Arquivos cat-História Verde - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/cat-historia-verde/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:13:27 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 POR QUE O PALMEIRAS FEMININO PRECISA CONSTRUIR SUA PRÓPRIA HISTÓRIA? https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/por-que-palmeiras-feminino-precisa-construir-sua-propria-historia/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/por-que-palmeiras-feminino-precisa-construir-sua-propria-historia/#respond Sun, 12 Jul 2020 12:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/07/12/por-que-palmeiras-feminino-precisa-construir-sua-propria-historia/

(Foto: Rebeca Reis) A maioria da torcida palmeirense acha que o elenco feminino começou no ano de 2019, mas, o que pouco deles sabem, é que esse time tem uma história de títulos e de grandes nomes. Na realidade, o ano de início da equipe foi em 1997, o Palmeiras foi um dos pioneiros da […]

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(Foto: Rebeca Reis)

A maioria da torcida palmeirense acha que o elenco feminino começou no ano de 2019, mas, o que pouco deles sabem, é que esse time tem uma história de títulos e de grandes nomes. Na realidade, o ano de início da equipe foi em 1997, o Palmeiras foi um dos pioneiros da modalidade (lembrando que o futebol feminino só voltou à ativa após 1979).

A Sociedade Esportiva Palmeiras teve algumas parcerias em sua história na categoria. Tudo começou na cidade de São Bernardo do Campo (2005/2006), depois passou para Salto (2008), Bauru (2012) e por fim, no seu retorno, houve a parceria com Vinhedo (2019/2020). A partir disso, o clube vem melhorando e aumentando o investimento no time, além de melhorar a divulgação em suas redes sociais.

E se tem algo que não falta nessa história são os grandes nomes do futebol feminino que já vestiram a camisa alviverde. As gigantes da Seleção Brasileira como Sissi, Formiga e Maravilha já fizeram parte do clube paulista. Atualmente, a equipe ainda conta com grandes nomes da categoria feminina, como o de Rosana, uma das jogadoras que está marcada no história do futebol feminino.

Mas, mesmo com toda essa história, ainda falta muito para construir novamente mais um capítulo deste livro. A questão que precisamos levantar e reforçar é: por que ninguém comenta sobre essa história do elenco feminino? Por que no uniforme delas existe uma estrela se, atualmente, não temos nenhum título nível mundial? São tantos porquês que eu poderia colocá-los ao longo do texto inteiro.

A história do futebol feminino precisa começar a ser construída e trabalhada, sozinha. O clube é um só, mas as pessoas precisam entender que o elenco feminino e o elenco masculino têm imensas diferenças. O futebol feminino que passou por todo o problema e que está tendo a oportunidade de se reconstruir nos dias atuais. O elenco feminino que precisa lutar todo dia para ter torcida, para ser mantido e para crescer.

É triste você ver que a torcida desconhece um livro cheio de história brilhantes e que ele está esperando para ser descoberto. O pior disso tudo é que o clube está escavando a terra para achar seu grande tesouro, mas a torcida reprime e insiste em comentar sobre questões não relacionadas à categoria. É preciso aprender a separar as questionamentos. Quando temos um post sobre o futebol feminino, não devemos ir e perguntar sobre o elenco masculino. Já são poucos os momentos de visibilidade para as jogadoras e, mesmo assim, ainda há pessoas que estragam.

Temos que saber que todo pequeno passo e todo título é muito importante para o futebol feminino. No ano de 2019, o elenco conquistou a Copa Paulista e, por não ser um título de tanta expressão, não é nem comentado e conhecido pela torcida. Mas já que vocês pedem conquistas maiores, qual palmeirense sabe que o time tem um Campeonato Paulista de 2001? Um vice-brasileiro de 2000? Quase nenhum!

O ponto é que o elenco feminino precisa se desprender do futebol masculino, das comparações, dos xingamentos, de tudo. Nós sabemos que a categoria ainda é muito dependente dos lucros gerais do clube, só que se nossa mentalidade não for mudada, o futebol feminino não vai crescer por completo e sempre vai sofrer com os “restos”.

O elenco feminino do Palmeiras vem construindo sua história, vem criando ídolas, tendo apoio da torcida. Muitos reclamam de Vinhedo, mas vocês acham que se o jogo fosse em São Paulo teria a mesma torcida? Garanto para vocês que muitos falam da boca para fora o famoso: “Se fosse em São Paulo, eu até iria no jogo”.

Vocês precisam parar de ficar no “se”, começar a ajudar o time a criar sua história, suas próprias marcas, seus próprios títulos e sua própria torcida! É necessário apoiar as atletas e também reclamar quando estiverem erradas, tudo mantendo o maior respeito, com toda certeza!

A torcida é quem mais ajuda na construção de qualquer capítulo de livro ou de um completo livro. Se cada um fizer um pouco, essa história vai ficar imensa e daqui 10 anos, quando você tiver um filho ou filha, você vai poder contar sobre o time feminino do Palmeiras.

A história de todo elenco, do futebol feminino em geral, é feita a partir de inspiração e de persistência. Quanto mais o Palmeiras construir essa trajetória com seu time feminino, mais palmeirenses vão se ver nas jogadoras e ídolas do time. Assim, o futebol feminino terá um imenso crescimento.
Vocês, mais do que ninguém, sabem a grandeza do futebol masculino brasileiro. Por que não poderíamos ter essa mesma atitude o feminino? O questionamento que quero deixar aqui é: você está fazendo a sua parte nisso?

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Raio-X: Dudu do primeiro gol ao tento da artilharia do século https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/raio-x-dudu-do-primeiro-gol-ao-tento-da-artilharia-do-seculo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/raio-x-dudu-do-primeiro-gol-ao-tento-da-artilharia-do-seculo/#respond Thu, 22 Nov 2018 05:33:27 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/22/raio-x-dudu-do-primeiro-gol-ao-tento-da-artilharia-do-seculo/

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras Dudu alcançou a expressiva marca de artilheiro do século pelo Palmeiras. Foram 55 gols marcados desde que chegou ao clube, em 2015. Foram 38 gols com a perna direita, seis com a perna esquerda e 11 gols de cabeça. 22 deles foram marcados no 1º tempo das partidas e outros 33 […]

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Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Dudu alcançou a expressiva marca de artilheiro do século pelo Palmeiras. Foram 55 gols marcados desde que chegou ao clube, em 2015. Foram 38 gols com a perna direita, seis com a perna esquerda e 11 gols de cabeça. 22 deles foram marcados no 1º tempo das partidas e outros 33 no 2º tempo dos jogos. Para relembrar de onde o camisa 7 marcou todos os seus gols até aqui, quando eles aconteceram e como eles foram, preparei uma material especial dividindo detalhes e dados em cada temporada do atleta vestindo a camisa do Palmeiras.

2015 – Dudu chega ao Palmeiras e marca dois de seus mais importantes gols da carreira

– QUAL O DESTAQUE? Foram 16 gols na primeira temporada. A melhor marca até agora. Cartão de visitas goleador e, principalmente, decisivo. Isso porque Dudu foi responsável por marcar os dois gols que colocaram o Palmeiras na disputa de pênaltis da final da Copa do Brasil, contra o Santos, e renderam ao jogador sua primeira taça pelo clube.

– FINALIZOU COMO? Foram 11 gols com a perna direita, um gol com a perna esquerda e quatro gols de cabeça.

– QUANDO FORAM OS GOLS? Foram sete gols marcados no 1º tempo das partidas e outros nove no 2º tempo dos jogos.

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DESCRIÇÃO DOS GOLS:

GOL 1 – Campeonato Paulista 2015 – São Bento 0 x 1 Palmeiras – Dudu faz de cabeça após disparar e entrar no meio da zaga, próximo da pequena área, aos 25 minutos do segundo tempo, após cruzamento da direita do ataque.

GOL 2 – Copa do Brasil 2015 – Vitória da Conquista 1 x 4 Palmeiras – Dudu faz com a perna direita, do meio da grande área, após sobra da zaga em lançamento do meio-campo, aos 39 minutos do segundo tempo.

GOL 3 – Campeonato Paulista 2015 – Palmeiras 3 x 1 Mogi Mirim – Dudu recebe passe na meia-lua, domina e dá um tapa no canto esquerdo do goleiro com a perna direita, do meio da grande área, aos 12 minutos do primeiro tempo.

GOL 4 – Campeonato Paulista 2015 – Palmeiras 3 x 1 Mogi Mirim – Depois de tabela que começa na intermediária, Dudu sai na cara do gol em velocidade e bate de perna direita, da entrada da grande área, aos 15 minutos do primeiro tempo.

GOL 5 – Campeonaro Brasileiro 2015 – Ponte Preta 0 x 2 Palmeiras – Dudu faz de cabeça, na pequena área, aos 9 minutos do primeiro tempo, depois de cruzamento da direita do ataque alviverde.

GOL 6 – Campeonato Brasileiro 2015 – Ponte Preta 0 x 2 Palmeiras – Dudu faz de perna direita, da marca do pênalti, de primeira logo depois de cruzamento rasteiro da direita do ataque aos 40 minutos do primeiro tempo.

GOL 7 – Campeonato Brasileiro 2015 – Vasco 1 x 4 Palmeiras – Dudu faz de primeira com a perna direita, da entrada da área, aos 17 minutos do primeiro tempo, logo depois de pegar o rebote do goleiro vascaíno que cortou cruzamento da esquerda do ataque alviverde.

GOL 8 – Campeonato Brasileiro 2015 – Palmeiras 4 x 2 Flamengo – Dudu faz de perna direita, de dentro da grande área, aos 20 minutos do segundo tempo, logo depois de disparar do meio-campo em velocidade para finalizar de primeira.

GOL 9 – Campeonato Brasileiro 2015 – Palmeiras 3 x 2 Joinville – Dudu faz de perna esquerda, próximo da pequena área, em chute de reflexo no alto após rebote do goleiro no primeiro tempo.

GOL 10 – Campeonato Brasileiro 2015 – Palmeiras 3 x 3 Corinthians – Dudu faz de cabeça, na entrada da pequena área, após desvio do primeiro pau aos 41 minutos do primeiro tempo

GOL 11 – Campeonato Brasileiro 2015 – Chapecoense 5 x 1 Palmeiras – Dudu faz com a perna direita após desvio no primeiro pau aos 13 minutos do segundo tempo.

GOL 12 – Campeonato Brasileiro 2015 – Avaí 1 x 3 Palmeiras – Dudu faz com a perna direita após driblar zagueiro e goleiro, marcando aos 33 minutos do segundo tempo.

GOL 13 – Campeonato Brasileiro 2015 – Santos 2 x 1 Palmeiras – Dudu tabela com Barrios, domina na grande área e bate de perna direita aos 31 minutos do segundo tempo.

GOL 14 – Copa do Brasil 2015 – Palmeiras 2 x 1 Santos – Dudu recebe passe livre dentro da pequena área e faz de perna direita aos 11 minutos do segundo tempo.

GOL 15 – Copa do Brasil 2015 – Palmeiras 2 x 1 Santos – Dudu aproveita cabeçada para dentro da área e completa na linha do gol de perna direita aos 39 minutos do segundo tempo.

GOL 16 – Campeonato Brasileiro 2015 – Flamengo 1 x 2 Palmeiras – Dudu recebe cruzamento da esquerda do ataque e cabeceia para fazer aos 27 minutos do segundo tempo.

2016 – Dudu se torna o maior garçom da conquista do Brasileirão, porém tem ano mais fraco em número de gols pelo Palmeiras

– QUAL O DESTAQUE? Dudu pavimentou ainda mais sua idolatria por parte da torcida do Palmeiras depois de marcar o gol da vitória do time sobre o Corinthians, no Pacaembu, pelo Paulistão. Na comemoração, o camisa 7 pega o boné do repórter Wanderley Nogueira, da Jovem Pan, para comemorar simbolizando o "chapéu" da diretoria alviverde sobre a corintiana em sua contratação.

– FINALIZOU COMO? Foram sete gols com a perna direita, e dois gols de cabeça.

– QUANDO FORAM OS GOLS? Foram quatro gols marcados no 1º tempo das partidas e outros cinco no 2º tempo dos jogos.

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DESCRIÇÃO DOS GOLS:

GOL 17 – Campeonato Paulista – Botafogo-SP 0 x 2 Palmeiras – Dudu recebe lançamento, dispara para a área e bate com a perna direita aos 43 minutos do segundo tempo.

GOL 18 – Campeonato Paulista – São Paulo 0 x 2 Palmeiras – Dudu recebe cruzamento e chuta forte de perna direita da entrada da pequena área para abrir o placar no Pacaembu aos 30 minutos do segundo tempo.

GOL 19 – Campeonato Paulista – Palmeiras 1 x 0 Corinthians – Dudu faz de cabeça depois de falta cobrada por Egídio e desvio de Zé Roberto aos 31 minutos do segundo tempo.

GOL 20 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 3 x 1 Santa Cruz – Dudu faz de perna direita após passe curto de Cleiton Xavier quase na pequena área aos 29 minutos do primeiro tempo.

GOL 21 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 3 x 1 Santa Cruz – Dudu recebe cruzamento de Gabriel Jesus e, de carrinho, empurra para dentro com a perna direita aos 20 minutos do segundo tempo.

GOL 22 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 4 x 0 Figueirense – Dudu recebe passe de Tchê Tchê dentro da grande área e, de perna direita, bate forte aos 43 minutos do primeiro tempo.

GOL 23 – Campeonato Brasileiro – Fluminense 0 x 2 Palmeiras – Dudu aproveita falha de goleiro em cruzamento de falta batida da direita do ataque e se joga, dando quase uma voadora na bola, para abrir o placar com a perna direita aos 18 minutos do primeiro tempo.

GOL 24 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 2 x 1 Sport – Dudu recebe passe em velocidade, dispara para dentro da grande área pela esquerda do ataque e chuta de perna direita aos 21 minutos do primeiro tempo.

GOL 25 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 1 x 0 Botafogo – Dudu faz de cabeça após cruzamento da esquerda do ataque por Gabriel Jesus aos 17 minutos do segundo tempo.

2017 – Dudu encara seu primeiro ano sem conquistas pelo Palmeiras, mas melhora sua marca de gols em relação a 2016

– QUAL O DESTAQUE? Pelo Paulistão, Dudu fez um dos gols mais marcantes e bonitos de sua carreira. No Allianz Parque, o camisa 7 encobriu o goleiro Dênis, do São Paulo, em chute próximo da lateral, ainda no setor de meio-campo. Ajudou também a recuperar o Palmeiras com dois gols no empate por 3 a 3 com o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, dentro do Allianz Parque, em mais uma partida que ajudou a fortalecer a sua relação com a torcida alviverde.

– FINALIZOU COMO? Foram 12 gols com a perna direita, dois com a perna esquerda e dois gols de cabeça.

– QUANDO FORAM OS GOLS? Foram cinco gols marcados no 1º tempo das partidas e outros 11 gols no 2º tempo dos jogos.

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DESCRIÇÃO DOS GOLS:

GOL 26 – Campeonato Paulista – Palmeiras 2 x 0 São Bernardo – Dudu completa cruzamento de Jean com a perna esquerda e balança as redes aos 20 minutos do segundo tempo.

GOL 27 – Campeonato Paulista – Palmeiras 3 x 0 São Paulo – Dudu faz golaço por cobertura em Dênis usando a perna direita aos 45 minutos do primeiro tempo.

GOL 28 – Campeonato Paulista – Novorizontino 1 x 3 Palmeiras – Dudu faz com a perna direita quase na pequena área após confusão na grande área aos 39 minutos do primeiro tempo.

GOL 29 – Campeonato Paulista – Palmeiras 3 x 0 Novorizontino – Dudu faz de fora da área com a perna direita aos 44 minutos do segundo tempo.

GOL 30 – Copa Libertadores da América – Palmeiras 3 x 2 Peñarol – Dudu faz de perna direita após assistência de Guerra aos 12 minutos do seis minutos do segundo tempo.

GOL 31 – Copa do Brasil – Palmeiras 3 x 3 Cruzeiro – Dudu faz de perna direita em chute de primeira após cabeçada para dentro da grande área aos 7 minutos do segundo tempo.

GOL 32 – Copa do Brasil – Palmeiras 3 x 3 Cruzeiro – Dudu faz de perna direita em giro de primeira na entrada da pequena área aos 16 minutos do segundo tempo.

GOL 33 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 4 x 2 Vitória – Dudu faz de primeira com a perna esquerda após toque de Guerra dentro da grande área aos 46 minutos do primeiro tempo.

GOL 34 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 4 x 2 Vitória – Dudu faz de perna direita em cruzamento da direita do ataque, por Michel Bastos, aos 22 minutos do segundo tempo.

GOL 35 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 2 x 0 Avaí – Dudu recebe passe de Guerra na intermediária, corta o marcador e bate de perna direita para o gol aos 11 minutos do primeiro tempo.

GOL 36 – Campeonato Brasileiro – Atlético-GO 1 x 3 Palmeiras – Dudu faz de cabeça após cruzamento de Keno pela direita do ataque aos 14 minutos do segundo tempo.

GOL 37 – Campeonato Brasileiro – Grêmio 1 x 3 Palmeiras – Dudu carrega a bola na intermediária e arrisca de perna direita. A bola desvia e entra no gol aos 3 minutos do segundo tempo.

GOL 38 – Campeonato Brasileiro – Grêmio 1 x 3 Palmeiras – Dudu completa de primeira de perna direita, dentro da pequena área, após cruzamento que vem da direita do ataque aos 19 minutos do segundo tempo.

GOL 39 – Campeonato Brasileiro – Vitória 3 x 1 Palmeiras – Dudu faz de cabeça após cruzamento que vem da direita do ataque aos 20 minutos do primeiro tempo.

GOL 40 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 5 x 1 Sport – Dudu faz direita de fora da área em bola que controla e arrisca em giro forte, aos 45 minutos do segundo tempo

GOL 41 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 2 x 0 Botafogo – Dudu faz de perna direita de primeira após cruzamento da direita do ataque realizado por Keno aos 9 minutos do segundo tempo.

2018 – Dudu alcança os 55 gols, atinge marca histórica e se torna artilheiro do século XXI do Palmeiras

– QUAL O DESTAQUE? Em um dos melhores elencos do século montado pelo Palmeiras, revezando o elenco para disputar diversas competições ao mesmo tempo, Dudu consegue seu 14º gol na temporada, 55º pelo clube, diante do América-MG, no Allianz Parque, no momento em que acumulava mais minutos em campo em comparação a qualquer atleta do plantel alviverde. Destaque para o mais bonito gol da temporada, em chute de longe, com a perna esquerda, contra o Colo Colo pela Libertadores.

– FINALIZOU COMO? Foram oito gols com a perna direita, três com a perna esquerda e três gols de cabeça.

– QUANDO FORAM OS GOLS? Foram seis gols marcados no 1º tempo das partidas e oito gols no 2º tempo dos jogos.

CONFIRA O MAPA COM TODOS OS 55 GOLS DE DUDU E AS DESCRIÇÕES DOS GOLS DE 2018:

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GOL 42 – Campeonato Paulista – Bragantino 0 x 2 Palmeiras – Dudu controla a bola pela esquerda do ataque após lançamento de Felipe Melo, dribla um zagueiro e bate de perna direita aos 26 minutos do segundo tempo.

GOL 43 – Campeonato Paulista – Mirassol 0 x 2 Palmeiras – Dudu marca de pênalti com a perna direita aos 41 minutos do segundo tempo.

GOL 44 – Campeonato Paulista – Novorizontino 0 x 3 Palmeiras – Dudu marca de pênalti com a perna direita aos 20 minutos do primeiro tempo.

GOL 45 – Campeonato Paulista – Palmeiras 5 x 0 Novorizontino – Dudu marca de perna esquerda após controlar a bola em sobra na entrada da pequena área aos 46 minutos do primeiro tempo.

GOL 46 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 1 x 0 Internacional – Dudu fez de cabeça após cruzamento da esquerda do ataque com Diogo Barbosa aos 39 minutos do primeiro tempo.

GOL 47 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 3 x 1 São Paulo – Dudu faz de cabeça após cruzamento de Hyoran da direita do ataque alviverde aos 25 minutos do segundo tempo.

GOL 48 – Campeonato Brasileiro – Ceará 2 x 2 Palmeiras – Dudu faz de primeira com a perna esquerda após cruzamento rasteiro de Hyoran na entrada da pequena área aos 23 minutos do primeiro tempo.

GOL 49 – Copa do Brasil – Palmeiras 1 x 0 Bahia – Dudu faz de cabeça após cruzamento que vem da direita por meio de Mayke aos 29 minutos do segundo tempo.

GOL 50 – Campeonato Brasileiro – Vitória 0 x 3 Palmeiras – Dudu recebe sobra de Lucas Lima, controla a bola, dribla o zagueiro e bate com a perna direita para marcar aos 14 minutos do segundo tempo.

GOL 51 – Copa Libertadores da América – Colo Colo 0 x 2 Palmeiras – Dudu recebe sobra de bola que bateu na trave, ajeita e bate com a perna direita aos 32 minutos do segundo tempo.

GOL 52 – Copa Libertadores da América – Palmeiras 2 x 0 Colo Colo – Dudu recebe passe na intermediária, dispara com a bola e arrisca de perna direita, da entrada da meia-lua, para fazer um golaço aos 37 minutos do primeiro tempo.

GOL 53 – Campeonato Brasileiro – Flamengo 1 x 1 Palmeiras – Dudu recebe passe longo, domina na esquerda do ataque e corta para dentro para chutar e marcar aos 5 minutos do segundo tempo.

GOL 54 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 3 x 2 Santos – Dudu aproveita rebote de Vanderlei após forte chute de Borja para empurrar de primeira para as redes aos 13 minutos do primeiro tempo.

GOL 55 – Campeonato Brasileiro – Palmeiras 4 x 0 América-MG – Aos 32 minutos do segundo tempo, Dudu domina a bola, ajeita na entrada da grande área e solta um chute forte de perna direita no ângulo do goleiro do Coelho, que ainda encosta nela, mas sem forças para desviar sua trajetória.

O gol que fez Dudu se tornar o maior artilheiro do século no Palmeiras veio em jogo que o atleta guardará como uma das suas maiores atuações com a camisa do clube. Sozinho, Dudu deu cinco assistências para finalização, além de ter concluído seis vezes a gol. Driblou, construiu, deu passe para gol, marcou seu gol e foi substituído recebendo merecidos aplausos. Não só pelo jogo, mas pelo que fez pelo Palmeiras.

O camisa 7 chegou ao clube um garoto e tornou-se com o tempo um animal. Um ídolo do torcedor que enxerga nele seu reflexo em campo. A conclusão do raio-x aqui apresentado mostra que não há lugar, forma ou momento para que ele seja decisivo. Dudu merece a marca que alcançou.

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Valdir de Moraes, Leão, Velloso, Prass e Jaílson revelam histórias no Dia do Goleiro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-do-goleiro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-do-goleiro/#respond Thu, 26 Apr 2018 14:00:37 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/26/dia-do-goleiro/ “Ser goleiro é jogar um jogo coletivo de forma quase individual e depois de uma grande defesa, ainda que não te agradeçam, você saber que é tão ou mais importante que o artilheiro do seu próprio time”. A frase acima não tem o seu autor conhecido. Porém, é inegável que foi dita ou escrita por alguém […]

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“Ser goleiro é jogar um jogo coletivo de forma quase individual e depois de uma grande defesa, ainda que não te agradeçam, você saber que é tão ou mais importante que o artilheiro do seu próprio time”.

A frase acima não tem o seu autor conhecido. Porém, é inegável que foi dita ou escrita por alguém que sabia muito bem a importância do goleiro dentro de um time. Tão importante o goleiro é, que trata-se do único jogador de futebol a ter uma data exclusiva para celebrar. Criado em homenagem ao ex-arqueiro Haílton Corrêa Arruda, o Manga, que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, o dia é comemorado em todo 26 de abril, numa referência ao aniversário do ex-atleta, que hoje está com 80 anos e mora no Equador.

O homenageado nunca chegou a vestir a camisa do Palmeiras. Mas certamente tem um carinho especial pelo Clube que é o melhor formador de bons goleiros da história do futebol brasileiro. Da renomada escola alviverde saíram nomes como Oberdan Cattani, Emerson Leão, Velloso, São Marcos e outros. Além desses ícones, o Palmeiras tratou de transformar Valdir de Moraes, Fernando Prass e Jaílson, todos vindos de fora, em verdadeiros ídolos da torcida.

No alto dos seus 86 anos, Seo Valdir de Moraes disponibilizou um tempo do seu dia para falar com o Nosso Palestra sobre o que o motivou a se tornar goleiro, e como transformou-se em um dos maiores nomes da história do Palmeiras, sendo, inclusive, o camisa 1 da primeira Academia de Futebol do Clube.

Foto: Palmeiras/Divulgação

“A minha maior inspiração foi o meu pai. Ele atuava em times amadores do Rio Grande do Sul, onde nasci, e conversávamos bastante sobre a posição. Quando garoto, em toda brincadeira eu corria para o gol. Achava uma posição independente das demais”, conta ele. “Aí, com o tempo, me tornei juvenil do Renner, de Porto Alegre, onde também me profissionalizei. Então com 27 anos, o Oswaldo Brandão, que também era gaúcho e, em 1958, era o técnico do Palmeiras, viu uma partida minha e disse que queria me contratar. A partir daí, a minha carreira decolou”, detalha ele.

Arqueiro do Palmeiras por dez anos, Seo Valdir revela que Barbosa, goleiro da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950, disputada no Brasil, era o seu maior ídolo. “Ele foi condenado pelo Brasil inteiro por conta do gol na final da Copa do Mundo, contra o Uruguai, mas por mim não. Aprendi muito assistindo ao Barbosa. Não chegamos a jogar juntos, mas conversávamos e ele me ensinou demais”.

Questionado sobre o que o Clube representa na sua vida, Seo Valdir é objetivo: “O Palmeiras é o responsável pela minha carreira. Se não fosse o Palmeiras, eu seria apenas mais um goleiro. Quando cheguei aqui ninguém me conhecia. Só o Oswaldo (Brandão). Hoje, todos sabem quem é Valdir de Moraes”, completa ele.

PALMEIRAS PROFESSOR

Natural de Ribeirão Preto, Emerson Leão também foi ouvido pelo portal e explica que não escolheu ser goleiro. Ele foi escolhido pela profissão. Tanto que quando criança não tinha um ídolo específico. Quem mais se aproximou de inspirá-lo na posição foi Oberdan Cattani, pela admiração que seu pai, palmeirense legítimo, tinha pelo jogador.

Foto: Palmeiras/Divulgação

“Na infância, sempre que ia brincar nas peladas, eu jogava em todos os lugares do campo. Acontece que comecei a gostar de ver o futebol como goleiro, que é quase sempre um injustiçado. É um solitário na hora de comemorar o gol do próprio time, e que depende apenas dele para ir bem numa partida”.

“Sobre o meu ídolo, a verdade é que goleiro do interior não tinha acesso à televisão. O rádio, na época, era coisa de adulto. Então, todo mundo na Cidade admirava os atletas de Comercial e Botafogo. É claro que por ser filho de italianos e morar no interior sempre que fazíamos vaquinha para comprar jogos de camisa, o uniforme escolhido era o do Palmeiras. Aí, por toda a influência do meu pai, admirava o Oberdan”.

Anos mais tarde, o uniforme de jogo não era mais aquele comprado com o dinheiro da vaquinha entre amigos. Mas sim o do próprio clube, que, segundo Leão, foi o responsável por sua formação profissional, e o responsável por sua formação como homem.

“Eu cheguei no Palmeiras muito jovem, com 15 anos. Então, o Palmeiras foi um pouco de professor na minha vida profissional e pessoal. Foi dentro do Clube que aprendi a ser homem de caráter, a respeitar os princípios das outras pessoas e a ouvir os mais velhos que me orientavam. Portanto, costumo dizer que falar do Palmeiras é mais fácil para mim. Foi lá dentro, por exemplo, que conheci a minha mulher, quando ela tinha 15 anos e com quem estou casado há 41. É um lugar que representa demais na minha vida”.

FÃ DE LEÃO

Foto: Agência Estado

Formado na escola de goleiros do Palmeiras, Velloso era o camisa 1 do time na conquista da primeira Copa do Brasil, em 1998. A inspiração para jogar sob as traves veio do pai e o do irmão, que atuavam de forma amadora na posição. “Sempre acompanhava o meu irmão, que é quatro anos mais velho do que eu, nas suas partidas e assistia tudo por trás do gol. E isso foi despertando em mim o interesse pela posição. Conversávamos muito sobre ser goleiro e posso dizer que ele foi o meu primeiro treinador, porque ficava chutando bolas para eu defender em casa”, revela.

O jogador em que Velloso se espelhou ao longo da carreira foi Emerson Leão. Era o goleiro alviverde das décadas de 70 e 80 que o fazia parar na frente da televisão para observar cada movimento feito dentro área.

Ter tornado-se dono da camisa que um dia foi usada pelo ídolo e também por Seo Valdir de Moraes, de quem o seu pai era fã, fez o Velloso realizar uma série de sonhos dentro da sua família. “O meu pai era palmeirense fanático e os filhos também. Para se ter uma ideia, o meu irmão se chama Valdir por causa do Seo Valdir de Moraes. Lembro de quando eramos pequenos e ele das várias vezes que ele nos levava ao Parque Antártica para assistir aos jogos. Então, quando passei a atuar como goleiro do Palmeiras realizei o sonho do meu pai, do meu irmão e o meu também”, garante o ex-jogador.

PESO E RESPONSABILIDADE

Foto: Brandão/@Click Palestra

Natural de Viamão, no Rio Grande do Sul, Fernando Prass chegou ao Palmeiras em 2013 com a missão de colocar fim nos problemas da meta alviverde, que não tinha qualquer segurança desde a aposentadoria de São Marcos. Fã do conterrâneo Taffarel, goleiro tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1994, Prass é um dos pilares na reconstrução pela a qual o Clube passou nos últimos anos. Aliás, dá para afirmar que ele é muito mais do que isso.

Foi por meio de suas mãos, e do seu pé direito, que, em 2015, o Palmeiras voltou a encher o seu torcedor de orgulho com o último gol marcado nas cobranças de pênaltis, na conquista da Copa do Brasil daquele ano. Questionado sobre o que significa ser goleiro do Palmeiras, Prass salientou a honra e o respeito por defender a camisa que já foi vestida por grandes nomes da história do futebol brasileiro.

“Além da responsabilidade de jogar em um clube gigante, como é o Palmeiras, existe o peso de, mesmo não sendo formado aqui, representar uma grande e histórica escola de goleiros”, afirma o atual camisa 1 palmeirense, sem deixar de comemorar o dia da sua profissão.

“Trata-se de um dia especial para uma profissão especial! Ser goleiro não é para qualquer um! Me sinto honrado e realizado por ser um destes privilegiados por viver uma vida de grandes emoções nesta posição mágica de goleiro”, discursou o arqueiro.

REALIZAÇÃO DE UM SONHO

Titular incontestável e dono de imensa moral com a torcida, Jaílson, assim como Valdir de Moraes e Velloso, teve o pai, o Seo Gerson, como inspiração para se tornar goleiro. Foi vendo as defesas dele, nas competições amadoras de São José dos Campos, que o melhor jogador da posição do Campeonato Brasileiro de 2016 decidiu levar a profissão a sério. “Eu assistia ele nos jogos e treinando e me via também ali um dia”.

Como um legítimo palmeirense, Jaílson não esconde de ninguém que é devoto de São Marcos. Por diversas vezes o goleiro já falou sobre a admiração que tem pelo pentacampeão mundial e, neste Dia do Goleiro, fez questão de enaltecer, mais uma vez, aquele que para muitos divide espaço com Ademir da Guia no posto de maior jogar da história do Palmeiras.

“Sempre assisti os vídeos do Marcão. Meu ídolo é o Marcos. Por tudo que ele fez pelo Palmeiras e pela Seleção Brasileira. É um cara que tem um caráter maravilhoso, é uma grande pessoa. Então é um grande exemplo para mim e o meu espelho no futebol”.

No Clube desde 2014, Jaílson define a sensação de defender a meta alviverde de maneira emocionante: “É uma honra e uma alegria entrar em campo para defender o Palmeiras. Sem dúvidas é a realização de um sonho e fruto de muito trabalho”, afirma Jaílson.

 

 

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https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-do-goleiro/feed/ 0 La Favela è qui! Palmeiras campeão paulista de 2020 O time campeão paulista de 2020 (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras) Véspera do Dia dos Pais de 2020 e 2012 Os jovens Patrick de Paula e Gabriel Menino O jogador Patrick de Paula, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe da AA Ponte Preta, durante partida válida pela semi final, do Campeonato Paulista, Série A1, na arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação) O defensável Weverton
Na velocidade do filho do vento. Parabéns, Euller https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/na-velocidade-do-filho-do-vento-parabens-euller/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/na-velocidade-do-filho-do-vento-parabens-euller/#respond Thu, 15 Mar 2018 16:20:31 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/15/na-velocidade-do-filho-do-vento-parabens-euller/

Me lembro exatamente da minha rotina naquela Libertadores de 1999. Estava cursando o segundo ano do ensino médio em uma escola estadual de Santo André. Nunca quis largar os estudos no ensino público porque não queria largar o esporte que eu tanto praticava lá. Pois bem. Quando havia jogo do Palmeiras já preparava meu kit: […]

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Me lembro exatamente da minha rotina naquela Libertadores de 1999. Estava cursando o segundo ano do ensino médio em uma escola estadual de Santo André. Nunca quis largar os estudos no ensino público porque não queria largar o esporte que eu tanto praticava lá.

Pois bem. Quando havia jogo do Palmeiras já preparava meu kit: blusa, walkman ou radinho de pilha e silêncio. Na sala de aula, minuciosamente eu guardava o walkman no bolso da calça, passava o fone de ouvido por dentro da blusa por meio de uma das mangas até chegar à minha mão na qual eu recostava a cabeça apoiando o cotovelo na mesa é encaixava o fone em um dos ouvidos.

Enquanto a aula rolava eu ia no meu silêncio consciente dando mais atenção ao jogo do que à aula. Naquele dia não era Libertadores. Era Copa do Brasil. 21/05/1999. Palmeiras e Flamengo. Ainda menor de idade eu não tinha autorização para sair da escola sem a permissão dos pais ou responsáveis legais, tinha 17 anos.

Entrei em um acordo com minha mãe: “ligue na escola e autorize a minha saída. Quero ver pelo menos uma parte do segundo tempo da partida.”. Minha mãe aceitou, pois ela sabia que eu iria para casa mesmo (matava aula somente para ir assistir alguma partida de handebol).

Apita o árbitro, Palmeiras precisava da vitória por um gol de diferença para classificar. Flamengo abre o marcador, Palmeiras empata, Flamengo amplia. O meu silêncio era só por fora porque por dentro, na sala de aula, a vontade era de pular a janela e ir para a quadra, uns 3 metros de altura que muitos tinham coragem de fazer. Chega a inspetora: “Thiago, sua mãe pediu para ir embora”.

Ufa! Lá vou eu nos meus passos desengonçados rumo ao Parque Antártica, quer dizer, pra casa, meu quarto, minha TV. No caminho, empate do Palmeiras. O percurso era em torno de 25 minutos, devo ter feito em 15, sei lá, tipo Filho do Vento. Já estava pensando: já era, vamos ser eliminados, não vai valer de nada essa correria. Burro, perdeu a aula. Também, foi pra escola pensando em futebol, isso que dá.

Restava um raio cair no Jardim Suspenso na mesma velocidade que uma virada por dois gols de diferença que eram necessárias.

Já em casa, Euller, 3 x 2. E na mesma velocidade do dono do jogo, a minha explosão de alegria foi toda derrubada em cima da minha cama. Quebrei a coitada quando Euller, iluminado mais do que minha ideia junto a minha mãe, faz o quarto gol.

Hoje, é dia de agradecer ao homem que me fez aprender a consertar uma cama na mesma velocidade que ele corria pela beirada do campo, na segunda etapa, e por diversas vezes nos fazia comemorar e balançar a arquibancada do Palestra. (E olha que tremia aquela arquibancada, ainda mais em 1999).

Parabéns Euller!

*Por Thiago Rocha

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Ha 43 anos por 21 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ha-43-anos-por-21/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ha-43-anos-por-21/#respond Fri, 22 Dec 2017 15:20:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/22/ha-43-anos-por-21/

O reserva Jair Gonçalves cruzou da direita. Leivinha ganhou de cabeça do tricampeão mundial Brito – como ganha nas cabeçadas de qualquer brasileiro que vi jogar. Ele tocou para o substituto de César emendar de sem-pulo. 1 a 0. O mais decisivo Ronaldo dos Dérbis paulistas abriu o placar que só não foi maior por […]

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O reserva Jair Gonçalves cruzou da direita. Leivinha ganhou de cabeça do tricampeão mundial Brito – como ganha nas cabeçadas de qualquer brasileiro que vi jogar. Ele tocou para o substituto de César emendar de sem-pulo. 1 a 0. O mais decisivo Ronaldo dos Dérbis paulistas abriu o placar que só não foi maior por conta de um lance de gol mal anulado depois (e, sim, na origem do gol, Luís Pereira fez falta em Rivellino).

22 de dezembro de 1974. A segunda Academia ganhava seu segundo paulista em três anos. Em fevereiro daquele mesmo 1974 vencera o bi brasileiro. Em agosto ganhara o Ramón de Carranza na Espanha eliminando o Barcelona de Cruyff, Neeskens e Rinus Michels. Os caras que um mês antes encantaram o mundo na Copa da Alemanha com a Laranja Mecânica da Holanda. Mundial que talvez fosse diferente se Zagallo tivesse utilizado melhor os seis palmeirenses que convocou para a Copa de 1974.

Isso tudo e muito mais era a segunda Academia de Brandão. LeãoEuricoLuísPereiraAlfredoeZecaDUDUeADEMIRDAGUIAEduLeivinhaCésareNei. Rima que era seleção. Time que fazia um a zero e bastava. Ou nem gol precisava fazer para ser campeão. Como foi no SP-72. BR-72. BR-73.

Mas nem assim era o favorito para a imprensa. O campeão do turno estava 20 anos sem ser campeão. E ainda assim o alvinegro era o favorito. O campeão do returno vinha melhor. Vinha Palmeiras. E não era o favorito.

Não foi mesmo melhor no empate por 1 a 1 no Pacaembu, no primeiro jogo. Leão fechou o gol. No Morumbi, 100 mil alvinegros e uns 20 mil alviverdes encheram o estádio na tarde feia. Parecida com o 12 de junho de 1993. Em tudo.

Eram favoritos. Sairiam da fila contra o maior rival. E deixariam o adversário mais um ano na fila.

Tudo isso aconteceu. Mas teria de sair na sessão de ERRAMOS do jornal. Os vencedores foram outros. Ou quase sempre os mesmos nos Dérbis decisivos.

Só se o Palmeiras ficar 20 anos na fila e cair para o rival será possível devolver a derrota de 1974. Só se o Palmeiras deixar o adversário sair da fila de 16 anos para devolver 1993.

Ou só se um símbolo como Dudu desmaiar depois de uma falta cobrada por um gênio como Rivellino e logo depois reaparecer na barreira e dela só ser tirado por ordem do árbitro.

– Sai daí, velhinho. O Rivellino vai acabar te matando!

Não matou. Mas se preciso Dudu morreria pelo Palmeiras. Era Dérbi. É Palmeiras. É campeão há 41 anos. E contando.

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Palmeiras 1 x 0 Chapecoense, 37a. rodada do BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-1-x-0-chapecoense-37a-rodada-do-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-1-x-0-chapecoense-37a-rodada-do-br-16/#respond Mon, 27 Nov 2017 18:10:51 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/27/palmeiras-1-x-0-chapecoense-37a-rodada-do-br-16/

Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de RelacionadasFlaco López renasce como artilheiro do Palmeiras em título do PaulistãoEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da carreira’Reserva mais usado em 2024, Gabriel Menino tenta retomar espaço no Palmeiras: ‘Todos são importantes’goleiros do […]

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Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de

goleiros do clube e troca, no fim da partida decisiva, um

profissional de caráter e carisma que ficou muito tempo fora

por lesão pelo substituto natural. Sai Marcos e entra Diego

Cavalieri. O Palestra vem abaixo em palmas e lágrimas.

Como se o vovô-garoto rejuvenescido como um Zé Roberto

(emocionantemente ovacionado pelo que joga e rala e fala

aos 20 finais contra a Chapecoense) desse o lugar a um

moleque de futebol enorme como o futuro de Gabriel

Jesus.

Tudo isso foi nos 5 a 0 na Ponte Preta. Maior goleada de

uma final paulista. Em 2008. Tudo isso também aconteceu

aos 44 minutos do segundo tempo no Allianz Parque. 2016.

Fora desde que a dor de cotovelo por amor ao que faz o

tirou do ouro olímpico e do Palmeiras, Fernando Prass, 38,

está do lado do gramado que com as luvas ele guarda. Ele vai substituir Jailson, 35, ainda invicto no Brasileiro. A maior

invencibilidade da história de palmeirenses nos Brasileiros

que nenhum clube venceu mais que o nosso.

Placa erguida. Sai 49 e entra 1. Entra um cara que chegou

ao clube aos 34 e à Seleção pela primeira vez aos 37. O

primeiro goleiro que o Palmeiras comprou desde 1994. Ano

do último Brasileiro. Sai um palmeirense de berço que só

estreou na Série A aos 35. Sai abraçado por todo o time.

Vai para o banco abraçado por todos os reservas.

Ovacionado pelo maior público que o Parque Antárctica já

viu desde 1902, quando foi palco do primeiro jogo do

futebol oficial no Brasil. O país que mais títulos mundiais

tem. Casa desde 1920 do maior vencedor de títulos

nacionais. Não é por fax e nem por fãs. É fato. É foda. É

Palmeiras.

O clube que faz goleiros foi ao mercado depois de 18 anos

comprar Prass (2012) e Jailson (2014). Um Prass que vai

ser eterno Palmeiras como Zé Roberto, o capitão Dudu e

Moisés (o melhor do campeonato para mim) e Tchê Tchê

(o melhor no 1 a 0 contra a Chapecoense). Um Jailson que

nasceu Palmeiras e vai para sempre guardar nos olhos

essa homenagem como guardou nossa meta a paixão

palestrina. “Eu não sabia que o Cuca me substituiria no

final do jogo. Quando vi a placa fiquei muito emocionado

pelo carinho dos companheiros e da torcida. E mais ainda

pelo grande cara que é o Prass. Já falei para todo mundo:

esse lugar é dele. Trabalhei para caramba para chegar até

aqui, respeitei, mas preciso ter humildade. Ele é um ídolo.

Ele é o titular. Eu fico na minha, trabalhando quietinho”.

Mas a sua também é nossa, Jailsão da massa. O primeiro

título do primeiro goleiro negro do Palmeiras. Na linda tarde

em que a avó dele veio a um estádio pela primeira vez. Aos

80 anos, ela era uma das quase 41 mil pessoas que mais

que lotaram o Allianz Parque para ver e celebrar o maior vencedor nacional. Time de torcedores que muitas vezes

se acham os maiores perdedores interplanetários.

Só as meias brancas me tranquilizaram antes do jogo que

merecia ser goleada contra o misto da Chapecoense, naquele que vinha sendo a melhor semana da história do clube catarinense, finalista da Sul-Americana (por isso a escalação alternativa de Caio Júnior)…

Tão ressabiados somos que o grito de ”é campeão” que

todos os rivais já lamentavam só se ouviu aos 38 do

segundo tempo – e olha que o Flamengo ganhava do

Santos no RIo e garantia o enea desde o primeiro minuto

de jogo no Allianz. É assim a torcida que corneta e

desconfia. A que canta e vibra levou 37 jogos para ter

confiança de gritar ”é campeão”. O palmeirense não sente

cheiro de nada, não acha que o campeão voltou, ou que é

contra tudo e contra todos.

Aqui é Palmeiras. Basta. Festa e alegria no apito final que

remetem à Pazza Gioia da primeira conquista. O Paulista

de 1920. A Louca Alegria dos palestrinos pelas ruas

paulistanas nos anos 20. O primeiro título do futuro

Campeão do Século. Acabando com uma “fila de seis

anos”. Nada para quem estava por 21 anos até 27 de

novembro de 2016 sem ser em nível nacional o que ninguémfoi mais desde então – o maior campeão. Na primeira

das nossas nove conquistas em casa.

O primeiro desde 1994, com a Via Láctea da Parmalat.

Quando ganhar o Paulistão ainda era muito importante. Título estadual que o Palmeiras ganharia em 1996 como

nenhum outro com tantos pontos na era profissional.

Voltaria a vencer em 2008. Palmeiras que ganhou Rio-São

Paulo em 2000, a Copa dos Campeões no mesmo ano, trê

s Copas do Brasil, uma Mercosul, a Libertadores.

Tudo isso desde 1994. Mas o Brasileiro fazia tempo. O

Palmeiras não sabia o que era desde quando venceu de

novo o Corinthians, no Pacaembu, com show de Velloso,

Rivaldo e Edmundo. E, agora, quando venceu

antecipadamente o nono brasileiro na longa novena de

orações de um campeonato que parecia conquistado desde

os 2 a 0 em Itaquera. “Ali foi o jogo do título”. Palavras de

Cuca: “saímos de Atibaia depois do empate com o

Flamengo e fomos direto para o estádio deles. Lá fiz a mais

emocionante preleção da campanha. Falei mais das famílias que eles não viam do que do adversário ou do nosso

time. Ali foi a arrancada para o título”.

O torcedor começou a represar na vitória em Itaquera o

grito que só soltou na última semana antes do título, entre a

vitória justa contra o Botafogo e o placar apertado demais

pela superioridade contra a Chapecoense. Semana que

pareceu levar 21 anos para o palmeirense. E vai levar

ainda muito tempo para os rivais lembraram e criticarem as

coisas de sempre: “ tabela que ajudava, a tabela que

prejudicava, o nível do futebol de hoje, o Cucabol, o apito, o

Marco Polo presidente da CBF, o Paulo Nobre do

Palmeiras, a Parmalat, a Academia”, e qualquer motivo que

se use contra o time que Zé Roberto disse que é “o mais

gigante onde ele já jogou”, na bela festa na Paulista, depois

do jogo. Críticas que serão levantadas por mais anos

enquanto o Palmeiras seguir levantando taças. Elogios que

serão eternos como as trocas de goleiros e abraços. A

passagem de bastão de gerações campeãs. Como os filhos

de Luís Pereira e Vagner Bacharel, que não viram os pais

serem zagueiros do Palmeiras. Mas viraram palmeirenses

que foram ao estádio ou às ruas vibrarem pelo time que os

pais honraram. Pela paixão de Palmeiras para os filhos.

De goleiros para arqueiros. Allianz Parque que veio abaixo

quando, 16h21, vieram ao aquecimento os nossos camisas azuis. Prass entre eles. “O Soldado Universal”, como

apelidaram o preparador de goleiros Oscar e Jailson. Ele

não cansa de treinar. Por isso voltou antes. Como também

retornaram o próprio Jailson, Moisés e Prass. Mostrando a

qualidade do departamento médico do clube, a fisioterapia

e fisiologia. Quando o atleta é profissional e ama o que faz,

volta antes. Ou retorna sempre. Como estava Mazola,

centroavante mítico dos anos 50. O maior camisa 9

revelado pelo Palmeiras antes e Gabriel Jesus. “Meu

sangue é verde”, disse ele ao conhecer enfim o Allianz

Parque.

Foi tudo muito lindo na decisão antecipada. O grito de “Olê,

Cuca” antes de o jogo começar. Um minuto antes de a bola

rolar, pela primeira vez senti a arquibancada superior

tremer. Era muita emoção. Muita gente. Público total de

40.986 pagantes. Superando o de 40 anos antes, na

conquista do Paulista de 1976, contra o XV de Piracicaba.

O maior público presente desde 1902 no antigo campo do

Parque Antarctica.

Um dos maiores gritos de gol aos 26 minutos. Outra jogada

bem ensaiada em cobrança de falta, e gol de Fabiano, em

belo toque por cobertura. Outra aposta de Cuca muito feliz.

Ele deslocou o múltiplo Jean para a cabeça da área,

liberando Moisés e Tchê Tchê, em notável atuação pelo

lado esquerdo. “O Cuca ajustou nosso time. Apostou em

mim na lateral e deu muito certo”, disse Jean, que deu

muito certo em qualquer posição em 2016.

Palmeiras foi ao intervalo com pelo menos oito grandes

chances de gol. Não fosse o ótimo Danilo, teria goleado no

primeiro, e também no segundo tempo. Faltavam 38

minutos para acabar o jogo, Prass e todo o banco foram ao

aquecimento. O goleiro de 38 anos parecia um juvenil.

Aquecia olhando o jogo e torcendo pelo apito final. Mas

também para que ele pudesse jogar alguns minutos.

Cumprindo a promessa que fizera a amigos quando o Brasil ganhou o ouro olímpico: “não ganhei essa medalha.

Mas vou levantar o troféu de campeão brasileiro no final do

ano”.

Uma volta literalmente olímpica. Quando ele também

ergueu no final da festa Gabriel Jesus, no cangote. Menino

que pegou o microfone e agradeceu ao estádio como

Marcos fizera no “Amém dele”, ao se despedir em 2012: “

espero que vocês não me esqueçam. Eu sei que não

esquecerei vocês”.

E ninguém esqueceu o garoto que nasceu antes do último

brasileiro. No 1994 em que começou a correr atrás da bola

o Nonno Zé Roberto. Figura da nona conquista brasileira. O

enea. Como eu. Como todos nós.

“A defesa mais importante que eu fiz no campeonato foi a

primeira”, disse Jailson, na estreia contra o Vitória, jogo do

título do turno. Mas entre tantas espetaculares dele e de

Prass, ainda fico com a “defesa” do Zé Roberto em

Araraquara, no empate sem gols contra o Cruzeiro. “Eu

estava atrás daquela meta, ao lado do Mina”, lembra Prass.

“Quase fechei os olhos quando o Robinho passou pelo

Jailson. Sofro demais quando não jogo. Como sofri no

Horto contra o Galo. Quando estou no estádio, sem ser

pela TV, é ainda pior. Fico meio que orientando a zaga,

torcendo feito louco. Mas, naquela bola do Zé, vi tudo

perdido”, disse nosso número um. Por sorte e por raça o

nosso número 11 Zé Roberto, mais uma vez, jogou pelos

onze. Por milhões. E salvou com a perna e com o peito o

nosso Palmeiras.

Por isso a festa maravilhosa pelas ruas enfim abertas no

fim do jogo. A festança com música, canto, tarantelas, funk,

pagode e tudo quanto é música (e não-música) nos trios

elétricos até 3 da manhã. Quando o Zé Roberto falou que

nunca se identificara tanto com um clube em 22 anos de

carreira. Por isso que também esperamos esse tempo todo para sermos Palmeiras. Campeões. Com craques e gente

como Zé. Pode bater no peito. “Faz -u-hu!” E não dorme

mais.

“We Are The Champions”! A última música que o Allianz

Parque ouviu no enea. A canção que fui dormir cinco da

manhã cantando no travesseiro. A canção dos campeões.

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Atlético Mineiro 1 x 1 Palmeiras, 35a. rodada do BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/atletico-mineiro-1-x-1-palmeiras-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/atletico-mineiro-1-x-1-palmeiras-br-16/#respond Thu, 16 Nov 2017 12:39:10 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/16/atletico-mineiro-1-x-1-palmeiras-br-16/

Vocês ouviram isso durante todo o returno do BR-16:   – Ah, mas em 2009, o Palmeiras era líder e daí…   RelacionadasEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da carreira’Abel Ferreira fala sobre possibilidade de tricampeonato brasileiro do Palmeiras: ‘Vamos defender o que é nosso’Viciado em vencer! Abel iguala Brandão […]

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Vocês ouviram isso durante todo o returno do BR-16:

 

– Ah, mas em 2009, o Palmeiras era líder e daí…

 

E daí digo eu! Ou melhor, não digo. Conto. 1960. Taça Brasil. Palmeiras 8 x 2 Fortaleza. A maior goleada da história das decisões nacionais.

 

– Ah, mas em 2009 perdeu titulares e daí…

 

E daí conto eu. 1967. Primeiro Robertão. Líder da fase inicial. Campeão no quadrangular final. No jogo decisivo, em 20 minutos César cessou a discussão. 2 a 1 no Grêmio.

 

– Ah, mas como é que pode ganhar dois títulos brasileiros em um ano? Em 2009 o…

 

Podendo. Tendo poder. Sendo Palmeiras. A Argentina tinha campeão do Apertura e Clausura no mesmo ano. O Flamengo ganhou dois estaduais em 1979. Teve dois Mundiais de Clubes em 2000. E teve dois campeões brasileiros também em 1968. Mas, em 1967, só nós. Depois do Robertão, na decisão da Taça Brasil ganhamos do Náutico no Recife e perdemos a volta no Pacaembu – sem Ademir. No Maracanã, em campo neutro, mais uma vez festa nossa. 2 a 0. Gol de Ademir da Guia em lua de mel. Ele passou a noite de núpcias com o César Maluco…

 

– Ah, mas em 2009 o Flamengo chegou atropelando e…

 

E em 1969 o Palmeiras chegou a precisar ganhar quase todos os jogos para se classificar. Atropelou. E foi campeão de novo do Robertão, vencendo o Botafogo por 3 a 1.

 

– Ah, mas o time não tá jogando tão bem agora e o Gabriel Jesus não faz mais gol e em 2009…

 

E em 1972 e em 1973 foi bicampeão brasileiro sem fazer gol. Zero a zero contra o Botafogo no Morumbi, zero a zero contra o São Paulo também lá. Academia de bola educa, ensina e doutrina.

 

– Ah, mas só ganhou título depois com a Parmalat e em 2009…

 

E como ganhou com a irmã de leite. 1993 contra o Vitória. Bi em 1994 contra o Corinthians. Quando o Palmeiras deixou de ser campeão, o Brasil parou de ganhar Copa. Quando o Palmeiras voltou a ganhar tudo, teve dois titulares campeões mundiais em 1994. E tinha mais craque para ser tetra.

 

– Ah, mas não ganha nada desde então e em 2009…

 

E ainda assim é o maior campeão nacional.

 

– Ah, mas não tem Mundial e em 2009 a diferença…

 

Continua a mesma. Vão lembrar 2009. E esquecer 1994, 1993, 1973, 1972, 1969, 1967 duas vezes, 1960.

 

– Ah, mas foi por fax e em 2009…

 

É fato. Foi campeão. Como na Copa Rio de 1951. Em 1960 do único torneio nacional que existia – e que alguns rivais jamais jogaram por não serem campeões na era de ouro do futebol. Em 1967 ganhou tudo. Em 1969 ganhou o único torneio nacional que existia – semelhante ao Brasileiro a partir de 1971. Palmeiras campeão de torneios disputados pelos atletas tricampeões do mundo em 1958, 1962 e 1970. Os melhores da história.

– Ah, mas em 2009…

Em 2009 o maior campeão nacional não tinha tanto time, elenco e tinha mais desfalques. Não tinha times tão bons como os Palmeiras campeões.

 

– Ah, mas em 2009…

 

O Flamengo foi hexacampeão. Emocionante. Mas se toda hora você citar 2009, lembre outros oito anos. Ou sete, que foram dois títulos em 1967. E se você for jornalista, troque a manchete e o título. Em vez de lembrar a derrocada em 2009, lembre que você precisa procurar saber um pouco mais a história do futebol. Logo, muito mais da galeria de troféus do Palmeiras.

 

– Ah, mas o Flamengo fez primeiro a AeroFla em 2016…

 

De fato foram lindas as festas rubro-negras em aeroportos. Mas tão emocionante e participativa como a de 15 de novembro em Congonhas, dia dos 121 anos do Flamengo, poucas vezes se viu em qualquer cidade. As ruas de São Paulo foram trocando nos últimos dias o cinza pelo verde do stencil “Ai ai ai, tá chegando a hora”, com o nosso escudo sempre acima. É o começo do cântico famoso há mais de 40 anos nos estádios brasileiros. A versão da mexicana “Cielito Lindo”. Pelo menos uma coisa legal lembramos dos mexicanos em estádios sem ser a bobagem do grito estúpido para o goleiro adversário nos tiros de meta.

 

 

Mas eu confesso que não gostei muito dessa campanha que pegou bonito na torcida e nas ruas. Coisa de palmeirense ressabiado, ou palmeirense-palmeirense. Sigo batendo na madeira ou na minha cara três vezes quando algum rival vem falar que já ganhamos. Se tem um time capaz de perder esse Brasileiro é o Palmeiras dos últimos anos. Mas claro que, este ano, e nos oito em que ninguém ganhou mais que a gente, só o Palmeiras para ser campeão tão capaz assim para ser o melhor.

 

Mas, sei lá. Quem se acha se perde. Melhor seguir confiantemente desconfiado. Ou palestrinamente palmeirense. Ainda mais quando lembro a semifinal do Paulista de 1978. 12 da prorrogação no Morumbi. A nossa torcida gritando o mesmo AI, AI, AI, AI, TÁ CHEGANDO A HORA… do gol de nuca do Chulapa que nos eliminou do Paulista… Não grito gol antes. Não celebro título antes. Aliás, na volta olímpica eu ainda olho meio desconfiado. Vai que o STJD nos tira ponto pela festa… Deixo pros outros esse cheirinho, esse canto de campeão que volta, esse “contra tudo e contra todos”.

 

Na antevéspera do jogo em Minas contra o Atlético, eu “temia” que o tribunal tirasse 10 voos do Palmeiras pelo sinalizador aceso dentro do aeroporto de Congonhas. Um absurdo, tanto quanto algumas cadeiras quebradas. Mas foi mesmo uma festa absurda de alegre no AeroPorco paulistano. Mais uma vez. Lembro quando paramos até a Rubem Berta, em 9 de dezembro de 1979, recebendo a delegação que vencera o Flamengo de Zico por 4 a 1, no Maracanã. A gente ainda não assumira o porco. Mas o Aeroperiquito era nosso.

 

Agora, o Aeroporco-16 foi sensacional. A emoção do elenco vendo o saguão lotado e cantando o hino junto com o Moisés, Vitor Hugo, Egídio e o elenco.

As imagens e mensagens deles nas redes sociais:

 

#quetorcidaéessa defesa que ninguém passa… linha atacante de raça… TORCIDA que canta e vibra!!! Vamos que vamos!!! #AeroPorco. Alecsandro publicou. “Como não cantar com vcs? Impossivel! PALMEIRASSSS AVANTI PALESTRAAAA”, foi a emoção de Moisés. “Sensação mais forte do que as coisas materiais podem nos dar são essas… As humanas, o amor, a fidelidade, a união e a força, de milhões de corações colocados em um propósito somente… #Torcida_que_canta_e_vibra #AvantiPalmeiras #ZR11 #ForzaPalestra, derreteu-se Zé Roberto.

 

 

De chorar. Na mesma semana em que o maior avião do mundo pousara em Cumbica, o Antonov russo, só ele talvez comportasse a festa nem sempre comportada dos palmeirenses. Como disse meu amigo Claudio de Estefano, o naming-rights do colosso aéreo deveria ser Paulonov. Ou Porconov. Ou Air Pork 3. Já que o 1 estava em Lima para de novo resgatar Gabriel Jesus na Seleção e trazê-lo na véspera do clássico com o Galo para BH. Na madrugada de quarta, o menino marcou como gente grande o primeiro dos 2 a 0 contra o Peru. Sexta vitória seguida desde a estreia dele e de Tite pelo Brasil. Cinco gols em seis jogos. Artilheiro do time nas Eliminatórias.

 

A história de sempre: quando o Palmeiras está bem, o Brasil melhora. Ficamos 16 anos sem títulos. O Brasil, 24. Voltamos a ganhar tudo em 1993? A Seleção foi tetra em 1994. Ano do nosso último título brasileiro. Na Era de Ouro do tri mundial, de 1958 a 1974, quem mais venceu títulos nacionais de todos os torneios possíveis?

 

Também por isso o Palmeiras de 2016 pode ser comparado ao Brasil de 1994. O time de Romário e Bebeto (e dos nossos titulares Zinho e Mazinho) tinha fila de 24 anos sem Mundiais. Jogava o “suficiente” para ser campeão. Era o tal “saco de cimento” nas costas que Cuca enxergava no Palmeiras da reta final. O time jogava para ganhar o Brasileiro de qualquer jeito pela primeira vez em 21 anos. Até sem muito jeito. Ou sem a mesma bela bola da fase inicial.

 

Nem a Copa do Brasil de 2015 aliviava esse fardo. Até por gente da imprensa criticar o futebol do time e o nível do campeonato como se todos os males do Brasil fossem responsabilidade nossa. Não era a Primeira Academia e nem a Segunda. Não tinha os craques da Via Láctea da Parmalat. Mas era o líder havia 25 rodadas e com seis pontos de vantagem que entrou em campo no Horto contra um rival que desde 2011 o Palmeiras não conseguia vencer. Um Galo que vive seus anos mais vencedores desde a emocionante Libertadores conquistada pelo Galo Doido de… Cuca, em 2013. Nosso Mestre Cuca que mandou a campo no retorno ao Horto um Palmeiras sem os lesionados Mina e Zé Roberto.

 

Thiago Santos entrou para ajudar também na bateria antiaérea contra um rival poderoso, de grande elenco, e atuando no Horto. Onde Cuca orquestrou milagres com um time que, como o Porco Louco, também começava em cima. E repetiu agora. Luan quase fez 1 a 0 de cabeça, nas costas de Egídio. Moisés respondeu com uma paulada de canhota. Gabriel Jesus e Leandro Donizete se estranharam logo no começo, e seria assim até o final. Quando o volante entrou por cima da bola e quase amputou Tchê do Tchê. Mas ele é único. Ou são vários em campo. Tchê Tchê Tchê Tchê! Que jogador! Ou que jogadores num só. Não tem quem o machuque.

 

Teve um gol bem anulado de Robinho, em impedimento, depois de bola carambolada que bateu na trave de Jailson. Teria um pênalti para nós em bola na mão bem discutível no segundo tempo. Mas a arbitragem não foi exatamente mal ou erradamente ruim. Tem sido assim neste e em muitos campeonatos. Não tem esquema, apesar do chororô dos rivais. O líder, qualquer um, na maioria das vezes tem quase tudo de melhor. Incluindo a arbitragem, com saldo positivo de erros – não esquema. Embora o nosso início de Brasileiro tenha sido com muito mais erros contrários. Erros. Não esquemas.

 

Era um jogo muito nervoso. Na Vila, aos 15 da nossa partida que começou 21h, o Santos fez 3 a 1 no Vitória, de um jogo que começara 19h30. Robinho fazia a diferença em Belo Horizonte. O Galo estava melhor. O Vitória fez 3 a 2 em Santos. Precisava do empate para nos deixar mais tranquilos. Mas a boa nova veio com Gabriel. Jesus rodopiou bonito no meio-campo e abriu para Dudu na direita, no lugar onde estaria Róger Guedes. O trio de ataque, além de ótimo, se mexe muito. O sete avançou e lançou bola de bilhar para Jesus dividir com o xará atleticano Gabriel. O chute teve desvio que tirou Victor do lance. Zagueiro e goleiro estatelados. A estrela de Jesus voltou a brilhar depois de oito jogos sem gols pelo Palmeiras. Desde aquele que nos manteve na liderança contra o Flamengo. Desde este que o fez chorar na celebração.

 

“As pessoas falam que sou chorão, mas pô, quem não é movido a emoções? Quem não chora? Acontece. As pessoas têm de ver o meu lado, porque tenho 19 anos e estou tendo muitas oportunidades. São meus últimos jogos pelo Palmeiras, minha vida vai mudar completamente. Não só a minha, mas a da minha família. Fiquei emocionado pelo gol porque estava precisando, não só eu, mas a equipe. Estou emocionado por serem os meus últimos jogos com essa camisa que aprendi a amar tanto”.

 

“Aí, Jesus chorou.” A música dos Racionais MC´s que meus filhos curtem. Sei que o Mano Brown é Santos, mas ali não tinha como não ser Palmeiras. Fala, Cuca:

“Saiu um peso, uma cobrança até excessiva que existe em cima do menino. Ele jogou até duas horas da manhã lá no Peru na quarta-feira, viajou para cá, se doa, se aplica, se emociona, como se emocionou no gol. Acho que o torcedor palmeirense tem de valorizar, e muito, esse menino. Eu não sei se eu, na situação que ele está, teria tanto amor por um clube como ele está mostrando ter pelo Palmeiras. Campeão olímpico, na Seleção, vendido para um dos maiores clubes do mundo, e se dedicando na busca pela conquista do campeonato”.

Gabriel. 19 de vida, parece de bola. Oito jogos sem marcar pelo líder há 26 rodadas, quase no mesmo período em que marcou cinco em seis jogos da Seleção verde-amarela.

“Diz que homem não chora/ Tá bom, falou/ Não vai pra grupo irmão/ Aí, Jesus chorou”, disseram os Racionais – e também os emocionais do Palmeiras. Eram 21h27 de 17 de novembro. 26min07s no Independência. Talvez a bola dele não entrasse não fosse o desvio do xará. Mas é coisa de predestinado. Jogador e time. É sorte de líder. Para não falar de…

“Amo minha raça, luto pela cor/ O que quer que eu faça é por nós, por amor/ Não entende o que eu sou, não entende o que eu faço/ Não entende a dor e as lágrimas do palhaço”. Gabriel saiu para o abraço e caiu no choro. Não é dor, amor. É amor, dor. Gol decisivo é com ele. Gol é com ele. Ele não é da paulada. Ele é da jogada. Joga o jogo, menino. Responde pela bola, não pela boca. Mas pode abrir o bico quando ela entra.

O Galo seguiu bem. Robinho e Dudu se estranharam. O Palmeiras não conseguia segurar a bola na frente. Impressiona no time de Cuca é que quando ele jogou bonito (e parte da imprensa estava vendo outro campeonato) ele ganhou muito bem. No returno, jogando menos, e muito menos “bonito”, ele não perde. É a diferença.

Com 18 segundos Tchê Tchê quase acabou com o campeonato, no segundo tempo. O Galo voltou igual. Na primeira bola para Pratto, aos 13, ele se antecipou a Egídio e empatou. Cuca mudou tudo. Voltou a usar três zagueiros. Avançou de vez o múltiplo Jean, e plantou a trinca defensiva também para conter a força aérea mineira com Fred e Pratto, e fez mais uma vez com Edu Dracena (ótimo substituto de Mina) um dique por baixo e por cima.

Moisés e Jean só não fizeram golaços de primeira por milagres de Victor. O Galo chegou menos. Mas quando apareceu, Jailson! Já foi? Vítor Hugo teve a cabeçada do jogo aos 47. Subiu de novo mais que todos. Mas pela primeira vez apareceu sozinho sem ninguém para acompanhar. Era a vitória física e anímica do Palmeiras que celebrou um empate-goleada.

“Lágrimas/ Molha a medalha de um vencedor/ Chora agora, ri depois/ Aí, Jesus chorou/ Lágrimas”. Brown, Mano, em 2002. Ou Jesus, Gabriel, em 2016. É uma canção de 2002. Do disco “Nada como um dia após o outro dia”. Isso mesmo. Daquele ano em que caímos para este outro Palmeiras. Ou o de sempre.

No mesmo 17 de novembro em que o vice-líder Santos venceu o mesmo Vitória que rebaixou o Palmeiras em 2002. No mesmo 17 de novembro de 2016 em que o Palmeiras empatou em Minas, ficando a quatro pontos do rival. Conseguindo a chance real de ser campeão na rodada seguinte, se vencesse o Botafogo em casa, se o Cruzeiro vencesse o Santos em Minas, se o Flamengo não vencesse o Coritiba, no Rio.

Se tudo acontecer, aí Jesus chora. Ele e seus discípulos.

 

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Eneacampeonato é fato, não é fax https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/#respond Wed, 15 Nov 2017 17:50:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/15/eneacampeonato-e-fato-nao-e-fax/

A ignorância do torcedor faz parte do jogo. Da mídia só faz parte do pão e circo da TV escancarada.   Se você quiser saber o que alguns remunerados da imprensa não sabem porque não conhecem ou porque não querem, leia abaixo o texto que explica o que foram e qual a importância da Taça […]

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A ignorância do torcedor faz parte do jogo. Da mídia só faz parte do pão e circo da TV escancarada.

 

Se você quiser saber o que alguns remunerados da imprensa não sabem porque não conhecem ou porque não querem, leia abaixo o texto que explica o que foram e qual a importância da Taça Brasil e do Robertão.

 

 

Procure no Google: “Mauro Beting Robertão”

 

 

Taça Brasil é Brasileirão? Robertão é Brasileirão? Entenda. Ou não. https://maurobeting.blogosfera.uol.com.br/2016/05/31/taca-brasil-e-brasileirao-robertao-e-brasileirao-entenda-ou-nao/ via @UOLEsporte

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Palmeiras 1 x 0 Internacional, BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-1-x-0-internacional-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-1-x-0-internacional-br-16/#respond Sun, 12 Nov 2017 09:37:53 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/12/palmeiras-1-x-0-internacional-br-16/

Em 1973, a Segunda Academia do Palmeiras só levou 13 gols em 40 jogos na conquista do Brasileiro. A melhor defesa da história do campeonato. O último gol sofrido foi aos 5 minutos do primeiro tempo da segunda partida do quadrangular final. Na estreia, Leão fechou o gol no Mineirão e vencemos por 1 a […]

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Em 1973, a Segunda Academia do Palmeiras só levou 13 gols em 40 jogos na conquista do Brasileiro. A melhor defesa da história do campeonato. O último gol sofrido foi aos 5 minutos do primeiro tempo da segunda partida do quadrangular final. Na estreia, Leão fechou o gol no Mineirão e vencemos por 1 a 0 o Cruzeiro. Contra o Inter, Figueroa abriu o placar e o time de Minelli se fechou atrás. Esperando o Palmeiras que empatou e virou no fim, com um gol de cabeça do Luís Pereira. O gol que acabaria sendo o do título, já que o empate sem gols no último jogo contra o São Paulo garantiu o caneco.

A vitória contra o Inter em 1973 (na partida que de fato foi em fevereiro de 1974) foi o “jogo” do título. Para o vice-presidente Maurício Galiotte, foi um dos tantos jogos da conquista. Paulo Nobre também acha. Não havia como não vencer o Inter. O mesmo rival que, em 2014, quase nos derrubou. Venceu o Palmeiras por 3 a 1 em Porto Alegre. A vitória colorada confirmou o time de Abelão na Libertadores-15. E garantiu mais uma semana de pavor absoluto no Palmeiras, com campanha de rebaixado.

Taiberson. O primeiro gol do atacante colorado na carreira foi o primeiro dos 3 a 1 em 2014. Taiberson. O cara que, quando escalado, 12 em cada 11 palmeirenses sabia que faria gol. É nome de quem faz gol no Palmeiras. Taiberson.

Dois anos depois, ele corre atrás da bola no Náutico. Em 2016, o Palmeiras que fugiu do rebaixamento agora corre atrás do título contra o Inter que então foi Libertadores e agora luta por algo que o Palmeiras conseguiu em 2014: permanecer. Ou melhor: sobreviver com a ajuda dos adversários.

O jogo virou. Mudou. E para virar de vez para o Palmeiras em 2016 precisa apenas VINCIT QUI SE VINCIT, como está no brasão do centenário celebrado naquele 2014. O Palmeiras precisa apenas fazer o que cada um sabe: VENCE QUEM SE VENCE.

Como Igor Ferreira. “Palmeiras no sangue”. Era assim que ele falava do Palmeiras que foi a vida por 18 anos. ”Palmeiras no sangue” que o levou dois dias antes do clássico. Depois de quase dois anos de luta contra a leucemia. Quase o tempo da inauguração do Allianz Parque que ele tanto queria conhecer. Estádio que conheceu Igor às 16h51 de domingo. Quando o locutor da casa Marcos Costi leu o texto de um minuto de barulho em homenagem a ele, autorizado por Paulo Nobre. Com a foto de Igor no telão sob a chuva que começara 16h46. Dezessete minutos depois dos refletores acesos para iluminar o domingo de chumbo. Justo o 6 de novembro em que Igor celebraria 19 anos.

Cuca  usou a superação de Igor para os atletas, e dedicou a vitória ao menino que a namorada Isabella amou. Igor que ganharia do amigo Lucas Pirez uma camisa que ele comprou com o desconto de funcionário da Academia Store de Guarulhos. Presente que seria dado no dia em que Igor morreu. Antevéspera de Palmeiras 1 X 0 Internacional. Vitória apertada e justa como se esperava. Placar que deixa o Palmeiras a seis pontos do novo vice-líder Santos. Com apenas 12 pontos em disputa.

Em janeiro de 2015, o Palmeiras começava a se reestruturar com o trabalho duro da direção, com o dinheiro dos novos patrocinadores, com a explosão do programa de sócio-torcedor. Avanti! Dudu já chegara. Era outro elenco. Melhor. Mas ainda desajustado. Igor ficou 40 dias internado até o diagnóstico.

Leucemia… Ele soube depois da vitória de 2 a 0 contra a Penapolense pelo Paulista de 2015. Ele só soube suportar pela força da família, da namorada, dos amigos, da crença em Deus, da fé palmeirense. O médico não entendia como ele estava em pé. Igor escreveu no Facebook: ”o doutor me disse que eu só tinha 5% de sangue e 1% de vida. Ele me disse que nunca vira nada parecido em 20 anos de profissão”. Ele era médico desde 1994. Ano do último Brasileiro do Palmeiras. Vencido contra o Corinthians com um 3 a 1 na primeira final, e um empate por 1 a 1 na decisão. Três dos cinco títulos em 19 meses de 1993-94 contra o maior rival.

Por isso se imaginava uma cobrança ainda maior no Verdão. Daquelas que a imprensa ama lembrar: ”A pressão é enorme sobre o Palmeiras depois da virada espetacular do Santos contra a Ponte no domingo pela manhã, que deixa o time a apenas três pontos do líder que entra em campo pressionado…”.

Pressionado?

O Palmeiras é pressão há 102 anos. Ganhando Copa do Brasil contra o Santos há um ano, não ganhando o Brasil há 21. Pressão alta não é doença no futebol. É remédio de gigante. De Santos. De Palmeiras. Não por acaso os maiores vencedores de títulos brasileiros.

”Deus te ama e nunca irá te abandonar” escreveu Igor na rede social, logo no início do longo tratamento. Jogo duro. De paciência. E de perseverança. Nem sempre dá para fazer bonito. Mas dá para vencer lindo. O gramado do Allianz Parque continua feio. Mas está bem melhor. O jogo do time de Cuca segue não fluindo. Mas com sangue. O Colorado ataca todo limitado pela ameaça do rebaixamento. O Vitória logo marca na Bahia. Inter volta à zona de rebaixamento. Também por isso ataca mais o Palmeiras, que não joga bem. São os sacos de cimento de 21 anos nas costas dos atletas, alerta Cuca.

As quimioterapias não melhoravam Igor. Foram cinco desde 2015. E ele sofria como sofria ouvindo o Palmeiras demorar a engrenar no ano passado. Até ganhar nos pênaltis em Itaquera na semifinal do Paulista de 2015. Até perder o título nos pênaltis na Vila Belmiro.

No jogo em que Dudu perdeu a cabeça. O Dudu que levantou o primeiro escanteio contra o Inter na área. Tchê Tchê de cabeça para o ex-colorado Cleiton Xavier abrir o placar. Mais um gol do melhor ataque do Brasileiro. Na bola parada ou não.

”Para mim, antes do câncer, meus problemas eram maiores que os dos outros. Quando fiquei doente, ganhar um abraço do nada era a coisa mais importante do mundo”. O Palmeiras começou a superar os problemas também em 2015 e não sabia que algumas soluções já estavam lá dentro do clube. Ou da alma. Na Copa do Brasil estava desenganado. Até virar o jogo. E ganhar o abraço de todos. Como Igor foi se superando. Comemorou internado a Copa do Brasil. E um ano depois do diagnóstico conseguiu ser transferido para o Sírio-Libanês. O único hospital capaz de tratá-lo. No dia da goleada de 4 a 1 em Piracicaba, contra o XV, pelo Paulista de 2016.

Na segunda-feira, depois da derrota em casa para a Ferroviária, Igor começou a campanha pela doação de medula óssea. O único jeito de curá-lo. No momento em que o Palmeiras de Marcelo Oliveira não se achava.

Na véspera da derrota em casa para o Red Bull Brasil, Igor postou: ”você aí achando que a vida tá difícil? Lembre-se sempre que tem alguém em situação pior que a sua. Então sempre agradeça a Deus por tudo que acontece em sua vida.”

Logo depois o Palmeiras já com Cuca perdeu de 4 a 1 para o lanterna e calouro Água Santa. Time que não conseguia se defender como agora tem Mina e Vitor Hugo. E até Thiago Santos na cabeça da área correndo por muitos e ganhando aplausos. A franquia Tchê Tchê em todo campo. Jean muito bem em todas. Não concedendo espaços ao Inter que só teve mesmo uma falta cobrada por Alex de perigo no fraco primeiro tempo de jogo mais brigado que jogado. Como tem sido esse Palmeiras redivivo. Como são muitas das finais em todos os tempos.

29 de maio de 2016. São Paulo 1 X 0 Palmeiras. Mas Igor foi dormir enfim feliz naquele domingo. A medula estava zerada. Sem células cancerígenas. Faltava apenas o transplante de medula óssea. Mas não parecia faltar tanta coisa ao Palmeiras. O time começara bem o Brasileiro. Jogando bem e bonito. Mas ainda oscilava.

”Espera no Senhor, confia no Senhor, e tudo Ele fará” escreveu Igor em 28 de junho. Antes do show nos 4 a 0 no Figueirense. ”Eu sei que meu Deus faz milagres. Mas não sei quando esse momento vai chegar”. O Palmeiras era líder. Jogava bem muitas partidas. Mas ainda oscilava. Como o humor de Igor. Natural. Mas sempre tudo se cobra além da conta. Que já era cara.

”Quando rezo peço a Deus para me curar e também curar as pessoas que não sabem o que falam e o que fazem. Tanta gente doente e ainda tem tanta gente fazendo mal para as outras pessoas. Gente que reclama do cabelo que tem mas ainda tem cabelo! Gente que reclama do trabalho que tem mas ainda tem como trabalhar. Hoje eu vejo minha casa como uma mansão. E tudo que eu quero é não sentir dor. Só isso”.

O palmeirense reclamando com o Palmeiras. A imprensa reclamando que o ”Palmeiras joga mal, mas vence e abre seis pontos” como manchetou jornal de segunda. Sim, não jogou bem de novo contra o Inter. Gabriel Jesus e Dudu jogando pouco. Teve apenas quatro lances de gol contra o ameaçado rival. Parou em dois milagres de Danilo Fernandes. O Inter que acabou de novo na zona de rebaixamento teve três oportunidades. Nenhuma defesa difícil de Jailson. É pouco. É pobre para Palmeiras X Inter. Mas muitas vezes é o possível no momento de decisão.

”A medula pegou”. Foi a hashtag de Igor em 9 de agosto, depois do 2 a 1 no Vitória, Palmeiras campeão do turno. ”É o meu novo aniversário”, celebrou. ”Eu venci o câncer” foi o cartaz que mostrou quando o Verdão derrotou o Atlético em Curitiba, a única derrota do Furacão na Arena. No dia seguinte ele teve alta do hospital. Um ano e meio depois da internação. Muita coisa virou na vida dele e na do Palmeiras. Ambos saíram do pior.

Em 2 de setembro, Zé Roberto gravou um vídeo de alegria e esperança para ele. Com a inabalável fé que move esse garoto-vovô que tem idade para ser pai do Igor. Prass também mandou força. Na véspera da virada de 2 a 1 contra o São Paulo, Igor foi jogar sinuca com os amigos. Ainda com máscara. Mas já voltando a viver normalmente.

Esperando o dia da volta ao novo estádio. Mas ele e o time ratearam. Ainda que o Palmeiras só tenha perdido um jogo no período. Justo no dia em que Igor postou que ficara sem escrever no Facebook por estar cansado. Tinha voltado ao hospital. Pediu para rezarem por ele. Reforçou na quarta-feira. Ao meio-dia de sexta a família soube da partida. Dois dias antes de completar 19 anos.

O Palmeiras está muito próximo de ser o que ninguém foi mais do que ele. Igor está mais próximo ainda de inspirar o amor de Isabella, da família e dos amigos. O amor de quem enfim esteve no Allianz Parque.

Mais do que falar do jogo que não foi bom, melhor mesmo falar do que é bom nesta vida. Obrigado, Igor, por ter sido a mais bela imagem de um jogo que não foi bom. Mas que pode ser campeão como você.  Ainda melhor: é o que você é, mais que campeão. É Palmeiras.

 

O elenco que foi abraçado na véspera do jogo no treino na Academia. Quando as torcidas apoiaram como devem sempre fazer. Pelo amor. Jamais pelo terror.

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Quinze jogos de invencibilidade no Brasileiro. Nem o mais otimista Cuca imaginava tanto. Mesmo quando profetizara lá mesmo na Vila, quando perdeu o Paulista de 2016, que o Palmeiras seria campeão brasileiro no final da temporada. Promessa de campanha. E que campanha!! “Eu estava meio anestesiado naquele dia. Perdemos uma porrada de jogos, eles precisando […]

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Quinze jogos de invencibilidade no Brasileiro. Nem o mais otimista Cuca imaginava tanto. Mesmo quando profetizara lá mesmo na Vila, quando perdeu o Paulista de 2016, que o Palmeiras seria campeão brasileiro no final da temporada. Promessa de campanha. E que campanha!! “Eu estava meio anestesiado naquele dia. Perdemos uma porrada de jogos, eles precisando de estímulo depois da eliminação no Paulista. A gente precisava de algum apoio. Foi o que eu fiz. O peso saiu deles e veio para mim. Não era presunção, era um momento em que precisavam da confiança do treinador. Por isso falei que seríamos campeões brasileiros. Não era para colocar mais pressão sobre o elenco. Era para colocar aquela carga em cima de mim”.

Quando a bola rolou na Vila Belmiro, o Palmeiras tinha como ”acabar” com o Brasileiro, depois do grande clássico e péssimo resultado de empate para Galo e Flamengo, que ficaram em 2 a 2 emocionante. Com 12 segundos, o Porco Louco de Cuca foi a campo, já criando uma chance. Das poucas. Mas pouco mais fez em Santos. Ao final da justa vitória santista, a enorme vantagem na tabela do líder diminuiu. Mas ainda eram cinco pontos para o segundo colocado Flamengo. Saldo que era enorme para ser tirado em cinco rodadas. Só o Palmeiras dos últimos anos parecia que pode perder o campeonato que só o Palmeiras de 2016 parecia que pode ganhar. Afinal foram 15 jogos de invencibilidade, e o 1 as 0 santista foi apenas a primeira derrota no returno.

O Santos não foi melhor no primeiro tempo chocho, mas buscou mais o gol que o líder. E foi melhor no clássico até abrir o placar aos 21 minutos, com Copete, numa bola carambolada em Vítor Hugo depois da saída do estreante Vinicius Silvestre. Ótimo goleiro da base. O “tigrão da mamãe” como é conhecido pelo elenco que tem o mesmo jeito espontâneo e divertido do Marcão. Gol parecido com o primeiro sofrido por Jailson.

O time de Dorival Júnior recuou. Enfim Cuca tentou buscar o jogo que com Fabiano e Allione estava difícil, e parecia impossível com Gabriel Jesus mal. O sistema defensivo alvinegro suportou bem a pouca pressão e luz de um Palmeiras amuado em um clássico que não foi bom. Mas recolocou o Santos numa situação ainda melhor. E colocou o Palmeiras em estado de alerta. Ainda que com a mesma pinta de antes de a bola rolar. Alerta verde para deixar o time ainda mais ligado e focado.

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