Arquivos tag-Três anos de mandato - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-tres-anos-de-mandato/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 24 May 2018 15:11:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 A favor do mandato de três anos – mas não agora https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-favor-do-mandato-de-tres-anos-mas-nao-agora/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-favor-do-mandato-de-tres-anos-mas-nao-agora/#respond Thu, 24 May 2018 15:11:26 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/24/a-favor-do-mandato-de-tres-anos-mas-nao-agora/

NOTA À IMPRENSA DO MOVIMENTO PALMEIRAS RESPONSÁVEL O Conselho Deliberativo do Palmeiras esteve reunido na última segunda-feira, 21 de maio, discutindo alterações estatutárias relevantes para o futuro do clube, especialmente a que altera o tempo de mandato para presidência executiva, medida que já valeria para a eleição que ocorre em outubro deste ano. Antes mesmo […]

O post A favor do mandato de três anos – mas não agora apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

NOTA À IMPRENSA DO MOVIMENTO PALMEIRAS RESPONSÁVEL

O Conselho Deliberativo do Palmeiras esteve reunido na última segunda-feira, 21 de maio, discutindo alterações estatutárias relevantes para o futuro do clube, especialmente a que altera o tempo de mandato para presidência executiva, medida que já valeria para a eleição que ocorre em outubro deste ano. Antes mesmo do início da votação já era nítido que a noite teria um grande perdedor: a Sociedade Esportiva Palmeiras.

Como pudemos destacar em notas anteriores, o Movimento Palmeiras Responsável reforça seu posicionamento contrário à esta alteração que beneficia diretamente a atual gestão e criou um racha no clube. Ainda há tempo de barrá-lo: a matéria terá que ser aprovada em Assembleia Geral dos sócios nas próximas semanas, com maioria simples de votos. Para auxiliar na leitura mais ampla dos acontecimentos, um breve resumo de como tudo transcorreu:

 A SEP possui 280 conselheiros, dos quais 224 compareceram à reunião. Para aprovação de qualquer alteração é necessário que a maioria absoluta esteja a favor, neste caso, 141 votos;

 O não comparecimento significava votar contrariamente à alteração. Houve enorme pressão da gestão para que todos estivessem presentes, inclusive com conselheiros solicitando licenças temporárias para que o suplente pudesse votar a favor;

 Outros tantos conselheiros, por conta do clima de tensão e divisão estabelecidos, optaram deliberadamente por não ir à reunião. Mais de 50 pessoas se ausentaram nessas circunstâncias;

 Pelo contexto, podemos seguramente afirmar que aproximadamente 135 conselheiros foram contrários à alteração;

 Apesar de todo poderio político e financeiro empregado, a alteração foi aprovada com apenas dois votos de margem;

 Registre-se, portanto, que existiam diversas correntes ideológicas contrárias à alteração. Reduzir a oposição a um ex-presidente é tentar iludir a opinião pública, ocultando o problema real: a apropriação do Palmeiras;

 O argumento de que a votação não seria casuística foi por água abaixo quando a maioria dos optantes pelo 3+3 votou contrariamente à emenda que previa sua aplicação apenas para a eleição de 2020, provando que os interesses impulsionando a mudança são eminentemente de perpetuação no poder;

 Tanto é assim que uma alteração inicialmente vista com bons olhos e contando com grande apoio do conselho tornou-se pivô de um histórico racha no clube, essencialmente pela forma como foi conduzida a questão;

 Finalmente, caso venha a ser reeleito, o presidente atual não enfrentaria problemas de adaptação nem teria que se preocupar com outra reeleição. O aumento do tempo de mandato não se justifica nem sob essa hipótese;

 A suposta modernidade alardeada não foi vista, também, na votação que rejeitou a redução do número de conselheiros vitalícios, matéria que não contou com apoio da gestão;

 A atual diretoria executiva extrapolou os limites no convencimento aos conselheiros indecisos. Respeitamos e compreendemos o jogo político, mas um olhar mais atento evidencia que os instrumentos utilizados foram muito além do debate.

Reforçamos nosso entendimento de que os interesses do Palmeiras foram colocados em segundo plano por quem está no poder. Prova disso é conferir como votou o atual mandatário, legislando em causa própria. Isso não é saudável nem contribui para a pacificação do clube.

À toda coletividade palmeirense clamamos atenção e serenidade na avaliação do que aconteceu. Aos sócios em especial, convidamos para uma profunda reflexão antes da votação em Assembleia Geral e que se mobilizem na campanha pelo NÃO.

Movimento Palmeiras Responsável

“Acima de tudo, o Palmeiras”

  • Reiterando a minha opinião: a favor de três anos de mandato. Mas não prolongando provavelmente o mandato do atual presidente. Seja quem for. Por melhor que seja o atual presidente (e Maurício Galiotte é um presidente mais do que respeitável e elogiável), o modo como foi conduzida a questão remete aos piores momentos mustafiosos no clube

Justo quem votou contra. E, como foi dito pelo texto do MPR, essa questão é menor como a influência do ex.

O post A favor do mandato de três anos – mas não agora apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/a-favor-do-mandato-de-tres-anos-mas-nao-agora/feed/ 0
Três não é demais – mas não agora https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/tres-nao-e-demais-mas-nao-agora/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/tres-nao-e-demais-mas-nao-agora/#respond Tue, 22 May 2018 05:00:58 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/22/tres-nao-e-demais-mas-nao-agora/

Três anos de mandato com direito a uma reeleição me parece o melhor modo de administrar um clube como o Palmeiras. Dois é muito pouco. Três não será demais se a gestão for séria, ética, transparente. Como tem sido a de Mauricio Galiotte. Além de evitar que se tranque quase tudo em ano eleitoral. No […]

O post Três não é demais – mas não agora apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Três anos de mandato com direito a uma reeleição me parece o melhor modo de administrar um clube como o Palmeiras. Dois é muito pouco. Três não será demais se a gestão for séria, ética, transparente. Como tem sido a de Mauricio Galiotte. Além de evitar que se tranque quase tudo em ano eleitoral. No pior tomo daqui e tiro de lá.

Nem por isso pode ampliar um ano de seu próprio e próximo e provável mandato a que deverá concorrer – como aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, na espera de esperada aprovação dos associados por maioria simples.

A alteração pode ser boa e salutar para o Palmeiras. Como claramente ajuda o atual presidente. E muito provavelmente a conselheira Leila Pereira, dona da Crefisa, que conseguiria antecipar mais uma vez os sonhos de querer ser presidente do Palmeiras a partir de 2021, para tomar posse já no início de 2022.

O Movimento Palmeiras Responsável publicou a seguinte nota antes da votação:

“À toda coletividade palmeirense,

O Movimento Palmeiras Responsável reúne dezenas de conselheiros do clube, representantes de visões políticas distintas e heterogêneas. Tendo em vista a pretendida mudança estatutária com o objetivo de alterar o tempo de mandato do Presidente, a ser votada no próximo dia 21 de maio, apresentamos considerações relevantes para o entendimento da questão.

Buscando promover a pacificação nas discussões políticas do clube em momento tão promissor, entendemos que:

1. Não é aceitável em processos democráticos que alterações estatutárias relevantes possam modificar o processo eleitoral, eventualmente beneficiando a gestão em curso. Este artifício é repelido por todos os órgãos institucionais que regulam eleições. E não poderia ser diferente no Conselho Deliberativo da Sociedade Esportiva Palmeiras.

a. Nossa proposta: nenhuma alteração nestes termos pode ter validade na eleição imediatamente subsequente, ou estaríamos legitimando o casuísmo político. Sem impedir alterações nas vésperas do momento eleitoral, a cada eleição futura viveremos disputas fratricidas em torno de modificações estatutárias.

b. Essa prática já foi habitual no nosso passado recente, bem como em outros clubes. Suas consequências foram (e serão) sempre trágicas, especialmente pelo risco de apropriação pessoal do poder.

2. Duas propostas foram apresentadas para votação na próxima reunião: três anos de mandato da Diretoria Executiva (Presidente) com uma reeleição (3 +3); ou dois anos de mandato com duas reeleições (2+2+2). Estas propostas eram apenas duas entre tantas outras e, ao contrário do que se tem propagado de forma irresponsável, nunca foram consenso na Comissão de Reforma do Estatuto em 2015, que havia sugerido a realização de reuniões setoriais para debate, as quais, entretanto, não foram realizadas pelo Presidente do Conselho.

a. Se não havia consenso, por que essas são as únicas alternativas apresentadas? A proposta de três anos de mandato sem reeleição, a preferida entre os membros da comissão, não entrou sequer em pauta.

b. Em outubro de 2017 houve votação para ampla reforma estatutária. Naquela ocasião, não se incluiu na pauta de votação qualquer mudança no prazo do mandato da Direção Executiva. Agora, às pressas, esta proposta é colocada para votação, com efeito imediato, sem debates prévios. Por quê?

3. Esta ação coordenada pela Diretoria Executiva tem causado fraturas nas relações políticas do clube.

a. Três vice-presidentes da atual gestão, bem como o vice-presidente do Conselho Deliberativo são contrários a esta alteração repentina, além de dezenas de conselheiros do clube, entre eles muitos apoiadores e diretores da atual administração.

b. Sem os votos necessários para a mudança, tem-se notado a adoção de métodos absolutamente inapropriados em busca de apoios, deteriorando o nível de nosso debate político.

Desta forma, não resta outra alternativa que não a de vetar essa alteração extemporânea votando contrariamente as duas propostas apresentadas. Apenas respeitando os limites éticos e os processos democráticos já consagrados, avançaremos enquanto instituição. A Sociedade Esportiva Palmeiras não pode ser submetida ao interesse de grupos que, episodicamente, estejam no poder.

(Observação: todos as considerações acima dizem respeito exclusivamente ao item 4 da Reforma Estatutária, que trata da modificação do tempo de mandato do presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras. As demais alterações propostas não são objeto de discussão deste coletivo.)

Atenciosamente,

MOVIMENTO PALMEIRAS RESPONSÁVEL

Concordo em muitos pontos com ela. Não gostaria que o atual presidente fosse beneficiado pela medida. Não por ser quem é. Mas por abrir (ou reabrir) mais um velho precedente e procedimento deplorável de abrir espaço para casuísmos. Algo que o agora derrotado Mustafá Contursi abusou tantas vezes. Até quando estava no lado mais certo. Ou menos errado.

Também preocupa esse Furacão Crefisa no clube. Por mais que venha ajudando dentro e fora de campo o Palmeiras, as ações de seus dirigentes não podem extrapolar. Ninguém e dono do clube. O Palmeiras não está à venda. Embora alguns pareçam estar.

Meu voto seria três anos para presidente. A partir da eleição de 2020. Não para o próximo mandato.

E seria mais uma vez reduzir ao menor número possível o número de vitalícios. Pra sempre é só o Palmeiras. Não alguns conselheiros.

O post Três não é demais – mas não agora apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/tres-nao-e-demais-mas-nao-agora/feed/ 0