Arquivos tag-Zé Roberto - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-ze-roberto/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 12 Sep 2018 10:40:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Pés no chão https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pes-no-caio/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pes-no-caio/#respond Wed, 12 Sep 2018 10:40:59 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/09/12/pes-no-caio/

Quando Roger Machado saiu, para não dizer mesmo quando ele estava, eu achava possível ganhar a Libertadores. Mas não a Copa do Brasil. Muito menos o Brasileiro. Quando Felipão chegou, para não dizer mesmo logo depois da grande vitória em Assunção, eu continuava achando possível ganhar a Libertadores. E só ela. Quando o Palmeiras entrar […]

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Quando Roger Machado saiu, para não dizer mesmo quando ele estava, eu achava possível ganhar a Libertadores. Mas não a Copa do Brasil. Muito menos o Brasileiro.
Quando Felipão chegou, para não dizer mesmo logo depois da grande vitória em Assunção, eu continuava achando possível ganhar a Libertadores. E só ela.
Quando o Palmeiras entrar em campo contra o Cruzeiro no Allianz Parque na duríssima semifinal da Copa do Brasil, para não dizer mesmo logo depois da vitória no Derby com apenas três titulares, eu acho cada vez mais possível ser bicampeão da Libertadores. E tetra da Copa do Brasil. E dá até para ser campeão brasileiro.
Todos estão jogando bem. Os mais ou menos e os matusquelas. Tem time(s) e tem banco(s) o Felipão. Tem resultados e agora também desempenhos confiáveis. Competentes. Copeiros.
Dá pra tentar. Se vai ganhar, nem Felipão sabe. Não é do palmeirense ser otimista. Não sentimos cheiros e nem retornos de campeões. Normalmente tememos a boa fase – não trememos. Mas, agora, por méritos próprios, e deméritos alheios, parece possível.
Desde que todos fiquemos com os dois pés atrás. E sempre no chão.
Não sei se vamos ganhar. Mas não vamos mais nos perder achando que já perdemos ou que já ganhamos.

Amanhã e sempre o Palestra nos ensina que o Palmeiras é nossa sina. Todo dia é hora para fazer como o Zé Roberto na despedida. Descalço e com os pés no chão e a mão no peito. Honrando cada palmo dessa grama verde como Palmeiras.

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Amarcord: Palmeiras 1 x 0 Chapecoense, BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/#respond Sun, 29 Apr 2018 10:25:59 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/29/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/

Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de goleiros do clube e troca, no fim da partida decisiva, um profissional de caráter e carisma que ficou muito tempo fora por lesão pelo substituto natural. Sai Marcos e entra Diego Cavalieri. O Palestra vem abaixo em palmas […]

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Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de goleiros do clube e troca, no fim da partida decisiva, um profissional de caráter e carisma que ficou muito tempo fora por lesão pelo substituto natural. Sai Marcos e entra Diego Cavalieri. O Palestra vem abaixo em palmas e lágrimas.

Como se o vovô-garoto rejuvenescido como um Zé Roberto( emocionantemente ovacionado pelo que joga e rala e fala aos 20 finais contra a Chapecoense) desse o lugar a um moleque de futebol enorme como o futuro de Gabriel Jesus.

Tudo isso foi nos 5 a 0 na Ponte Preta. Maior goleada de uma final paulista. Em 2008. Tudo isso também aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo no Allianz Parque. 2016.

Fora desde que a dor de cotovelo por amor ao que faz o tirou do ouro olímpico e do Palmeiras, Fernando Prass, 38, estava do lado do gramado que com as luvas ele guarda. Ele iria substituir Jailson, 35, ainda invicto no Brasileiro. A maior invencibilidade da história de palmeirenses nos Brasileiros que nenhum clube venceu mais que o nosso.

Placa erguida. Sai 49 e entra 1. Entra um cara que chegou ao clube aos 34 e à Seleção pela primeira vez aos 37. O primeiro goleiro que o Palmeiras comprou desde 1994. Ano do último Brasileiro. Sai um palmeirense de berço que só estreou na Série A aos 35. Sai abraçado por todo o time.

Vai para o banco abraçado por todos os reservas. Ovacionado pelo então maior público que o Parque Antárctica já viu desde 1902, quando foi palco do primeiro jogo do futebol oficial no Brasil. O país que mais títulos mundiais tem. Casa desde 1920 do maior vencedor de títulos nacionais. Não é por fax e nem por fãs. É fato. É foda. É Palmeiras.

O clube que faz goleiros foi ao mercado depois de 18 anos comprar Prass (2012) e Jailson (2014). Um Prass que vai ser eterno Palmeiras como Zé Roberto, o capitão Dudu e Moisés (o melhor do campeonato para mim) e Tchê Tchê (o melhor no 1 a 0 contra a Chapecoense). Um Jailson que nasceu Palmeiras e vai para sempre guardar nos olhos essa homenagem como guardou nossa meta a paixão palestrina. “Eu não sabia que o Cuca me substituiria no final do jogo. Quando vi a placa fiquei muito emocionado pelo carinho dos companheiros e da torcida. E mais ainda pelo grande cara que é o Prass. Já falei para todo mundo: esse lugar é dele. Trabalhei para caramba para chegar até aqui, respeitei, mas preciso ter humildade. Ele é um ídolo. Ele é o titular. Eu fico na minha, trabalhando quietinho”.

Mas a sua também é nossa, Jailsão da massa. O primeiro título do primeiro goleiro negro do Palmeiras. Na linda tarde em que a avó dele veio a um estádio pela primeira vez. Aos 80 anos, ela era uma das quase 41 mil pessoas que mais que lotaram o Allianz Parque para ver e celebrar o maior vencedor nacional. Time de torcedores que muitas vezes se acham os maiores perdedores interplanetários. Só as meias brancas me tranquilizaram antes do jogo que merecia ser goleada contra o misto da Chapecoense, naquela que vinha sendo a melhor semana da história do clube catarinense, finalista da Sul-Americana (por isso a escalação alternativa de Caio Júnior)…

Tão ressabiados somos que o grito de ”é campeão” que todos os rivais já lamentavam só se ouviu aos 38 do segundo tempo – e olha que o Flamengo ganhava do Santos no RIo e garantia o enea desde o primeiro minuto de jogo no Allianz. É assim a torcida que corneta e desconfia. A que canta e vibra levou 37 jogos para ter confiança de gritar ”é campeão”. O palmeirense não sente cheiro de nada, não acha que o campeão voltou, ou que é contra tudo e contra todos.

Aqui é Palmeiras. Basta. Festa e alegria no apito final que remetem à Pazza Gioia da primeira conquista. O Paulista de 1920. A Louca Alegria dos palestrinos pelas ruas paulistanas nos anos 20. O primeiro título do futuro Campeão do Século. Acabando com uma “fila de seis anos”. Nada para quem estava por 21 anos até 27 de novembro de 2016 sem ser em nível nacional o que ninguém foi mais desde então – o maior campeão. Na primeira das nossas nove conquistas em casa.

O primeiro desde 1994, com a Via Láctea da Parmalat. Quando ganhar o Paulistão ainda era muito importante. Título estadual que o Palmeiras ganharia em 1996 como nenhum outro com tantos pontos na era profissional.

Voltaria a vencer em 2008. Palmeiras que ganhou Rio-São Paulo em 2000, a Copa dos Campeões no mesmo ano, três Copas do Brasil, uma Mercosul, a Libertadores.

Tudo isso desde 1994. Mas o Brasileiro fazia tempo. O Palmeiras não sabia o que era desde quando venceu de novo o Corinthians, no Pacaembu, com show de Velloso, Rivaldo e Edmundo. E, agora, quando venceu antecipadamente o nono brasileiro na longa novena de orações de um campeonato que parecia conquistado desde os 2 a 0 em Itaquera. “Ali foi o jogo do título”. Palavras de Cuca: “saímos de Atibaia depois do empate com o Flamengo e fomos direto para o estádio deles. Lá fiz a mais emocionante preleção da campanha. Falei mais das famílias que eles não viam do que do adversário ou do nosso time. Ali foi a arrancada para o título”.

O torcedor começou a represar na vitória em Itaquera o grito que só soltou na última semana antes do título, entre a vitória justa contra o Botafogo e o placar apertado demais pela superioridade contra a Chapecoense. Semana que. pareceu levar 21 anos para o palmeirense. E vai levar ainda muito tempo para os rivais lembraram e criticarem as coisas de sempre: “tabela que ajudava, a tabela que prejudicava, o nível do futebol de hoje, o Cucabol, o apito, o Marco Polo presidente da CBF, o Paulo Nobre do Palmeiras, a Parmalat, a Academia”, e qualquer motivo que se use contra o time que Zé Roberto disse que é “o mais gigante onde ele já jogou”, na bela festa na Paulista, depois do jogo. Críticas que serão levantadas por mais anos enquanto o Palmeiras seguir levantando taças. Elogios que serão eternos como as trocas de goleiros e abraços. A passagem de bastão de gerações campeãs. Como os filhos de Luís Pereira e Vagner Bacharel, que não viram os pais serem zagueiros do Palmeiras. Mas viraram palmeirenses que foram ao estádio ou às ruas vibrarem pelo time que os pais honraram. Pela paixão de Palmeiras para os filhos. De goleiros para arqueiros. Allianz Parque que veio abaixo quando, 16h21, vieram ao aquecimento os nossos camisas azuis. Prass entre eles. “O Soldado Universal”, como apelidaram o preparador de goleiros Oscar e Jailson. Ele não cansa de treinar. Por isso voltou antes. Como tambémretornaram o próprio Jailson, Moisés e Prass. Mostrando a qualidade do departamento médico do clube, a fisioterapia e fisiologia. Quando o atleta é profissional e ama o que faz, volta antes. Ou retorna sempre. Como estava Mazola, centroavante mítico dos anos 50. O maior camisa 9 revelado pelo Palmeiras antes e Gabriel Jesus. “Meu sangue é verde”, disse ele ao conhecer enfim o Allianz Parque.

Foi tudo muito lindo na decisão antecipada. O grito de “Olê, Cuca” antes de o jogo começar. Um minuto antes de a bola rolar, pela primeira vez senti a arquibancada superior tremer. Era muita emoção. Muita gente. Público total de 40.986 pagantes. Superando o de 40 anos antes, na conquista do Paulista de 1976, contra o XV de Piracicaba.

O maior público presente desde 1902 no antigo campo do Parque Antarctica.

Um dos maiores gritos de gol aos 26 minutos. Outra jogada bem ensaiada em cobrança de falta, e gol de Fabiano, em belo toque por cobertura. Outra aposta de Cuca muito feliz.

Ele deslocou o múltiplo Jean para a cabeça da área, liberando Moisés e Tchê Tchê, em notável atuação pelo lado esquerdo. “O Cuca ajustou nosso time. Apostou em mim na lateral e deu muito certo”, disse Jean, que deu muito certo em qualquer posição em 2016.

Palmeiras foi ao intervalo com pelo menos oito grandes chances de gol. Não fosse o ótimo Danilo, teria goleado no primeiro, e também no segundo tempo. Faltavam 38 minutos para acabar o jogo, Prass e todo o banco foram aoaquecimento. O goleiro de 38 anos parecia um juvenil.

Aquecia olhando o jogo e torcendo pelo apito final. Mas também para que ele pudesse jogar alguns minutos.

Cumprindo a promessa que fizera a amigos quando o Brasil ganhou o ouro olímpico: “não ganhei essa medalha.

Mas vou levantar o troféu de campeão brasileiro no final do ano”.

Uma volta literalmente olímpica. Quando ele também ergueu no final da festa Gabriel Jesus, no cangote. Meninoque pegou o microfone e agradeceu ao estádio como Marcos fizera no “Amém dele”, ao se despedir em 2012: “espero que vocês não me esqueçam. Eu sei que não esquecerei vocês”.

E ninguém esqueceu o garoto que nasceu antes do último brasileiro. No 1994 em que começou a correr atrás da bola o Nonno Zé Roberto. Figura da nona conquista brasileira. O enea. Como eu. Como todos nós.

“A defesa mais importante que eu fiz no campeonato foi a primeira”, disse Jailson, na estreia contra o Vitória, jogo dotítulo do turno. Mas entre tantas espetaculares dele e de Prass, ainda fico com a “defesa” do Zé Roberto emAraraquara, no empate sem gols contra o Cruzeiro. “Eu estava atrás daquela meta, ao lado do Mina”, lembra Prass.

“Quase fechei os olhos quando o Robinho passou pelo Jailson. Sofro demais quando não jogo. Como sofri no Horto contra o Galo. Quando estou no estádio, sem ser pela TV, é ainda pior. Fico meio que orientando a zaga, torcendo feito louco. Mas, naquela bola do Zé, vi tudo perdido”, disse nosso número um. Por sorte e por raça o nosso número 11 Zé Roberto, mais uma vez, jogou pelos onze. Por milhões. E salvou com a perna e com o peito o nosso Palmeiras.

Por isso a festa maravilhosa pelas ruas enfim abertas no fim do jogo. A festança com música, canto, tarantelas, funk, pagode e tudo quanto é música (e não-música) nos trios elétricos até 3 da manhã. Quando o Zé Roberto falou que nunca se identificara tanto com um clube em 22 anos de carreira. Por isso que também esperamos esse tempo todo para sermos Palmeiras. Campeões. Com craques e gente como Zé. Pode bater no peito. “Faz -u-hu!” E não dorme mais.

“We Are The Champions”! A última música que o Allianz Parque ouviu no enea. A canção que fui dormir cinco da zmanhã cantando no travesseiro. A canção dos campeões.

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Chá Verde das 5: Zé Roberto comprovou afeição ao Palmeiras aceitando novo cargo, conclui Mauro Beting https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cha-verde-das-5-ze-roberto-comprovou-afeicao-ao-palmeiras-aceitando-novo-cargo-conclui-mauro-beting/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cha-verde-das-5-ze-roberto-comprovou-afeicao-ao-palmeiras-aceitando-novo-cargo-conclui-mauro-beting/#respond Tue, 28 Nov 2017 19:31:09 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/28/cha-verde-das-5-ze-roberto-comprovou-afeicao-ao-palmeiras-aceitando-novo-cargo-conclui-mauro-beting/ No Chá Verde das 5 desta terça-feira (28), os colunistas do Nosso Palestra Alex Müller e Mauro Beting, interagiram com os internautas e falaram sobre o futuro do Palmeiras em 2018 e da despedida de Zé Roberto. Para os jornalistas, Zé Roberto é merecedor do cargo e aceitou por ‘afeição’ ao clube. “Ele vai continuar […]

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No Chá Verde das 5 desta terça-feira (28), os colunistas do Nosso Palestra Alex Müller e Mauro Beting, interagiram com os internautas e falaram sobre o futuro do Palmeiras em 2018 e da despedida de Zé Roberto.

Para os jornalistas, Zé Roberto é merecedor do cargo e aceitou por ‘afeição’ ao clube. “Ele vai continuar trabalhando. E trabalhando no clube que ele se afeiçoou. E nós também por ele”, concluiu Mauro.

Os colunistas também falaram sobre Roger Machado e Lucas Lima. Confira a íntegra do Chá Verde das 5 e fique por dentro das novidades.

Chá Verde das 5:

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Em última coletiva como jogador, Zé Roberto agradece Palmeiras: ‘Clube mais importante da minha carreira’ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-ultima-coletiva-como-jogador-ze-roberto-agradece-palmeiras-clube-mais-importante-da-minha-carreira/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-ultima-coletiva-como-jogador-ze-roberto-agradece-palmeiras-clube-mais-importante-da-minha-carreira/#respond Tue, 28 Nov 2017 15:17:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/28/em-ultima-coletiva-como-jogador-ze-roberto-agradece-palmeiras-clube-mais-importante-da-minha-carreira/ Zé Roberto concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (28) se despedindo. O jogador vai se aposentar dos gramados, mas será assessor técnico do Palmeiras em 2018. Confira como foi toda a coletiva. RelacionadasAbel diz que Estêvão está ‘na fase de ir à Disney’ e brinca: ‘Outro foi vendido ao Real Madrid’Especialista em futebol italiano […]

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Zé Roberto concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (28) se despedindo. O jogador vai se aposentar dos gramados, mas será assessor técnico do Palmeiras em 2018.

Confira como foi toda a coletiva.

Agradecimentos:

“Depois da Portuguesa, tive a oportunidade de jogar num dos maiores clubes do mundo, o Real Madrid. Também meu agradecimento ao Bayer Leverkusen. O triunfo que não aconteceu como eu gostaria no Real, veio na Alemanha. O Bayern de Munique também, clube pelo qual joguei mais tempo na carreira. Agradecer ao Santos, ao Al-Gharrafa, à seleção brasileira. Foram quase 11 anos, 84 jogos, mais de 100 convocações, duas Copas do Mundo… Foram 10 clubes no total. Faltou o Hamburgo, dois anos jogando lá. Agradecer ao Flamengo também. E por último, o clube em que escolhi encerrar. O Palmeiras. Para mim, essa manhã está sendo muito difícil. Tentei prolongar, mas sabia que um dia esse momento ia chegar”.

Expectativa ao chegar no Palmeiras:

“Mesmo sem eu conhecer, o Mattos me passou coisas que me fizeram acreditar no projeto. O momento que eu vivia, não condizia com minha carreira. Quando o Mattos me passou esse projeto vitorioso, que estava reformulando o clube e montando um time competitivo… Eu acreditei e abracei a ideia. Tudo aquilo que o Alexandre Mattos me falou, foi colocado em prática. Aceitei esse convite por acreditar no clube. Estruturado, vencedor, e com seu maior patrimônio, que são seus torcedores apaixonados”.

Sobre clubes que defendeu:

“Uma comparação com o que eu vivi na Alemanha, acho que talvez seja a grandeza dos clubes. Eu compararia o Bayern, clube que eu conquistei mais títulos, e o Palmeiras, clube que teve mais importância na minha carreira. Você conquistar dois campeonatos da importância que é ser capitão do tricampeonato da Copa do Brasil e depois ser campeão brasileiro após 22 anos é fácil de entender quando é um jogador de 20 anos. Mas quando você passa a ter 40 anos e consegue essas conquistas acho que fica marcado na tua história. É difícil um jogador com essa idade ter conquistas dessa grandeza. É uma marca que vai ficar guardada para sempre na minha vida e na memória de todos os torcedores do clube”.

O que pretende fazer com mais tempo livre:

“Namorar mais. Como eu estava muito ausente de casa, tirava essa minha possibilidade (risos). Eu ia falar outra coisa, mas tem mulheres aqui na sala”.

Sobre a nova função como assessor técnico:

“Eu aceitei esse projeto novo depois de três anos vitoriosos. Não tenho sombra de dúvida de que vai ser tão vitorioso quanto aquele que tive como atleta profissional. Aceito o convite por acreditar no projeto”.

Mais um pouco sobre a carreira:

“Falei dos clubes, mas quero aproveitar a agradecer aos Pequeninos do Jóquei. Antes de eu chegar aos clubes profissionais, o Pequeninos foi minha escolha, minha base. Teve um homem chamado “seu Guimarães”. Ao mesmo tempo em que foi um discípulo, foi um pai. Cheguei com 9 anos e ele falou que para eu me tornar alguém na vida, teria de estudar e ter disciplina. Por eu ter absorvido toda a palavra que ele falou para mim. Pratiquei tudo isso, mesmo não sabendo se seria alguma coisa ou não”.

Sobre o encerramento da carreira:

“Eu já vinha pensando em parar há mais de cinco anos. No Santos, com 32 para 33 anos, encerrei minha participação pela seleção brasileira. Conversando com minha esposa, falei para ele que queria voltar ao Brasil para encerrar minha carreira. Quando voltei para jogar no Santos, falei para ela que iria jogar dois anos, aos 35 eu paro, estou próximo da minha família, e encerro meu ciclo no futebol. Esses foram os meus planos, mas percebi que eles são diferentes dos planos de Deus. Percebi que a partir dos 30 anos, minha carreira, em vez de ter um declínio, ela teve um avanço, uma coisa que eu nunca tinha visto com nenhum atleta profissional. Normalmente, com 30 anos, você passa a ser um veterano”.

Preleção de despedida, na partida contra o Botafogo:

“Eu queria deixar aos atletas um exemplo de vida, o que eles têm de importante na vida. Alguns têm os títulos, a fama, a parte financeira. Por eu ter tido todas essas coisas sobre minha vida e carreira, podendo viver tudo isso, cheguei à conclusão de que essas coisas são gostosas e prazerosas, mas passageiras. A fama existe hoje, mas depois é esquecida. Falei ali de bens materiais, que hoje você conquista, mas depois vão ficar no museu. Falei a eles o que pude perceber de tudo o que vivi”.

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Zé Roberto se despede do Palmeiras com preleção emocionante; Assista! https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ze-roberto-se-despede-do-palmeiras-com-prelecao-emocionante-assista/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ze-roberto-se-despede-do-palmeiras-com-prelecao-emocionante-assista/#respond Tue, 28 Nov 2017 10:40:51 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/28/ze-roberto-se-despede-do-palmeiras-com-prelecao-emocionante-assista/

Zé Roberto chegou ao Palmeiras com status de “craque”, mas um craque já velho. Apesar de ter chego já com seus 40 anos no clube, o camisa 11 emocionou a todos na sua chegada, com um discurso exaltando o tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que naquele momento precisava se reerguer. Zé provou que não seria […]

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Zé Roberto chegou ao Palmeiras com status de “craque”, mas um craque já velho. Apesar de ter chego já com seus 40 anos no clube, o camisa 11 emocionou a todos na sua chegada, com um discurso exaltando o tamanho da Sociedade Esportiva Palmeiras, que naquele momento precisava se reerguer.

Zé provou que não seria importante somente com a boca, e jogou muito nos dois títulos nacionais do Palmeiras. Em 2015 bateu até pênalti na decisão da Copa do Brasil, já em 2016 foi titular durante boa parte do Brasileiro, defendendo com o peito e com a alma a camisa do Palmeiras.

Ontem, diante do Botafogo, Zé Roberto fez o seu último jogo como profissional. O lateral-esquerdo fez uma preleção que deixou diversos atletas do elenco palmeirense visivelmente emocionados.

Assista ao vídeo da TV Palmeiras e prepare o lenço. Obrigado por tudo lenda!

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O Zé é 11 que não se acha o um: Palmeiras 2 x 0 Botafogo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-ze-e-11-que-nao-se-acha-o-um-palmeiras-2-x-0-botafogo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-ze-e-11-que-nao-se-acha-o-um-palmeiras-2-x-0-botafogo/#respond Tue, 28 Nov 2017 09:50:01 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/28/o-ze-e-11-que-nao-se-acha-o-um-palmeiras-2-x-0-botafogo/

Aos 20 minutos de jogo decisivo do Brasileiro em 27 de novembro de 2016, Zé Roberto desarmou um rival, driblou o outro, fez nova finta até sofrer falta rente à linha lateral esquerda onde passaria 23 anos muito bem corridos de carreira muito bem jogada. O maior público em então dois anos de Allianz Parque, […]

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Aos 20 minutos de jogo decisivo do Brasileiro em 27 de novembro de 2016, Zé Roberto desarmou um rival, driblou o outro, fez nova finta até sofrer falta rente à linha lateral esquerda onde passaria 23 anos muito bem corridos de carreira muito bem jogada. O maior público em então dois anos de Allianz Parque, 96 de estádio do Palestra Italia, e 114 de jogos no Parque Antarctica, começou a gritar que ele era “animal”. Como em 31 de janeiro de 2015 ele disse aos companheiros no vestiário do Allianz Parque, antes do jogo contra o Audax, que queria que todos um dia tivessem o nome gritado como Edmundo. Como naquele instante do 1 x 0 contra a Chape em 2016 o maior público em casa gritou para ele.

Um ano depois, no mesmo estádio, na mesma data exata, o ainda mais certo Zé Roberto teve várias vezes gritado o nome no coro animal. Na justa vitória por 2 x 0 contra o Botafogo, também pela penúltima rodada do Brasileiro, lutando agora pelo vice e não pelo campeonato de 2017, Zé voltou a ser o lateral pela esquerda. Jogou e bem os 90 minutos em que o time foi um pouco melhor do que o Botafogo na primeira etapa de muitos passes errados de Moisés, de algumas tentativas frustadas como Borja, e de duas ótimas chances para o gol de falta em tiro livre direto que há mais de mil dias o Palmeiras não faz. E ainda assim marcou mais gols que todos os times do Brasileiro desde 2016.

Na segunda etapa, o time do Zé foi mais eficiente e contundente e abriu o placar com Dudu, o mesmo que fizera o 1 x 0 contra o Botafogo na antepenúltima rodada do BR-16. E fechou a conta com mais um belo gol de Keno, o melhor custo-benefício de 2017. Aquele que não se esperava muito na temporada em que se esperava demais de todos.

O Palmeiras se fechou e administrou a vantagem sem sustos. Esperava-se a substituição do Zé para a ovação final. Ele ficou até o fim. Melhor assim. Ele é assim. Não precisa de protagonismo. Precisa apenas ser necessário como sempre foi.

No time galáctico do Brasil na Copa de 2006 ele era o menos badalado. E foi o melhor e mais regular da equipe jogando na função de segundo volante onde menos atuou. Mas não jogou menos.

Assim é o Zé. O que veste as chuteiras da humildade. A que ele descalçou e jogou para a galera para o torcedor que fez malabarismo para a guardar mesmo com o filho no cangote. A outra ele guardou como fez Julinho Botelho, há 50 anos, quando Djalma Santos se ajoelhou para tirar as dele para o maior camisa sete palmeirense desfilar pelo gramado na última volta olímpica de tantas.

Zé foi sozinho pelo Allianz aplaudindo e sendo aplaudido por todos ao se despedir. Como seria se rivais estivessem na arquibancada. Um cara como ele é vencedor independente da camisa que veste e do uniforme que vence. Saiu discreto como chegou.

Entrou e saiu com a camisa 11. Por sempre ser um dos 11. Querer fazer parte dos 11. Mas não ter a pretensão de ser os 11. De ser o primeiro. O um. O único. Também por isso foi raro.

Quando pediu na última preleção para que os outros 10 jogassem pelo camisa 11, ele só esqueceu de dizer que os outros milhões também estavam com ele. E vamos continuar jogando juntos.

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Pós-jogo: Zé Roberto erra apenas um passe no jogo e se despede em grande estilo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pos-jogo-ze-roberto-erra-apenas-um-passe-no-jogo-e-se-despede-em-grande-estilo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pos-jogo-ze-roberto-erra-apenas-um-passe-no-jogo-e-se-despede-em-grande-estilo/#respond Mon, 27 Nov 2017 23:13:35 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/27/pos-jogo-ze-roberto-erra-apenas-um-passe-no-jogo-e-se-despede-em-grande-estilo/

O Palmeiras venceu o Botafogo por 2 a 0 na noite desta segunda (27) no Allianz Parque, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcou a despedida de Zé Roberto, que anunciou a aposentadoria no último final de semana. O jogador se despediu do Allianz em grande estilo. Errou apenas um passe e deu […]

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O Palmeiras venceu o Botafogo por 2 a 0 na noite desta segunda (27) no Allianz Parque, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcou a despedida de Zé Roberto, que anunciou a aposentadoria no último final de semana.

O jogador se despediu do Allianz em grande estilo. Errou apenas um passe e deu uma volta olímpica após o fim do duelo. Em live pós-jogo no Facebook, o colunista do Nosso Palestra Alex Müller elogiou o atleta. “É incrível. Com 43 anos, se despediu em alto estilo. Jogando a partida inteira, fazendo, realmente, um grande jogo. Ele errou só um passe durante toda a partida”, destacou o jornalista.

Alex também deu outros destaques da partida e falou sobre o futuro do Verdão. Confira a íntegra da live.

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Chá Verde das 5: ‘Zé Roberto fez uma das mais sensacionais defesas da história do Palmeiras’, diz Mauro Beting https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cha-verde-das-5-ze-roberto-fez-uma-das-mais-sensacionais-defesas-da-historia-do-palmeiras-diz-mauro-beting/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cha-verde-das-5-ze-roberto-fez-uma-das-mais-sensacionais-defesas-da-historia-do-palmeiras-diz-mauro-beting/#respond Mon, 27 Nov 2017 18:49:02 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/27/cha-verde-das-5-ze-roberto-fez-uma-das-mais-sensacionais-defesas-da-historia-do-palmeiras-diz-mauro-beting/ No Chá Verde das 5 desta segunda-feira (27), os colunistas do Nosso Palestra Mauro Beting e Alex Müller, falaram sobre a partida de Palmeiras e Botafogo, que vai marcar a despedida de Zé Roberto. O lateral anunciou a aposentadoria no sábado. Para Mauro, Zé é responsável por uma das melhores defesas da história do Verdão. […]

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No Chá Verde das 5 desta segunda-feira (27), os colunistas do Nosso Palestra Mauro Beting e Alex Müller, falaram sobre a partida de Palmeiras e Botafogo, que vai marcar a despedida de Zé Roberto. O lateral anunciou a aposentadoria no sábado.

Para Mauro, Zé é responsável por uma das melhores defesas da história do Verdão. “Uma das mais sensacionais defesas da história do Palmeiras e do Palestra foi de peito, na Fonte Luminosa, do Zé Roberto, contra o Cruzeiro”, concluiu o jornalista.

Além disso, Alex e Beting comentaram também sobre os planos do Palmeiras para 2018. Confira a íntegra do Chá Verde das 5.

Chá Verde das 5 (parte 1):

Chá Verde das 5 (parte 2):

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Chuteiras da humildade do Julinho Botelho e do Zé Roberto https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chuteiras-da-humildade-do-julinho-botelho-e-do-ze-roberto/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chuteiras-da-humildade-do-julinho-botelho-e-do-ze-roberto/#respond Mon, 27 Nov 2017 13:30:42 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/27/chuteiras-da-humildade-do-julinho-botelho-e-do-ze-roberto/

Se eu tivesse autocrítica, não sairia da cama. Mas eu tive o mínimo para nem tentar delirar ser goleiro do Palmeiras. Não sou jogador frustrado. Sou palmeirense. Logo, qualquer coisa. Menos frustrado. RelacionadasCom volta de Zé Rafael, Palmeiras inicia preparação para Copa do BrasilEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da […]

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Se eu tivesse autocrítica, não sairia da cama. Mas eu tive o mínimo para nem tentar delirar ser goleiro do Palmeiras. Não sou jogador frustrado. Sou palmeirense. Logo, qualquer coisa. Menos frustrado.

Mas eu daria um tempo de vida só pra um minuto dela bater um lateral pelo Palmeiras. Pela nossa paixão incondicional desde o berço. Nasci amando meus pais e nosso Palmeiras e meus filhos que não tinham nascido. Fácil dar um tempo de nossa vida para um minuto suar e ser ainda mais Palmeiras.

Difícil seria jogar pelo Palmeiras aos 40 anos. Impossível seria salvar aquele gol na Fonte (da juventude) Luminosa com o peito e a raça do Zé Roberto. Maravilhoso é saber que é nosso quem depois de 20 anos de carreira brilhante chegou ao Palestra como se fosse não a casa dele. Mas o berço. Onde tudo começou naquela correria quieta dele.

Muitos tentaram aposentá-lo. Zé Roberto os desapontou. Soube sair da cena que nunca roubou com o mesmo respeito devotado ao jogo e aos jogadores. Aos times e aos rivais. Aos que o julgaram e quiseram subjugar, ele apenas jogou. Na muda matou preconceitos. Na bola respondeu os desbocados.

O Zé para hoje. Mas para gente como ele, o aplauso não para. Um cara que jogou pra gente aos 40 como se nós e ele fôssemos crianças. Um vovô-garoto que nos tratou como netos e não tretou com ninguém.

O Zé pendura hoje as chuteiras que perdurou sem perder força e luz. Poderia pendurar como dois outros ex-Portuguesa de história no Palmeiras. Há 50 anos, quando deixou a camisa sete perpetuada como melhor ponta do clube, Julinho Botelho deixou o gramado do Palestra descalço. Com a chuteira desamarrada por Djalma Santos nos últimos chutes contra o Náutico. Deu a volta olímpica assim. Uma chuteira jogou pra torcida. A outra está com a querida família Botelho.

Julinho, outro exemplo de saber e suor, graça e raça, humildade e respeito, deixou o futebol para entrar na história descalço.

Torço para que Zé tenha hoje as chuteiras da humildade desamarradas no gramado do Allianz Parque. Para que ele possa pisar pela última vez como atleta. Para que a gente sinta pela última vez quem honrou cada passo e cada palmo do campo do Palmeiras.

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365 dias depois, 27 de novembro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/365-dias-depois-27-de-novembro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/365-dias-depois-27-de-novembro/#respond Mon, 27 Nov 2017 11:17:46 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/27/365-dias-depois-27-de-novembro/

Hoje, 27 de novembro de 2017, o Palmeiras entra em campo para encarar o Botafogo no Allianz Parque, pela penúltima rodada do Brasileirão. Há 365 dias, o Palmeiras comemorava no mesmo Allianz Parque, o seu nono título brasileiro, num dia que ficou marcado na história de muita gente. Zé Roberto, um dos líderes do elenco […]

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Hoje, 27 de novembro de 2017, o Palmeiras entra em campo para encarar o Botafogo no Allianz Parque, pela penúltima rodada do Brasileirão. Há 365 dias, o Palmeiras comemorava no mesmo Allianz Parque, o seu nono título brasileiro, num dia que ficou marcado na história de muita gente.

Zé Roberto, um dos líderes do elenco palmeirense, levantava naquela tarde,a sua última taça como jogador de futebol. O camisa 11 no auge dos seus 43 anos, irá se despedir do futebol e da torcida palmeirense no dia de hoje. Uma pena que o clube não fez o mínimo de esforço para ter o Allianz Parque lotado nesta noite. Dia chuvoso em São Paulo, segunda-feira, e os ingressos seguiram nos altos preços como se o jogo valesse mais uma taça.

27 de novembro de 2016. Tantos guerreiros da Chapecoense, finalista da Copa Sulamericana, jogariam o último jogo de suas vidas. Pisariam pela última vez em um gramado de futebol. O destino foi cruel, tanto para eles, quanto para os palmeirenses, que na madrugada da ressaca do título, já não tinham mais razão alguma para comemorar, nem de entender o porquê de tudo aquilo. Só lamentar o trágico acidente que ceifou tantas vidas.

Que hoje, Borja marque como Bruno Rangel. Que Keno drible como Ananias. Que Valentim oriente como Caio Júnior, aquele que também passou pela Sociedade Esportiva Palmeiras. Que Jaílson, o invictus, defenda sua meta como Danilo defendeu tão bem a da Chape. Torcemos pelo simples fato de termos a oportunidade de ver pela última vez o tal do Zé Roberto Animal em campo.

Joguemos pelo simples prazer de estarmos vivos.

Vivos como Zé Roberto, que com 40 anos, chegou para transformar um clube gigante que estava adormecido, e para buscar o título de campeão brasileiro, que escapou de suas mãos lá em 1996.

Hoje pela última vez tem Zé Roberto. Mas Palmeiras teremos pela eternidade, a Chape e o Enea também. Feliz 27/11/2017!

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