Arquivos João Gabriel - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/joao-gabriel/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:16:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 ItalianMinas: porque o futebol, e o mundo, precisa delas https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/italianminas-porque-o-futebol-e-o-mundo-precisa-delas/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/italianminas-porque-o-futebol-e-o-mundo-precisa-delas/#respond Fri, 08 Mar 2019 13:29:43 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/08/italianminas-porque-o-futebol-e-o-mundo-precisa-delas/

“É preciso ter força, é preciso ter gana, é preciso ter raça, é preciso ter sonhos, sempre”. Que me perdoe o enorme Milton Nascimento por paragrafar sua obra do meu jeito. Licença poética para fazer de uma história da vida, uma lembrança literária, um manifesto manuscrito no teclado desse celular para celebrar essa gente que […]

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“É preciso ter força, é preciso ter gana, é preciso ter raça, é preciso ter sonhos, sempre”. Que me perdoe o enorme Milton Nascimento por paragrafar sua obra do meu jeito. Licença poética para fazer de uma história da vida, uma lembrança literária, um manifesto manuscrito no teclado desse celular para celebrar essa gente que inspira.

Sonho de ter espaço, de ter seu lugar no lugar em que achar vontade de estar. É preciso muita força para superar as toneladas que oprimem os cabelos longos de flutuar pelos ares quando a bola encontra a rede. É preciso ter muita gana pra sustentar a cabeça em pé quando o olhar te cercar por todos os lados em opressão pelo nada simples, nada indecoroso e absolutamente acéfalo raciocínio de ter ali a humanidade de uma mulher.

É preciso ser Maria das Dores para ser Maria das Graças. É preciso ser Isabel para fazer Bela a vida de uma gente que ri, quando deveria chorar, mas que prefere mesmo ter fé na vida e seguir na batalha. Jéssica estendeu a mim, como Lurdes havia estendido a Milton, a sua história. Ela mostrou a quem apenas escreve, e não tem a mínima noção do que foi ter vivido, como construiu um grupo de mulheres que decidiram viver sua paixão, seu amor, juntas, em comunhão, segurança e representatividade.

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“Unidas pelo Palestra”, elas têm por frase de vida. Unidas por, pelo e para o Palmeiras, eu acrescentaria. Meninas, mulheres, senhoras que se uniram através das redes sociais e como conta Jessica, o começo foi com intenções mais modestas, ainda que tão humanas:

“Criamos o grupo no início de setembro do ano passado. Nosso intuito a princípio era simplesmente juntar algumas meninas num grupo no whatsapp pra falarmos do Palmeiras, tanto que a maioria de nós já nos conhecíamos pelo twitter, mas o grupo começou a crescer e conseguimos juntar muitas meninas. Vimos que juntas éramos mais fortes e então juntamos a luta contra o machismo no futebol e o amor pelo Palmeiras.”

Hoje, o ItalianMinas é consolidado e reúne mais de 3 centenas de mulheres que se reúnem dentro ou fora do estádio para acompanhar o que amam, independente de como o mundo veja e tente diminuir esse sentimento. Se fortalecem na paixão de quem está ao lado, superam as pedras, desviam dos perigos, enfrentam e peitam os medos. Revolucionam o que querem mudar. Imparáveis.

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Nos bares, nas ruas, nas casas, no Allianz ou em La Bombonera. Lugar de mulher é, bom, vocês já deveriam ter decorado a sequência dessa frase, afinal, o mundo é pequeno para descrever apenas um registro geográfico sobre onde estar.

Onde. Elas. Quiserem.

Queria ter uma maneira, enfim, que orgulhasse vocês na mesma proporção que me sinto orgulhoso do que fazem. Queria ter composto “Maria Maria”. Resta celebrar a resistência que fazem e inspiram. Não terei gramática suficiente pra isso. O Palmeiras certamente se vê. O clube da contestação, da revolução, do enfrentamento. Da torcida que tem fibra. Das mulheres que fazem esse coração mais verde, mais bonito e muito, mas muito forte.

Feliz dia que tem nas mulheres o sobrenome e do time que as têm como torcedoras.

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Um sonho de São Marcos para Prass https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-sonho-e-sao-marcos-para-prass/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-sonho-e-sao-marcos-para-prass/#respond Sat, 16 Feb 2019 13:44:27 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/02/16/um-sonho-e-sao-marcos-para-prass/

Era um dia de Palmeiras. Pai, mãe e filhos, juntos, pela primeira vez. O princípio básico que toda família alviverde tem, a pedra fundamental na passagem sanguínea do amor. Luiz era o menor. O pai, um torcedor já formado, via a semente florescendo bem debaixo dos olhares emocionados. “Perdemos ele pra torcida. Quando eu vi, […]

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Era um dia de Palmeiras. Pai, mãe e filhos, juntos, pela primeira vez. O princípio básico que toda família alviverde tem, a pedra fundamental na passagem sanguínea do amor. Luiz era o menor. O pai, um torcedor já formado, via a semente florescendo bem debaixo dos olhares emocionados.

“Perdemos ele pra torcida. Quando eu vi, ele já estava com um batuque na mão e cantando as músicas da torcida. Tão pequeno e já vivendo o Palmeiras. Isso foi tão evidente que não demorou pra um torcedor me procurar pra dizer que estava impressionado com o moleque acompanhava todos os cantos”.

De histórico alviverde e com o sonho de ser jogador que o pai tinha, Luiz chegou ao esporte bretão por meios improváveis e que assustaram a família. O garoto foi diagnosticado com problemas respiratórios e a recomendação era procurar um esporte que “abrisse o pulmão”. Vinte dias de hospital deram o passo inaugural para que destino e enviado se encontrassem.

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De uma escolinha do Grêmio Barueri para uma peneira bem sucedida no futsal da Mercedes Benz e o jovem goleiro se tornaria um atleta federado de futsal. “O começo foi complicado. Eles só perdiam e o moleque não entrava em campo. Eu pensava sobre o porquê não darem uns minutos pra ele brincar, mas não acontecia. Era muito raro”.

Detalhe: Luiz jogava na linha. Até que um dia..

Era uma viagem para Campinas, dia de enfrentar o “Pulo do Gato”. Faltaram vagas na van que levaria a equipe. Sobraram alguns garotos que deveriam ir com o pai de um deles. Seria tudo natural caso o motorista tivesse se perdido. A agonia virou atraso que culminou em falta de uniformes. Restava a Luiz uma camisa de goleiro. Se quisesse jogar em um dos três tempos daquele jogo, teria de ser pulando como um gato.

Seria.

O treinador do time não se sentiu confiante e barrou o “tempo” de Luís. A frustração do banco, uma vez mais. Com apenas 6 anos, dias depois, ele teve uma chance em um time escolar e foi brincar no gol. Fez destaque. Foi indicado de boca em boca pelos profissionais da área, por professores que viam potencial naquele garoto que “gostava de tomar bolada”. O São Caetano abriu as portas para o sonho.

Elogios, bons jogos, algumas conquistas do clube e outras individuais, a carreira da criança tomava contornos de um quase atleta. Luís já tinha que entender a crueldade da vida. Comer no trânsito, no ônibus, no metro, no desejo de ser profissional. Uma final bateu à porta. Era o Palmeiras, valendo o título da Federação de Futsal. A supremacia verde se fez. Era o coração sendo obrigado a jogar contra a razão.

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Mesmo confuso com os sentimentos, o pequeno goleiro se destacou. O clube, à época, octocampeão nacional de futebol, pelas mãos de Fernanda Grande, o anjo da guarda dessa família, procurou o pai, o maior palmeirense dessa história, para que o filho vestisse verde e branco. Ele recusou. “Com dor no coração, cara, mas a gente era muito grato ao São Caetano. Na vida, agradecer é fundamental”.

Mais uma disputa de campeonato viria e o segundo capitulo se faria. Era o destino estendendo as mãos para buscar o novo membro da academia de goleiros. Em mais uma final, bateram o gigante. Luís saiu, mas deixou o troféu com seu antigo clube. Começava a vida do entusiasmado filho e o realizado pai no time de coração daquela família.

Como contador dessa história, poderia lembrar que o Corinthians teve interesse em ter nosso pequeno arqueiro, mas o pai, de alma Palestrina, seguiu outros caminhos que fizeram com que ele não parasse do outro lado da cidade, poderia dizer que o coração pesou, mas deixemos isso pra lá. O desejo se tornava realidade. O novo uniforme era o mesmo de São Marcos.

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Em 2016, já fazendo treinos no campo também, Luiz jogou no Centro da Coroa, time que formou Geromel e Elias, ambos da base Palestrina. Lá, fez ótima campanha e foi cedido ao Nacional, de São Paulo para ganhar rodagem no campo. Na final da Copa Associação e, agora com 10 anos, o rival era o mesmo, pela terceira vez. Nas penalidades, teve dia de Fernando Prass e venceu mais um troféu.

Santos e São Paulo abriram os olhos para o talento da cria e tentaram tê-lo. Mais uma palavra mantida do pai mais apaixonado que já vimos. Era hora de retornar ao Palmeiras e assumir a vaga de arqueiro do sub-11 do clube. Número esse que representa muita coisa na breve vida do nosso aspirante a Santo.

“Meu exemplo maior é o São Marcos. Eu usei a camisa 12 no São Caetano por causa dele. O jeito que ele se dedicou ao Palmeiras, fez a carreira no clube, foi exemplo pra todos nós. É meu maior ídolo também porque é um líder. Eu quero ser um líder do meu time, do meu grupo. É igual meu pai fala: não precisa usar faixa pra ser um capitão em campo”.

E a percepção de Luiz sobre Palmeiras vai além das lembranças de passado, coloca luz sobre o que ele viu de perto:

“O Prass é o cara. O jeito que ele vibra em cada defesa, como ele é um torcedor em campo, a importância nas horas decisivas, ele representa um Palmeiras vencedor. Se eu for como ele, será um sonho realizado.”

Luiz é o Palmeiras que nasce nas canteiras, que pega ônibus todo dia, que come quando der e se der, Luiz é o Palmeiras de pouco recurso. “Não, ele ganha a camisa e a chance de jogar no maior clube desse país, ainda não tem a estrutura mesmo. A gente que leva, busca, tudo. Ele faz porque ama demais e quer ser goleiro. Nem liga de fazer lição cansado, no caminho e muitas vezes mal dormir”.

Falar de sonhos, futebol e jovens talentos nessa época não é um acaso. É uma celebração dos anjos do Ninho e uma forma de entender como eles vivem em cada clube do país. No mais rico deles. E as dificuldades se assemelham. O profissionalismo ainda sofre pra chegar nas bases.

“Não tem alojamento ainda para essa idade, eles só viajam mesmo se tiver um jogo. Infelizmente não é como os grandes CTs, eles têm que viver a vida normal de uma criança e encaixar com o tempo em que treinam nos clubes. É uma situação difícil de ajeitar, mas que ele ama viver”.

E a ciência de quem é e onde está não tem idade. A lealdade de sentimentos com gente que vive a mesma vida, então, é imensa:

“Foi muito triste, porque a gente compartilha do mesmo esporte, faz o mesmo trabalho. Eles tinham os mesmos sonhos que eu. Eu tinha um amigo lá. Ele jogava no São Paulo, mas tinha uma ou duas semanas que ele tinha ido para lá. Graças a Deus ele não morreu, [inclusive] já teve alta do hospital. Fico feliz por ele, mas triste pelas famílias, porque mesmo não sendo do mesmo time, tinham o mesmo sonho, tinham a mesma raça, que dava vontade de ser profissional, jogando pela Seleção Brasileira…”.

Quando nos aproximamos desses pequenos com pretensões imensas, mas de inocência ímpar, notamos que o futebol só deixa mostrar a superfície, tantas e tantas vezes. O começo de tudo fica à sombra. Só surge em dores. Só surge em lágrima. Queremos mais vozes de sonhos, de vozes de esperança. Menos leis de silêncio. Menos pautas milionárias. Mais amor ao esporte mais amador desse país. Luz aos pequenos.

Que o caminho seja gigante. Te esperamos no Allianz Parque, Luiz. Luizes e Luizas, inclusive.

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Palmeiras 2, Bragantino 0. Nós, saudades. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/almeiras-2-bragantino-0-nos-saudades/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/almeiras-2-bragantino-0-nos-saudades/#respond Mon, 11 Feb 2019 23:58:24 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/02/11/almeiras-2-bragantino-0-nos-saudades/

(Foto: Gabriel Amorim/Nosso Palestra) “Cinco minutos pra começar o jornal, pessoal. Todo mundo pronto?” Não, o Ricardo tá vindo, aguenta aí! RelacionadasFinalmente conheci e convivi com Família Palmeiras: relato do forasteiro que se sentiu em casaMesmo reserva em 2024, Rony segue com confiança de Abel no PalmeirasAlicia Klein cita ‘Era Abel’ e coloca técnico como […]

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(Foto: Gabriel Amorim/Nosso Palestra)

“Cinco minutos pra começar o jornal, pessoal. Todo mundo pronto?”

  • Não, o Ricardo tá vindo, aguenta aí!

Ele precisava sair da Bandnews pela última vez, tinha um encontro com jovens que sonhavam ser como ele, ser um pouquinho de Boechat. Não dava mais tempo, faltavam três minutos para voltar ao ar. Ele precisava rever o amigo saudoso e retomar aquela parceria.

Bateu na porta com os óculos ainda pendurados no terno recém passado, com um calhamaço de “Folha de São Paulo” debaixo das mãos, e antes de dizer “oi”, perguntou ao parceiro: “quanto foi o Palmeiras, Joelmir?”, e riu sorrateiramente como quem já soubesse que o bom humor do amigo não era por acaso.

“Jogamos no Pacaembú, o estádio que você foi ver o Flamengo ano retrasado, lembra? Felipão mudou bastante o time que fez aquele papelão contra o Corinthians. O Scarpa voltou, o Moisés, a defesa inteira, até o Fernando voltou pro gol, mexeu em tudo, quase. Sorte que o Dudu continuou. Você tem pesadelos com ele no Maracanã, né?”, brincando com o vice campeonato do rubro-negro carioca.

  • Entrando no ar em 10, 9, 8, 7..

Ricardo Boechat chama o comentário de Joelmir Beting para comentar a vitória do Palmeiras por 2 a 0 diante do Bragantino, em partida válida pelo Campeonato Paulista e mostra os gols de Dudu e Gustavo Scarpa.

“O Palmeiras resolveu aniquilar o princípio de má fase que se instalou nas alamedas da Barra Funda desde o revés no Derby. E começou cedo, logo com 8 minutos, em contra ataque de manual, Felipe Pires conduziu e fez bom drible, deixou com Moisés que escancarou o caminho para Dudu finalizar com nojo e classe, rasteiro, no cantinho da baliza de Bragança. Era o primeiro.

Não demorou nada para que a superioridade fizesse número. Em linda jogada do selecionável Dudu que trouxe a bola da ponta para o meio e lançou Borja, o goleiro adversário abraçou as pernas do colombiano camisa 9 e cometeu o pênalti. Scarpa, com enorme categoria, colocou a bola no cantinho, na costura da rede, para anotar o segundo.”

“Então dois foi pouco?, perguntou Boechat.

“Foi. Foi bem pouco. O primeiro tempo ficou um pouco morno depois do segundo. O Bragantino não oferecia riscos. No segundo tempo, foi um festival de gol perdido. Foi com Borja, sem goleiro, até o perna de pau do Mauro faria. Foi com Pires, cara a cara.

Mas teve uma caneta desconcertante, anos 70, de Moisés que não terminou em gol porque o goleirão não deixou. Teve também um Dudu infernal, incontrolável, destilando classe e muito futebol.”

“Quer saber como acabou a noite de Palmeiras? Após o intervalo. Fique conosco.”

  • Intervalo, pessoal. Um minuto e meio.

“Esse Felipão é bom mesmo, né, Joelmir? Preciso falar com o Simão para ele fazer uma brincadeira lá embaixo. O homem tá com a macaca!”

  • voltando em 3, 2, 1..

“Teve mais gol ou parou por aí?”, perguntou o âncora que sabia como ninguém comandar a notícia ao prazer de fazer jornalismo.

“Teve uma demonstração incrível do poderio de elenco do Palmeiras. Bruno Henrique, Carlos Eduardo e Lucas Lima ainda vieram para campo na noite de lua e muito calor que trouxe pouco mais de 20 mil pessoas ao municipal, o Porcoembú de outras jornadas. Foi um dois a zero tranquilo, de bom futebol, de bons valores individuais e de paz com a torcida”, finalizou o Beting pai.

O mundo continua aqui, continua com nosso amor pelo futebol, pelo nosso time, mas seria tão bom poder ouvi-los uma vez mais. O jornal do céu, agora, tem de novo sua dupla, seu dueto, seu par. A gente tem saudade, tem reverência, tem tristeza, mas tem orgulho de tê-los um dia como professor e inspiração.

Por mais Flamengo que tenha sido Boechat, ele sabia que explicar a emoção dos alviverdes era impossível de se fazer. E certamente ele finalizaria aquele jornal com um boa noite cheio de classe, com sorriso no canto da boca e ofereceria um vinho para Seo Joelmir para celebrar mais um dia.

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Dudu fica no Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dudu-fica-no-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dudu-fica-no-palmeiras/#respond Sat, 19 Jan 2019 01:50:27 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/01/19/dudu-fica-no-palmeiras/

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação) Palmeiras e Dudu conversaram e, mesmo com mais um assédio da China, o atacante renovou o contrato até 2023 e permanecerá no clube. Ele se prepara para a quinta temporada no Alviverde e tem 228 partidas com a camisa palmeirense, além de 55 gols, sendo o artilheiro do século. RelacionadasApós Paulistão, quarteto […]

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(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Palmeiras e Dudu conversaram e, mesmo com mais um assédio da China, o atacante renovou o contrato até 2023 e permanecerá no clube. Ele se prepara para a quinta temporada no Alviverde e tem 228 partidas com a camisa palmeirense, além de 55 gols, sendo o artilheiro do século.

A informação é a que todo palmeirense esperava receber e o “fico” tem a ver com o próprio interesse do atleta em continuar a carreira no Brasil. Além disso, a família está ambientada e os filhos, inclusive, frequentam o clube social do Palmeiras. O extracampo teve peso importante para a decisão.

A possibilidade de ter uma oportunidade na seleção brasileira é mais um fator que colabora para a permanência, ainda mais em ano de Copa América no país. Com Tite, Dudu tem duas convocações, amistoso contra a Colômbia e Eliminatórias diante Uruguai e Paraguai. Ele atuou contra os colombianos e garantiu a vitória no compromisso disputado no Engenhão, quando somente jogadores que atuavam no Brasil foram chamados.

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É verdade essa emoção! https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/e-verdade-essa-emocao/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/e-verdade-essa-emocao/#respond Tue, 15 Jan 2019 17:19:20 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/01/15/e-verdade-essa-emocao/

O Palmeiras oficializou a contratação de Ricardo Goulart nesta terça-feira (15) e a chegada teve até bilhete nas redes sociais. Ao ver a maneira como o clube confirmou a vinda foi especial para o palmeirense Diego Michelato. No dia 12 de dezembro passado, Diego, que é diretor geral do hotel DPNY em Ilhabela, escreveu pedido […]

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O Palmeiras oficializou a contratação de Ricardo Goulart nesta terça-feira (15) e a chegada teve até bilhete nas redes sociais. Ao ver a maneira como o clube confirmou a vinda foi especial para o palmeirense Diego Michelato.

No dia 12 de dezembro passado, Diego, que é diretor geral do hotel DPNY em Ilhabela, escreveu pedido para o jogador quando ele chegou para se hospedar no local com a esposa Diane Goulart. O que era para ser boas-vindas ao casal tomou conta das redes sociais após Diane publicar no Instagram.

bilhete

"Você não tem noção. É êxtase puro! Sou torcedor fanático e só de ter um pouco do meu nome envolvido é muito massa", disse Diego ao NOSSO PALESTRA ao ver a maneira como o clube publicou a chegada.

Logo após a confirmação, Diego mandou mensagem para Goulart, que respondeu: "Assinado Diego (sic)".

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Diego é de Cornélio Procópio, no Paraná, e mora em Ilhabela por conta do trabalho. A distância de pouco mais de 200 quilômetros entre a cidade do litoral e São Paulo não impede que ele venha ao Allianz Parque.

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"Fui em todos os jogos da Libertadores do ano passado no Allianz. Contra o América-MG, levei três funcionários do hotel que torcem para o Palmeiras também", comenta.

O atacante Willian se hospedou no hotel após indicação de Goulart. Zé Roberto também é cliente do local. A presença de tantos palmeirenses chegou a gerar reclamação de um hóspede corintiano, que chamou o hotel de "clubista". Dos 180 funcionários, 11 são palmeirenses.

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Por outro lado, um outro hóspede alviverde o presenteou com uma camisa autografada pelo elenco campeão no ano passado, mas o objeto teve um destino beneficente. Diego doou o manto para um leilão e o valor arrecadado será revertido para o Hospital do Câncer de Londrina.

Agora com o amigo Goulart, ele tem mais um motivo para acompanhar o Palmeiras de perto em 2019 e promete ir "até a lua" para ver o clube do coração.

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Taticando: as possibilidades de um Palmeiras ainda mais completo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/taticando-possibilidades-de-um-palmeiras-ainda-mais-completo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/taticando-possibilidades-de-um-palmeiras-ainda-mais-completo/#respond Tue, 08 Jan 2019 20:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/01/08/taticando-possibilidades-de-um-palmeiras-ainda-mais-completo/

Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/ Divulgação Reativo, compacto, seguro e cirúrgico. Mantras de um elenco que brigou por tudo o que disputou e venceu o mais longo dos torneios. O plantel que tanto foi usado por Luís Felipe Scolari no ano que se encerrou, está maior e mais robusto para uma grande gama de novas […]

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Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/ Divulgação

Reativo, compacto, seguro e cirúrgico. Mantras de um elenco que brigou por tudo o que disputou e venceu o mais longo dos torneios. O plantel que tanto foi usado por Luís Felipe Scolari no ano que se encerrou, está maior e mais robusto para uma grande gama de novas possibilidades táticas e técnicas.

A começar pelo princípio básico de um jogo de futebol: chutar.

O decacampeão brasileiro, segundo o índice FootStats, foi a equipe mais proeminente nesse quesito, no campeonato nacional com 43.6% das finalizações sendo efetivas no gol adversário. Um número que leva ao termo base de que a quase cada duas tentativas de finalização, uma vai em direção à meta.

Miguel Borja, o artilheiro da equipe em 2018, tem números modestos no quesito. Em 16 jogos pelo BRzão, o colombiano teve aproveitamento de 34%, finalizou 32 vezes, o que equivale a duas tentativas a cada jogo de futebol. Deyverson, o queridinho da centroavância, está um tanto acima, com 57.1%, números que quase o fazem liderar esse índice junto aos camisas 9, mas que ao lado de Borja, mostram que há uma baixa quantidade de tentativas por parte dos fazedores de gols, ambos não passam de dois chutes, em média, por jogo.

Reforços no campo e na planilha

Zé Rafael vem do Bahia com números muito importantes. O meio campista polivalente, como aponta seu ano, atua em toda a região central do gramado. Desde as pontas de maneira mais aguda em campo até a organização e funcionamento da equipe. O novo reforço de Felipão chega com o segundo melhor número de finalizações em 2018. Com média de 3 tentativas por jogo, deve acrescentar muito no poderio de fogo no Palmeiras versão 2019, afinal, seus indíces de efetividade só não são melhores que as do jovem Lucas Paquetá, do Milan/ITA. Importante dizer que Zé também está entre os 15 jogadores que mais desarmaram no campeonato. Polivalência!

Arthur Cabral é a sombra para a vaga de matador alviverde e já chega ostentando estatísticas poderosas. Com 30 gols em 83 partidas, o jovem de 20 anos tem a maior efetividade entre os concorrentes pela vaga no time alviverde. Unindo potencia física, estilo Borja, finalização muito forte e alta intensidade pelo alto ou em disputas de bola, ao melhor estilo Deyverson, Cabral pode ser a opção mais completa ao ataque que sempre se viu às voltas com dúvidas sobre qual característica seria mais importante em cada jogo.

Campeão, mas..

O rodízio que fez tanto sucesso na mão de Felipão tinha um ponto de desencontro, um problema crônico, quase incurável. As opções de jogo pelas pontas, os jogadores de velocidade que alargam a defesa rival, que oferecem o duelo individual, que buscam a linha de fundo, que bagunçam uma defesa através do drible. Era Dudu. E Dudu. Willian que se desdobrava e fazia de tudo. E mais Dudu. Era preciso ter mais, diversificar, variar, acrescentar.

Em tese, foi feito.

Vem da Europa, com passagem relevante pela Alemanha e mais recentemente pela Austria, um jogador de características extra repeteco no elenco estrelado. Felipe Pires, quase 1,80m de altura, 23 anos e beirada. Drible, passadas largas, pouca firúla, condução ágil e bom arremate. Alguém de boa fé poderá compará-lo com o finado Roger Guedes e estará com certa razão. Felipe tem média próxima aos 50% e efetividade nos dribles tentados, em 2018. Com bom porte físico, o destro ponta poderá ser boa reposição para Dudu, que deve permanecer e por óbvio, absoluto titular. Ainda o torcedor deverá notar que o novo atacante tem bom arremate de cabeças e se vale com frequência dos chutes colocados de média distância.

E tem mais, como deveria ser.

Com o aval do treinador e com as críticas dos números, Carlos Eduardo é a aposta maior dessa janela. Com cifras superiores aos 20 milhões de reais e mau desempenho na última temporada, pelo Pyramids, do Egito, o atacante chega sob o dedo do professor e a crença nas caracteríticas que o fizeram sair do Brasil com status de grande promessa. De agilidade ímpar, o ponta tem no drible, seu ponto mais importante. Com efetividade de drible superior aos 65%, ainda pelo Goiás, na série B do Brasileirão, Cadu se assemelha ao futebol do xodó alviverde, Keno. Deve ocupar a vaga deixada pelo contundido Willian, no onze incial de Felipão. Velocidade, incisão e ousadia não costumam faltar ao novo contratado.

Sinteticamente, as novidades pelas extremas do ataque palmeirense podem vir a gerar sistemas novos de funcionamento. Até hoje, sob o comando de Felipão, a equipe nunca praticou um futebol em que as duas laterais tivessem atletas substancialmente agudos. Dudu tem viézes de quem também arma pelo meio, Willian tem a tendência de fechar na pequena área para finalizar. Scarpa e Hyoran são meias, não buscam o confronto individual. Felipe e Carlos Eduardo tem essa possibilidade de oferecer o jogo de velocidade pelo lado, buscando a assistência, a sobrevalência no um contra um e até dando a Dudu a chance de ser um meia, de fato. Alternativas valiosíssimas para um elenco já poderoso.

Poderoso, inclusive, no coração da equipe.

Com a armação abarrotada de opções, a incluir Rapha Veiga, top 20 assistências e finalizações em 2018, a vaga de volante ainda carecia de uma alternativa que mesclasse a robustez de Thiago Santos com a técnica de Felipe Melo. O Palmeiras buscou uma peça que demonstra reunir essa condição: Matheus Fernandes.

Alto, como os concorrentes, mais veloz que ambos, o jovem de 20 anos chega com excelente número de desarmes seguidos de passes certos, índice superior à Felipe e Thiago, ainda que o Pitbull passe com mais eficiência, de forma geral. Com semelhança física a Tchê Tchê, ex-alviverde, o volante tem passadas largas, tenta chutes de longa e média distância com boa frequência. Pelo Botafogo, fez um gol e deu duas assistências, pelo BR18. Sem dúvidas, uma nova possibilidade de organização central e vigor físico ao já competente duo de volantes.

Encorpado, o elenco de Felipão recebe acréscimos pontuais e necessários para variar um esquema que funcionou, mas parecia imutável, de poucas mudanças. A zaga ainda pode carecer de um terceiro nome incontestável, mas a volta de Juninho pode ser útil ao treinador. Erik volta após bom final de ano pelo Botafogo e também pode pavimentar vaga entre as opções velozes desse novo velho Palmeiras.

O que não falta, meu amigo, é boa opção.
2019 promete.

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Heróis do Deca: Victor Luís https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/herois-do-deca-victor-luis/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/herois-do-deca-victor-luis/#respond Fri, 14 Dec 2018 19:01:20 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/14/herois-do-deca-victor-luis/

Você chorou nos braços de Fernando Prass com o gol do Santos, contra o Vitória que era a nossa vitória daquele ano trágico de ressurgimento. Você foi procurar abrigo em outros rios. Botou fogo no passado ainda inconstante e se habilitou pra voltar. Victor do céu, voltar pro Palmeiras justamente no ano em que o […]

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Você chorou nos braços de Fernando Prass com o gol do Santos, contra o Vitória que era a nossa vitória daquele ano trágico de ressurgimento. Você foi procurar abrigo em outros rios. Botou fogo no passado ainda inconstante e se habilitou pra voltar.

Victor do céu, voltar pro Palmeiras justamente no ano em que o elenco se tornou tão grande, com um lateral de tanta representatividade. Poderia dar errado, por falta de tentar. A gente sabia que você não tentaria, mas faria da chance, a vida. Da vida, o Palmeiras. E foi sendo. A cada jogo, a mesma oração, uma dedicação infinita, eterna, que vem de 1914 e vai parar sabe Deus em qual taça.

Contra o Santos, sob a chuva de uma noite de primavera, parece que você tirou forças da água que inundava o olho de quem via o jogo, valendo tanto, indo pelo ralo.

Lembra que vi o número 26 de costas pra mim?

Depois daquilo. Aqui, 50 minutos depois.

Com as imagens da sua comemoração descontrolada, emocionada, alucinada, entupida de sentimento. Sob a água. Aquele mesmo Allianz Parque que foi regado com seu choro na nossa manutenção da Série A, você ainda garoto, agora floresce no mesmo terreno, na mesma grama, mas com a iminente colheita de um Campeonato do país.

Não só a Botelho.

A minha camisa azul, enfim, tem um novo sentido.

Obrigado por ser tão nós, tão nosso.

Eu sou seu fã, deca!

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Pequeno herói: a luta de Matheus https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pequeno-heroi-a-luta-de-matheus/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pequeno-heroi-a-luta-de-matheus/#respond Mon, 10 Dec 2018 15:12:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/12/10/pequeno-heroi-a-luta-de-matheus/

Vencer é um conceito nada objetivo da vida, ainda que o seja no esporte. Ser o primeiro, ser o que restou entre tantos em uma disputa. Sem qualquer desconto para erros ou falhas, o alto rendimento é cruel. Ao menos até a segunda linha. Até que pessoas especiais cruzem o caminho e desconstruam esse conceito. […]

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Vencer é um conceito nada objetivo da vida, ainda que o seja no esporte. Ser o primeiro, ser o que restou entre tantos em uma disputa. Sem qualquer desconto para erros ou falhas, o alto rendimento é cruel. Ao menos até a segunda linha. Até que pessoas especiais cruzem o caminho e desconstruam esse conceito. Gente que vence com cada segundo a mais que conquista para viver.

Sucesso absoluto dentro de campo, a base do decacampeão profissional de futebol tem um motivo absolutamente superior ao campo para se sentir privilegiado. Fã de Edu Dracena, Matheus Alves é um presente que a vida trouxe ao verde. Zagueiro por paixão, talentoso por natureza, com 12 anos recém completos, foi chamado para atuar com os garotos de mesma idade, no Palmeiras. Era o começo de uma história de amor, de futebol e de garra. Muita garra.

Início de temporada, começo do ano que chora seus últimos dias, Matheus sofreu uma queda durante uma partida e foi encaminhado para exames mais detalhados, um desses que revelaria a ele seu maior oponente, seu camisa 9 mais difícil de ser batido. Guerreiro, daria muito mais do que palavras podem descrever para esse combate.

Uma lição. Um exemplo. Um respiro de superação.

A mãe, uma dessas mulheres que tiram força do chão, que fazem da dor, o gás, que fazem do problema, a solução, conta que nosso mini zagueirão foi diagnosticado com um coágulo na parte traseira da cabeça, na nuca e com metástase pela coluna. Era um tumor no cérebro que se colocava diante de uma família imensamente forte. Gente essa que passou dias de pesadelo.

8 horas de cirurgia. Matheus acordado. Era preciso acompanhar a atividade cerebral durante o processo. 9 dias depois de completar seu décimo segundo ano. Que força!

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Emocionada, ela conta sobre a meningite que não tardou a tentar dribla-lo. Sobre os efeitos radicais que a doença trouxe ao equilíbrio e aos movimentos do futuro capitão da Sociedade Esportiva cuja cor é a esperança, diria um amigo.

Na terceira etapa dos processos de quimio e radioterapia, Matheus já venceu. Cirurgia, fases de tratamento, a dificuldade de correr atrás de uma bola, mas nunca de sonhar em fazer como a cabeçada que o ídolo acertou mais de uma vez, na caminhada do Deca.

Restam mais três etapas da invasiva busca pela cura. Um detalhe para quem tem o brilho no olhar de uma criança, a fibra de quem corre pelo alviverde e o amor pela vida que ao lado de sua família, esse garoto abençoado tem. Meio tempo tá vencido.

E quem dera a vida tivesse a alma de Matheus. Ao lado da irmã, criou um canal no YouTube

onde, entre tantas coisas, conta sobre seu tratamento, busca ajudar, sim, ele de dispõe a dar quando poderia só receber, quem vive em situação semelhante. Líder se nota desde o início. Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer.

Matheus, meu filho vai ver você erguer nos braços um campeonato pelo time cujas cores você defendeu até o último jogo. Seus pais estarão na arquibancada do Allianz Parque pra te ver subir de categoria em categoria até ser nosso novo 3. O segundo tempo não vai ser simples, nunca foi, né? E você não gosta de dias fáceis. Forjado na luta, tem prazer em superar. Categoria pra vencer.

Até ontem, você pode ter pensado que a bola estava rápida demais pro seu carrinho chegar, mas hoje você vai ouvir uma família de milhões se unirem à sua para te dar aquele gás que falta. Nossas vozes estão ao lado da sua, mamãe, papai. O contrato que vencerá em dias se renovará no papel e nos corações dessa torcida que agora é toda do Matheus.

Forza, Palestrininho! Você já venceu.

(Nota do autor: Matheus se reencontrou com seus amigos de Palmeiras, foto ilustração do texto, uma imagem que se autoexplica e ainda não teve seu contrato renovado com o clube. O vínculo se encerrará ao final deste mês. Pedimos a colaboração de todos para que ajudemos nisso e em acessar o canal dele no YouTube. A mãe afirma que lá é o espaço favorito dele para passar seu tempo e amenizar suas dores. Vamos bombar nosso pequeno herói!)

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OFICIAL! Arthur Cabral é o novo atacante do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/arthur-cabral-e-o-novo-atacante-do-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/arthur-cabral-e-o-novo-atacante-do-palmeiras/#respond Fri, 30 Nov 2018 18:51:41 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/30/arthur-cabral-e-o-novo-atacante-do-palmeiras/

O Deca não acalmou o Palmeiras para 2019. Muito pelo contrário. A novidade do dia é a oficialização de Arthur Cabral, destaque pelo Ceará no Campeonato Brasileiro. O atacante de 20 anos chega ao clube paulista para um contrato de 5 anos no maior campeão do Brasil. Jogando no clube cearense desde 2015, Arthur soma […]

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O Deca não acalmou o Palmeiras para 2019. Muito pelo contrário. A novidade do dia é a oficialização de Arthur Cabral, destaque pelo Ceará no Campeonato Brasileiro. O atacante de 20 anos chega ao clube paulista para um contrato de 5 anos no maior campeão do Brasil.

Jogando no clube cearense desde 2015, Arthur soma 30 gols em 83 partidas disputadas. Em 2018, foi o responsável pelos gols na final do campeonato regional diante do Fortaleza e chegou a brigar para ser o artilheiro do país. Com 7 gols no Brasileirão, ajudou a manter o time de Lisca Doido na Série A.

Estilo Adriano

Com 1,86 e 86kg, Cabral tem no seu porte físico poderoso, uma arma. Seus momentos mostram arrancadas importantes e um uso do corpo de maneira preponderante. Fator relevante para o jogo de pivô e sustentação de bola que um time técnico poderá usar. A boa altura também rende efetividade no jogo interno, na disputa pelo alto. Por fim, é um jogador de potência. Chuta com bastante frequência e com muita força. Sendo assim, em tese, ele reúne característica de Borja e de Deyverson. Deve ser ótima opção para Felipão.

Quem é

Filho de Hélio Cabral, ex-jogador e atual auxiliar técnico, Arthur é fã de camisas 9. Slatan Ibrahimovic e Ronaldo fenômeno inspiraram o jovem que chegou ao Ceará com 15 anos a buscar seu espaço como fazedor de gols. E começou logo. Com 19 anos, foi o mais precoce artilheiro de um clássico diante do rival Fortaleza, resultado que, segundo ele, é reflexo dos treinos de finalização que sempre fazia após os treinos.

Com passagem frustrada pela base do Palmeiras e com tentativas sem sucesso de jogar em times grandes ainda quando criança, o camisa 40 deixou a cidade natal, Campina Grande para fazer a vida em Fortaleza e não parece ter mudado de hábitos. Fã de video game, tem estilo de vida mais tranquilo e tímido.

Disputado

Contratado já há alguns meses, o jovem de 20 anos teve sondagens de boa parte do país. Sabe-se que Corinthians, Cruzeiro, Grêmio e Atlético-MG tinham interesse em contar com o futebol dele para 2019, mas o acordo com o Palmeiras já estava fechado e renderá ao Ceará, sua maior renda em transferências na história do clube.

Arthur Cabral se junta a Deyverson e Borja no concorrido posto de camisa 9 do Decacampeão brasileiro para o próximo ano.
O Nosso Palestra deseja as boas vindas e torce pelo seu sucesso, que é o nosso, Arthur!

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5, 7, 10. Thiago Santos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/porque-thiago-santos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/porque-thiago-santos/#respond Mon, 05 Nov 2018 19:01:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/05/porque-thiago-santos/

(Foto: César Greco/Ag. Palmeiras) Aí você se perguntou, na tensa noite chuvosa de Palmeiras e Santos, porque Thiago Santos parecia estar presente nas duas laterais, na meia, na armação, no calcanhar de Sanchez ou na bota de Bryan Ruiz. Como ele conseguiria estar em todos os lugares do campo. Como que consegue dar o bote, […]

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(Foto: César Greco/Ag. Palmeiras)

Aí você se perguntou, na tensa noite chuvosa de Palmeiras e Santos, porque Thiago Santos parecia estar presente nas duas laterais, na meia, na armação, no calcanhar de Sanchez ou na bota de Bryan Ruiz. Como ele conseguiria estar em todos os lugares do campo. Como que consegue dar o bote, ser driblado e num estralar de chuteiras, tomar a frente do adversário.

Thiago foi, como é desde que chegou como solução improvisada vinda da série B, um gigante. Um leão. Um cachorro, desses mansos e ordeiros, simpáticos e amigos, mas que se vir uma bola, faz das tripas do coração, para tê-la.

O Santos tinha um meia, em teoria, no primeiro tempo daquele clássico. Era pouco para um Thiago infernal. Fez o que quis do ótimo Uruguaio. No segundo, com o auxílio de Bryan na criação alvinegra, a tarefa se complicou. Os visitantes chegaram a dois gols, ainda que por falhas mais individuais do que coletivas, mas chegaram. A lateral direita do sempre ótimo, mas fora de ritmo, Jean, abriu caminhos para dificuldade.

Tinha um Thiago pra consertar.

Quando a placa subiu anunciando a saída, de maca e em coma, do lateral volante, a natureza diria que Luan ou Gomez o substituíriam. Veio Guerra. Mais um dos criativos. A pergunta de 18 milhões era sobre quem faria o reparo no buraco por onde Dodô e Copete faziam estragos. Era.

Desde que deslocado, o Cachorrão de Scolari ficou dois metros mais alto e não perdeu sequer o ar contra o bom colombiano ou contra quem tentasse um gracejo pelo flanco. Era por cima, era por baixo, era na orientação para que Felipe Melo não saísse e Guerra colaborasse na dobra de marcação. Grande, mas ainda só um, era necessária a ajuda.

Até o apito final, com suas bicudas para a arquibancada enlouquecida, nas bolas rifadas que permitiam um ar de fôlego no sufoco daquele final. Thiago tem zero de grife. Zero de preguiça, de holofote, de falha. Thiago me dá zero motivos para critica-lo.
Thiago Santos é o 10 dos desarmes. O 7 da raça. O 5 mais Palmeiras possível.

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