Arquivos tag-Cleiton Xavier - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-cleiton-xavier/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 21 Aug 2019 12:03:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Cleiton Scarpa, Gustavo Xavier. Grêmio 0 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cleiton-scarpa-gustavo-xavier-gremio-0-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cleiton-scarpa-gustavo-xavier-gremio-0-x-1-palmeiras/#respond Wed, 21 Aug 2019 12:03:56 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/08/21/cleiton-scarpa-gustavo-xavier-gremio-0-x-1-palmeiras/

Não era para ele chutar de tão longe. Ninguém achava que ele acertaria dali. 11 em 10 palmeirenses não fariam o que fez o meia alviverde. OK… 9 em 10. Ele acreditou. E chutou. E fez um golaço histórico. E é assim a vida, a nossa vida, o futebol, o nosso time. RelacionadasTite reencontra Palmeiras […]

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Não era para ele chutar de tão longe. Ninguém achava que ele acertaria dali. 11 em 10 palmeirenses não fariam o que fez o meia alviverde. OK… 9 em 10.
Ele acreditou. E chutou. E fez um golaço histórico.

E é assim a vida, a nossa vida, o futebol, o nosso time.

Escrevo para Gustavo Scarpa o que há 10 anos escrevi para Cleiton Xavier, em Santiago, aos 41 minutos de um jogo de Libertadores em que o Palmeiras estava com 10 em campo e estava sendo eliminado pelo Colo-Colo até CX10, como se fosse nome de bomba, emendasse uma daquelas que a cada 10 anos de Libertadores você acerta. Ou como no sábado David Braz havia feito um gol espetacular na mesma meta da Arena no mesmo clássico. Também no final do jogo como em 2009. Também indefensável para Weverton como em 2009 foi para o goleiro Muñoz.

Como nesta terça de Libertadores seria para Lara, para Manga, para Leão, para Danrlei, para Marcelo Grohe. Talvez não para Paulo Victor. Mesmo em grande fase, o guardião gremista demorou a ir para a bola.

Só que se fosse, não acharia o tiro que só Scarpa acreditou. Como parecia que só ele acreditava nele desde que chegou ao clube, driblando lesões e liminares, desconfianças e faltas de sequência.

Talvez por isso tamanha pancada. Tamanha vontade. Porque precisão ele tem. E o Palmeiras também. Foi mais time que o Grêmio. Teve mais oportunidades reais que o rival. Mandou bola na trave. Se não mandou em campo, se não ficou com a bola, teve os melhores lances, e sonegou as chance ao rival que só teve mesmo duas chegadas perigosas. No mais, bolas bem defendidas por Weverton, muito bem salvas e seguras pelo sistema defensivo paulista que ainda suportou 18 minutos com um a menos, depois do segundo amarelo a Felipe Melo, aos 32.

Ele que mereceu o primeiro, e, no meu critério, também o segundo. Tanto que nem viu o vermelho. Ele já chorava no gramado sabendo que seria expulso. Que deixaria mais uma vez o time com um a menos em jogo decisivo de Libertadores. Mas, desta vez, diferente dos 86 minutos de sofrimento contra o Cerro Porteño por falta violenta no Allianz Parque, em 2018, Felipe Melo merece o carinho da comissão técnica, elenco e mesmo torcida.

Ele fez mais uma ótima partida. Tem jogado muito. Não pode se perder pelo conjunto da obra e pela imagem que ele próprio criou. Felipe Melo tem merecido respeito e carinho. Como Marcos Rocha, Luan e Gómez. Como a equipe palmeirense foi inteligente contra um Grêmio nervoso e sem ideias. Os ótimos Matheus Henrique e Jean Pyerre desta vez pouco produziram – também porque bem cercados. André voltou a negar fogo, Alisson esteve amuado, e Everton até produziu, mas não foi feliz.

Renato mexeu bem. Mas não deu liga. Tem como discutir se Felipão fez o mesmo por ter sacado Scarpa, por ter apostado em Carlos Eduardo, por ter demorado (talvez…) em tirar o amarelado Felipe Melo em jogo como esse.

Mas isso tudo é suposição. Não sabemos nada de futebol. Ainda menos de futuro.

E tem gente que insiste em negar ou desconhecer o passado. Ou mesmo o presente vencedor de Felipão.

Quando alguém acerta um chute como esse de Scarpa, só sabemos mesmo que quem sabe, como ele, como CX10, tem mais é de arriscar. Como esse Palmeiras também pode arriscar ainda mais. Como na vida, e ainda mais no futebol, não se pode dizer que está tudo definido e dominado. O Grêmio é ótimo. É tricampeão da América. Ainda está vivo.

Mas o Palmeiras não morreu. Embora ainda mate, como qualquer time, quem torce por ele.

Scarpa fez um gol do tamanho do Palmeiras, da Libertadores. Mais um gol para calar críticas, silenciar cornetas, berrar de peito aberto, dar cambalhota como se fosse criança.
Verissimo já disse que não há um modo adulto de torcer por um time.

Se ele pudesse ver cada palmeirense em cada canto do mundo celebrando o gol de Cleiton Xavier, mais uma vez ele teria razão. Em 2009. E 10 anos depois do gol do camisa 10.

Nem um Ademir da Guia das letras descreveria o que foi o gol – e que golaço! – de Cleiton Xavier. Não sou eu que saberei descrever aquele e o desta noite. Até porque, não sei o motivo, virei um Benjamin Button nos últimos minutos daquela quarta-feira. E mesmo agora, quando voltei a ter a mesma idade que eu tinha.

Em 1976.

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Amarcord: Colo-Colo 0 x 2 Palmeiras, Libertadores-09 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-colo-colo-0-x-2-palmeiras-libertadores-09/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-colo-colo-0-x-2-palmeiras-libertadores-09/#respond Thu, 20 Sep 2018 16:29:31 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/09/20/amarcord-colo-colo-0-x-2-palmeiras-libertadores-09/ Meu texto no meu blog à época no LANCENET! Quando o Palestra virou Palmeiras, nasceu campeão, em 1942. Quando o Palmeiras vira Palestra, volta classificado com um jogador a menos, contra um rival (campeão da América em 1991) que era e estava melhor, na casa dele, e com um jogador a mais, em 2009. Na […]

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Meu texto no meu blog à época no LANCENET!

Quando o Palestra virou Palmeiras, nasceu campeão, em 1942.
Quando o Palmeiras vira Palestra, volta classificado com um jogador a menos, contra um rival (campeão da América em 1991) que era e estava melhor, na casa dele, e com um jogador a mais, em 2009.
Na partida que precisava vencer em Santiago, Luxemburgo começou com a surpresa Souza como volante ao lado de Pierre, com Marcão como terceiro zagueiro, Wendel enfim na ala direita, Armero espetado no ataque à esquerda, Cleiton Xavier para articular para Diego Souza (na frente, como no Recife) e Keirrison.
O Colo-Colo repetiu o mesmo bom time que vencera com brilho no Palestra. Só que, com 14 minutos, perdeu o melhor da equipe – Torres. O que pesou para um mau primeiro tempo chileno. O Palmeiras aos poucos foi se soltando e mandou duas bolas na trave com Keirrison.
Na segunda etapa, Luxa fez o certo ao escalar Willians para dar velocidade ao time. Era o caso de sacar Souza em vez de Wendel. Mas Luxa tirou o ala que deveria ser titular há muito tempo onde jogava Fabinho Capixaba, e manteve Souza (bom no jogo aéreo, e que se superou em campo). O Palmeiras, porém, foi se perdendo.
Pierre saiu machucado no tornozelo, com 14 minutos, depois de tentar permanecer em campo como fizera Dudu na final do SP-72, mesmo com costelas quebradas.
Marcão foi justamente expulso aos 17, deixando o Palmeiras exposto a um Colo-Colo que já era mais equipe, também porque Willians entrara mal.
Para piorar, nada criava o Palmeiras, e ainda perdeu machucado Diego Souza, aos 37.
Os dois melhores palmeirenses e o melhor chileno estavam fora por contusão. O Colo-Colo atuava com inteligência e tinha o jogo e a classificação aos pés. Talvez faltasse um pouco mais de ousadia ao time de Santiago.
Mas, por essas coisas da bola, e por esse gigante que é o Palmeiras, o Verdão cresceu quando mais nada se esperava.
Teve um lance com Willians. Outro com Maurício Ramos.
Até Cleiton Xavier dominar no meio e arriscar de longe, aos 41.
E mandar na gaveta do argentino Muñoz.
Um gol do tamanho do Palmeiras, da Libertadores, da camisa 10 verde, do futebol brasileiro.
Mais um gol para calar críticas, silenciar cornetas, berrar de peito aberto, dar cambalhota como se fosse criança.
Verissimo já disse que não há um modo adulto de torcer por um time.
Se ele pudesse ver cada palmeirense em cada canto do mundo celebrando o gol de Cleiton Xavier, mais uma vez ele teria razão.
Nem um Ademir da Guia das letras descreveria o que foi o gol – e que golaço! – de Cleiton Xavier.
Não sou eu que saberei descrever.
Até porque, não sei o motivo, virei um Benjamin Button nos últimos minutos desta quarta-feira.
ADENDO – Melhor ler Pedro, da comunidade do Palmeiras, no Orkut:

"MILAGRE – Na hora do Gol.
Lá estava eu, na minha cama escutando o jogo, aos 40 min do segundo tempo.
Quando o José Silverio aumentava a voz na Rádio Bandeirantes, eu me levantava, pulava e gritava.
Meu pai na sala, eu no quarto, com um dia especial em mente.
Quando a voz de José Silverio se altera, eu fico naquela expectativa, e de repente TUDO fica quieto, o mundo ficou quieto por 1 segundo. Só para gritar o Gol do Verdão.
Quando me levanto e o silêncio passa, eu escuto a voz dele assim:
Gool! E que GOLAÇO!
Puta que o pariu (Desculpe), você deve pensar, putz um menino nessa idade não consegue sentir o que eu senti na hora.
Errou!
Na hora que o Silverio falou “Gol”, eu pensei em chorar, rir, gritar; abri a janela, e gritei até minha garganta não aguentar, de tão áspera que ela ficasse.
Quando viro para trás, meu pai na porta, com um grande sorriso olhando para mim.
O que eu fiz? Corri pro abraço como se eu tivesse feito o gol no jogo.
Abracei ele e desmoronei; não parei de chorar, depois sentei na cadeira do computador e comecei a enxugar as minha lágrimas quase secas em meus olhos.
Quando fiquei em silêncio, escutei minha mãe no quarto dela (que já estava pronta para dormir), falar assim:

  • Esse já é um palmeirense de verdade.
    Logo depois, fui para a sala assistir com o meu pai ao final da partida. Nós na expectativa
    de acabar logo o jogo. Quando a bola vinha para a área, todos gritavam como se tivéssemos ensaiado:
  • Tira, tira, tira!
    Quando o juiz apitou, não sabia o que fazer. Corri no corredor em direção da minha mãe, e fiquei uns dois minutos abraçado com ela na cama, eu só chorando e ela falando:
  • Que presentão, hein?
    Depois disso, beijei um símbolo lindo, o do nosso Verdão.
    E sabe por que é um dia especial?
    Porque hoje, dia 30 de Abril de 2009, eu completo maravilhosos 13 anos de idade.
    E o Palmeiras me dando essa emoção de ser palmeirense, no meu dia mais querido.
    Desculpa qualquer coisa".

É muito melhor ler um velho torcedor de 13 anos.

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O gol que eu não vi contra o Colo-Colo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-gol-que-eu-nao-vi-contra-o-colo-colo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-gol-que-eu-nao-vi-contra-o-colo-colo/#respond Thu, 20 Sep 2018 00:45:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/09/20/o-gol-que-eu-nao-vi-contra-o-colo-colo/

Eu não vi o Cleiton Xavier chutar aquela bola do meio da rua no ângulo, em Santiago, na Libertadores-09. Eu ouvi que era golaço porque o José Silvério, lá na cabine da Bandeirantes no estádio do Colo-Colo, gritou gol quando o delay da imagem da Globo ainda estava com CX10 recebendo a bola. Quando ouvi […]

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Eu não vi o Cleiton Xavier chutar aquela bola do meio da rua no ângulo, em Santiago, na Libertadores-09. Eu ouvi que era golaço porque o José Silvério, lá na cabine da Bandeirantes no estádio do Colo-Colo, gritou gol quando o delay da imagem da Globo ainda estava com CX10 recebendo a bola. Quando ouvi que era gol la na “Arena Carboni” da cabine da offtuber fest da rádio, meu amigo Zancopé Simões pulou em cima de mim. Outro produtor também. E eu, na celebração dos colegas, pela única vez na carreira comentei um gol que não vi, quando o Silvério me passou a palavra que parecia tão perdida quanto a classificação para as oitavas da Liberta.
Mesmo revendo hoje, ainda não acredito que ele acertou aquele tiro longo que o São Marcos lá da meta xingou quando Xavier chutou – porque não era o lance “certo”. E foi a decisão das mais acertadas em jogos decisivos que já vi.
Não apenas foi um dos mais belos gols do Palmeiras. Não apenas uma das maiores vitórias pelas circunstâncias. Mas um daqueles momentos na vida pra gente lembrar sempre que é preciso arriscar em qualquer campo. Chutar mesmo. Fazer diferente. Pular de cabeça. Teimar. Criar. O verbo que for.
Desde que seja.
Tá ruim? Chuta! Tá ferrado? Chuta! Tá errado? Acerta o gol! Tá perdido? Arrisca!
Parecia desespero ou pretensão para um time que tinha um a menos e um gol a fazer. E foi tudo isso num só chute. Era o caso de passar a bola pra ponta e correr pra área. Tentar a tabela por dentro. Não pra chutar dali uma bola que por 87 minutos não entrara. Não seria dali, na finalização mais distante, a chance mais lógica.
Mas ela entrou. O Palmeiras se classificou. O Colo-Colo foi eliminado. E mesmo não passando do Nacional uruguaio nas quartas, aquela Libertadores de 2009 ficou entre as mais queridas pelo gol do CX10 no Chile.
O que eu não vi. O que o Marcão xingou quando ele chutou. O que poucas vezes eu vi mais emocionante.
Que amanhã não precisemos sofrer por tanto tempo em Santiago. Mas que a alegria seja eterna como aquele instante que eu não vi. E não vi mesmo igual.

Que o Palmeiras em 2018 arrisque de fora, de longe, de qualquer lugar. Mas arrisque.

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Da angustia a explosão: o gol que demorou dois infinitos de segundos para sair https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/da-angustia-a-explosao-o-gol-que-demorou-dois-infinitos-de-segundos-para-sair/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/da-angustia-a-explosao-o-gol-que-demorou-dois-infinitos-de-segundos-para-sair/#respond Wed, 19 Sep 2018 21:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/09/19/da-angustia-a-explosao-o-gol-que-demorou-dois-infinitos-de-segundos-para-sair/

Nesta quinta-feira o Palmeiras reencontra a equipe do Colo Colo, pelas quartas de final da Libertadores da América. Além de rever os ex jogadores do Palmeiras Barrios e Valdívia, o time alviverde também reencontra o adversário que sofreu um dos gols mais bonitos que poderia sofrer. Em 2009, o time brasileiro enfrentou o time chileno […]

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Nesta quinta-feira o Palmeiras reencontra a equipe do Colo Colo, pelas quartas de final da Libertadores da América. Além de rever os ex jogadores do Palmeiras Barrios e Valdívia, o time alviverde também reencontra o adversário que sofreu um dos gols mais bonitos que poderia sofrer.

Em 2009, o time brasileiro enfrentou o time chileno na fase de grupos da Libertadores e, para evitar uma eliminação precoce, o Palmeiras precisava ganhar em Santiago, no Chile.

Desde os 17 minutos do segundo tempo, a equipe alviverde jogava com um a menos, depois do segundo cartão amarelo dado para o Marcão, que resultou na expulsou do zagueiro. Não era possível que o time repetiria sua pior campanha em Libertadores. Não era possível que o time seria eliminado na fase de grupos. Não podia ser. Não foi.

Aos 42 minutos de jogo, Armero toca na esquerda para Willians que, sem espaço, recua para Cleiton Xavier. E, aí, a mágica começa acontecer. A bola foge, mas Cleiton recupera, ajeita, domina e bate. Enquanto fazia seu caminho do meio da rua até o gol, o palmeirense era um misto de esperança e raiva pelo chute de tão longe.

Foi demorado, dois segundos separavam a angustia da explosão. Dois segundos que, ao vivo, foram duas décadas. Demorou para a bola fazer todo aquele percurso até entrar no gol. Demorou dois segundos. Foram os dois segundos mais sufocantes, sem ar, pensando na trajetória de todo aquele ano, pensando em 30 anos atrás e como aquela campanha não poderia ser repetida. Até que os dois infinitos segundos passaram e a bola, finalmente, entrou. E, como José Silvério narrou, que golaço!

O então camisa 10 foi esmagado em uma euforia que estava sufocando cada Palmeirense. Fez entoar o grito da classificação na garganta dos 18 milhões de palmeirenses. Marcou o gol mais importante da carreira dele e o mais importante daquele ano do Palmeiras. Fez Vanderlei Luxemburgo esquecer toda a classe que vestia e comemorar do jeito mais autêntico que se comemora no futebol: de qualquer jeito.

Fez a esperança voltar em cada coração verde e branco que pulsava descontroladamente. Fez a classificação vir e fez a Taça Libertadores ser mais obsessão do que sempre foi.

Que nesses dois jogos o Palmeiras seja Palmeiras. Não precisa ser tão sofrido como foi em 2009, muito menos terminar como aquele ano terminou. Mas que seja Palmeiras. Com raça. Sem desistir. Sem parar de lutar. Sem parar de obcecar a América.

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Palmeiras 1 x 0 Internacional, BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-1-x-0-internacional-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-1-x-0-internacional-br-16/#respond Sun, 12 Nov 2017 09:37:53 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/12/palmeiras-1-x-0-internacional-br-16/

Em 1973, a Segunda Academia do Palmeiras só levou 13 gols em 40 jogos na conquista do Brasileiro. A melhor defesa da história do campeonato. O último gol sofrido foi aos 5 minutos do primeiro tempo da segunda partida do quadrangular final. Na estreia, Leão fechou o gol no Mineirão e vencemos por 1 a […]

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Em 1973, a Segunda Academia do Palmeiras só levou 13 gols em 40 jogos na conquista do Brasileiro. A melhor defesa da história do campeonato. O último gol sofrido foi aos 5 minutos do primeiro tempo da segunda partida do quadrangular final. Na estreia, Leão fechou o gol no Mineirão e vencemos por 1 a 0 o Cruzeiro. Contra o Inter, Figueroa abriu o placar e o time de Minelli se fechou atrás. Esperando o Palmeiras que empatou e virou no fim, com um gol de cabeça do Luís Pereira. O gol que acabaria sendo o do título, já que o empate sem gols no último jogo contra o São Paulo garantiu o caneco.

A vitória contra o Inter em 1973 (na partida que de fato foi em fevereiro de 1974) foi o “jogo” do título. Para o vice-presidente Maurício Galiotte, foi um dos tantos jogos da conquista. Paulo Nobre também acha. Não havia como não vencer o Inter. O mesmo rival que, em 2014, quase nos derrubou. Venceu o Palmeiras por 3 a 1 em Porto Alegre. A vitória colorada confirmou o time de Abelão na Libertadores-15. E garantiu mais uma semana de pavor absoluto no Palmeiras, com campanha de rebaixado.

Taiberson. O primeiro gol do atacante colorado na carreira foi o primeiro dos 3 a 1 em 2014. Taiberson. O cara que, quando escalado, 12 em cada 11 palmeirenses sabia que faria gol. É nome de quem faz gol no Palmeiras. Taiberson.

Dois anos depois, ele corre atrás da bola no Náutico. Em 2016, o Palmeiras que fugiu do rebaixamento agora corre atrás do título contra o Inter que então foi Libertadores e agora luta por algo que o Palmeiras conseguiu em 2014: permanecer. Ou melhor: sobreviver com a ajuda dos adversários.

O jogo virou. Mudou. E para virar de vez para o Palmeiras em 2016 precisa apenas VINCIT QUI SE VINCIT, como está no brasão do centenário celebrado naquele 2014. O Palmeiras precisa apenas fazer o que cada um sabe: VENCE QUEM SE VENCE.

Como Igor Ferreira. “Palmeiras no sangue”. Era assim que ele falava do Palmeiras que foi a vida por 18 anos. ”Palmeiras no sangue” que o levou dois dias antes do clássico. Depois de quase dois anos de luta contra a leucemia. Quase o tempo da inauguração do Allianz Parque que ele tanto queria conhecer. Estádio que conheceu Igor às 16h51 de domingo. Quando o locutor da casa Marcos Costi leu o texto de um minuto de barulho em homenagem a ele, autorizado por Paulo Nobre. Com a foto de Igor no telão sob a chuva que começara 16h46. Dezessete minutos depois dos refletores acesos para iluminar o domingo de chumbo. Justo o 6 de novembro em que Igor celebraria 19 anos.

Cuca  usou a superação de Igor para os atletas, e dedicou a vitória ao menino que a namorada Isabella amou. Igor que ganharia do amigo Lucas Pirez uma camisa que ele comprou com o desconto de funcionário da Academia Store de Guarulhos. Presente que seria dado no dia em que Igor morreu. Antevéspera de Palmeiras 1 X 0 Internacional. Vitória apertada e justa como se esperava. Placar que deixa o Palmeiras a seis pontos do novo vice-líder Santos. Com apenas 12 pontos em disputa.

Em janeiro de 2015, o Palmeiras começava a se reestruturar com o trabalho duro da direção, com o dinheiro dos novos patrocinadores, com a explosão do programa de sócio-torcedor. Avanti! Dudu já chegara. Era outro elenco. Melhor. Mas ainda desajustado. Igor ficou 40 dias internado até o diagnóstico.

Leucemia… Ele soube depois da vitória de 2 a 0 contra a Penapolense pelo Paulista de 2015. Ele só soube suportar pela força da família, da namorada, dos amigos, da crença em Deus, da fé palmeirense. O médico não entendia como ele estava em pé. Igor escreveu no Facebook: ”o doutor me disse que eu só tinha 5% de sangue e 1% de vida. Ele me disse que nunca vira nada parecido em 20 anos de profissão”. Ele era médico desde 1994. Ano do último Brasileiro do Palmeiras. Vencido contra o Corinthians com um 3 a 1 na primeira final, e um empate por 1 a 1 na decisão. Três dos cinco títulos em 19 meses de 1993-94 contra o maior rival.

Por isso se imaginava uma cobrança ainda maior no Verdão. Daquelas que a imprensa ama lembrar: ”A pressão é enorme sobre o Palmeiras depois da virada espetacular do Santos contra a Ponte no domingo pela manhã, que deixa o time a apenas três pontos do líder que entra em campo pressionado…”.

Pressionado?

O Palmeiras é pressão há 102 anos. Ganhando Copa do Brasil contra o Santos há um ano, não ganhando o Brasil há 21. Pressão alta não é doença no futebol. É remédio de gigante. De Santos. De Palmeiras. Não por acaso os maiores vencedores de títulos brasileiros.

”Deus te ama e nunca irá te abandonar” escreveu Igor na rede social, logo no início do longo tratamento. Jogo duro. De paciência. E de perseverança. Nem sempre dá para fazer bonito. Mas dá para vencer lindo. O gramado do Allianz Parque continua feio. Mas está bem melhor. O jogo do time de Cuca segue não fluindo. Mas com sangue. O Colorado ataca todo limitado pela ameaça do rebaixamento. O Vitória logo marca na Bahia. Inter volta à zona de rebaixamento. Também por isso ataca mais o Palmeiras, que não joga bem. São os sacos de cimento de 21 anos nas costas dos atletas, alerta Cuca.

As quimioterapias não melhoravam Igor. Foram cinco desde 2015. E ele sofria como sofria ouvindo o Palmeiras demorar a engrenar no ano passado. Até ganhar nos pênaltis em Itaquera na semifinal do Paulista de 2015. Até perder o título nos pênaltis na Vila Belmiro.

No jogo em que Dudu perdeu a cabeça. O Dudu que levantou o primeiro escanteio contra o Inter na área. Tchê Tchê de cabeça para o ex-colorado Cleiton Xavier abrir o placar. Mais um gol do melhor ataque do Brasileiro. Na bola parada ou não.

”Para mim, antes do câncer, meus problemas eram maiores que os dos outros. Quando fiquei doente, ganhar um abraço do nada era a coisa mais importante do mundo”. O Palmeiras começou a superar os problemas também em 2015 e não sabia que algumas soluções já estavam lá dentro do clube. Ou da alma. Na Copa do Brasil estava desenganado. Até virar o jogo. E ganhar o abraço de todos. Como Igor foi se superando. Comemorou internado a Copa do Brasil. E um ano depois do diagnóstico conseguiu ser transferido para o Sírio-Libanês. O único hospital capaz de tratá-lo. No dia da goleada de 4 a 1 em Piracicaba, contra o XV, pelo Paulista de 2016.

Na segunda-feira, depois da derrota em casa para a Ferroviária, Igor começou a campanha pela doação de medula óssea. O único jeito de curá-lo. No momento em que o Palmeiras de Marcelo Oliveira não se achava.

Na véspera da derrota em casa para o Red Bull Brasil, Igor postou: ”você aí achando que a vida tá difícil? Lembre-se sempre que tem alguém em situação pior que a sua. Então sempre agradeça a Deus por tudo que acontece em sua vida.”

Logo depois o Palmeiras já com Cuca perdeu de 4 a 1 para o lanterna e calouro Água Santa. Time que não conseguia se defender como agora tem Mina e Vitor Hugo. E até Thiago Santos na cabeça da área correndo por muitos e ganhando aplausos. A franquia Tchê Tchê em todo campo. Jean muito bem em todas. Não concedendo espaços ao Inter que só teve mesmo uma falta cobrada por Alex de perigo no fraco primeiro tempo de jogo mais brigado que jogado. Como tem sido esse Palmeiras redivivo. Como são muitas das finais em todos os tempos.

29 de maio de 2016. São Paulo 1 X 0 Palmeiras. Mas Igor foi dormir enfim feliz naquele domingo. A medula estava zerada. Sem células cancerígenas. Faltava apenas o transplante de medula óssea. Mas não parecia faltar tanta coisa ao Palmeiras. O time começara bem o Brasileiro. Jogando bem e bonito. Mas ainda oscilava.

”Espera no Senhor, confia no Senhor, e tudo Ele fará” escreveu Igor em 28 de junho. Antes do show nos 4 a 0 no Figueirense. ”Eu sei que meu Deus faz milagres. Mas não sei quando esse momento vai chegar”. O Palmeiras era líder. Jogava bem muitas partidas. Mas ainda oscilava. Como o humor de Igor. Natural. Mas sempre tudo se cobra além da conta. Que já era cara.

”Quando rezo peço a Deus para me curar e também curar as pessoas que não sabem o que falam e o que fazem. Tanta gente doente e ainda tem tanta gente fazendo mal para as outras pessoas. Gente que reclama do cabelo que tem mas ainda tem cabelo! Gente que reclama do trabalho que tem mas ainda tem como trabalhar. Hoje eu vejo minha casa como uma mansão. E tudo que eu quero é não sentir dor. Só isso”.

O palmeirense reclamando com o Palmeiras. A imprensa reclamando que o ”Palmeiras joga mal, mas vence e abre seis pontos” como manchetou jornal de segunda. Sim, não jogou bem de novo contra o Inter. Gabriel Jesus e Dudu jogando pouco. Teve apenas quatro lances de gol contra o ameaçado rival. Parou em dois milagres de Danilo Fernandes. O Inter que acabou de novo na zona de rebaixamento teve três oportunidades. Nenhuma defesa difícil de Jailson. É pouco. É pobre para Palmeiras X Inter. Mas muitas vezes é o possível no momento de decisão.

”A medula pegou”. Foi a hashtag de Igor em 9 de agosto, depois do 2 a 1 no Vitória, Palmeiras campeão do turno. ”É o meu novo aniversário”, celebrou. ”Eu venci o câncer” foi o cartaz que mostrou quando o Verdão derrotou o Atlético em Curitiba, a única derrota do Furacão na Arena. No dia seguinte ele teve alta do hospital. Um ano e meio depois da internação. Muita coisa virou na vida dele e na do Palmeiras. Ambos saíram do pior.

Em 2 de setembro, Zé Roberto gravou um vídeo de alegria e esperança para ele. Com a inabalável fé que move esse garoto-vovô que tem idade para ser pai do Igor. Prass também mandou força. Na véspera da virada de 2 a 1 contra o São Paulo, Igor foi jogar sinuca com os amigos. Ainda com máscara. Mas já voltando a viver normalmente.

Esperando o dia da volta ao novo estádio. Mas ele e o time ratearam. Ainda que o Palmeiras só tenha perdido um jogo no período. Justo no dia em que Igor postou que ficara sem escrever no Facebook por estar cansado. Tinha voltado ao hospital. Pediu para rezarem por ele. Reforçou na quarta-feira. Ao meio-dia de sexta a família soube da partida. Dois dias antes de completar 19 anos.

O Palmeiras está muito próximo de ser o que ninguém foi mais do que ele. Igor está mais próximo ainda de inspirar o amor de Isabella, da família e dos amigos. O amor de quem enfim esteve no Allianz Parque.

Mais do que falar do jogo que não foi bom, melhor mesmo falar do que é bom nesta vida. Obrigado, Igor, por ter sido a mais bela imagem de um jogo que não foi bom. Mas que pode ser campeão como você.  Ainda melhor: é o que você é, mais que campeão. É Palmeiras.

 

O elenco que foi abraçado na véspera do jogo no treino na Academia. Quando as torcidas apoiaram como devem sempre fazer. Pelo amor. Jamais pelo terror.

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Meu filho vai ter nome de santo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/meu-filho-vai-ter-nome-de-santo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/meu-filho-vai-ter-nome-de-santo/#respond Fri, 27 Oct 2017 12:43:40 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/27/meu-filho-vai-ter-nome-de-santo/

  Noelle e André sabem que é preciso amar como se todo dia fosse uma decisão por pênaltis. E com São Marcos na meta.   RelacionadasFinalmente conheci e convivi com Família Palmeiras: relato do forasteiro que se sentiu em casaMarcos Rocha se torna jogador com mais participações consecutivas na história da LibertadoresDudu avança etapa de […]

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Noelle e André sabem que é preciso amar como se todo dia fosse uma decisão por pênaltis. E com São Marcos na meta.

 

Noelle é Palmeiras desde que conhece de pequena o André que também é Palmeiras. O amor adolescente virou coisa séria. Casaram. Em 21 de agosto de 2015 nasceu o menino que tem um problema no coração. A veia que devia bombear sangue para o corpo joga tudo no pulmão. Os médicos deram um jeito logo cedo. Mas em um intervalo de três meses no primeiro semestre de 2016 tiverem de operar três vezes. Operaram a quarta vez no dia do jogo do Palmeiras deles todos contra o Sport, na Ilha do Retiro, numa segunda-feira à noite.

 

Lá mesmo, em 2009, na celebração dos 10 anos da canonização do anjo-guardião do Palestra Italia, também numa Libertadores, Marcos catou três pênaltis do Sport e classificou de novo o Palmeiras na competição. Mais alguns dos tantos milagres de São Marcos.

 

Por essas defesas e por outros feitos e fatos, o filho de Noelle e André – que passou quase a metade dos primeiros 10 meses de vida na UTI – tem nome de santo.

 

Irmãos de verde e de credo, outros descrentes ou fiéis de outras religiões e paixões, fizeram uma corrente pelo menino de coração com problema, dias antes do jogo, na mesma segunda-feira em que seria operado o menino. Dando força aos pais que fazem do amor por ele e pelo time que também os une uma linda história de amor e fé.

 

Muitos oraram pelo Marcos. O que tem nome de santo. Aquele que guarda e protege o Palmeiras desde 1999. Marcão ficou sabendo da história de Marquinhos. Muita gente pedindo para que ele segurasse mais essa, ajoelhasse e apontasse os dedos para cima. Para que ele fizesse o coração do Marcos bater como o dele vibra pelo Palmeiras de todos. O menino é Marcos por causa dele. Nós todos somos ele e os pais pela bênção do santo do Palestra Italia.

 

Marcão entrou na corrente pela fanpage dele. Assim escreveu no Facebook:

“Querido Marcos, respondo aqui não como Marcos goleiro, nem como palmeirense. Respondo como Marcos, pai de três filhos e que oro para que você saia dessa com muita saúde, apontando os dedos para o céu e oferecendo a vitória na sua vida pra Deus, o grande curador de todos os males!!!

Estamos aqui, todos da minha família torcendo por você e seus pais, que dê tudo certo!!!

Vida longa a você, Marquinhos!!”

 

Fim do jogo no Recife. Palmeiras venceu por 3 a 1. Gabriel Jesus deu um gol para Erik, marcou o segundo, e sofreu o pênalti do terceiro, convertido pelo mesmo Cleiton Xavier que nos levou longe na Libertadores de 2009, depois daquele chute ainda mais longínquo contra o Colo-Colo, em Santiago. O Palmeiras se manteve na liderança isolada. E, pela sequência de partidas, com o melhor futebol do clube neste século.

Então, como escrevi na “Revista do Palmeiras em 2016, “o que será até o final do campeonato não se sabe. Ele é longo, o Palmeiras tem altos e baixos nos últimos anos, a torcida é ressabiada desde 1914, tem muita gente com medo de acreditar neste século, e o futuro ninguém sabe desde Adão, Eva e desse menino Zé Roberto”.

Mas tinha tanta gente torcendo a favor que se esperava que viesse em dezembro o que veio mesmo. A nossa torcida e a de todas as outras torcidas era para que o pequeno Marquinhos já estivesse falando algumas palavras. Certamente “Palmeiras” vai ser uma das primeiras.

Assim como a torcida pelo coração do Marquinhos foi enorme, a do time do coração dos pais vai ser ainda maior por mais um dezembro de festa. Pelo menino que nasceu cinco dias antes do aniversário do clube. Pelo coração que vai bater mais forte por ser mais Palmeiras.

Coração que aguentou forte a operação no dia do jogo. Foi a melhor de todas elas. Torcida pode não ganhar jogo. Mas é campeão quem tem tanta gente torcendo. Sabe muito bem o Marcão. Aprendeu desde cedo o Marquinhos.

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Elenco tem de ser grande como a pretensão https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/elenco-tem-de-ser-grande-como-a-pretensao/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/elenco-tem-de-ser-grande-como-a-pretensao/#respond Wed, 06 Sep 2017 12:22:06 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/06/elenco-tem-de-ser-grande-como-a-pretensao/

Cleiton Xavier, Pierre e Maurício Ramos lesionados também nos custaram o BR-09 na reta de chegada. A derrocada palmeirense num campeonato em que éramos os favoritos (mas não os únicos) se deveu a um bom time de banco sem muito crédito desfalcado por lesões e pela infeliz chegada do ótimo Muricy que não deu liga. […]

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Cleiton Xavier, Pierre e Maurício Ramos lesionados também nos custaram o BR-09 na reta de chegada. A derrocada palmeirense num campeonato em que éramos os favoritos (mas não os únicos) se deveu a um bom time de banco sem muito crédito desfalcado por lesões e pela infeliz chegada do ótimo Muricy que não deu liga. E nem campeonato.

Somada (ou subtraída) de impressionante recuperação do Flamengo deu no hexa rubro-negro. De um clube que fez tudo errado e acabou dando tudo certo em 2009 contra um Palmeiras que fez quase tudo certinho e nem para a Libertadores se classificou. Algo que também precisa acontecer em 2017 para o deca. Problema é que mesmo que o Corinthians no returno desempenhe pior (e deverá), e o Palmeiras, melhor (o que também deve acontecer), a diferença segue gigante.

Com outra grande diferença, esta a nosso favor. Temos o elenco em qualidade e quantidade que não tivemos em 2009. Problema também é a falta de sorte. Na decisão contra o Barcelona, na Libertadores, além de não poder contar por mais de 45 minutos com o melhor do BR-16 (Moisés) e o melhor da Libertadores de 2016 (Guerra), ainda perdemos aos 38 o melhor zagueiro no país (Mina), e, aos 30 do segundo tempo, nosso capitão Dudu.

Quer menos? Jailson defendeu o pênalti dele e saiu lesionado do lance. Assim foi até o final. E, depois dele, vai ficar um mau tempo sem poder jogar.

Nos pênaltis, Bruno Henrique (que perdeu) arrastava a perna. Deyverson não quis bater por motivo semelhante.

Não lembro de nenhuma equipe em partida decisiva com tantas baixas.

Por isso é importante o elenco forte em quantidade e qualidade.

Você pode até discutir alguns nomes. Números. E até a quantidade de negócios. Mas pelas pretensões do Palmeiras, quase tudo justificável.

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