A venda de ingressos para a final da Supercopa do Brasil entre Palmeiras e Flamengo começa nesta terça-feira (17) a partir das 0h, e os clubes já conhecem os setores de suas respectivas torcidas.

O jogo será disputado no Mané Garrincha, em Brasília, no dia 28 de janeiro, com divisão igualitária de tickets para torcedores de cada um dos times. Assim, o estádio ficará separado em: setor Sul e Oeste para o Palmeiras e Norte e Leste para o Flamengo. A informação é do portal Goal.

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Os clientes do banco BRB que possuem cartão da instituição terão exclusividade nos primeiros dois dias de venda de ingressos. Ou seja, até o dia 18 às 23h59 (de Brasília), a prioridade é de quem tem conta no BRB. Nestas primeiras 48 horas, a única forma de adquirir o ingresso é acessando o site da Bilheteria Digital (https://www.bilheteriadigital.com/).

A partir da 0h de quinta-feira, a venda dos ingressos será aberta para o público geral. Ainda não foram divulgados os pontos físicos de venda das entradas e a diretoria alviverde não se pronunciou sobre uma possível venda para sócios-avanti.

Confira valores dos ingressos da Supercopa:

Meia-entrada

Cadeira Superior Norte/ Sul – R$ 99
Cadeira Superior Leste/ Oeste – R$ 149
Cadeira Inferior Norte/ Sul – R$ 199
Cadeira Inferior Leste/ Oeste – R$ 249
Hospitality Norte/ Sul – R$ 399
Hospitality Leste/ Oeste – R$ 499

Inteira

Cadeira Superior Norte/ Sul – R$ 198
Cadeira Superior Leste/ Oeste – R$ 298
Cadeira Inferior Norte/ Sul – R$ 398
Cadeira Inferior Leste/ Oeste – R$ 498
Hospitality Norte/ Sul – R$ 798
Hospitality Leste/ Oeste – R$ 998

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Eu poderia, no auge da arrogância do cronista, contar com minhas palavras a história de Dantas e Thiago. Pai e filho que têm o estádio Mané Garrincha, em Brasília, como um palco quase sagrado na relação deles com a Sociedade Esportiva Palmeiras, mas o relato sincero e emocionado de Thiago me fez notar que a verdade está nas palavras aceleradas e empolgadas dele. Portanto, com vocês, essa família tão alviverde.

“Meu pai, seu Dantas, Mineiro de Calciolândia-MG, trabalhou 47 anos na Andrade Gutierrez. Foi fichado para jogar futebol pela empresa. Era comum na época. Foi assim, pela bola, que também conseguiu emprego para trabalhar um ano na Nestlé, antes da Andrade. Meu pai sempre foi considerado craque nas cidades do interior de Minas Gerais, mas em algum momento optou pela carreira na empresa porque não era fácil conseguir ser jogador naquela época, assim como não é hoje.

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Nessas idas e vindas da área de construção, foi trabalhar na obra do metrô de São Paulo. Meu irmão mais novo, e flamenguista, Diego, é nascido em Araraquara por conta do trabalho do meu pai, sempre admirou o futebol do Ademir da Guia, mesmo antes de se tornar Palmeirense, que ocorreu quando trabalhou em São Paulo. E tudo aconteceu porque pegou raiva de um colega rival que ele achava um chato falando de futebol. O colega dizia: “Gol do Neto vale dois, mêo”, e ele odiava.

Desta forma, começou a torcer pro Palmeiras. E foi me influenciando, ainda pequeno, em São Paulo, e depois que nos mudamos para Brasília em 93, a seguir seus passos. Eu sempre amei futebol e o Palmeiras como time. Pra me formar em Arquitetura, meu tema de trabalho final foi o projeto de um Estádio. Mal sabia eu que, 4 anos depois, meu pai, já trabalhando na equipe que iria construir o Mané Garrincha, mostraria meu trabalho para o chefe dele e o mesmo me daria uma chance para também trabalhar lá. Eram dois sonhos realizados: trabalhar na mesma obra que meu pai e na construção de um estádio.

E esse estádio é o Mané Garrincha, que agora pode ver dois títulos do Palmeiras. Lá, sempre trabalhei sonhando em ver o Verdão jogando um dia na nossa arena. Enquanto esse dia não chegava, fui realizar outro sonho que era conhecer o Allianz, e aconteceu na final da Copa do Brasil, em 2015. A do Prass. Eu estava lá, mas nada se comparou a estar junto com meu pai e irmão vendo o Verdão ganhar um jogo importantíssimo, contra o Flamengo, no Mané. Se eu morresse ali, já me sentiria com minha missão de Palmeirense finalizada”.

O cronista aqui também estava e também morreria feliz, diga-se.

“Eu assisti ao primeiro tempo do gramado, com a blusa do Palmeiras escondida por um casaco, num calorão absurdo da secura de Brasília. Eu ainda tinha um amigo que trabalhava na manutenção do gramado e me arrumou uma pulseira para “trabalhar” nesse dia. A obra já havia sido finalizada para a Copa de 2014 e nós já não tínhamos mais acesso às dependências do estádio que conhecíamos como a palma da mão e que tem uma parede com os nossos nomes e o de todos os outros funcionários que ajudaram a erguer o novo Mané Garrincha.

Eu fiquei à paisana ao lado do banco de reservas do Palmeiras. Filmei e tirei foto de tudo que pude. Cumprimentei o professor Cuca e dei boa sorte pra ele. Tirei algumas fotos mostrando a camisa por baixo do casaco.
No segundo tempo fui dar atenção pro meu velho e meu mano. Assisti com eles da arquibancada. Essa foi a última obra do meu pai pela Andrade Gutierrez após 47 anos dedicados à empresa. Lá ele pôde tirar nosso sustento e me formar arquiteto. Hoje ele está aposentado e eu sigo tentando fazer o melhor que posso na minha profissão e, sempre que possível, assistindo aos jogos do Verdão juntoT com meu herói e influenciador.

Agora, se tudo der certo, queremos realizar mais um sonho de ver mais duas taças para o Verdão no “nosso” Mané Garrincha”.

Existem histórias no jornalismo que falam por si. Elas não precisam de palavras difíceis, citações artísticas e cheias de técnica. Elas se sustentam na própria verdade e simplicidade. Dantas e Thiago são a realidade do palmeirense e do Palmeiras que se unem, de novo, em prol da glória, que veio de longe e agora pode vir no quintal deles. No palco que se ergueu através dessas mãos tão apaixonadas. Que domingo e segunda sejam tão Palmeiras como esse pai e esse filho.

Pela glória. De novo.

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Na manhã desta sexta-feira (9), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, anulou a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que implementava um lockdown no Distrito Federal. A medida restringia a realização de eventos e proibia algumas atividades consideradas não essenciais, em razão do crescimento exponencial dos casos de Covid-19.

Com a permissão às atividades econômicas na capital do país, o jogo entre Palmeiras e Flamengo, válido pela Supercopa do Brasil, está liberado para acontecer neste domingo (11), às 11h (horário de Brasília), no Estádio Mané Garrincha.

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A justificativa do ministro para suspender a decisão judicial deu-se pelo fato de que ele compreendeu não ser competência do Poder Judiciário interferir no Poder Executivo a respeito do enfrentamento à pandemia. Ressaltou ainda a necessidade de conciliação da questão sanitária com a economia local.

“O Distrito Federal tomou decisão político-administrativa conciliatória dos relevantes interesses em conflito, com suporte em estudos técnico-científicos, sem descurar dos cuidados com a saúde pública e a importante preocupação com proteção da população contra a doença, mas também sem deixar de ter responsabilidade com relação ao regular funcionamento da economia na medida do possível, que, ao final, também diz respeito ao bem-estar dos cidadãos, o que ratifica a legitimidade de sua postura administrativa”, afirmou Humberto Martins.

Em função da liberação da partida, o Palmeiras viaja a Brasília para disputar duas finais consecutivas. Afinal, três dias após a a final da Supercopa, na quarta-feira (14), o Verdão disputa o jogo de volta da Recopa Sul-Americana contra o Defensa y Justicia-ARG, depois de sair na frente na decisão, com 2×1 no placar.

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A CBF definiu, nesta quinta-feira (18), após reunião com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, como sede da Supercopa do Brasil. A data da final entre Palmeiras e Flamengo está confirmada para o dia 11 de abril, sem horário definido até o momento.

O palco do duelo é o mesmo da edição passada entre Flamengo e Athletico Paranaense, na qual o time carioca sagrou-se campeão. Vale ressaltar que, a princípio, havia uma ideia de manter a capital federal como sede fixa da competição, porém a CBF optou por analisar outras opções antes de decidir assertivamente pelo local.

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Retomado na temporada de 2020, o evento representa a disputa entre o campeão da copa nacional e o campeão da liga nacional. Dessa vez, conta com o Verdão, que conquistou o título da Copa do Brasil pela quarta vez em sua história, e o Rubro-Negro, que alcançou o bicampeonato seguido do Brasileirão.

Esta é apenas a quarta edição da Supercopa e marca a primeira participação do Maior Campeão Nacional – além da edição do ano passado, aconteceram outras duas em 1990 e 1991. Para começar a temporada de 2021 de forma vitoriosa, o Verdão vai a Brasília, no dia 11 de abril, em busca desse título inédito.

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