentou.
Saí das numeradas e fui pro pátio dos milagres. E vi, na alameda dos bustos, um senhor alto, forte, cabelos negros como o bigode. Nosso mito. Nosso manto azul na meta: Oberdan Cattani. Ele parecia conversar com cada uma das estátuas: o Junqueira, grande capitão da virada do Palestra para o Palmeiras; o Pai da Bola, Waldemar Fiúme e o Divino Ademir da Guia.
ANGELO – Eu sei dessa história, Nonno! Ele ficou orando e pedindo aos
ídolos para ajudarem o Palmeiras nos pênaltis, né?
NB – Isso! Como tantas vezes fez o Oberdan como nosso goleiro, de 1940 a 1954. Ele nasceu em um 12 de junho. Tinha de ser! Em 1999, cinco dias depois de ele completar oitenta anos, o Palmeiras conquistaria a América que já deveria ter sido nossa em 1961, contra o Peñarol. Poderia ter sido nossa em 1968, contra o Estudiantes. Teria boas chances de ter sido em 1994, se a mesma diretoria que nos levou fora da hora para o Japão numa excursão sem pé e só com o bolso também não fosse a mesma que aceitou uma virada de mesa na véspera da decisão
contra o Deportivo Cali.
FERNANDO GALUPPO – O Palmeiras foi sacado do Mundial da Fifa,
em janeiro de 2000, na véspera da decisão da Libertadores de 1999. Tudo isso precisamos superar naquela quarta-feira à noite.
ANGELO – O Deportivo Cali era bom?
NB – Time chato. Catimbeiro, bem armado no 4-4-2 da época. Com Bo-
nilla mais à frente, Zapata na cola do Alex, Candelo e Viveros marcando e também jogando. Ganhou merecidamente por 1 a 0 na Colômbia. Mas não era melhor que o nosso. Se o time do Felipão fizesse na decisão o que fizera no jogo de volta das oitavas de final, contra o Vasco, em São Januário, teria sido muito mais
fácil. Naquela noite, no Rio, o Alex fez tudo. Ganhamos por 4 a 2 e eliminamos o então campeão sul-americano. Nas quartas de final, ganhamos nos pênaltis o Derby, quando São Marcos foi canonizado. Passamos depois pelo River, depois de um show de nosso goleiro em Núñez (lá perdemos só por 1 a 0 por obras e milagres dele) e de um espetáculo de Alex e bela companhia na volta, no Palestra. Se nós tivéssemos jogado na final o que o fizemos naqueles 3 a 0 contra os argentinos, não teria disputa de pênaltis.
ANGELO – A Libertadores foi uma pedreira, então.
JOSÉ EZEQUIEL FILHO – Quase sempre é, para o campeão. Mas, em
1999, foi especial. A primeira fase teve o Derby paulistano e o clássico de Assunção (Olimpia e Cerro Porteño). Os times paraguaios eram bons. O nosso rival paulistano era ótimo. Jogou até melhor que a gente nos dois jogos das quartas de final, tanto que canonizou o Marcos. Mas, sabe como é, né… Na dúvida, na dividida
no Derby… Eles até acabariam ganhando o Paulistão de 1999 – também porque no primeiro jogo da final atuamos com apenas um titular. Mas, convenhamos, só o Palmeiras para jogar para ganhar três campeonatos ao mesmo tempo! Libertadores, Copa do Brasil e Paulistão de 1999!
ANGELO – Vencemos um só…
NB – Mas ganhamos o mais importante! Decidindo três torneios em doze
dias! Cinco partidas em menos de duas semanas. Numa quarta-feira, 2 de junho, fizemos a primeira partida da decisão da Libertadores, em Cali. Na sexta à noite, no sagrado 12 de junho, perdemos nos pênaltis a semifinal da Copa do Brasil para o Botafogo, no Rio, com dez titulares. No domingo à tarde, a única vez desde 1902 no Paulistão que um finalista jogou sem dez titulares! O Felipão poupou o time para a decisiva da Libertadores, três dias depois. Perdemos por 3 a 0 para
eles. Na quarta-feira, ufa, ganhamos a Libertadores. No domingo seguinte, com quase todo o time com cabelo pintado de verde, empatamos por 2 a 2. Mesmo com um a menos desde o começo de um jogo que não terminou por causa das nada diplomáticas embaixadas do Edílson.
JOTA CHRISTIANINI – Graças ao Capetinha eles não deram volta olím-
pica. Algo que só nós demos por aqueles dias.
NB – Isso eu vi. Ou não. Só lembro depois, vendo pela TV, a celebração
do Felipão com os gandulas ao final dos pênaltis. Só ele mesmo! Em vez de comemorar com os jogadores a conquista, nosso treinador foi em direção à meta das piscinas, onde estavam ajoelhados os nossos gandulas. Grandes palmeirenses.
Como o nosso treinador.
ANGELO – Foi o nosso título mais importante? Ou o mais emocionante?
NB – A Copa Rio de 1951, para muitos, é mais importante. Mais emocio-
nante para mim é o Paulistão de 1993. Mas, até pelo modo como foi conquistada, a Libertadores foi demais. Ou como diz o nosso amigo Ezequiel, não só o que ganhamos, não só como conquistamos. Mas onde vencemos a Libertadores.
JEF – Ganhamos títulos no Maracanã, no Morumbi, somos o maior vencedor do Pacaembu, mas a conquista desta Libertadores tinha que ser em casa…
na nostra casa, com a nossa gente. Cheguei às 16 horas no clube. Nos dias de grandes jogos me emociono de ver os torcedores chegando… de todos os lugares, de todas as classes, de todas as raças. Isso é Palmeiras, ou melhor, isto é Palestra Italia. O clube que popularizou o futebol no Brasil. Tenho absoluta certeza de que
os visionários palestrinos que fundaram a nossa Società, que em 1920 compraram o Parque Antárctica, estavam “todos presentes” nesta final. Foram eles que nos fizeram um clube de todas as raças. Por eles, fomos campeões da América, a mais
importante conquista do velho Stadium Palestra Italia.
NB – Eram mais de 32 mil lotando as arquibancadas. Sem contar os 10
mil que não conseguiram entrar. Foi a maior confusão do lado de fora. Teve tiroteio, dezoito feridos… Um taxista que morreu de infarto no começo do jogo. Era muito nervo fora e dentro. O time também estava nervoso. Era uma equipe que jogava com intensidade, fazia muita ligação direta, explorava muito o jogo aéreo. Bem Felipão. E tinha mais de fazer isso, com Oséas lá na frente e um goleiro baixo
como o venezuelano Dudamel. Duas vezes, ele saiu mal da meta. Duas vezes, o Alex apareceu sozinho e perdeu de cabeça, na cara do gol, sem goleiro…
ANGELO – O Alex era o craque do time?
NB – Era o mais jovem, talentoso e em melhor forma de uma autêntica
seleção. Mais uma Via Láctea montada pela Parmalat: Marcos (eleito o craque
da Libertadores) na meta; Arce e Júnior (o melhor em campo na final) atacando
muito pelas laterais; os técnicos Júnior Baiano e Roque Júnior na zaga; César
Sampaio (que vinha de lesão muscular) marcando e jogando demais na cabeça da área; Rogério saía pela direita, marcando mais que armando, e Zinho fazendo tudo, cobrindo Júnior, ajudando Alex na criação pela esquerda; o Alex entrava por dentro , às costas dos volantes, e articulava mais próximo do Paulo Nunes, o
atacante que jogava aberto pela direita; Oséas era o pivô no comando de ataque. Todos jogaram pelas seleções de seus países. Todos. Sem contar os reservas Cléber, Jackson, Evair e Euller. Todos de Seleção. Cléber e Evair poderiam ter sido sido tetras pelo Brasil, em 1994.
ANGELO – Mas demoramos muito para marcar!
NB – Final de Libertadores, né? Nosso torcedor fez uma bela festa, mas es-
tava ansioso. Aos 12, o Júnior perdeu uma das únicas bolas na partida e a torcida pegou no pé… Tínhamos de superar nossos nervos e a cera deles. E o banana do Ubaldo ficava na dele. Nem cartão dava!
FG – Tivemos sete chances de gol no primeiro tempo. Eles, apenas três. Mas
uma só não foi gol colombiano por haver um anjo guardião na nossa meta. Foi demais a defesa que o Marcão fez aos 27, quando o Bonilla jogou no contrapé e ele ainda espalmou pra escanteio. No segundo tempo, eles só tiveram uma chance de gol. Quer dizer… O Júnior Baiano doou para eles o gol… Dio Santo! Quando eu vi
o Bedoya avançar em direção a ele na grande área, não deu nem tempo de tentar dizer ao Baiano para não dar o carrinho na grande ár… Pênalti! O Zapata foi lá e empatou o jogo, aos 24… Pênalti tão claro que eles cobraram em menos de um minuto!
ANGELO – Foi de virada a vitória por 2 a 1, Nonno?
NB – Não, meu neto. Mas parecia ter sido. Outro dia mesmo, na rádio Mondo Verde, o Evair teimou que foi de virada. É que foi tanto sofrimento…
JEF – Sofremos tanto com aquele empate naquela hora com um pênalti besta que parecia que eles estavam goleando! Mas nós abrimos o placar. Gol de pênalti, também aos 19 do segundo tempo. Nem preciso dizer que foi do Evair. Bateu na rede lateral. Só ele. Ainda que o Matador não lembrasse direito a marcha do placar…
ANGELO – O Evair era reserva do Oséas?
JC – Era. Mas final sem Evair em campo não tem caneco. Acho que não
ganharíamos depois o Mundial em 1999 porque o Felipão demorou a escalá-lo contra o Manchester United, no Japão… Mas quando o Matador está em campo, tudo muda. Ele entrou no lugar do Arce, aos 11 do segundo tempo. O Rogério foi pra lateral, o Evair for armar com o Alex e finalizar com o Oséas. Em oito minutos em campo já estava 1 a 0. Gol de pênalti cometido pelo Yepes, que meteu a mão na bola para o Oséas não fazer o gol.
ANGELO – E aí o Júnior Baiano…
NB – Ele era maluco! Mas sabia jogar. Foi um dos artilheiros do time. Depois do empate deles, o Felipão mostrou a estrela. Aos 29, tirou o Alex e botou o Euller na ponta esquerda, para fazer um-dois com o Júnior. Abriu o Paulo Nunes na direita, centralizou o Oséas, recuou o Evair para armar e ainda soltou mais o Sampaio e o Zinho. Eu até teria colocado o Euller. Mas não naquela hora. E muito menos
no lugar do Alex.
ANGELO – Mas não deu certo?
NB – Pois é… 52 segundos depois, o Euller participou da jogada com o
Zinho, que abriu pro Júnior cruzar para o Oséas desempatar. Coisa de treinador predestinado. Ou que sabe mesmo das coisas. No final das contas, o Palmeiras criou quatorze chances de gol contra apenas quatro deles. Os caras cometeram umas quarenta faltas. Abusaram do antijogo. E o juizinho só foi expulsar um deles
aos 36, o Mosquera, e fez média ao expulsar o Evair, aos 49. Fez o que queriam os colombianos, que até festejaram quando o jogo acabou. Nós, no estádio, ficamos meio quietos. Receosos…
ANGELO – “Nós”? Você não conseguiu nem ver os pênaltis…
NB – Não só eu. Muita gente não conseguiu. Na tribuna de imprensa, dois representantes da Sociedade Esportiva Jornalismo ouviram os pênaltis nas escadas do estádio. Muita gente ficou no fosso abaixo do Jardim Suspenso. O Marcão ficou de costas para o pênalti do Zinho, e de cabeça baixa nas outras cobranças…
FG – Tinha mais é de ficar de cabeça baixa. O Zinho mandou uma bomba
no travessão no primeiro pênalti!
NB – Ele disse que havia ficado nervoso como nunca ficara na carreira de 27 títulos (oito só pelo Palmeiras) no pênalti decisivo no dérbi, nas quartas de final. Religioso, o Zinho pedira a Deus para que desse força às pernas para ele cobrar e eliminar os rivais. No pênalti da final, ele disse depois que não havia sido humilde o suficiente com Deus. Não agradecera devidamente a Ele pela graça concedida no outro jogo. Foi muito confiante (embora nervoso) e perdeu a cobrança. Quando a bola se perdeu no gol do fundo do Palestra, depois de explodir no travessão, aquilo calou ainda mais fundo no palmeirense. Foi um silêncio que eu não ouvira
no estádio. Tínhamos de virar a disputa de pênaltis! Ficamos ainda mais quietos e irritados quando o mala do goleiro venezuelano deles bateu e marcou 1 a 0, sem chance pro Marcão.
JC – Quando o Júnior Baiano foi bater o segundo, então…
NB – Ele bateu no meio do gol. A sorte é que o goleiro caiu no canto esquer-
do. O Gaviria bateu o segundo deles e fez a mesma coisa. Meio do gol. O Marcos ainda tocou nela, com as pernas e a mão. Mas passou no meio dele. Parecia que não seria naquela noite.
JEF – O Roque Júnior jogou no canto esquerdo o terceiro pênalti. O Duda-
mel foi bem na bola. Mas melhor foi o nosso jovem zagueiro. Ele saiu celebrando como se fosse o gol do título, incendiando o estádio que estava quieto. Eu digo que ele começou a fazer o Palmeiras campeão com aquela atitude.
FG – O zagueiro deles, o Yepes, que depois jogaria no Milan, mandou no
canto esquerdo. O Marcos foi bem. Mas não deu.
NB – O Rogério bateu nosso quarto pênalti. No ângulo direito. Aquilo que
o Roque Júnior iniciara na celebração acabou contagiando o Palestra. Como nem São Marcos estava dando jeito, era melhor apelar para a bola fora. Foi o que quase todos berraram antes da cobrança do Bedoya. Ele chutou na trave esquerda uma bola que roçou o corpo do Marcos na volta e foi pra fora. Empatamos!
JC – Mas quando vi o Euller indo para a bola… Meu Deus! Onde estava o
Evair para bater aquele pênalti?
NB – Estava no vestiário. Orando. Ajoelhado na frente de uma maca. Do
outro lado estava o padre Pedro, amigão do Felipão. Evangélico, Evair orava de um lado, o padre rezava do outro. Mas ali eram todos filhos do Pai da Bola Waldemar, do Filho do Divino Ademir, e do Espírito São Marcos!
ANGELO – Amém!
NB – O Matador não tinha nem TV e nem rádio no vestiário. O Evair imaginava que estava empatada a cobrança de pênaltis pelo barulho do estádio. Ele não ouvira o Palestra celebrar o primeiro pênalti, desperdiçado pelo Zinho. Mas
as duas comemorações seguidas fizeram com que ele sacasse que a disputa estava empatada. Só faltava um pênalti pra nós e outro pra eles.
JC – O do Euller…
NB – Muita gente da comissão técnica fechou os olhos quando ele correu
para a bola. E muita gente os esfregou não acreditando na categoria do Filho do Vento. Um baita jogador. Essencial na conquista da América. Dudamel, no canto esquerdo; bola, no canto direito, lambendo a trave, na rede lateral. 4 a 3 pra nós!
FG – Agora era hora de São Marcos!
NB – Sempre foi! Desde o primeiro jogo, em 1992, até o último, em 2011.
Foram doze títulos do nosso craque-bandeira. Naquele momento, porém, sei lá o porquê, não gritávamos “Marcos”. Gritávamos “fora”. E como a voz do palmeirense é a voz de Ademir da Guia…
JC – O Marcos foi pro canto esquerdo e não viu a bola raspando na trave
direita. Ele ouviu o barulho da bola explodindo na placa de publicidade.
NB – Eu não sei o que vi ou ouvi. Só sei que, nos pênaltis, você grita “cam-
peão”, “fora”, “gol”, “chupa”, “ahhh” tudo de uma vez. Não sei o que gritei. Só sei que a vida inteira vou lembrar o barulho que imagino que o Marcos ouviu com a bola raspando na trave. Como o Palmeiras raspara o troféu nas finais de 1961 e 1968. Como rasparíamos em 2000, naquele ano em que os eliminamos mais uma
vez, no pênalti do Marcelinho.
JEF – Campeão da América no Palestra. Era o palco certo. Por isso não
ganhamos a Libertadores nos outros anos. Porque não jogamos em nossa casa. Em nosso lar.
NB – Na casa que une a minha família, a famiglia verde, e tantos em cada
canto do lugar onde mais cantei na vida. Onde tanta gente que não se entende canta e vibra. Boa gente que só se entende como gente quando é Palmeiras. Todos temos um cantinho no Palestra. Onde cantamos e vibramos. Onde corneteamos
e divergimos. Onde o Palestra virou Palmeiras. O Palestra, agora Allianz Parque, é o. berço da Academia do país do futebol. O palco do Campeão do Século. O altar da comunhão palmeirense. O Palestra Italia. O lar do Palmeiras dos filhos desta
pátria mãe gentil, dos netos da Mamma Itália.
ANGELO – A casa do campeão da América.

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Campeões de 99 são homenageados pelo Palmeiras e Sampaio fala em dinastia https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeoes-de-99-sao-homenageados-e-sampaio-fala-em-dinastia/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeoes-de-99-sao-homenageados-e-sampaio-fala-em-dinastia/#respond Fri, 14 Jun 2019 18:48:34 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/14/campeoes-de-99-sao-homenageados-e-sampaio-fala-em-dinastia/

Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras O time que deu a América ao Palmeiras, em 1999, esteve no Allianz Parque, nesta quinta feira, para ser homenageada nos 20 anos da conquista. Depois de receberem miniaturas do troféu da Libertadores no gramado sagrado, os ex-jogadores assistiram o jogo da noite no camarote Fanzone e o capitão daquele esquadrão conversou […]

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Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras

O time que deu a América ao Palmeiras, em 1999, esteve no Allianz Parque, nesta quinta feira, para ser homenageada nos 20 anos da conquista. Depois de receberem miniaturas do troféu da Libertadores no gramado sagrado, os ex-jogadores assistiram o jogo da noite no camarote Fanzone e o capitão daquele esquadrão conversou com o Nosso Palestra.

Muito festejado na chegada ao espaço reservado, Sampaio trouxe consigo o presente cedido pelo clube e foi ao microfone para apresentar Júnior, lateral esquerdo campeão ao lado dele e ali fizeram um bonito contato com a torcida. Solícitos, atenderam os presentes e em tom informal, diziam sobre o quanto era segura a equipe de 1999 e como essa característica estava mantida no Palmeiras de 2019. A brecha para esse jornalista questionar.

Sentados para vermos o segundo tempo da vitória parcial, disse ao capitão sobre o porquê daquela comparação entre os times. Ele prontamente me disse: “você tem medo desse time tomar gol? Eu não tenho. Pode acontecer sempre, é o futebol, mas o sistema é muito sólido e seguro. Nunca sofre. Até menos que a gente”, disse com bom humor.

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Junior logo emendou que após o jogo diante do São Paulo, pelo Paulistão, Felipão encontrou algumas soluções que acertaram o jogo da equipe e desde então tem sido muito eficaz. “Foram ajustes que por menores que sejam, mudam o sistema. Tá tudo muito ajustado e assim facilita pro ataque e pra defesa”.

Antes que os compromissos os fizessem ir embora, perguntei sobre o que esperar no retorno dessa pausa por Copa América. Sampaio falou sobre uma possível dinastia. Que por mais que o futebol seja dinâmico e incontrolável, era de se imaginar que “do jeito que a coisa vai dentro e fora, serão sempre bons resultados. É uma sequência que você não vê muito como acabar. Vai seguir muito forte em tudo”,

Nos despedimos com a certeza de que mesmo com 20 anos de hiato, aqueles caras que fizeram história veem que esse time tem bons caminhos para conquistarem a própria jornada de sucesso. Eles, que já conhecem como é ganhar com a camisa verde, enxergam nos de hoje potencial suficiente para repetirem a dose. Eu não duvidaria da palavra de um campeão.

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Especial Libertadores-99: Conmebol, CBF e Traffic tiravam campeão da Libertadores-99 do Mundial de 2000 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-conmebol-cbf-e-traffic-tiravam-campeao-da-libertadores-99-do-mundial-de-200/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-conmebol-cbf-e-traffic-tiravam-campeao-da-libertadores-99-do-mundial-de-200/#respond Fri, 14 Jun 2019 16:17:05 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/14/especial-libertadores-99-conmebol-cbf-e-traffic-tiravam-campeao-da-libertadores-99-do-mundial-de-200/

O Palmeiras ficou sabendo que, se vencesse o Deportivo Cali, não disputaria o primeiro Mundial de Clubes, em janeiro de 2000, no Brasil. A Conmebol, com a chancela da CBF, e também da Traffic, organizadora do torneio, havia indicado o campeão da Libertadores de 1998 como representante sul-americano: o Vasco. Até para viabilizar financeiramente os […]

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O Palmeiras ficou sabendo que, se vencesse o Deportivo Cali, não disputaria o primeiro Mundial de Clubes, em janeiro de 2000, no Brasil. A Conmebol, com a chancela da CBF, e também da Traffic, organizadora do torneio, havia indicado o campeão da Libertadores de 1998 como representante sul-americano: o Vasco. Até para viabilizar financeiramente os jogos no Rio.

Oficialmente, o Palmeiras não gostou. Na prática, nada fez.

Na antevéspera da finalíssima da Libertadores, o técnico da Seleção Wanderley Luxemburgo convocou o grupo para a Copa América, no Paraguai. Mesmo finalista, o Palmeiras só tinha César Sampaio entre os convocados.

O elenco ficou concentrado em Barueri, no Sportville. A torcida, no Palestra para comprar os 32 mil ingressos esgotados nas bilheterias às17h49 da segunda-feira.

As filas começaram 22h de domingo. Logo depois da derrota para o Corinthians, no primeiro jogo da semifinal do SP-99. Quando nem 20% dos presentes eram palmeirenses.

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Especial Libertadores-99: Palmeiras 0 x 3 Corinthians, em 13/06/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-0-x-3-corinthians-em-13-06-1999/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-0-x-3-corinthians-em-13-06-1999/#respond Thu, 13 Jun 2019 18:49:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/13/especial-libertadores-99-palmeiras-0-x-3-corinthians-em-13-06-1999/

Pela única vez na história de uma decisão paulista, uma equipe entrou em campo com um time quase inteiro reserva. Apenas Cléber era titular do Palmeiras de Felipão contra o Corinthians – que havia sido eliminado na Libertadores pelo Verdão. Cléber havia sido titular até se lesionar na semifinal da Libertadores, contra o River Plate. […]

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Pela única vez na história de uma decisão paulista, uma equipe entrou em campo com um time quase inteiro reserva. Apenas Cléber era titular do Palmeiras de Felipão contra o Corinthians – que havia sido eliminado na Libertadores pelo Verdão. Cléber havia sido titular até se lesionar na semifinal da Libertadores, contra o River Plate. O único que vinha jogando na maratona de três torneios simultâneos era o zagueiro Roque Júnior. Escalado de volante na primeira partida decisiva do SP-99, na tarde de domingo no Morumbi, depois da eliminação na semifinal da Copa do Brasil para o Botafogo, no Rio. Jogo em que a delegação palmeirense deixou o Maracanã na madrugada de sábado. Véspera do Derby.

Não tinha como exigir mais nada daquele remendado Palmeiras. Ainda assim se segurou na primeira etapa graças a mais uma grande atuação do goleiro Sérgio. Ele (e a trave aos 4 da segunda etapa) seguraram tudo até Edilson bater cruzado depois de passe de calcanhar de Vampeta, aos 8 minutos.

Evair respondeu mandando bola no travessão, aos 11. O Palmeiras equilibrara depois do gol em jogo que ficou ainda mais nervoso aos 34, quando Galeano recebeu o segundo amarelo por retardar cobrança de falta.

O jogo ficou mais aberto. Quase Alex empatou de cabeça. Mas, aos 41, Rincón fez grande lance até ser derrubado por Roque Júnior. Evair foi expulso por reclamação. Marcelinho bateu o pênalti 4 minutos depois e ampliou.

Aos 50, Dinei fechou o placar em cruzamento de Ricardinho.

O Palmeiras teria que devolver o placar para ser campeão paulista.

No vestiário, Felipão reclamou das expulsões e de Marcelinho Carioca, que entrou duro em Paulo Assunção. “Não adianta falar em Deus na TV e dar porrada em campo”. O craque corintiano havia dito no gramado que Felipão mandava bater nele. Vampeta e Rincón também discutiram com o treinador durante o Derby.

Muitos jogadores acusavam o árbitro Oscar Roberto Godoi pela troca de palavrões durante o jogo. Evair pensava em processá-lo na Justiça Comum pelos xingamentos.

Publicamente, Felipão disse que a atuação do árbitro foi “maravilhosa”. Para ele, “melhor falar assim porque daí eu evito que a federação me multe de novo…”

O técnico foi multado pela FPF por ter avisado que iria escalar time reserva.

PALMEIRAS 0 X 3 CORINTHIANS
Campeonato Paulista/Final (1º jogo)
Data: domingo, 13/junho (tarde)
Morumbi
Juiz: Oscar Roberto Godói (SP)
Renda: não disponível
Público: não disponível
PALMEIRAS: Sérgio; Taddei, Cléber, Agnaldo (Paulo Assunção) e Rubens Júnior; Roque Júnior, Galeano e Pedrinho; Jackson (Alex); Edmilson (Paulo Nunes) e Evair.
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Gols: Edílson 8, Marcelinho (pênalti) 45 e Dinei 50 do 2º
Expulsões: Galeano e Evair

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Especial Libertadores-99: Botafogo 1 x 1 Palmeiras, 4 x 2 nos pênaltis, em 11/06/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-botafogo-1-x-1-palmeiras-4-x-2-nos-penaltis-em-11-06-1999/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-botafogo-1-x-1-palmeiras-4-x-2-nos-penaltis-em-11-06-1999/#respond Tue, 11 Jun 2019 21:15:17 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/11/especial-libertadores-99-botafogo-1-x-1-palmeiras-4-x-2-nos-penaltis-em-11-06-1999/

Não deu. O delírio de tríplice coroa no primeiro semestre de 1999 acabou na noite de sexta-feira, no Maracanã. Nos pênaltis, o Palmeiras foi eliminado na semifinal da Copa do Brasil. O Botafogo se classificou para a decisão do torneio contra o Juventude, “irmão de leite” palmeirense, também pela cogestão com a Parmalat. No Rio, […]

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Não deu. O delírio de tríplice coroa no primeiro semestre de 1999 acabou na noite de sexta-feira, no Maracanã. Nos pênaltis, o Palmeiras foi eliminado na semifinal da Copa do Brasil. O Botafogo se classificou para a decisão do torneio contra o Juventude, “irmão de leite” palmeirense, também pela cogestão com a Parmalat.

No Rio, na antevéspera da decisão do SP-99 contra o Corinthians, e a cinco dias da finalíssima da Libertadores contra o Deportivo Cali, o time de Felipão fez mais do que o possível. Contra o organizado Botafogo de Gilson Nunes, o Palmeiras arrancou o mesmo 1 a 1 da ida, no Palestra.

O volante Reidner arriscou de longe e abriu o placar. O empate veio com Paulo Nunes, tocando na saída de Vagner, depois de belíssima enfiada de Zinho.

O placar final foi justo.

Nos pênaltis, o zagueiro Sandro isolou a primeira cobrança. Arce mandou o pênalti dele na trave direita. Rogério bateu o segundo palmeirense e Vagner defendeu, se adiantando bastante. Roque Júnior e Zinho bateram com categoria os pênaltis deles. Mas Sérgio Manoel cobrou o quarto da vitória carioca.

BOTAFOGO 1 x 1 PALMEIRAS
Copa do Brasil/Semifinal
sexta-feira, 11/junho (noite)
Maracanã
Juiz: Carlos Eugênio Simon (RS)
Renda: não disponível
Público: 37 689
PALMEIRAS: Marcos; Arce, Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; Galeano, Rogério e Zinho; Alex (Euller); Paulo Nunes e Oséas (Edmílson)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Gols: Reidner 22 e Paulo Nunes 34 do 1º
Nos pênaltis: Botafogo 4 (Fábio Augusto, Rodrigo, César Prates e Sérgio Manoel) x Palmeiras 2 (Zinho e Roque Júnior)

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Especial Libertadores-99: César Sampaio era desfalque na semifinal da Copa do Brasil, em 10/06/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-cesar-sampaio-era-desfalque-na-semifinal-da/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-cesar-sampaio-era-desfalque-na-semifinal-da/#respond Mon, 10 Jun 2019 21:21:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/10/especial-libertadores-99-cesar-sampaio-era-desfalque-na-semifinal-da/

César Sampaio seria um dos desfalques do Palmeiras na sexta à noite, no Rio, jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, contra o Botafogo. Galeano seria o substituto. O volante revelado 10 anos antes pelo Verdão era o jogador que mais atuara em 1999. O Verdão precisava da vitória para chegar a mais […]

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César Sampaio seria um dos desfalques do Palmeiras na sexta à noite, no Rio, jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, contra o Botafogo. Galeano seria o substituto. O volante revelado 10 anos antes pelo Verdão era o jogador que mais atuara em 1999.

O Verdão precisava da vitória para chegar a mais uma final em 1999. O Botafogo teria o retorno de Bebeto. O Paulista era mais prioritário para a torcida, não para a comissão técnica. Tanto que a previsão era de que grande parte da equipe seria poupada para a primeira decisão contra o Corinthians, no domingo. Do mesmo modo como o Palmeiras misto eliminou o Santos na final.

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Especial Libertadores-99: viradas e vitórias inspiravam o elenco, em 09/06/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-viradas-e-vitorias-inspiravam-o-elenco-em-09-06-1999/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-viradas-e-vitorias-inspiravam-o-elenco-em-09-06-1999/#respond Sun, 09 Jun 2019 18:22:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/09/especial-libertadores-99-viradas-e-vitorias-inspiravam-o-elenco-em-09-06-1999/

Mesmo com a maratona insana que já tinha chegado a 46 jogos ainda na primeira metade de junho, a preparação física palmeirense era invejável. Paulo Paixão era o responsável pelo impressionante desempenho da equipe que, pelas contas da FOLHA DE S.PAULO, desde o jogo contra o Flamengo pela Copa do Brasil, havia marcado 54% dos […]

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Mesmo com a maratona insana que já tinha chegado a 46 jogos ainda na primeira metade de junho, a preparação física palmeirense era invejável. Paulo Paixão era o responsável pelo impressionante desempenho da equipe que, pelas contas da FOLHA DE S.PAULO, desde o jogo contra o Flamengo pela Copa do Brasil, havia marcado 54% dos gols depois dos 30 minutos da segunda etapa.

Paixão dizia que o que mandava mesmo era a cabeça de cada jogador, e a confiança do elenco. “Eles estão acreditando em todas. Eles têm fé neles mesmos. Colocaram na cabeça que podem virar sempre. A mente, então, comanda as pernas”.

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Especial Libertadores-99: Palmeiras 2 x 1 Santos, em 08/06/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-2-x-1-santos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-2-x-1-santos/#respond Sat, 08 Jun 2019 18:19:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/06/08/especial-libertadores-99-palmeiras-2-x-1-santos/

Mais uma virada espetacular nos últimos 10 minutos. Mais uma decisão para o Palmeiras. O Santos jogava pelo empate que era vitória alvinegra até os 35 minutos do segundo tempo, quando em menos de três minutos o time de Felipão virou e se classificou para a finalíssima do SP-99, que seria contra o Corinthians. Mais […]

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Mais uma virada espetacular nos últimos 10 minutos. Mais uma decisão para o Palmeiras. O Santos jogava pelo empate que era vitória alvinegra até os 35 minutos do segundo tempo, quando em menos de três minutos o time de Felipão virou e se classificou para a finalíssima do SP-99, que seria contra o Corinthians.

Mais uma vez a equipe entrou em campo com 7 reservas. Cléber voltava a uma zaga que nunca tinha atuado junta na temporada, com Agnaldo.

O jogo foi pegado como o anterior. Leão e Felipão foram expulsos. O público mais uma vez não foi bom. Não chegou a 20 mil torcedores naquela terça à noite, no Morumbi.

O jogo foi emocionante. Viola pegou rebote de Marcos e abriu o placar, aos 29 da primeira etapa.

No intervalo, Felipão não quis saber de descanso ou possiblidade de lesão. Fez três trocas. Júnior voltou à lateral-esquerda para apoiar por dentro. O segundo volante do inusitado 4-2-1-3 passou a ser o meia Zinho. Paulo Nunes entrou na ponta no lugar de Euller.

O Palmeiras martelou mas só empatou aos 35, com Oséas fazendo de cabeça num cruzamento do zagueiro Cléber. Menos de três minutos Paulo Nunes virou em jogada de Edmilson.

Na celebração, o atacante homenageou a personagem Feiticeira, do programa de Luciano Huck, na Band.

PALMEIRAS 2 X 1 SANTOS
Competição: Campeonato Paulista/Semifinal
Data: terça-feira, 8/junho (noite)
Estádio: Morumbi
Cidade: São Paulo (SP)
Juiz: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP)
Renda: não disponível
Público: não disponível
PALMEIRAS: Marcos; Arce, Cléber, Agnaldo e Rubens Júnior (Júnior); César Sampaio e Galeano (Zinho); Jackson; Euller (Paulo Nunes), Oséas e
Edmilson.
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Gols: Viola 29 do 1º; Oséas 35 e Paulo Nunes 38 do 2º

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