Arquivos tag-BR-94 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-br-94/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Mon, 26 Nov 2018 11:10:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Todos os nomes de todos os títulos desde 1960 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/todos-os-nomes-de-todos-os-titulos-desde-1960/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/todos-os-nomes-de-todos-os-titulos-desde-1960/#respond Mon, 26 Nov 2018 11:10:57 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/26/todos-os-nomes-de-todos-os-titulos-desde-1960/

Só pode ser decampeão como foi cada atleta que entrou em campo pelo Palmeiras em 2018 como Weverton, Mayke, Luan Garcia, Gómez, Victor Luís, Felipe Melo, Bruno Henrique, Willian, Moisés, Dudu, Borja, Fernando Prass, Jailson, Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena, Diogo Barbosa, Thiago Santos, Jean, Hyoran, Lucas Lima, Keno, Deyverson, Gustavo Scarpa, Guerra, Artur, […]

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Só pode ser decampeão como foi cada atleta que entrou em campo pelo
Palmeiras em 2018 como Weverton, Mayke, Luan Garcia, Gómez, Victor Luís, Felipe Melo, Bruno Henrique, Willian, Moisés, Dudu, Borja, Fernando Prass, Jailson, Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena, Diogo Barbosa, Thiago Santos, Jean, Hyoran, Lucas Lima, Keno, Deyverson, Gustavo Scarpa, Guerra, Artur, Thiago Martins, Papagaio e Tchê Tchê (dirigidos por Luiz Felipe Scolari, Wesley Carvalho e Roger Machado) quem foi eneacampeão em 2016 como Fernando Prass, Jailson, Jean, Mina, Vítor Hugo, Egídio, Zé Roberto, Thiago Santos, Tchê Tchê, Moisés, Róger Guedes, Gabriel Jesus, Dudu, Vagner, Vinicius Silvestre, Fabiano, João Pedro, Thiago Martins, Edu Dracena, Fabrício, Matheus Salles, Arouca, Gabriel, Rodrigo, Cleiton Xavier, Allione, Vitinho, Rafael Marques, Barrios, Alecsandro, Cristaldo, Leandro Pereira, Erik, Luan e Artur, dirigidos por Cuca.

Só pode ser eneacampeão quem foi octacampeão (depois da unificação dos títulos pela CBF em 2010) em 1994 como Velloso, Claudio, Antonio Carlos, Cléber, Roberto Carlos, César Sampaio, Flávio Conceição, Amaral, Amore Zinho, Rivaldo, Edmundo, Evair, Gustavo, Ferreira, Tonhão, Wagner, Juari, Fred, Paulo Isidoro, Alex Alves, Maurílio e Magrão, dirigidos por Wanderley Luxemburgo.

Só pode ser octo quem foi heptacampeão em 1993 como Sérgio, Gil Baiano, Antonio Carlos, Cléber, Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho, Zinho, Edilson, Edmundo, Evair, Tonhão, Ricardo, Alexandre Rosa, Jefferson, Flávio Conceição, Amaral, Jean Carlo, Maurílio, Sorato, Magrão, Saulo e Paulo Sérgio, dirigidos por Luxemburgo.

Só pode ser hepta quem foi hexacampeão em 1973 como Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo, Zeca, Dudu, Ademir da Guia, Edu, Leivinha, César, Nei, Raul Marcel, João Carlos, Polaco, Celso, Edson, Natálio, Zé Carlos, Careca, Zé Roberto, Ronaldo, Fedato, Mário e Pio, dirigidos por Oswaldo Brandão.

Só pode ser hexa quem foi pentacampeão em 1972 como Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo, Zeca, Dudu, Ademir da Guia, Edu, Madurga, Leivinha, Nei, Raul Marcel, João Carlos, Polaco, Zé Carlos, Ronaldo, Fedato, Bio e Pio, dirigidos por Brandão.

Só pode ser penta quem foi tetracampeão na conquista do Robertão em 1969 como Leão, Eurico, Baldochi, Nelson, Zeca, Dudu, Jaime, Ademir da Guia, Edu, César, Pio, Chicão, Neves, Luís Pereira, Monica, Dé, Zé Carlos, Cabralzinho, Copeu, Cardoso, Madureira, Vagner e Serginho, dirigidos por Rubens Minelli.

Só pode ser tetra quem foi tricampeão em 1967 na Taça Brasil como Perez, Geraldo Scalera, Baldochi, Minuca, Ferrari, Dudu, Zequinha, Ademir da Guia, César, Tupãzinho, Rinaldo, Servílio, Carrosinho e Lula, dirigidos por Mário Travaglini.

Só pode ser tri quem foi bicampeão no Robertão de 1967 como Perez, Valdir, Djalma Santos, Baldochi, Minuca, Ferrari, Dudu, Ademir da Guia, Dario, Servílio, César, Rinaldo, Doná, Jorge, Djalma Dias, Osmar, Geraldo Scotto, Zequinha, Suingue, Jair Bala, Gallardo, Gildo, Cardosinho, Zico, Helinho, João Daniel e Tupãzinho, treinados por Aimoré Moreira.

Só pode ser bi quem foi campeão na Taça Brasil de 1960 com Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar, Jorge, Zequinha, Chinesinho, Julinho, Romeiro, Humberto Tozzi, Cruz, Ari, Valter Prado, Enio Andrade e Nardo, dirigidos por Oswaldo Brandão.

Parabéns a todos que jogaram e treinaram. Todos que treinaram como atletas e não entraram em campo. Todos que viram e ouviram. Todos que são os maiores campeões nacionais.

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Amarcord: Bahia 1 x 2 Palmeiras, BR-94 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-bahia-1-x-2-palmeiras-br-94/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-bahia-1-x-2-palmeiras-br-94/#respond Thu, 02 Aug 2018 12:15:17 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/02/amarcord-bahia-1-x-2-palmeiras-br-94/

Primeiro jogo das oitavas de final do BR-94. Palmeiras campeão brasileiro de 1993 favorito ao bi nacional, como já havia sido bicampeão paulista (e com mais um Rio-São Paulo com time misto e contra o Corinthians na galeria). Nenhum time que havia saído de um jejum de títulos enfileirava tantas conquistas seguidas como mais uma […]

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Primeiro jogo das oitavas de final do BR-94. Palmeiras campeão brasileiro de 1993 favorito ao bi nacional, como já havia sido bicampeão paulista (e com mais um Rio-São Paulo com time misto e contra o Corinthians na galeria). Nenhum time que havia saído de um jejum de títulos enfileirava tantas conquistas seguidas como mais uma Via Láctea montada pela Parmalat, cogestora do clube desde março de 1992 e que planejava ser campeã de alguma coisa até dezembro de 1994. Mas não já bicampeã nacional e paulista (quando o estadual ainda era quase tudo de ótimo).

O tetra mundial Mazinho voltara para a Europa. Rincón foi pro Real Madrid. Edilson para Portugal. “Apenas” Rivaldo chegou para reforçar e encantar um time que tinha Evair um pouco mais atrás para organizar o jogo. Outra grande sacada tática de Luxemburgo.

Na Fonte Nova, porém, um time mais fechado, com três volantes, apenas Zinho para armar, e Rivaldo mais adiantado. São mais de 70 mil tricolores empurrando o Bahia que foi bem. Pode reclamar de um pênalti não marcado de Cleber no atacante Raudinei. Mas sabe que não tinha como contra aquele Palmeiras. Ainda mais deixando Roberto Carlos solto pela esquerda para abrir o placar, aos 14, num balaço sem chance para Jean (pai do goleiro do São Paulo em 2018).

O Bahia empatou no segundo tempo, com um chute de fora da área de Souza, aos 5. Poderia ter virado não fosse mais uma grande atuação de Velloso, em excelente forma, e que quase não ficou no clube que tentou contratar Taffarel. No contragolpe, aos 42, César Sampaio achou Maurilio livre na intermediária para encobrir com categoria Jean. Outro belo gol do talismã daquele Palmeiras que não tinha rival. Nem igual.

BAHIA 1 x 2 PALMEIRAS
Campeonato Brasileiro/quartas-de-final
Quarta-feira, 30/11/1994 (noite)
Fonte Nova
Salvador (BA)
Juiz: José Mocellin (RS)
Renda: R$ 399 039
Público: 69 129
PALMEIRAS: Velloso; Cláudio, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Amaral e Flávio Conceição; Zinho; Evair (Maurílio) e Rivaldo (Paulo Isidoro)
Técnico: Wanderley Luxemburgo
Gols: Roberto Carlos 14 do 1º; Souza 5 e Maurílio 42 do 2º

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Ruim é não ter 11 para escalar, maravilhoso é ter quase dois times https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ruim-e-nao-ter-11-para-escalar-maravilhoso-e-ter-quase-dois-times/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ruim-e-nao-ter-11-para-escalar-maravilhoso-e-ter-quase-dois-times/#respond Tue, 16 Jan 2018 10:56:24 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/01/16/ruim-e-nao-ter-11-para-escalar-maravilhoso-e-ter-quase-dois-times/

  Nem precisaria gastar as tintas que coleguinhas desgastam a paciência quando falam que o Palmeiras “tem a obrigação de ganhar” em 2018 – ainda mais com a chegada de Scarpa. Só o PSG (na França) é obrigado a ser campeão. Ponto. RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilAbel Ferreira se […]

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Nem precisaria gastar as tintas que coleguinhas desgastam a paciência quando falam que o Palmeiras “tem a obrigação de ganhar” em 2018 – ainda mais com a chegada de Scarpa. Só o PSG (na França) é obrigado a ser campeão. Ponto.

Não deveria nem lembrar um meio-campo de 2013 com Eguren, Márcio Araújo, Wesley e Rondinelly para dizer que problema não é ter em 2018 Felipe Melo, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Moisés, Gustavo Scarpa, Lucas Lima, Guerra, Dudu, Keno e Willlian para cinco camisas.

Grandes jogadores nunca serão problema. Apenas solução. Se criarem problemas com egos, bicos, mimimis, vaidades, isso acontece. Foi assim no começo de 1993. E o final o Brasil conhece, também em 1994. Bicampeão brasileiro, bicampeão paulista, campeão do Rio-São Paulo com um time misto (com as mesmas vaidades dos cobras).

Você também sabe que qualquer passe não dado e olhar torto entre os jogadores do Palmeiras este ano já será sinal de “grupo rachado”. Faz tanto parte do jogo quanto o Palmeiras disputando tudo para vencer.

Só não pode o elenco se pilhar ainda mais por isso. Nem a torcida dar pelota às especulações. Gente se achando com bola de titular, e titular se achando Ademir da Guia, isso terá. Como já teve. É do ser desumano. Em qualquer campo. Na sua empresa, na minha firma, num convento.

Mas você prefere (com todo o respeito a alguns que se salvavam em uma equipe condenada) João Marcos, Benazzi, Marquinho, Darinta, Tonigato, Vítor Hugo, Sena, Célio, Osni, Paulinho e Marquinhos de 1981 ou Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo, Zeca, Dudu, Ademir da Guia, Edu, Leivinha, César e Nei de 1972?

Você prefere Bruno; Artur, Maurício Ramos, Román, Juninho, Márcio Araújo, Correa, Tiago Real, Mazinho, Maikon Leite e Barcos em 2012 ou Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina, Djalma Dias, Ferrari, Dudu, Ademir da Guia, Julinho, Servílio, Tupãzinho, Rinaldo em 1965?

Você prefere Prass, João Pedro, Nathan, Tobio, Juninho, Wesley, Marcelo Oliveira, Victor Luís, Felipe Menezes, Diogo e Henrique Ceifador de 2014 ou Sérgio, Cláudio, Antonio Carlos, Cléber, Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho, Zinho, Edilson, Edmundo e Evair de 1993?

Eu sei que time alguns colegas preferem – o que perde. Eu ainda prefiro gente que se perca no vestiário, perca a cabeça pelo ego inflado, mas nos deixe com mais chances de ganhar tudo.

Só reclama de muita gente boa para pouca camisa quem não quer o melhor de um clube.

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Ão, ão, ão, Parmalat foi campeão https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ao-ao-ao-parmalat-foi-campeao/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ao-ao-ao-parmalat-foi-campeao/#respond Wed, 27 Dec 2017 11:19:27 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/27/ao-ao-ao-parmalat-foi-campeao/

– Ão, ão, ão! Parmalat é ilusão! RelacionadasEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da carreira’Flaco López renasce como artilheiro do Palmeiras em título do PaulistãoPalmeiras tem Allianz Parque como trunfo para buscar título do Paulistão contra SantosO coro não era da “imprensinha” detonada pela torcida palmeirense neste século. Era da […]

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– Ão, ão, ão! Parmalat é ilusão!

O coro não era da “imprensinha” detonada pela torcida palmeirense neste século. Era da Mancha Verde em julho de 1992. Menos de três meses depois da assinatura em 26 de março daquele ano do maior e melhor contrato de cogestão técnica e administrativa da história do futebol sul-americano. A parceria Palmeiras-Parmalat. A mais vitoriosa PPP. Win win situation.

Palmeiras que desde 1976 não conquistava um título foi campeão paulista em 12 de junho de 1993. Um ano antes do previsto pela cogestora. Acabando com 16 anos de fila e enfileirando cinco canecos em 18 meses. Um recorde. Mais outro título histórico com a melhor campanha do profissionalismo paulista em 1996. A primeira Copa do Brasil em 1998. A primeira Mercosul no mesmo ano. Nossa Libertadores em 1999. Por ideia jeguial do clube sempre brigado com a patrocinadora, o Palmeiras abriu mão do direito (sabe-se lá o diabo o porquê) de disputar o Mundial da Fifa em 2000. Ano da conquista de mais um Rio-São Paulo e da primeira Copa dos Campeões. Já sem tanto dinheiro da época das vacas balofas da Parmalat. Quando craques e ídolos foram comprados pelo dinheiro da multinacional italiana (ou pelo próprio clube) como Zinho, Mazinho, Antônio Carlos, Roberto Carlos, Edmundo, Edilson, Flávio Conceição, Cléber, Rincón, Rivaldo, Mancuso, Muller, Djalminha, Luizão, Júnior, Viola, Alex, Oséas, Arce, Júnior Baiano, Paulo Nunes, Asprilla. Talentos combinados com os que chegaram em 1991 ao clube como Evair e César Sampaio, e aos revelados na base como Velloso, Amaral e Marcos fizeram das Vias Lácteas montadas pela Parmalat no Palestra a referência técnica, esportiva e administrativa do futebol brasileiro. Não por acaso de novo campeão mundial a partir de 1994. Com dois titulares palmeirenses. E poderiam ter sido mais. Com treinadores históricos como Wanderley Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari no comando.

Mas tudo isso que parecia delírio em 1992 era “ilusão” pela visão tosca de má parte da imprensa e pela má vontade da torcida.

Assina aqui quem apurou mais profundamente a informação trazida em primeira mão pela repórter Regiani Ritter, na Rádio Gazeta, em março de 1992. Eu tinha menos de dois anos no jornalismo esportivo como colunista da “FOLHA DA TARDE” (hoje o jornal “AGORA S.PAULO”). Graças aos conselheiros Sergio Pellegrini e Paulo Nicoli (quem trouxe a Parmalat ao Palmeiras junto com Luiz Gonzaga Belluzzo), informei detalhes do acordo. A nova camisa listrada. A intenção da parceira em montar um time dos sonhos no Palestra.

Não era ilusão. Mas parte da imprensa tratava com deboche. Não acreditava na palavra emprenhada pelo novo parceiro que, por contrato, pagaria ótimos 500 mil dólares por mês de patrocínio na camisa. Além de vesti-la com grandes nomes que não estavam no contrato assinado. Mas no fio do bigode.

Por isso algum jornalistas foram contra. Outros fizeram campanha contrária sem saber ler e nem entender. Alguns seguiram o jogo e as jogadas da turma do contra de sempre dentro do Palmeiras. A oposição da situação mais deletéria que qualquer oposição ferrenha. Os mesmos que jogam sempre contra. E ainda acham que só a Parmalat lucrou em oito anos de parceria.

Turma da alfafa (não comem amendoim) que esquece que a empresa em 15 meses tirou o Palmeiras da fila de 16 anos para puxar o trem-bola da modernidade. Patota e patrulha que insiste que o clube deixaria os piores anos da história com as próprias patas. Não de mãos dadas a uma parceira com dinheiro e ideias.

O Palmeiras, como Sociedade Esportiva, sempre teve grandes parceiros. As Indústrias Matarazzo para comprar o Parque Antarctica em 1920. A Parmalat para nos fazer sonhar a partir de 1992. A WTorre para reerguer nossa casa a partir de 2008. A Crefisa para dar crédito aos nossos delírios a partir de 2015.

E sempre andamos às turras com nossos burros empacando negócios. Até quando temos razão.

A imprensa vai ser muitas vezes contra. Mesmo não sendo quando dinheiro público paga as contas dos outros. Mesmo não questionando quando outros parceiros mais obscuros faziam tabelinhas com outros clubes.

Fora a MSI no Corinthians 2005-06, nenhuma outra foi tão questionada ou detonada como a Parmalat. Excel, HMTF, Unimed, ISL, BMG, Traffic. Nenhuma foi tão incinerada (para depois ser medianamente incensada) quanto a Parmalat, de 1992 a 2000.

A imprensa em 1992 dizia que seria “ilusão” esse mantra da Mancha e perderam feio.

Em 1993 bolaram a expressão “Esquema Parmalat”, junto com cartolas dos rivais, para justificar derrotas e goleadas, creditando às arbitragens o que Evair e Zinho e bela companhia ilimitada ganhavam em campo.

Se de fato muitas ações da empresa na Itália se mostrariam fraudulentas com o tempo e ajudavam a sustentar parte dos investimentos no futebol, também não se pode negar que o legado (que mais uma vez o clube não souber desfrutar) deixado foi igualmente campeão. Todos os clubes queriam uma Parmalat ao lado. E acima. Mais ou menos como hoje desejam o dinheiro da Crefisa (patrocinadora que paga demais e investe além do patrocínio, mas não manda como a Parmalat. E nem deve. É outra história, administração, economia e política).

O que o Palmeiras e o palmeirense hoje é patrulhado pelo patrocinador é fichinha perto do que foi na época da Parmalat. E, insisto, não só pela imprensa. Também dentro do clube. E da arquibancada. Principalmente da torcida organizada que rapidamente virou a página com a virada de jogo e da história.

A Parmalat não foi ilusão. Fez o Palmeiras multicampeão. Mais palmeirense. Em todos os sentidos

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O Derby https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-derby/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-derby/#respond Fri, 03 Nov 2017 20:45:32 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/03/o-derby/

Eu fiz um texto motivacional a pedido do Palmeiras, em 2015. Na semifinal do Paulista, em Itaquera. Eduardo Semerjian narrou para o time. A edição foi do pessoal do clube. Foi preleção para o elenco naquele jogo que “acabou, Petros”, nas mãos de Prass, nos pênaltis. Eu não vou fazer texto motivacional para domingo. Para […]

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Eu fiz um texto motivacional a pedido do Palmeiras, em 2015. Na semifinal do Paulista, em Itaquera. Eduardo Semerjian narrou para o time. A edição foi do pessoal do clube. Foi preleção para o elenco naquele jogo que “acabou, Petros”, nas mãos de Prass, nos pênaltis.

Eu não vou fazer texto motivacional para domingo. Para eles, para vocês, para nós. Então era necessário. Domingo, bastam 100 anos de Derby. O primeiro dos 3 a 0 de Izzo em 1917 a isso que vivemos em Itaquera em 2015. 2000 Marcos históricos. 1999 santo, 1974 Divino, 1986 justo, 1993 da paixão palmeirense. 1993 misto no Rio-São Paulo, leite da Parmalat para nos alimentar no Brasileiro de 1994. 8 x 0 em 5 de novembro de 1933. O mesmo dia da volta em 2017. Como em 2016 a vitória no turno do enea foi no 12 de junho.

Só vive de passado quem tem história. Nós temos. Eles têm essa sina de dar errado com a gente. Nos grandes clássicos, quase sempre, quem precisa se superar são eles. Mesmo quando têm mais time (e tinham no Rio-São Paulo de 1993, e em 1999, 2000 e 2015), não levaram. Ou só a lavada com nosso jeito. E a jato.

Não sei quem tem mais time no domingo. Até sabia em janeiro. Depois desconfiei. Não acreditei no que não fomos e no que eles foram até setembro. Mas, nos últimos quatro jogos, fomos melhores. Estamos melhor. Mas ainda atrás. Ainda dependemos deles. O que não é de todo ruim.

Péssimo seria chegar na Arena Corinthians e achar que o campeão voltou, que sentimos cheirinho de deca, que já somos o que, em 2016, só gritamos a sete minutos do titulo de fato. E não com mais de dez rodadas antes do final do campeonato, como alguns torcedores do rival.

O BR-17 estava perdido. Estava decidido. Foi reaberto pelo que deixaram de jogar, pelo que passamos a jogar. Pode ainda não dar em nada. É o mais provável. Mas só de ainda poder mostrar o poder do futebol já vale um Derby. Façamos como quase sempre. Responder pela bola, não pela boca. Não se perder pela celebração de vitória cantada antes. Só o porco do gol de Viola em 1993 morre de véspera.

Vamos a Itaquera como Palmeiras. Para ganhar o Derby. O que vier depois não será lucro. Será o que vem antes mesmo do jogo. Ainda mais Palmeiras x Corinthians.

PS: o texto da preleção da semifinal de 2015 é o que segue abaixo:

“Sabe quem a imprensa achava que era favorito em 2000, na Libertadores? Perguntem pro São Marcos o que ele fez com nosso maior rival.

Um ano antes, sabem quem era o favorito pra todo mundo na Libertadores de 1999? O Marcão também lembra muito bem.

Sabe quem iria ganhar o Rio-São Paulo de 1993 com o time titular do Corinthians? Pergunte ao Edmundo, que acabou com o favoritismo deles liderando o nosso time misto.

Sabe quem a imprensa dizia que iria deixar o nosso time na fila, lá em 1993? O Evair soltou a voz naquele dia. Pergunte a ele quem foi campeão.

Em 1974 tinham 100 mil corintianos no Morumbi para ver o fim da fila de 20 anos sem títulos deles. Sabe quem ganhou mais um Paulista? O Ademir da Guia sabe. O Divino sabia tudo.

Sabe quem ganhou o primeiro clássico em 1917? Sabe quem tem mais vitórias no Derby?

Sabe quem pra sempre será lembrado por eliminar o time de melhor campanha em 2015?

São vocês! O Palmeiras! O Alviverde inteiro!!!

Toda essa história que é só nossa foram aqueles campeões que vestiram a nossa camisa que conquistaram e venceram.

São os palmeirenses como vocês. Eles que fizeram história. Os que venceram o maior rival. Ou melhor: os que ganharam dos favoritos. Os rivais que eram mais badalados e bajulados.

O Palmeiras é grande, já falou na estreia o nosso Zé Roberto. E o Verdão é enorme porque monstros como vocês fizeram o Palmeiras do tamanho da nossa paixão.

Vocês são campeões porque vocês são Palmeiras. E vocês vão ser ainda mais Palmeiras porque vocês serão campeões hoje e nas finais.

Muitos de vocês chegaram agora ao clube. Aqui no Palmeiras todos foram recebidos de braços e coração aberto. Parece até que vocês nasceram aqui. Por que vocês merecem esse carinho. Vocês têm mostrado pra todos que vocês dariam até a vida pelo nosso time.

Todas essas conquistas que eu contei são históricas. A de hoje será heróica!!!

Vocês são os caras do Palmeiras! Vocês são a alma do Verdão!

Vão pra campo agora! É só voltem para cá como vocês são! Campeões!!!

Só voltem a este vestiário ainda maiores do que vocês já são!!!

Quando vocês chegarem de volta saibam que não apenas conquistaram um lugar na final do campeonato! Vocês todos ganharam um lugar na história centenária do Palmeiras!

Vamos lá dentro ser Palmeiras!

Vamos Palmeiras! ”

 

 

E eles foram.

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Velloso, 22/9/1968 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/velloso-2291968/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/velloso-2291968/#respond Fri, 22 Sep 2017 15:15:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/22/velloso-2291968/

Janeiro de 1989. Zetti havia quebrado a perna em novembro de 1988. O reserva imediato Ivan também estava lesionado. A nova direção montara um elenco para encerrar com os 12 anos de fila. Comandado pelo ídolo Emerson Leão. De goleiro ele sempre entendeu. E achou que não seria necessário alguém mais experiente como terceiro nome […]

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Janeiro de 1989. Zetti havia quebrado a perna em novembro de 1988. O reserva imediato Ivan também estava lesionado. A nova direção montara um elenco para encerrar com os 12 anos de fila. Comandado pelo ídolo Emerson Leão. De goleiro ele sempre entendeu. E achou que não seria necessário alguém mais experiente como terceiro nome para uma substituição temporária. Era a vez de dar uma chance para Velloso.

No primeiro jogo, amistoso no Pacaembu contra o Flamengo de Zico, o Galinho deu um peixinho dentro da pequena área. O jovem palmeirense não apenas defendeu. Não deu rebote. Zico, uma vez Zico, sempre Zico, levantou e parabenizou o jovem goleiro. O melhor em campo.

Wagner Fernando Velloso agarrou a chance como as bolas que chegavam

à meta do melhor time do SP-89. O Palmeiras só perdeu um jogo. Contra o Bragantino. Injusta eliminação precoce. Velloso mereceu continuar titular, mesmo com Zetti recuperado (mas tão esquecido pelo Palmeiras que teve de fazer história no São Paulo…).

Em 1990, Copa na Itália, Taffarel era absoluto. Mas onde eram reservas Acácio e Zé Carlos, Velloso poderia ter tido a chance que teve logo depois do Mundial, na estreia de Falcão como treinador da Seleção. Derrota de 3 a 0 para a Espanha. Sem culpa alguma nos gols. Mas Velloso não foi mais lembrado. Nova injustiça.

Não maior do que a sofrida em 1991. Quando passou a ser cobrado até pelos gols que o Palmeiras não marcava. Acabou reserva de Ivan. Foi injustamente emprestado ao União da Araras natal, em 1992, quando o Palmeiras contratou o veterano goleiro Carlos, de três Copas e que ainda naquele ano também serviu a Seleção de Parreira.

Em 1993, Velloso voltou para ser titular da Via Láctea montada pela Parmalat. Fraturou a mão no início do SP-93 e foi campeão na reserva de Sérgio. Foi injustamente emprestado para o Santos, onde fez ótimo BR-93.

Quando voltou ao Palmeiras, Gato Fernández foi contatado para ser bicampeão paulista em 1994. A Parmalat queria mais para o BR-94. Queria Taffarel, titular um mês antes no Brasil tetra mundial. Se tivesse sido contratado, em agosto de 1994, Velloso seria negociado. Não houve acerto com Taffarel. Velloso assumiu a meta, foi fundamental na reta de chegada do BR-94, e foi campeão brasileiro e melhor goleiro do campeonato.

Em 1996, foi o número 1 do melhor time onde jogou. E um dos maiores de todos os tempos e campos. O Palmeiras dos 102 gols em 30 jogos do SP-96. E de uma defesa excelente, também. Quando passava alguma coisa, Velloso fechava a meta. Na decisão da Copa do Brasil, fez defesa espetacular em cavadinha de Palhinha. Mas, cinco minutos depois, falhou no gol da virada e do título do Cruzeiro.

Mais cobranças injustas. Na final da Copa do Brasil de 1998, ele já esperava os pênaltis quando Oséas fez o gol improvável. O que ele mais celebrou. Devolvendo com juros e correção futebolística a derrota de 1996 diante do mesmo Cruzeiro.

Campeão da Mercosul-98, num rachão antes do quarto jogo pela Libertadores-99, teve lesão no pé. Marcos assumiu a meta e a assunção divina logo depois.

Velloso sempre dizia que, quando o fã dele de Oriente tivesse uma sequência de jogos, não voltaria mais à meta. Não voltou. Foi para o Atlético Mineiro.

Mas ficou como o quarto goleiro que mais atuou pelo Palmeiras. Campeão de quase tudo. Exemplo de atleta e de pessoa. Torcedor que nos defendeu tão bem. Goleiro que nos fez mais seguros na meta de 1989 a 1999. Empresário que desde 2014 nos deixa mais confortáveis no Allianz Parque: as cadeiras do estádio também são da empresa dele.

Velloso, como eu, já não tem os mesmos cabelos. O Palmeiras nos fez perder muitos. Mas, assim como nós, o Palmeiras ganha muito quando tem um torcedor tão capaz como ele para nós defender.

Feliz aniversário, campeão.

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