Arquivos tag-Valdir - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-valdir/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Fri, 10 Jan 2020 16:52:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Supercampeão de 1959, 60 anos depois https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/supercampeao-de-1959-60-anos-depois/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/supercampeao-de-1959-60-anos-depois/#respond Fri, 10 Jan 2020 16:52:04 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/01/10/supercampeao-de-1959-60-anos-depois/

Texto do meu livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS, da Maquinária Editora. Uma conversa entre avô, neto e amigos palestrinos Palmeiras 2 x 1 Santos Campeonato Paulista Data: 10/01/1960 Local: Pacaembu Renda: Cr$ 3.076.375,00 Juiz: Anacleto Pietrobon Gols: Pelé 14’, Julinho 42’ e Romeiro 48’ Palmeiras: Valdir; Djalma Santos, Carabina e Geraldo Scotto; Zequinha e […]

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Texto do meu livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS, da Maquinária Editora. Uma conversa entre avô, neto e amigos palestrinos

Palmeiras 2 x 1 Santos
Campeonato Paulista
Data: 10/01/1960
Local: Pacaembu
Renda: Cr$ 3.076.375,00
Juiz: Anacleto Pietrobon
Gols: Pelé 14’, Julinho 42’ e Romeiro 48’
Palmeiras: Valdir; Djalma Santos, Carabina e Geraldo Scotto; Zequinha e Aldemar; Julinho, Nardo, Américo, Chinesinho e Romeiro
Técnico: Oswaldo Brandão
Santos: Laércio; Getúlio, Urubatão e Dalmo; Zito e Formiga; Dorval, Jair Rosa Pinto, Pagão, Pelé e Pepe
Técnico: Lula

O supercampeão

ANGELO – Por que foi um “super campeonato” o Paulista de 1969, Nonno?
NONNO BEPPE – Porque foi preciso uma melhor de três jogos no Pacaembu, em janeiro de 1960, para definir o campeão estadual. As duas equipes terminaram empatadas com 63 pontos ganhos depois dos dois turnos. O Santos era fantástico. Só não era perfeito por que não era Palmeiras.
JOSÉ EZEQUIEL FILHO – O Santos tinha aquela linha fantástica que fizera 143 gols no Paulistão de 1958. Em 1959, os caras marcaram 151! Mas tínhamos a melhor defesa do campeonato. E, para honrar nosso Hino composto anos antes pelo maestro Totó, também tínhamos uma linha atacante de raça. Só que o Palmeiras não é só raça. Muitos times têm a mesma garra que a nossa. Agora a técnica… Ninguém é Campeão do Século e Academia de Futebol por acaso. Aliás, epítetos que não fomos nós que demos. Foram os fatos.
NB – Quando vendemos o Mazola para o Milan, na Copa de 1958, recebemos uma bela grana. Com ela montamos um timaço para 1959. Primeiro, veio o Julinho Botelho, logo depois do Mundial. Ah, Signore Botelho!!! O Nelson Rodrigues dizia que o Garrincha tinha de jogar na ponta esquerda para deixar o Julinho pela direita! Que jogador! Driblador, ofensivo, solidário, goleador. O caráter, então!
JOTA CHRISTIANINI – O Djalma Santos só chegou em maio de 1959. Não foi barato. Foram Cr$ 2,7 milhões por um jogador de quase trinta anos (o que era uma idade avançada naquela época). Boa parte do dinheiro para pagar o passe dele foi arrecadada nas famosas festas carnavalescas. Algo que faríamos também em 1971 com o Leivinha, também comprado da Portuguesa. Mas o Djalma valeu cada centavo. Um lateral direito de técnica admirável e consciência tática absoluta.
FERNANDO GALUPPO – Nosso time era muito bom. Mas o rival também era demais. Eles buscavam o bi paulista. Depois do Supercampeonato de 1959, seriam tricampeões estaduais, de 1960 a 1962, fora um monte de títulos nacionais e internacionais. Só não foram tetras, em 1963, porque mais uma vez não deixamos. Só nós tínhamos time para vencê-los.
JC – Ainda que, quando perdíamos… Foi assim no primeiro turno de 1959: na Vila Belmiro, nosso goleiro Aníbal não foi bem. Levamos de 7 a 3. No returno, no Palestra, a história foi outra. Pra não dizer a de sempre contra o Santos: 5 a 1 pra nós. Faltando quatro jogos para acabar o segundo turno, estávamos empatados em pontos. Foi um sofrimento danado. Perdemos para o São Paulo no Pacaembu e dependíamos de uma derrota do Santos para o Guarani, em Campinas. O jogo acabou mais tarde. O Ferrari, que depois seria lateral da Academia, fez os gols da vitória para o Bugre.
JC – Que time tínhamos! Valdir na meta; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto na zaga; Zequinha e Chinesinho formavam o meio-campo; Julinho, Romeiro, Américo Murolo e Geo era o nosso ataque no primeiro jogo da final, bem dirigido pelo Oswaldo Brandão.
NB – O Valdir tinha uma colocação dentro e fora de campo espetacular. Djalma é o melhor lateral de todos os tempos. Geraldo Scotto, pra mim, é o melhor lateral esquerdo da história do Palmeiras. Sério, correto, irrepreensível, pena que parou cedo por lesão e sofreu com a concorrência com a Enciclopédia Nilton Santos na seleção. É um absurdo ter jogado tão pouco pela seleção. Foram apenas duas partidas, em 1960. É um crime lesa-bola ele e o Waldemar Fiúme não terem feito parte da história da CBD. Ao menos o clube fez a parte dele. Em 1962, o Geraldo se machucou pouco antes da Copa no Chile. Era nome quase certo para disputar o Mundial. Depois que o Brasil foi bicampeão, o clube deu a ele um prêmio como “campeão moral” da Copa de 1962.
JEF – O meio-campo era um primor: Zequinha marcava por todo mundo como volante, tinha um bom passe e arriscava alguns chutes da intermediária. Fez quarenta gols pelo Palmeiras. Foi reserva do Zito no título mundial de 1962. Ao lado dele, outro gaúcho. Chinesinho. Ele chegara como ponta-esquerda ao Palmeiras, em 1958. O Brandão começou a usar o Chinesinho como meia no ano seguinte. Foi na estreia do Rio–São Paulo de 1959. Ganhamos do América do Rio por 1 a 0. Ele acabou se transformando em um dos maiores de todos os tempos com a camisa 10. Tem até quem o considera melhor que o Ademir da Guia – para ter uma ideia do que ele jogava!
FG – O ataque tinha o mito Julinho, o Romeiro que jogava em todas as posições da frente, o artilheiro Américo e o Géo. Foi a nossa linha ofensiva na primeira partida da final. Se houvesse um vencedor em 90 minutos, seria o supercampeão. Mas, naquela tarde de terça-feira, 5 de janeiro de 1960, no Pacaembu, acabou tudo empatado por 1 a 1.
JEF – Não jogaram Jair e Pagão no Santos. Não mudava muito: entrou um moleque chamado Coutinho no ataque. Com apenas dezesseis anos, ele seria o melhor parceiro do Pelé. Só isso. Foi dele o primeiro gol, aos 22. O Zequinha empatou aos 34. Foi um resultado justo.
JC – Na tarde de quinta-feira, dia 7, o segundo jogo. Brandão mudou o time: botou o Nardo ao lado do Américo na frente e sacou o Géo da ponta. Para lá, ele mandou o Romeiro. Foi bom também para compensar as dores do Djalma, Chinesinho e Julinho, que não estavam 100 por cento fisicamente.
JEF – O árbitro Catão Montez Júnior marcou muito bem nosso time: não deu um pênalti claro do lateral Dalmo no Julinho, aos 37 minutos. Mas, dois minutos depois, marcou o puxão pelo pescoço do Aldemar (o melhor marcador de Pelé, palavras do Rei!). O Pepe foi bater, e o Valdir ficou cantando o canto para ele. Disse que ia bater no esquerdo. E ele bateu mesmo. Quase deu pro Valdir. Mas é que o Pepe era um animal. Mal tinha como chegar na bola. O chute dele era uma ignorância. O Valdir quase foi parar na praia com a bomba do Pepe.
NB – Voltamos com tudo do intervalo! O Getúlio do time deles fez um gol contra depois de jogada do Romeiro. Eram só 2 do segundo tempo. Mais 2 minutos e o Chinesinho virou o jogo. Os santistas reclamaram muito do lance. Aos 35, um novo pênalti cometido. Desta vez foi o Djalma. O Valdir de novo mostrou o canto pro Pepe. De novo, o Canhão da Vila chutou no lado esquerdo. Nosso goleiro ainda tocou na bola. Mas quase vai com ela e tudo para dentro. 2 a 2.
FG – Novo empate exigia nova partida. Domingo à tarde, 10 de janeiro. Se houvesse nova igualdade, prorrogação de 30 minutos. Mantido o empate, mais 15 minutos de jogo até sair o primeiro gol! Tanto equilíbrio fez com as equipes prorrogassem até a entrada em campo no Pacaembu. Foram mais de 20 minutos de um time esperando o outro até o Palmeiras surgir imponente antes que o Santos. Os primeiros serão os primeiros!
JC – O Jair e o Pagão voltaram ao Santos para a terceira partida.
NB – Nosso grande zagueiro Carabina honrou o nome contra o Pagão: mirou as costas do genial santista e, com menos de 20 minutos, meteu um joelhaço por ali. “Lance de jogo”, netinho… Não tente repetir em casa… O Carabina era um grande capitão, sabia jogar, mas se impunha como xerifão. O fato é que o Pagão, que se machucava facilmente, acabou se lesionando e quase se arrastando até o final do jogo. Não havia substituição naquela época no Paulistão.
JEF – Saímos ganhando com aquele reforço que não é o mais correto na vida. Mas que quase sempre aconteceu no futebol. Com todo tipo de time. Com todo tipo de jogador. O Pagão era realmente especial. Ele ainda estava bem quando deu o gol do Santos a Pelé, aos 14 minutos. Uma bomba indefensável para o Valdir. De novo saíamos atrás na decisão.
NB – Logo depois, o Pelé quase ampliou. Pela meia direita entrou com a bola entre Carabina e Aldemar, e do bico da pequena área chutou cruzado. O Valdir fez defesa milagrosa com o pé direito.
JC – O Santos sentiu a falta de Pagão em melhores condições, e Jair mais disposto a escapar da marcação. Mas havia Pelé, que deixava o time deles com uns dez a mais. Porém, depois do choque do gol, Aldemar passou a limpar a área. Era um zagueiro formidável. Até para iniciar os ataques. Foi ele quem desarmou o Rei na intermediária e tocou para o Romeiro bater lá da esquerda; nosso ex-zagueiro Formiga acabou falhando, e a bola se ofereceu para o Julinho empatar. De canhota, aos 42.
NB – Mas era preciso vencer! No segundo tempo, atacamos para o gol da Concha Acústica. Onde se viu outra obra-prima: a do Sputnik brasileiro, o Romeiro, que fez a luz logo aos três minutos. Golaço!
JC – Ele era um jogador muito moderno, versátil. Além de tecnicamente impecável na bola parada. Ele bateu com efeito uma falta da meia direita que o Laércio não sabe onde e como foi. O ótimo goleiro deles (e que já havia sido nosso) pulou por pular. Ele disse ao jornal A Gazeta Esportiva que imaginou que a bola tivesse ido para fora. Até hoje o grande Zito acha que não houve a falta da virada, que não cometera a infração. Mas ele também admite que poucas vezes viu tamanho efeito numa bola. E raras vezes enfrentou um jogador tão rápido, driblador, criativo e vivo como Chinesinho.
FG – O Laércio não pegou aquela falta histórica do Romeiro. Talvez a mais emblemática de nossa rica galeria de grandes cobradores e imensos gols. Mas o goleiro do Santos fez mais um monte de defesas até o fim do jogo. Mais duas bolas na trave até o título mais que merecido. O nosso supercampeonato! Fechando 1959 e abrindo 1960 com bola de ouro. Já que, ao final daquele ano, ganhamos do Fortaleza, no Ceará, por 3 a 1, na primeira decisiva da Taça Brasil (torneio que, desde 2010, foi enfim reconhecido como o autêntico Campeonato Brasileiro).
NB – No jogo de volta, goleamos por 8 a 2! Até hoje a maior goleada numa decisão nacional. Mais um recorde palmeirense. Mais um supercampeão naqueles meses. Para quem ficara sem títulos de 1951 a 1959, voltar a ser supercampeão de tudo era para poucos. Era para Palmeiras.
JC – Mais ou menos o que fizemos em 1959 e 1960 repetiríamos em 1993-94, quando ganhamos o Paulistão e acabamos com a fila. Logo depois, ganhamos tudo de importante que disputamos no Brasil. Depois de dezesseis anos sem títulos, ganhamos cinco canecos em dezenove meses. Só o Palmeiras saiu de longa fila assim. Para levar aquele carro preto está sendo ae aceitar que paralelo os
ANGELO – Só nós fomos supercampeões paulistas.
NB – E depois o metido e presunçoso é o seu avô!
ANGELO – O senhor me ensinou que, contra alguns fatos e muitos feitos, não existem argumentos. Contra o Palmeiras não existe nada!

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Pantera verde https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pantera-verde/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pantera-verde/#respond Sun, 25 Mar 2018 14:00:25 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/25/pantera-verde/

Este texto é pro leitor que disse que toda vez escrevo contando histórias do passado. É fato. Só vive dele quem tem. Quem não tem futuro é quem despreza o que foi feito e não tem a menor noção do que está fazendo. Então senta que lá vem história! RelacionadasOpinião: ‘Ele é o maior, né? […]

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Este texto é pro leitor que disse que toda vez escrevo contando histórias do passado. É fato. Só vive dele quem tem. Quem não tem futuro é quem despreza o que foi feito e não tem a menor noção do que está fazendo.

Então senta que lá vem história!

Pelas minhas contas, no Seletivo do SP-81, Gilmar fez 397 defesas em Palmeiras 1 x 0 Corinthians, gol de Freitas, no Pacaembu. Tanto que um sem-pulo de Sócrates na pequena área rendeu um “adivinhe o que aconteceu? De-fen-deu, GILMAR”, na narração de José Silvério, na Jovem Pan. Treze anos depois, mesmo estádio e rival, final do BR-94, Velloso fez algo quase parecido, no empate por 1 a 1 que deu título à Via Láctea da Parmalat.

Como São Marcos fez tudo e muito mais em 180 minutos nas quartas-de-final da Libertadores-99, quando foi canonizado contra o mesmo rival, no Morumbi. Como Fábio Crippa garantiu o empate sem gols na semifinal da Copa Rio, em 1951, contra o Vasco, que fez com que meu pai tivesse uma crise de apendicite.

Leão garantiu com atuação monumental o 1 a 0 no primeiro jogo quadrangular do BR-73 contra o Cruzeiro, no Mineirão. Como Marcão segurou o River no Monumental de Núñez na derrota por 1 a 0 que foi devolvida com juros e correção futebolística nos 3 a 0 no Palestra de Alex, na semifinal da Libertadores-99.

Grandes goleiros garantem grandes times. Suspendem os efeitos das pressões rivais. Nem todas as grandes equipes começam com grandes goleiros. Mas, certamente, goleiros com as mãos, pés e coração de Jailson fazem o que fez em quatro defesas difíceis contra o Santos. E uma impossível no final do primeiro tempo. Daquelas de guardar nos olhos e ainda assim não acreditar. Esfregar os olhos e não entender como ele fez. Como nem ele deve ter entendido o que defendeu.

Como todo grande apaixonado, não tem como explicar. Apenas aplaudir em pé. E torcer para o Palmeiras estar mais atento e intenso para a volta. Para evitar o sufoco final que a Pantera Negra do Verdão evitou na ida. Jailsão da massa que defendeu uma bola impossível (e outras 4 difíceis) contra o Santos como se fosse Primo, Nascimento, Jurandir, Oberdan, Fábio, Laércio, Valdir, Picasso, Maidana, Leão, Benítez, Gilmar, João Marcos, Zetti, Velloso, Carlos, Sérgio, Fernández, Marcos, Diego, Prass. Jailson defendeu como se fosse Jailson. Como se fosse ele mesmo. Como se fôssemos nós mesmos.

A Academia de Goleiros que consegue revelar até veteranos de mais de 35 anos quando chegam ao clube. Goleiros que eram bons e não sabíamos. Ou viraram ótimos e também não sabiam. A defesa na cabeçada do não menos imenso Renato foi o lance que reuniu dois veteranos que somam 74 anos. Quase a idade do Pacaembu que já viu enormes defesas. Mas poucas como essa nessa idade. Coisa de Jailson. Caso do Palmeiras.

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Amarcord: Palmeiras 2 x 1 Santos, SP-59 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/#respond Sat, 24 Mar 2018 14:55:52 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/24/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/

Empatados em pontos ao final dos turnos, Palmeiras e Santos foram para o jogo de desempate do Campeonato Paulista de 1959. O Supercampeonato – pelo equilíbrio e qualidade das equipes. RelacionadasLuís Pereira e Edu relembram jogos históricos entre Palmeiras e Santos: ‘A gente se divertia’Palmeiras tem Allianz Parque como trunfo para buscar título do Paulistão […]

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Empatados em pontos ao final dos turnos, Palmeiras e Santos foram para o jogo de desempate do Campeonato Paulista de 1959. O Supercampeonato – pelo equilíbrio e qualidade das equipes.

Quem vencesse o jogo seria campeão. O que o Palmeiras não conseguia em São Paulo desde 1950, desde as míticas Cinco Coroas. O Santos de Pelé buscava o bi. A primeira partida terminou 1 a 1. No segundo jogo, também no Pacaembu, o Palmeiras virou para 2 a 1 e seria campeão não fosse o segundo pênalti para o Santos: 2 a 2, placar final.

Em 10 de janeiro de 1960, no Pacaembu, o campeão sairia nos 90 minutos ou em prorrogações até sair o vencedor. Tinha de ser naquele dia. Tinha de ser Palmeiras.

O técnico Oswaldo Brandão manteve a formação com Romeiro improvisado na ponta esquerda, mas fechando o meio-campo. O Santos vinha com tudo. Menos contra o Palmeiras. Pelé abriu o placar, aos 14, numa bomba indefensável para Valdir.

Em seguida, atingido por Carabina, o atacante Pagão fez mais número que outra coisa. O Palmeiras cresceu. Julinho Botelho, ainda mais. Saiu da ponta direita, a dele. Foi armar o jogo, finalizar, fazer tudo. Como faria o gol de empate, aos 42 do primeiro tempo.

O ataque de 151 gols do Santos era espetacular. Mas não era Palmeiras. O time de Pelé só não ganhou mais títulos, entre 1958 e 1970, na Era de Ouro do Futebol Brasileiro, por existir uma Academia que dava aula de bola.

O respeito era mútuo. A catimba também. Só para as equipes entrarem em campo foram 20 minutos, uma esperando a outra. O Palmeiras foi primeiro. E voltaria por último ao vestiário. Festejando o título e a virada conquistada no golaço de falta de Romeiro, aos três minutos do segundo tempo. O Sputnik Brasileiro mandou um foguete que Laércio não viu. O goleiro santista faria alguns milagres no segundo tempo. Mas nem Pelé conseguiu empatar o clássico.

O Palmeiras voltava a ser campeão. Supercampeão paulista. Contra um supervice que não conseguiria ser campeão da Taça Brasil de 1960 por causa do Palmeiras. Verdão que seria campeão paulista em 1963 e em 1966, impedindo vários títulos seguidos do Alvinegro praiano.

Para Pelé, “sempre foi um prazer jogar contra o Palmeiras. Era um time muito técnico que jogava e deixava jogar. Eu ficava tranquilo antes de enfrentá-lo por saber que daria um grande jogo, sem pontapés”.

Era o Verdão que ganhava na bola. Iniciando com a conquista de 1959 um período especial na vida do clube e do próprio futebol brasileiro, que viveu o auge verde-amarelo durante o apogeu alviverde.

Data: 10/01/1960

Local: Pacaembu

Renda: Cr$ 3.076.375,00

Juiz: Anacleto Pietrobon

Gols: Pelé (14’), Julinho (42’) e Romeiro (48’)

PALMEIRAS: Valdir; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Nardo, Américo e Romeiro

Técnico: Oswaldo Brandão

SANTOS: Laércio; Getúlio, Urubatão, Formiga e Dalmo; Zito e Jair Rosa Pinto; Dorval, Pagão, Pelé e Pepe

Técnico: Lula

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Líder do grupo: Bangu 0 x 2 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/lider-do-grupo-bangu-0-x-2-palmeiras-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/lider-do-grupo-bangu-0-x-2-palmeiras-robertao-67/#respond Fri, 27 Oct 2017 11:42:01 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/27/lider-do-grupo-bangu-0-x-2-palmeiras-robertao-67/

Campeão estadual do Rio em 1966, o bom time do Bangu precisava vencer o então campeão paulista por 6 a 0, no Maracanã, na tarde de de domingo, 14 de maio de 1967, pela última rodada da primeira fase do primeiro Robertão. Perdeu por 2 a 0 para a equipe com melhor campanha da fase […]

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Campeão estadual do Rio em 1966, o bom time do Bangu precisava vencer o então campeão paulista por 6 a 0, no Maracanã, na tarde de de domingo, 14 de maio de 1967, pela última rodada da primeira fase do primeiro Robertão. Perdeu por 2 a 0 para a equipe com melhor campanha da fase inicial do torneio. Palmeiras que pela vitória no duelo entre os campeões estaduais ficou com o troféu Petrobras.

Aymoré mexeu mais uma vez na equipe. Sem Ademir da Guia, lesionado na coxa, fechou o meio-campo com Suingue ao lado de Dudu. Rinaldo recuou pela esquerda para armar como só não fazia mais pela presença imperial do Divino no meio. Para dar mais velocidade ao ataque optou por Zico na ponta-direita, com Gallardo mais centralizado ao lado de César.

Mais de 16 mil pessoas tentaram empurrar o Bangu para a goleada. Mas não teve jeito. Nem muito jogo. César só não abriu o placar aos 8 em grande defesa de Ubirajara. Na sequência, Zico perdeu gol feito. Aladim e Jaime (que seria campeão do Robertão-69 pelo Palmeiras) arriscaram de longe e não assustaram Valdir. Susto mesmo deu o goleiro palmeirense aos 25. Numa defesa difícil em chute de Ocimar lesionou o joelho. Tentou se aguentar em campo por mais 10 minutos. Até que o médico Nelson Rossetti convenceu Aymoré que era mais prudente trocar o goleiro. O paraguaio Perez fez sua estreia oficial ainda no primeiro tempo.

Na segunda etapa, Zico foi sacado. Gallardo foi para a posição dele, onde vinha sendo titular. Dario entrou como meia-atacante próximo a César. O Palmeiras melhorou. Gallardo, não. Gildo entrou na ponta-direita. Mas o gol só saiu quando Dudu avançou pela direita e foi ao fundo e meteu a bola na cabeça de Rinaldo, aos 24. O Bangu só não empatou aos 29 porque Djalma Santos salvou sobre a linha. Aos 35, Jair Bala substituiu Suingue e, na primeira bola, deixou César para limpar Crespo e fuzilar Ubirajara, aos 37.

Rinaldo foi o melhor palmeirense no Rio. Dudu, Ferrari e Djalma Santos foram outros destaques na justa vitória palmeirense.

O Palmeiras se classificou como líder do Grupo B na primeira fase, com 19 pontos. O Grêmio foi o segundo colocado. No A, o Corinthians foi o melhor de toda a fase, com 22 pontos. O Internacional foi o outro classificado para o quadrangular final em turno e returno.

O ex-palmeirense Ademar Pantera (Flamengo) terminou como artilheiro da primeira fase com 15 gols. O ex-flamenguista César foi o goleador palmeirense com 11. O Verdão teve o melhor ataque: 31 gols. Mesmo assim era criticado por suposto esquema mais precavido de Aymoré Moreira.

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Classificado! São Paulo 1 x 1 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/classificado-palmeiras-1-x-1-sao-paulo-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/classificado-palmeiras-1-x-1-sao-paulo-robertao-67/#respond Sat, 14 Oct 2017 21:25:12 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/14/classificado-palmeiras-1-x-1-sao-paulo-robertao-67/

Duas semanas sem jogo oficial depois de 10 partidas em 34 dias. Era o que precisava o Palmeiras de Aymoré Moreira, enfim classificado para o quadrangular final do primeiro campeonato nacional para valer. No meio da folga ainda teve amistoso em Piracicaba. Vitória por 2 x 1 contra o XV, estreia do goleiro paraguaio Perez. […]

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Duas semanas sem jogo oficial depois de 10 partidas em 34 dias. Era o que precisava o Palmeiras de Aymoré Moreira, enfim classificado para o quadrangular final do primeiro campeonato nacional para valer. No meio da folga ainda teve amistoso em Piracicaba. Vitória por 2 x 1 contra o XV, estreia do goleiro paraguaio Perez.

 

 

 

No sábado à noite no Pacaembu, em 6 de maio de 1967, com público abaixo do esperado, o Choque-Rei acabou igual. Palmeiras mais eficiente no primeiro tempo abriu a contagem e, mais uma vez, recuou demais. São Paulo veio pra cima no segundo tempo e buscou o empate que merecia. Para não dizer que não seria injusta a vitória tricolor.

 

 

Rinaldo fez 1 a 0 aos 25 minutos. O capitão campeão do mundo em 1958 Bellini derrubou César perto da meia-lua. O pernambucano encheu o pé de canhota na bola que passou pela barreira e enganou o goleiro Picasso, campeão paulista pelo Palmeiras em 1963. O empate aconteceu só no último minuto de jogo. Roberto Dias, o melhor jogador tricolor na fila do clube de 1957 a 1970, cruzou bola que Baldocchi rebateu mal. Adilson pegou o rebote e chutou. O desvio em Minuca tirou Valdir do lance e fechou o placar.

 

Aymoré sentiu as ausências de Ademir da Guia (que sofreu lesão no jogo contra o Botafogo e ainda não havia se recuperado) e Servílio (sem contrato). Pela primeira vez escalou no Robertão um meio-campo com Dudu, Suíngue e Jair Bala. Na segunda etapa, com o recuo da equipe, Rinaldo voltou bastante para armar, como gostava de fazer – e só não fazia mais pela presença de Ademir. Na prática, Aymoré trocou o 4-2-4 dinâmico que se portava sem a bola em um 4-3-3 para o 4-4-2 da escola inglesa, campeã mundial em 1966.

 

O Palmeiras perdeu dois bons contragolpes com Gallardo e César no fim do primeiro tempo. Mas foi Valter que só não empatou porque Valdir abafou bem na saída da meta. Na segunda etapa, domínio total do São Paulo até o gol no final. Mérito de Sylvio Pirilo, treinador campeão paulista de 1963. Ele avançou Dias para o meio-campo e deu mais qualidade à equipe. O Palmeiras abdicou até do contragolpe é só chegou com perigo em dois tiros de longe de Gallardo.

 

 

Valdir, Dudu, Suingue e Rinaldo foram os destaques do time que garantiu antecipadamente uma das duas vagas do Grupo B para o quadrangular final, com três pontos de vantagem sobre os vice-líderes Santos e Portuguesa. César perdera a liderança na artilharia para o ex-palmeirense Ademar Pantera (Flamengo). O Corinthians liderava a classificação geral com 21 pontos. Quatro a mais que o Palmeiras.

 

 

(Veja todos os jogos do Palmeiras na campanha de 1967 no ESPECIAL ROBERTÃO-67).

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