A maior goleada palmeirense no Choque-Rei aconteceu há exatos 55 anos. Com um dos maiores Palmeiras de todos os tempos. O que ganharia antecipadamente na rodada seguinte o Rio-São Paulo de 1965. O que recebeu o apelido de Academia. O que dois dias antes dos 5 a 0 teve sete jogadores convocados entre os 29 chamados por Vicente Feola pata amistosos da Seleção: Valdir, Djalma Santos, Dudu, Ademir da Guia, Gildo, Ademar Pantera e Rinaldo. E tinham como ser chamados Tupãzinho, Servílio e Djalma Dias.

O São Paulo era o líder do returno do torneio até o sábado à noite, quando levou também de 5 a 0 do Botafogo, no Rio. No dia seguinte o Palmeiras venceu o Fluminense no Maracanã por 3 a 1 e retomou a ponta que manteria depois dos espetaculares 5 a 0, naquela quarta-feira de show noturno no Pacaembu.

"É impressionante a disposição de marcação do Palmeiras", escreveu a FOLHA DE S.PAULO. Era uma das melhores virtudes da equipe. A movimentação de todo o ataque e a capacidade de não deixar o rival fazer seu jogo.

Desde o início o Palmeiras se aproveitou da necessidade tricolor de buscar a vitória e foi administrando o jogo na base do toque de bola vistoso. Ainda assim foi o São Paulo quem chegou com mais perigo aos 20 minutos, quando Djalma Dias cometeu pênalti em Prado.

Roberto Dias isolou a cobrança por sobre o travessão.

O São Paulo entrou em parafuso. O Palmeiras fez o dele, mesmo sem Tupãzinho, que saíra lesionado aos 18 minutos. O elenco disponível para Filpo era tão bom que mesmo sem Ademar Pantera, artilheiro do torneio ao lado de Flávio com 14 gols (ele tinha trincado a tíbia na semana anterior), o treinador palmeirense poderia apostar na grande fase do atacante Dario. E não aproveitar o atacante Picolé, que tinha faltado nos treinos e fora dispensado pela diretoria do clube.

A resposta alviverde veio aos 24. Em outra jogada forte da equipe. A aérea. Rinaldo bateu escanteio da esquerda, Bellini foi superado e Servílio tocou de cabeça, encobrindo o jovem goleiro Raul, substituto de Suli, e futura bandeira do Cruzeiro e do Flamengo.

O Palmeiras acelerou mais e ampliou, aos 42.
Servílio fez lindo lance e rolou para Dario executar. 2 a 0.

A segunda etapa foi novo massacre. Logo aos 2, outra linda tabela alviverde foi de Rinaldo para Servílio marcar o terceiro. Aos 6, Jurandir, zagueiro também campeão do mundo pelo Brasil em 1962, cometeu pênalti no impossível Dario. Rinaldo mandou a bomba habitual. 4 a 0.

Aos 14, arrancada de Dario e mais um. 5 a 0.

Então o Palmeiras tirou o pé. Filpo foi trocando jogadores, o time, a bola. Esperando o apito final e a goleada histórica por 5 a 0.

Bastava um empate no Pacaembu contra o Botafogo para o Palmeiras ganhar o returno e cancelar as finais do Rio-São Paulo.

"Foi assim o Palmeiras: todo perfeição", destacou o DIÁRIO POPULAR, em texto que mais falava dos erros do São Paulo que dos acertos do líder. "Dudu e Ademir foram móveis, ágeis e resolutos. Absolutos em todo o campo".

A arbitragem de Airton Vieira de Moraes também foi enaltecida. Ele era o árbitro que "sobrara" na FPF para ser escolhido para o Choque-Rei. Os clubes não apenas tinham direito de vetar nomes. Eles também podiam escolher os árbitros das listas da FERJ e FPF, organizadoras do torneio. O São Paulo tinha vetado Romualdo Arpi Filho, Anacleto Pietrobon e Eterlvinl Rodrigues. O Palmeiras, Olten Aires de Abreu e Albino Zanferrari.

PALMEIRAS 5 X 0 SÃO PAULO
Torneio Rio-São Paulo/Turno Final
Quarta-feira, 19/maio (noite)
Pacaembu
Juiz: Aírton Vieira de Moraes
Renda: Cr$ 29 811 000
Público estimado em mais de 36 mil
PALMEIRAS: Valdir (Sílvio); Djalma Santos (Nelson), Djalma Dias, Valdemar Carabina e Geraldo Scotto; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Gildo, Servílio, Tupãzinho (Dario) e Rinaldo
Técnico: Filpo Núñes
SÃO PAULO: Raul; Osvaldo Cunha, Bellini, Jurandir e Renato; Dias (Nenê) e Valter (Efraim); Peter, Zé Roberto, Prado e Paraná.
Técnico: José Poy.
Gols: Servílio 26 e Dario 42 do 1º; Servílio 2, Rinaldo (pênalti) 6 e Dario 14 do 2º

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Não foi o resultado que a torcida palmeirense que viajou até Araraquara esperava. Porém a inércia do placar não refletiu o que foi a partida. O clássico não saiu do 0 a 0, porém o Verdão criou diversas chances diante do São Paulo, acertando duas bolas na trave e pressionando o rival até o apito final de Raphael Klaus.

Apesar de não conseguir a vitória que agora deixa o clube na terceira posição do grupo B do Paulista, o resultado fez o Verdão alcançar uma marca histórica. Agora já são 10 jogos consecutivos em que o Palmeiras não sabe o que é derrota para o São Paulo, alcançando assim a maior série invicta da história do clube diante do rival do Morumbi.

O fato de não ter sofrido gol também ajudou o alviverde a manter uma sina que já vem desde 2012. O São Paulo simplesmente não consegue balançar as redes do Verdão em jogos do Campeonato Paulista. Os últimos gols sofridos pelo Verdão no Choque-Rei pelo Estadual aconteceram em 2012, em um empate por 3 a 3 em Presidente Prudente.

O domínio alviverde no clássico pelo Paulistão também se dá pelo fato de a última derrota do Palmeiras para o São Paulo ter sido em 2009.

Relembre as 10 partidas de invencibilidade do Palmeiras diante do São Paulo:

27/8/2017 – Palmeiras 4×2 São Paulo (Brasileiro)

8/3/2018 – Palmeiras 2×0 São Paulo (Paulista)

2/6/2018 – Palmeiras 3×1 São Paulo (Brasileiro)

6/10/2018 – São Paulo 0x2 Palmeiras (Brasileiro)

16/3/2019 – São Paulo 0x1 Palmeiras (Paulista)

30/3/2019 – São Paulo 0x0 Palmeiras (Paulista)

7/4/2019 – Palmeiras 0x0 São Paulo (Paulista)

13/7/2019 – São Paulo 1×1 Palmeiras (Brasileiro)

30/10/2019 – Palmeiras 3×0 São Paulo (Brasileiro)

26/10/2020 – Palmeiras 0 x 0 São Paulo (Paulista)

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

O técnico Vanderlei Luxemburgo concedeu entrevista coletiva neste domingo, 26, após o empate em 0 a 0 entre Palmeiras e São Paulo, em jogo válido pela segunda rodada do Paulistão 2020. O comandante do Verdão achou que o seu time merecia vencer a partida por tudo que construiu nos 90 minutos e tirou boas conclusões da partida.

‘Acho que ficou ruim para nós (o resultado), ficamos muito mais próximos da vitória do que o São Paulo. Tivemos mais possibilidades de fazer o gol. Conheço muito bem o Fernando Diniz, houve uma mudança no trabalho dele. Na saída de bola, ele fez uma mudança que encolhe quatro jogadores. Os dois de meio-campo, Tchê Tchê e Daniel, encolhem junto com os zagueiros para atrair uma marcação e sair com lateral. O que eu fiz? Negociei o espaço e não fui para lá. Tinha de trazê-los para a zona de desconforto. É uma coisa que nós sabíamos”, afirmou Luxa.

O Palmeiras dominou o São Paulo em diversos momentos da partida, inclusive terminando o jogo em cima do adversário, com a linha defensiva quase no meio do campo.

"O Palmeiras soube girar a bola. Se você pegar os 15 minutos após a parada técnica, o Palmeiras teve domínio total do jogo, virando a bola para a esquerda e para a direita, sem deixar o São Paulo escapulir”, disse Luxemburgo.

A grande mudança de Luxemburgo na escalação inicial do Palmeiras foi a entrada de Gabriel Verón no lugar de Raphael Veiga. O técnico pediu paciência da torcida com a evolução da joia da base alviverde.

“O Gabriel entrou bem nos jogos passados, e hoje iniciou o jogo. Ele precisa de espaço, drible em velocidade, e não tinha isso hoje para ele fazer, mas eu gostei da entrada dele. Você não pode exigir que um menino de 19 anos esteja totalmente preparado para ser titular da equipe e dominar o setor. Temos de ter paciência. Às vezes, nós queremos muito dos meninos e acabamos os perdendo por exigir uma coisa que ainda não podem fazer”, desabafou Luxa.

Ramires, um dos grandes destaques da partida, foi bastante elogiado pelo professor, que projetou uma grande temporada para o camisa 18: “Tenho certeza de que o Ramires crescerá, isso mostra que ele não é um jogador que está em fim de carreira. Pelo contrário, é um jogador que está sem treino e que veio de uma cirurgia. Na hora em que ele conseguir se recuperar, não tenho dúvidas de que dará muitas alegrias. A marcação dele é excelente, tem uma pegada muito boa e dá aquelas arrancadas dele. Mas tenho de ter calma. Na China, não há tanta qualidade de jogo quanto aqui. Veremos com calma o que faremos”.

O Verdão se reapresenta nesta segunda, 27, quando inicia a preparação para encarar o Oeste, nesta quarta, 29, no Pacaembu, pela terceira rodada do Paulistão.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

A história de Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras está ligada aos confrontos contra arquirrivais. Neste domingo (26), o treinador tem o primeiro clássico pela frente, contra o São Paulo, em Araraquara.

Nas quatro passagens anteriores, foram 59 partidas somando Tricolor, Corinthians e Santos. O desempenho é bom, com 56,4% dos pontos conquistados. São 28 vitórias, 16 empates e 15 derrotas.

O São Paulo é o rival que Luxemburgo mais enfrentou, 24 vezes, e o saldo é positivo com 52,7% de aproveitamento. Na primeira fase do Paulistão, o Aliverde será mandante somente neste jogo que acontece no interior. Depois, enfrenta o Santos na Vila Belmiro e o Corinthians em Itaquera.

Vale lembrar que o Alvinegro pode ser adversário na fase de grupos da Libertadores, para encorpar, ainda mais, a história do treinador contra os três clubes.

Luxemburgo em clássicos:
59 jogos
28 vitórias
16 empates
15 derrotas
56,4% de aproveitamento

Contra o São Paulo:
24 jogos
10 vitórias
8 empates
6 derrotas
52,7% de aproveitamento

Contra o Corinthians:
16 jogos
7 vitórias
6 empates
3 derrotas
56,2% de aproveitamento

Contra o Santos
19 jogos
11 vitórias
2 empates
6 derrotas
61,4% de aproveitamento

O lateral direito Marcos Rocha concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira, 24, após o treino do Palmeiras. Um dos grandes destaques da estreia do Verdão no Paulistão, com um belo gol e uma assistência, o camisa 2 falou sobre a expectativa de manter o tabu no Choque-Rei. Atuando pelo Palmeiras o jogador nunca perdeu para o São Paulo.

Marcos Rocha também falou sobre a oportunidade de entrar para a história do Palmeiras.

Relacionadas

Marcos Rocha se torna jogador com mais participações consecutivas na história da Libertadores

Choque-Rei pelo Brasileirão será último clássico de Endrick pelo Palmeiras

Após Paulistão, quarteto assume liderança de maiores campeões pelo Palmeiras

Verdão pode alcançar a maior série invicta da história do Choque-Rei no domingo. pic.twitter.com/x7crS3wlou

— Gabriel Amorim (@gabrilamorim) January 24, 2020

Com 95 jogos com a camisa alviverde, Marcos Rocha falou também sobre a sua evolução defensiva. Ele foi o jogador com mais desarmes em todo Brasileirão de 2019.

Rocha vai completar 100 jogos pelo Palmeiras e comentou sua evolução defensiva.

Camisa 2 teve o maior número de desarmes do último brasileirão! pic.twitter.com/RN0mEyB8XY

— Gabriel Amorim (@gabrilamorim) January 24, 2020

Rocha comentou sobre a força ofensiva do Palmeiras pelo lado direito, e afirmou que está buscando ajudar Dudu e deixar o camisa 7 com a perna ‘mais leve’.

Lateral comenta que está se esforçando cada vez mais para ajudar Dudu.

'Temos que fazer um esforço a mais pra descansar a perna dele.' pic.twitter.com/KmEnp0w0zR

— Gabriel Amorim (@gabrilamorim) January 24, 2020

O lateral campeão brasileiro pelo Verdão em 2018 também falou sobre a chegada de Luxemburgo, do respeito de todos pelo novo comandante e de como está a expectativa para 2020:

Marcos Rocha elogia Luxemburgo e fala da motivação do técnico em escrever uma nova história no Palmeiras! pic.twitter.com/kk3v6cWqCg

— Gabriel Amorim (@gabrilamorim) January 24, 2020

Titular garantido no Choque-rei desse domingo, Marcos não quis relevar o que foi trabalhado por Luxemburgo no treino desta manhã, mas admitiu que gosta desse tipo de trabalho ‘escondido’ da imprensa.

Rocha não quis revelar o que foi treinado escondido da imprensa.

Lateral acha importante esse tipo de treino. pic.twitter.com/XQLXt5inJM

— Gabriel Amorim (@gabrilamorim) January 24, 2020

Palmeiras e São Paulo se enfrentam neste domingo, 26, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara, pela segunda rodada do Paulistão. A partida será transmitida pela Rede Globo a partir das 16h!

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

O Palmeiras faz o primeiro clássico da temporada neste domingo (26) contra um rival em que o retrospecto recente tem sido animador. O Alviverde não perde para o São Paulo há nove jogos e, caso mantenha a sequência, alcançará a maior série de invencibilidade no Choque-Rei.

A marca atual, iniciada em 2017, está empatada com outra conquistada entre 1975 e 1977. Agora, porém, são seis vitórias e três empates, desempenho superior às cinco igualdades e quatro triunfos da década de 1970.

Outro ponto a favor está no fato de o Palmeiras não sofrer gol do Tricolor há nove partidas quando se trata de confrontos somente no Campeonato Paulista. A última vez aconteceu no empate por 3 a 3, em Presidente Prudente, em fevereiro de 2012. Esse encontro foi o derradeiro do Choque-Rei no interior.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

A Federação Paulista de Futebol divulgou nesta quinta-feira (21) a tabela básica das 12 rodadas da primeira fase do Paulistão de 2020. O Palmeiras estreia fora de casa contra o Ituano, dia 22 de janeiro e logo na sequência encara o São Paulo, no Allianz Parque.

O Alviverde fará os outros dois clássicos longe de casa, contra o Santos dia primeiro de março, pela oitava rodada, e Corinthians, dia 22 do mesmo mês, na décima primeira.

Vale lembrar que quartas e semis serão em jogos únicos e somente a final acontece em dois confrontos, dias 19 e 26 de abril.

Confira a tabela do Palmeiras no Paulistão-2020:
Rodada 1: Ituano x Palmeiras – 22/1
Rodada 2: Palmeiras x São Paulo – 26/1
Rodada 3: Palmeiras x Oeste – 29/1
Rodada 4: Bragantino x Palmeiras – 2/2
Rodada 5: Ponte Preta x Palmeiras – 9/2
Rodada 6: Palmeiras x Mirassol – 16/2
Rodada 7: Palmeiras x Guarani – 22/2
Rodada 8: Santos x Palmeiras – 1/3
Rodada 9: Palmeiras x Ferroviária – 8/3
Rodada 10: Inter de Limeira x Palmeiras – 15/3
Rodada 11: Corinthians x Palmeiras – 22/3
Rodada 12: Palmeiras x Água Santa – 1/4

Foto: César Greco/Ag. Palmeiras

O Palmeiras rece o São Paulo nesta quarta-feira, 30, às 19h30 no Allianz Parque em mais uma rodada deste Brasileirão 2019.

Após ser poupado por desgaste físico diante do Avaí, o atacante Willian estará de volta aos 11 titulares do Verdão que encaram o tricolor de Fernando Diniz.

O São Paulo é o time em que Willian mais castigou com a camisa do Palmeiras. Em 7 Choque-Reis, o bigode já marcou quatro vezes e deu uma assistência.

O retrospecto do Verdão diante do tricolor com o camisa 29 em campo também é bem favorável. Nos sete encontros, Willian venceu cinco, empatou um e só perdeu uma partida para o rival do Morumbi.

Prevendo um confronto muito equilibrado, o nosso Porco de Ouro da temporada passada falou sobre a partida de logo mais na arena palmeirense.

"Será mais uma partida bem complicada. O São Paulo tem um grande elenco e vem evoluindo bastante ao longo do campeonato. Eles estão brigando pelas primeiras posições e vão querer nos surpreender. Temos que jogar com muita concentração desde o início para impormos nosso ritmo de jogo e conquistarmos a vitória”, comentou o atacante.

No Palmeiras desde 2017, Willian é o vice-artilheiro do atual elenco em clássicos, com seis gols, atrás apenas de Dudu, que já balançou as redes dos principais rivais dez vezes.

Em 141 jogos pelo Verdão, Bigode já marcou 38 gols, fato que que o coloca como segundo principal artilheiro do atual elenco e quinto maior goleador do clube no Século XXI ao lado de Diego Souza. Além disso, o camisa 29 já deu 16 assistências.

Confira alguns números de Willian pelo Palmeiras

Retrospecto contra o São Paulo
7 jogos
4 gols
1 assistência
5 vitórias
1 empate
1 derrota

Retrospecto em clássicos
24 jogos
6 gols
4 assistências
11 vitórias
3 empate
10 derrotas

Artilheiros do atual elenco em clássicos
1º – Dudu (10 gols)
2º – Willian (6 gols)*
*quatro gols contra o São Paulo e dois no Santos

Maiores artilheiros do Século XXI
1º – Dudu – 65 gols
2º – Vager Love – 54 gols
3º – Valdivia – 41 gols
4º – Kleber Gladiador – 39 gols
5º – Willian e Diego Souza – 38 gols
7º – Alex Mineiro – 37 gols
8º – Edmundo – 35 gols

Todas as vítimas de Willian
4 gols: São Paulo
3 gols: Novorizontino, Peñarol e Bahia
2 gols: Grêmio, Athlético-PR, América-MG, Santos, Cruzeiro e Flamengo
1 gol: Santo André, Alianza Lima, Árabe Unido, Sport, Linense, RB Brasil, Audax, Tucumán, Atlético-GO, Goiás, Fortaleza, CSA e Internacional

Números gerais
141 jogos
38 gols
16 assistências

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Longe de serem unanimidade entre torcedores alviverdes e contestados em diversos momentos, Deyverson e Lucas Lima completam cem jogos com a camisa do Palmeiras, caso entrem em campo nesta quarta-feira, contra o São Paulo, no Allianz Parque. Ambos foram titulares na vitória sobre o Avaí por 2 a 1, na Ressacada.

Com a chegada de Mano Menezes ao Verdão, ambos passaram a ganhar novas oportunidades. O camisa 20 recebeu um carinho especial da nova comissão técnica e comandante tem esperança em resgatar o futebol vistoso que o meia apresentou quando defendia o Santos:

“É um jogador que gosta da bola, do jogo de aproximação mais curto. É a característica dele. Estamos tentando recuperar a condição do Lucas Lima que fez o Palmeiras contratá-lo", disse Mano Menezes, em entrevista coletiva.

O meia, que chegou com uma grande expectativa ao Palmeiras, tem números discretos vestindo a camisa do clube. São apenas sete gols e 15 assistências, a última delas no jogo contra o Avaí, em cobrança de escanteio que originou o gol de cabeça de Deyverson.

Por outro lado, Deyverson, pouco conhecido no futebol brasileiro, chegou sob olhares de desconfiança. Pedido especial do então técnico Cuca, o atacante foi contratado por 5 milhões de euros do Alavés (ESP). O camisa 16 foi um dos principais jogadores na conquista do Campeonato Brasileiro, em 2018. Terceiro maior artilheiro do clube na era dos pontos corridos, Deyverson anotou 25 gols com a camisa do Palmeiras em 99 jogos, com destaque para o tento que deu o decampeonato ao clube, na vitória por 1a 0, contra o Vasco, em São Januário.

Xodó da torcida em 2018, Deyverson recebeu proposta do futebol chinês em 2019 e decidiu ficar. Com a lesão de Luiz Adriano, o "Menino Maluquinho" ganhou oportunidade com o novo comandante e balançou as redes nos dois últimos jogos, contra Athlético-PR e Avaí.

Entre altos e baixos e com o futuro indefinido, Deyverson e Lucas Lima devem começar mais uma vez entre os titulares no Choque-Rei desta quarta. Uma vitória deixa o Palmeiras muito perto de garantir uma vaga direta na Libertadores, além de manter viva a remota possibilidade de título. Nada mal para dois jogadores que correm contra o tempo para continuar vestindo verde e branco em 2020.

(Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras/Divulgação)

Palmeiras e São Paulo se enfrentam na quarta-feira (30) no Allianz Parque e o dono da casa acumula invencibilidade de oito partidas no Choqu-Rei. Caso não seja derrotado, o Alviverde vai igualar a maior série invicta contra o rival.

A única vez em que o Palmeira ficou nove jogos seguidos sem derrota aconteceu entre os anos de 1975 e 1977, com cinco empates e quatro vitórias. Agora, são oito encontros com cinco triunfos verdes e três igualdades.

No Allianz Parque, as duas equipes se enfrentaram em oito oportunidades. São sete vitórias palmeirenses e um empate, na semifinal do Campeonato Paulista deste ano quando o Tricolo paulista avançou nas penalidades.