Arquivos tag-Julinho - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-julinho/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Fri, 10 Jan 2020 16:52:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Supercampeão de 1959, 60 anos depois https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/supercampeao-de-1959-60-anos-depois/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/supercampeao-de-1959-60-anos-depois/#respond Fri, 10 Jan 2020 16:52:04 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/01/10/supercampeao-de-1959-60-anos-depois/

Texto do meu livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS, da Maquinária Editora. Uma conversa entre avô, neto e amigos palestrinos Palmeiras 2 x 1 Santos Campeonato Paulista Data: 10/01/1960 Local: Pacaembu Renda: Cr$ 3.076.375,00 Juiz: Anacleto Pietrobon Gols: Pelé 14’, Julinho 42’ e Romeiro 48’ Palmeiras: Valdir; Djalma Santos, Carabina e Geraldo Scotto; Zequinha e […]

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Texto do meu livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS, da Maquinária Editora. Uma conversa entre avô, neto e amigos palestrinos

Palmeiras 2 x 1 Santos
Campeonato Paulista
Data: 10/01/1960
Local: Pacaembu
Renda: Cr$ 3.076.375,00
Juiz: Anacleto Pietrobon
Gols: Pelé 14’, Julinho 42’ e Romeiro 48’
Palmeiras: Valdir; Djalma Santos, Carabina e Geraldo Scotto; Zequinha e Aldemar; Julinho, Nardo, Américo, Chinesinho e Romeiro
Técnico: Oswaldo Brandão
Santos: Laércio; Getúlio, Urubatão e Dalmo; Zito e Formiga; Dorval, Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe
Técnico: Lula

O supercampeão

ANGELO – Por que foi um “super campeonato” o Paulista de 1969, Nonno?
NONNO BEPPE – Porque foi preciso uma melhor de três jogos no Pacaembu, em janeiro de 1960, para definir o campeão estadual. As duas equipes terminaram empatadas com 63 pontos ganhos depois dos dois turnos. O Santos era fantástico. Só não era perfeito por que não era Palmeiras.
JOSÉ EZEQUIEL FILHO – O Santos tinha aquela linha fantástica que fizera 143 gols no Paulistão de 1958. Em 1959, os caras marcaram 151! Mas tínhamos a melhor defesa do campeonato. E, para honrar nosso Hino composto anos antes pelo maestro Totó, também tínhamos uma linha atacante de raça. Só que o Palmeiras não é só raça. Muitos times têm a mesma garra que a nossa. Agora a técnica… Ninguém é Campeão do Século e Academia de Futebol por acaso. Aliás, epítetos que não fomos nós que demos. Foram os fatos.
NB – Quando vendemos o Mazola para o Milan, na Copa de 1958, recebemos uma bela grana. Com ela montamos um timaço para 1959. Primeiro, veio o Julinho Botelho, logo depois do Mundial. Ah, Signore Botelho!!! O Nelson Rodrigues dizia que o Garrincha tinha de jogar na ponta esquerda para deixar o Julinho pela direita! Que jogador! Driblador, ofensivo, solidário, goleador. O caráter, então!
JOTA CHRISTIANINI – O Djalma Santos só chegou em maio de 1959. Não foi barato. Foram Cr$ 2,7 milhões por um jogador de quase trinta anos (o que era uma idade avançada naquela época). Boa parte do dinheiro para pagar o passe dele foi arrecadada nas famosas festas carnavalescas. Algo que faríamos também em 1971 com o Leivinha, também comprado da Portuguesa. Mas o Djalma valeu cada centavo. Um lateral direito de técnica admirável e consciência tática absoluta.
FERNANDO GALUPPO – Nosso time era muito bom. Mas o rival também era demais. Eles buscavam o bi paulista. Depois do Supercampeonato de 1959, seriam tricampeões estaduais, de 1960 a 1962, fora um monte de títulos nacionais e internacionais. Só não foram tetras, em 1963, porque mais uma vez não deixamos. Só nós tínhamos time para vencê-los.
JC – Ainda que, quando perdíamos… Foi assim no primeiro turno de 1959: na Vila Belmiro, nosso goleiro Aníbal não foi bem. Levamos de 7 a 3. No returno, no Palestra, a história foi outra. Pra não dizer a de sempre contra o Santos: 5 a 1 pra nós. Faltando quatro jogos para acabar o segundo turno, estávamos empatados em pontos. Foi um sofrimento danado. Perdemos para o São Paulo no Pacaembu e dependíamos de uma derrota do Santos para o Guarani, em Campinas. O jogo acabou mais tarde. O Ferrari, que depois seria lateral da Academia, fez os gols da vitória para o Bugre.
JC – Que time tínhamos! Valdir na meta; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto na zaga; Zequinha e Chinesinho formavam o meio-campo; Julinho, Romeiro, Américo Murolo e Geo era o nosso ataque no primeiro jogo da final, bem dirigido pelo Oswaldo Brandão.
NB – O Valdir tinha uma colocação dentro e fora de campo espetacular. Djalma é o melhor lateral de todos os tempos. Geraldo Scotto, pra mim, é o melhor lateral esquerdo da história do Palmeiras. Sério, correto, irrepreensível, pena que parou cedo por lesão e sofreu com a concorrência com a Enciclopédia Nilton Santos na seleção. É um absurdo ter jogado tão pouco pela seleção. Foram apenas duas partidas, em 1960. É um crime lesa-bola ele e o Waldemar Fiúme não terem feito parte da história da CBD. Ao menos o clube fez a parte dele. Em 1962, o Geraldo se machucou pouco antes da Copa no Chile. Era nome quase certo para disputar o Mundial. Depois que o Brasil foi bicampeão, o clube deu a ele um prêmio como “campeão moral” da Copa de 1962.
JEF – O meio-campo era um primor: Zequinha marcava por todo mundo como volante, tinha um bom passe e arriscava alguns chutes da intermediária. Fez quarenta gols pelo Palmeiras. Foi reserva do Zito no título mundial de 1962. Ao lado dele, outro gaúcho. Chinesinho. Ele chegara como ponta-esquerda ao Palmeiras, em 1958. O Brandão começou a usar o Chinesinho como meia no ano seguinte. Foi na estreia do Rio–São Paulo de 1959. Ganhamos do América do Rio por 1 a 0. Ele acabou se transformando em um dos maiores de todos os tempos com a camisa 10. Tem até quem o considera melhor que o Ademir da Guia – para ter uma ideia do que ele jogava!
FG – O ataque tinha o mito Julinho, o Romeiro que jogava em todas as posições da frente, o artilheiro Américo e o Géo. Foi a nossa linha ofensiva na primeira partida da final. Se houvesse um vencedor em 90 minutos, seria o supercampeão. Mas, naquela tarde de terça-feira, 5 de janeiro de 1960, no Pacaembu, acabou tudo empatado por 1 a 1.
JEF – Não jogaram Jair e Pagão no Santos. Não mudava muito: entrou um moleque chamado Coutinho no ataque. Com apenas dezesseis anos, ele seria o melhor parceiro do Pelé. Só isso. Foi dele o primeiro gol, aos 22. O Zequinha empatou aos 34. Foi um resultado justo.
JC – Na tarde de quinta-feira, dia 7, o segundo jogo. Brandão mudou o time: botou o Nardo ao lado do Américo na frente e sacou o Géo da ponta. Para lá, ele mandou o Romeiro. Foi bom também para compensar as dores do Djalma, Chinesinho e Julinho, que não estavam 100 por cento fisicamente.
JEF – O árbitro Catão Montez Júnior marcou muito bem nosso time: não deu um pênalti claro do lateral Dalmo no Julinho, aos 37 minutos. Mas, dois minutos depois, marcou o puxão pelo pescoço do Aldemar (o melhor marcador de Pelé, palavras do Rei!). O Pepe foi bater, e o Valdir ficou cantando o canto para ele. Disse que ia bater no esquerdo. E ele bateu mesmo. Quase deu pro Valdir. Mas é que o Pepe era um animal. Mal tinha como chegar na bola. O chute dele era uma ignorância. O Valdir quase foi parar na praia com a bomba do Pepe.
NB – Voltamos com tudo do intervalo! O Getúlio do time deles fez um gol contra depois de jogada do Romeiro. Eram só 2 do segundo tempo. Mais 2 minutos e o Chinesinho virou o jogo. Os santistas reclamaram muito do lance. Aos 35, um novo pênalti cometido. Desta vez foi o Djalma. O Valdir de novo mostrou o canto pro Pepe. De novo, o Canhão da Vila chutou no lado esquerdo. Nosso goleiro ainda tocou na bola. Mas quase vai com ela e tudo para dentro. 2 a 2.
FG – Novo empate exigia nova partida. Domingo à tarde, 10 de janeiro. Se houvesse nova igualdade, prorrogação de 30 minutos. Mantido o empate, mais 15 minutos de jogo até sair o primeiro gol! Tanto equilíbrio fez com as equipes prorrogassem até a entrada em campo no Pacaembu. Foram mais de 20 minutos de um time esperando o outro até o Palmeiras surgir imponente antes que o Santos. Os primeiros serão os primeiros!
JC – O Jair e o Pagão voltaram ao Santos para a terceira partida.
NB – Nosso grande zagueiro Carabina honrou o nome contra o Pagão: mirou as costas do genial santista e, com menos de 20 minutos, meteu um joelhaço por ali. “Lance de jogo”, netinho… Não tente repetir em casa… O Carabina era um grande capitão, sabia jogar, mas se impunha como xerifão. O fato é que o Pagão, que se machucava facilmente, acabou se lesionando e quase se arrastando até o final do jogo. Não havia substituição naquela época no Paulistão.
JEF – Saímos ganhando com aquele reforço que não é o mais correto na vida. Mas que quase sempre aconteceu no futebol. Com todo tipo de time. Com todo tipo de jogador. O Pagão era realmente especial. Ele ainda estava bem quando deu o gol do Santos a Pelé, aos 14 minutos. Uma bomba indefensável para o Valdir. De novo saíamos atrás na decisão.
NB – Logo depois, o Pelé quase ampliou. Pela meia direita entrou com a bola entre Carabina e Aldemar, e do bico da pequena área chutou cruzado. O Valdir fez defesa milagrosa com o pé direito.
JC – O Santos sentiu a falta de Pagão em melhores condições, e Jair mais disposto a escapar da marcação. Mas havia Pelé, que deixava o time deles com uns dez a mais. Porém, depois do choque do gol, Aldemar passou a limpar a área. Era um zagueiro formidável. Até para iniciar os ataques. Foi ele quem desarmou o Rei na intermediária e tocou para o Romeiro bater lá da esquerda; nosso ex-zagueiro Formiga acabou falhando, e a bola se ofereceu para o Julinho empatar. De canhota, aos 42.
NB – Mas era preciso vencer! No segundo tempo, atacamos para o gol da Concha Acústica. Onde se viu outra obra-prima: a do Sputnik brasileiro, o Romeiro, que fez a luz logo aos três minutos. Golaço!
JC – Ele era um jogador muito moderno, versátil. Além de tecnicamente impecável na bola parada. Ele bateu com efeito uma falta da meia direita que o Laércio não sabe onde e como foi. O ótimo goleiro deles (e que já havia sido nosso) pulou por pular. Ele disse ao jornal A Gazeta Esportiva que imaginou que a bola tivesse ido para fora. Até hoje o grande Zito acha que não houve a falta da virada, que não cometera a infração. Mas ele também admite que poucas vezes viu tamanho efeito numa bola. E raras vezes enfrentou um jogador tão rápido, driblador, criativo e vivo como Chinesinho.
FG – O Laércio não pegou aquela falta histórica do Romeiro. Talvez a mais emblemática de nossa rica galeria de grandes cobradores e imensos gols. Mas o goleiro do Santos fez mais um monte de defesas até o fim do jogo. Mais duas bolas na trave até o título mais que merecido. O nosso supercampeonato! Fechando 1959 e abrindo 1960 com bola de ouro. Já que, ao final daquele ano, ganhamos do Fortaleza, no Ceará, por 3 a 1, na primeira decisiva da Taça Brasil (torneio que, desde 2010, foi enfim reconhecido como o autêntico Campeonato Brasileiro).
NB – No jogo de volta, goleamos por 8 a 2! Até hoje a maior goleada numa decisão nacional. Mais um recorde palmeirense. Mais um supercampeão naqueles meses. Para quem ficara sem títulos de 1951 a 1959, voltar a ser supercampeão de tudo era para poucos. Era para Palmeiras.
JC – Mais ou menos o que fizemos em 1959 e 1960 repetiríamos em 1993-94, quando ganhamos o Paulistão e acabamos com a fila. Logo depois, ganhamos tudo de importante que disputamos no Brasil. Depois de dezesseis anos sem títulos, ganhamos cinco canecos em dezenove meses. Só o Palmeiras saiu de longa fila assim. Para levar aquele carro preto está sendo ae aceitar que paralelo os
ANGELO – Só nós fomos supercampeões paulistas.
NB – E depois o metido e presunçoso é o seu avô!
ANGELO – O senhor me ensinou que, contra alguns fatos e muitos feitos, não existem argumentos. Contra o Palmeiras não existe nada!

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Amarcord: Fluminense 0 x 1 Palmeiras, Taça Brasil-1960 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-fluminense-0-x-1-palmeiras-taca-brasil-1960/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-fluminense-0-x-1-palmeiras-taca-brasil-1960/#respond Wed, 25 Jul 2018 17:55:47 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/07/25/amarcord-fluminense-0-x-1-palmeiras-taca-brasil-1960/

No segundo torneio nacional, o campeão de São Paulo entrava direto na fase semifinal da Taça Brasil, torneio que dava ao campeão o direito de disputar a Libertadores que havia sido criada naquele mesmo 1960. Fluminense (campeão do Rio de 1959) e Palmeiras ("supercampeão estadual de 1959) jogaram no Pacaembu a primeira partida das semifinais: […]

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No segundo torneio nacional, o campeão de São Paulo entrava direto na fase semifinal da Taça Brasil, torneio que dava ao campeão o direito de disputar a Libertadores que havia sido criada naquele mesmo 1960. Fluminense (campeão do Rio de 1959) e Palmeiras ("supercampeão estadual de 1959) jogaram no Pacaembu a primeira partida das semifinais: empate sem gols.
Uma semana depois, quarta-feira à noite no Maracanã, o jogo também foi equilibrado. Até o último minuto. Quando as duas equipes já se preparavam para o jogo-extra, 48 horas depois, também no Rio.
O Palmeiras de Oswaldo Brandão não vivia grande fase. Estava em terceiro no SP-60. O Fluminense, sem o histórico artilheiro Valdo, também não. Também pela filosofia de jogo do treinador Zezé Moreira, que privilegiava o contragolpe. O goleiro Valdir mal trabalhou em 90 minutos no Rio, diferentemente de Castilho, que fez pelo menos seis boas defesas. Menos no último minuto, quando Chinesinho (o maior em campo) roubou a bola de Edmilson, passou por três derivando da esquerda para a direita, e encontrou Humberto Tozzi aberto pela direita, ele que viera da Itália, mas não estava bem tecnicamente. Ainda assim, grande artilheiro que era, ajeitou a bola e bateu sem chances para o mítico Castilho. Mérito também de Brandão, que trocara as funções dele com Julinho Botelho (para o técnico, o melhor em campo).

Se não jogou bem, (havia atuado melhor na partida de ida, o Palmeiras foi muito melhor do que o Fluminense. Palavras de seu treinador (e do Brasil na Copa-54). Fala Zezé Moreira:

  • Perdemos a partida, mas não a oportunidade de realçar os méritos dos adversários. Eles mereceram o sucesso e torço para eles até o final da Taça Brasil. Quero também elogiar o trabalho do árbitro e de seus bandeirinhas.

Outros tempos. Até o árbitro foi elogiado. Justamente um dos mais técnicos da história, e que estreava no Maracanã com apenas 21 anos: Romualdo Arppi Filho – também um dos mais TÁTICOS de todos os tempos…

PALMEIRAS 1 X 0 FLUMINENSE
Taça Brasil 1960
Quarta-feira, 16/novembro (noite)
Maracanã
Rio de Janeiro (RJ)
Juiz: Romualdo Arppi Filho
Renda: não disponível
Público: não disponível
PALMEIRAS: Valdir; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Jorge; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Nardo, Humberto e Cruz.
Técnico: Oswaldo Brandão
Gol: Humberto 44 do 2º

Porco de Ouro: Vote na eleição que irá eleger o melhor jogador do Palmeiras nesse último ano

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Amarcord: Palmeiras 2 x 1 Santos, SP-59 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/#respond Sat, 24 Mar 2018 14:55:52 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/24/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/

Empatados em pontos ao final dos turnos, Palmeiras e Santos foram para o jogo de desempate do Campeonato Paulista de 1959. O Supercampeonato – pelo equilíbrio e qualidade das equipes. RelacionadasLuís Pereira e Edu relembram jogos históricos entre Palmeiras e Santos: ‘A gente se divertia’Palmeiras tem Allianz Parque como trunfo para buscar título do Paulistão […]

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Empatados em pontos ao final dos turnos, Palmeiras e Santos foram para o jogo de desempate do Campeonato Paulista de 1959. O Supercampeonato – pelo equilíbrio e qualidade das equipes.

Quem vencesse o jogo seria campeão. O que o Palmeiras não conseguia em São Paulo desde 1950, desde as míticas Cinco Coroas. O Santos de Pelé buscava o bi. A primeira partida terminou 1 a 1. No segundo jogo, também no Pacaembu, o Palmeiras virou para 2 a 1 e seria campeão não fosse o segundo pênalti para o Santos: 2 a 2, placar final.

Em 10 de janeiro de 1960, no Pacaembu, o campeão sairia nos 90 minutos ou em prorrogações até sair o vencedor. Tinha de ser naquele dia. Tinha de ser Palmeiras.

O técnico Oswaldo Brandão manteve a formação com Romeiro improvisado na ponta esquerda, mas fechando o meio-campo. O Santos vinha com tudo. Menos contra o Palmeiras. Pelé abriu o placar, aos 14, numa bomba indefensável para Valdir.

Em seguida, atingido por Carabina, o atacante Pagão fez mais número que outra coisa. O Palmeiras cresceu. Julinho Botelho, ainda mais. Saiu da ponta direita, a dele. Foi armar o jogo, finalizar, fazer tudo. Como faria o gol de empate, aos 42 do primeiro tempo.

O ataque de 151 gols do Santos era espetacular. Mas não era Palmeiras. O time de Pelé só não ganhou mais títulos, entre 1958 e 1970, na Era de Ouro do Futebol Brasileiro, por existir uma Academia que dava aula de bola.

O respeito era mútuo. A catimba também. Só para as equipes entrarem em campo foram 20 minutos, uma esperando a outra. O Palmeiras foi primeiro. E voltaria por último ao vestiário. Festejando o título e a virada conquistada no golaço de falta de Romeiro, aos três minutos do segundo tempo. O Sputnik Brasileiro mandou um foguete que Laércio não viu. O goleiro santista faria alguns milagres no segundo tempo. Mas nem Pelé conseguiu empatar o clássico.

O Palmeiras voltava a ser campeão. Supercampeão paulista. Contra um supervice que não conseguiria ser campeão da Taça Brasil de 1960 por causa do Palmeiras. Verdão que seria campeão paulista em 1963 e em 1966, impedindo vários títulos seguidos do Alvinegro praiano.

Para Pelé, “sempre foi um prazer jogar contra o Palmeiras. Era um time muito técnico que jogava e deixava jogar. Eu ficava tranquilo antes de enfrentá-lo por saber que daria um grande jogo, sem pontapés”.

Era o Verdão que ganhava na bola. Iniciando com a conquista de 1959 um período especial na vida do clube e do próprio futebol brasileiro, que viveu o auge verde-amarelo durante o apogeu alviverde.

Data: 10/01/1960

Local: Pacaembu

Renda: Cr$ 3.076.375,00

Juiz: Anacleto Pietrobon

Gols: Pelé (14’), Julinho (42’) e Romeiro (48’)

PALMEIRAS: Valdir; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Nardo, Américo e Romeiro

Técnico: Oswaldo Brandão

SANTOS: Laércio; Getúlio, Urubatão, Formiga e Dalmo; Zito e Jair Rosa Pinto; Dorval, Pagão, Pelé e Pepe

Técnico: Lula

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Astori, Vítor Hugo e o capitão da Fiorentina https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/astori-vitor-hugo-e-o-capitao-da-fiorentina/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/astori-vitor-hugo-e-o-capitao-da-fiorentina/#respond Sun, 11 Mar 2018 16:53:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/11/astori-vitor-hugo-e-o-capitao-da-fiorentina/

Palmeiras e Fiorentina há quatro anos disputaram no Pacaembu o Troféu Julinho Botelho, válido pela Copa Euro-América. Vitória do Verdão por 2 a 1. O ponta que deu nome à taça foi o melhor camisa 7 tanto da Fiorentina quanto do Palmeiras, que defendeu de 1958 a 1967, quando pendurou uma das chuteiras e a […]

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Palmeiras e Fiorentina há quatro anos disputaram no Pacaembu o Troféu Julinho Botelho, válido pela Copa Euro-América. Vitória do Verdão por 2 a 1. O ponta que deu nome à taça foi o melhor camisa 7 tanto da Fiorentina quanto do Palmeiras, que defendeu de 1958 a 1967, quando pendurou uma das chuteiras e a outra jogou para a torcida no velho Palestra.

“Il Signore Tristezza” pela saudade que sentia da sua Penha e do nosso Brasil quando estava na Itália, durante quatro anos.

Saudade comparável a que a Fiorentina dele e a Florença do Renascimento italiano sentem por Astori, camisa 13, 31 anos. Morto enquanto dormia há uma semana, antes do jogo contra a Udinese.

Neste domingo, a Fiorentina voltou a campo contra o Benevento. Uma das mais pungentes homenagens – como o vídeo anexado mostra melhor do que palavras.

O substituto do capitano viola foi um de seus últimos companheiros de zaga, quando a Fiorentina venceu o Chievo por 1 a 0, em 25 de fevereiro, com três na defesa: Pezzella, Astori e o brasileiro Vítor Hugo.

Contra a Udinese, no domingo passado, seria a zaga dos últimos jogos da Fiorentina, com Pezzella e Astori. VH no banco.

Contra o Benevento, para substituir a camisa 13 que não terá mais substituto em Florença, o número 31 Vítor Hugo. Um dos mais emocionados na tocante e silenciosa celebração antes do jogo. Um dos que mais ficaram movidos no minuto 13, com nova homenagem que parou o jogo que precisa continuar.

Vítor Hugo que mais próximo chegou de Astori no gol da vitória, aos 25. O bendito que mais uma vez subiu aos céus mais que todos e faz o contra o Benevento.

Substituto que foi ao banco e bateu continência ao eterno capitão. Astori que segue vivo como o respeito e a amizade.

Grazie tanto, calcio. Mais uma vez obrigado por tudo, Vítor Hugo. Você sempre soube subir aos céus nas bolas levantadas.

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Só quero esse espírito em Itaquera https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/so-quero-esse-espirito-em-itaquera/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/so-quero-esse-espirito-em-itaquera/#respond Fri, 23 Feb 2018 12:00:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/23/so-quero-esse-espirito-em-itaquera/

Eu só quero em Itaquera que o Palmeiras jogue e se jogue como Julinho no primeiro Derby do ponta, em 1958. Como Dudu na decisão do Paulista de 1974. SP-58. Quase sete anos sem vitórias do Palmeiras no clássico. Dez derrotas e cinco empates. Primeira vez que Julinho Botelho atuava de verde contra o Corinthians. […]

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Eu só quero em Itaquera que o Palmeiras jogue e se jogue como Julinho no primeiro Derby do ponta, em 1958. Como Dudu na decisão do Paulista de 1974.

SP-58. Quase sete anos sem vitórias do Palmeiras no clássico. Dez derrotas e cinco empates. Primeira vez que Julinho Botelho atuava de verde contra o Corinthians. Já estava 2 a 0 Palmeiras com 16 minutos. O segundo gol foi dele. Olavo perdera um pênalti defendido por Aníbal. Goleiros palmeirenses defendendo pênaltis no Derby. Ja vimos esse filme. Talvez irritado por isso, o zagueiro alvinegro atingiu Julinho tão feio no final do primeiro tempo que o ponta-direita só voltou a campo na segunda etapa. E com apenas 8 minutos. Ele ficou desacordado mas voltou para ainda dar um passe pro terceiro gol e acabar, junto com Chinesinho e Paulinho, com o jogo.

Na época não se permitia substituição no Paulista. Também porque Julinho já era e seria insubstituível para sempre.

Paulista de 1974. Agora o tabu era deles. Mas não de vitórias no Derby. De títulos, mesmo. Eram 20 anos sem conquistas. Seriam 21 ao final do clássico no Morumbi. 1 a 0 Palmeiras. Gol de Ronaldo, aos 24 minutos do segundo tempo.

Quatro minutos antes, falta da meia direita pro Corinthians. A patada atômica de Rivellino na cobrança. Dudu na base da barreira vê Lance livre e orienta Alfredo na zaga. Enquanto isso a bola parte como bala e ricocheteia na bochecha de Dudu. O Bom Velhinho desmaia na barreira.

Ele acorda com o treinador Brandão mandando levantar sem frescura com um chumaço de algo forte no nariz. Dudu não tem dúvida. Nova falta na sequência para Rivellino. Dudu na base da barreira. O árbitro Dulcídio Wanderley Boschillia chama a atenção do camisa cinco verde: – Sai daí, Velhinho. Você vai morrer se ficar aí.

Dudu bateu o pé e quis ficar. Só saiu por insistência do árbitro.

Mais alguns minutos e o Palmeiras fez o gol que deixou o Corinthians mais um ano na fila. De fato seriam mais dois. E seriam tantos mais se mais espíritos como Dudu e Julinho estivessem entre nós. Mais craques como eles jogassem por nós.

Eu nem peço para que no sábado o time jogue tanto como eles jogaram. Só quero que se joguem como eles sempre se doaram por nós.

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Chuteiras da humildade do Julinho Botelho e do Zé Roberto https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chuteiras-da-humildade-do-julinho-botelho-e-do-ze-roberto/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chuteiras-da-humildade-do-julinho-botelho-e-do-ze-roberto/#respond Mon, 27 Nov 2017 13:30:42 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/27/chuteiras-da-humildade-do-julinho-botelho-e-do-ze-roberto/

Se eu tivesse autocrítica, não sairia da cama. Mas eu tive o mínimo para nem tentar delirar ser goleiro do Palmeiras. Não sou jogador frustrado. Sou palmeirense. Logo, qualquer coisa. Menos frustrado. RelacionadasCom volta de Zé Rafael, Palmeiras inicia preparação para Copa do BrasilEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da […]

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Se eu tivesse autocrítica, não sairia da cama. Mas eu tive o mínimo para nem tentar delirar ser goleiro do Palmeiras. Não sou jogador frustrado. Sou palmeirense. Logo, qualquer coisa. Menos frustrado.

Mas eu daria um tempo de vida só pra um minuto dela bater um lateral pelo Palmeiras. Pela nossa paixão incondicional desde o berço. Nasci amando meus pais e nosso Palmeiras e meus filhos que não tinham nascido. Fácil dar um tempo de nossa vida para um minuto suar e ser ainda mais Palmeiras.

Difícil seria jogar pelo Palmeiras aos 40 anos. Impossível seria salvar aquele gol na Fonte (da juventude) Luminosa com o peito e a raça do Zé Roberto. Maravilhoso é saber que é nosso quem depois de 20 anos de carreira brilhante chegou ao Palestra como se fosse não a casa dele. Mas o berço. Onde tudo começou naquela correria quieta dele.

Muitos tentaram aposentá-lo. Zé Roberto os desapontou. Soube sair da cena que nunca roubou com o mesmo respeito devotado ao jogo e aos jogadores. Aos times e aos rivais. Aos que o julgaram e quiseram subjugar, ele apenas jogou. Na muda matou preconceitos. Na bola respondeu os desbocados.

O Zé para hoje. Mas para gente como ele, o aplauso não para. Um cara que jogou pra gente aos 40 como se nós e ele fôssemos crianças. Um vovô-garoto que nos tratou como netos e não tretou com ninguém.

O Zé pendura hoje as chuteiras que perdurou sem perder força e luz. Poderia pendurar como dois outros ex-Portuguesa de história no Palmeiras. Há 50 anos, quando deixou a camisa sete perpetuada como melhor ponta do clube, Julinho Botelho deixou o gramado do Palestra descalço. Com a chuteira desamarrada por Djalma Santos nos últimos chutes contra o Náutico. Deu a volta olímpica assim. Uma chuteira jogou pra torcida. A outra está com a querida família Botelho.

Julinho, outro exemplo de saber e suor, graça e raça, humildade e respeito, deixou o futebol para entrar na história descalço.

Torço para que Zé tenha hoje as chuteiras da humildade desamarradas no gramado do Allianz Parque. Para que ele possa pisar pela última vez como atleta. Para que a gente sinta pela última vez quem honrou cada passo e cada palmo do campo do Palmeiras.

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+9 dos 1000 clássicos paulistas (parte 6): Palmeiras 2 x 1 Santos, SP-59 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-1000-classicos-paulistas-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-1000-classicos-paulistas-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/#respond Mon, 02 Oct 2017 10:10:42 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/02/9-dos-1000-classicos-paulistas-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/

https://www.youtube.com/watch?v=uwR19X2Zwyo Agora são 367 vitórias, 295 empates e 338 derrotas em clássicos paulistas, desde 1915. RelacionadasViciado em vencer! Abel iguala Brandão como maior campeão na história do PalmeirasLuís Pereira e Edu relembram jogos históricos entre Palmeiras e Santos: ‘A gente se divertia’Palmeiras tem Allianz Parque como trunfo para buscar título do Paulistão contra SantosO Nosso Palestra elenca […]

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Agora são 367 vitórias, 295 empates e 338 derrotas em clássicos paulistas, desde 1915.

Nosso Palestra elenca 9 + para lembrar sempre:

Data: 10/01/1960

Local: Pacaembu

Renda: Cr$ 3.076.375,00

Juiz: Anacleto Pietrobon

Gols: Pelé (14’), Julinho (42’) e Romeiro (48’)

PALMEIRAS: Valdir; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Nardo, Américo e Romeiro

Técnico: Oswaldo Brandão

SANTOS: Laércio; Getúlio, Urubatão, Formiga e Dalmo; Zito e Jair Rosa Pinto; Dorval, Pagão, Pelé e Pepe

Técnico: Lula

 

Empatados em pontos ao final dos turnos, Palmeiras e Santos foram para o jogo de desempate do Campeonato Paulista de 1959. O Supercampeonato – pelo equilíbrio e qualidade das equipes.

Quem vencesse o jogo seria campeão. O que o Palmeiras não conseguia em São Paulo desde 1950, desde as míticas Cinco Coroas. O Santos de Pelé buscava o bi. A primeira partida terminou 1 a 1. No segundo jogo, também no Pacaembu, o Palmeiras virou para 2 a 1 e seria campeão não fosse o segundo pênalti para o Santos: 2 a 2, placar final.

Em 10 de janeiro de 1960, no Pacaembu, o campeão sairia nos 90 minutos ou em prorrogações até sair o vencedor. Tinha de ser naquele dia. Tinha de ser Palmeiras.

O técnico Oswaldo Brandão manteve a formação com Romeiro improvisado na ponta esquerda, mas fechando o meio-campo. O Santos vinha com tudo. Menos contra o Palmeiras. Pelé abriu o placar, aos 14, numa bomba indefensável para Valdir.

Em seguida, atingido por Carabina, o atacante Pagão fez mais número que outra coisa. O Palmeiras cresceu. Julinho Botelho, ainda mais. Saiu da ponta direita, a dele. Foi armar o jogo, finalizar, fazer tudo. Como faria o gol de empate, aos 42 do primeiro tempo.

O ataque de 151 gols do Santos era espetacular. Mas não era Palmeiras. O time de Pelé só não ganhou mais títulos, entre 1958 e 1970, na Era de Ouro do Futebol Brasileiro, por existir uma Academia que dava aula de bola.

O respeito era mútuo. A catimba também. Só para as equipes entrarem em campo foram 20 minutos, uma esperando a outra. O Palmeiras foi primeiro. E voltaria por último ao vestiário. Festejando o título e a virada conquistada no golaço de falta de Romeiro, aos três minutos do segundo tempo. O Sputnik Brasileiro mandou um foguete que Laércio não viu. O goleiro santista faria alguns milagres no segundo tempo. Mas nem Pelé conseguiu empatar o clássico.

O Palmeiras voltava a ser campeão. Supercampeão paulista. Contra um supervice que não conseguiria ser campeão da Taça Brasil de 1960 por causa do Palmeiras. Verdão que seria campeão paulista em 1963 e em 1966, impedindo vários títulos seguidos do Alvinegro praiano.

Para Pelé, “sempre foi um prazer jogar contra o Palmeiras. Era um time muito técnico que jogava e deixava jogar. Eu ficava tranquilo antes de enfrentá-lo por saber que daria um grande jogo, sem pontapés”.

Era o Verdão que ganhava na bola. Iniciando com a conquista de 1959 um período especial na vida do clube e do próprio futebol brasileiro, que viveu o auge verde-amarelo durante o apogeu alviverde.

(Já contamos 6 clássicos. Vejam mais 3 em Nosso Palestra)

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Invicto, o primeiro dos 13 títulos nacionais do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/invicto-primeiro-dos-titulos-nacionais-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/invicto-primeiro-dos-titulos-nacionais-palmeiras/#respond Sun, 20 Aug 2017 08:00:47 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/08/20/invicto-primeiro-dos-titulos-nacionais-palmeiras/   O maior campeão nacional do país mais vezes campeão mundial ganhou o primeiro título em 1960. A Taça Brasil. RelacionadasPalmeiras vence Athletico, segue 100% e na liderança do Brasileiro Sub-20Palmeiras busca repetir tricampeonato estadual após 90 anos de conquistas históricasAbel Ferreira fala sobre possibilidade de tricampeonato brasileiro do Palmeiras: ‘Vamos defender o que é […]

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O maior campeão nacional do país mais vezes campeão mundial ganhou o primeiro título em 1960. A Taça Brasil.

Invicto.

Foram apenas quatro jogos.  Porque era esse o regulamento do primeiro (e único até 1967) torneio brasileiro. Competição que alguns desdenham ou desconhecem não apenas porque nunca venceram a Taça Brasil, de 1959 a 1968. Mas porque nunca puderam disputar. Só jogava o torneio quem era campeão estadual (ou vice, quando o campeão também ganhava a própria competição nacional). O vencedor era o representante brasileiro na Taça Libertadores, disputada pela primeira vez também em 1960.

Por isso muitos rivais não sabem o que é a Taça Brasil. Nunca disputaram o torneio que tinha todos os bicampeões mundiais pelo país, em 1958 e 1962. Não eram muitos jogos. Não eram todos os grandes clubes. Mas todos os campeões mundiais jogaram o certame.

Na primeira Taça Brasil disputada pelo Palmeiras, como supercampeão paulista de 1959 (torneio decidido em janeiro de 1960), o Palmeiras eliminou o Fluminense, campeão do Rio.  Os representantes paulistas entravam direto na fase semifinal. Empatou sem gols o primeiro jogo no Pacaembu com o Fluminense, em novembro de 1960. No jogo de volta, no Maracanã, o velho artilheiro Humberto Tozzi, que havia retornado da Itália, fez o gol da vitória no final do clássico, aos 44 do segundo tempo.

A final foi contra o Fortaleza, no Ceará. Com 19 minutos, o Palmeiras já vencia por 3 a 0. Tirando o pé do acelerador, a equipe sofreu um gol. Na partida de volta, em 28 de dezembro, no Pacaembu, o adversário surpreendeu, abrindo o placar aos 6 minutos. Aos 12, o Palmeiras já vencia por 3 a 1. No apito final do árbitro, o Pacaembu assistiu à maior goleada da história de uma decisão nacional: Palmeiras 8 x 2 Fortaleza.

O capitão Julinho Botelho terminou a temporada como iniciara, em janeiro: erguendo o caneco de campeão da Taça Brasil.

Invicto.

Reportagem da TV CULTURA nos anos 1990 com Valdir (goleiro do Palmeiras em 1960) e Telê Santana (atacante do Fluminense) sobre o jogo decisivo da semifinal da Taça Brasil de 1960.

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