Arquivos tag-César Maluco - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-cesar-maluco/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:24:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Especial BR-72 – César na berlinda: Palmeiras 2 x 0 América do Rio https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-cesar-na-berlinda-palmeiras-2-x-0/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-cesar-na-berlinda-palmeiras-2-x-0/#respond Sat, 16 Nov 2019 03:34:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/11/16/especial-br-72-cesar-na-berlinda-palmeiras-2-x-0/

César Maluco havia conseguido na Justiça Comum uma liminar que dava condição de jogo a ele, suspenso pelo STJD por 7 meses dos campos por agressão a um árbitro. Mas o presidente palmeirense Paschoal Giuliano e o diretor de futebol Nicola Racciopi não queriam que ele atuasse. Temiam represálias da CBD. O treinador Oswaldo Brandão […]

O post Especial BR-72 – César na berlinda: Palmeiras 2 x 0 América do Rio apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

César Maluco havia conseguido na Justiça Comum uma liminar que dava condição de jogo a ele, suspenso pelo STJD por 7 meses dos campos por agressão a um árbitro. Mas o presidente palmeirense Paschoal Giuliano e o diretor de futebol Nicola Racciopi não queriam que ele atuasse. Temiam represálias da CBD.

3B621F40-5471-4AB0-81A1-ACC11E5271CF

O treinador Oswaldo Brandão também era contra. “Ele não treinou em setembro e outubro. Seria uma temeridade usá-lo agora”. Não foi mesmo necessário. O Palmeiras manteve a ponta no grupo ao vencer o
América do Rio, em rodada dupla no Pacaembu. O primeiro jogo começou duas horas antes, 19h15, entre São Paulo x América Mineiro. Vitória tricolor por 2 a 1.

No jogo de fundo, mais uma vitória tranquila do campeão paulista invicto. Apesar do protesto da torcida que chegou a vaiar a equipe no intervalo. O América, muito fechado, deu poucos espaços. O gol de Pio, de falta, logo aos 2 minutos, facilitou. Zeca fechou a conta aos 20, aproveitando de cabeça um passe de Ademir, no momento em que o América equilibrava o jogo.

F840AD89-3EA1-4075-A334-BD71B6E540F3
Palmeiras e Coritiba mantinham a liderança do Grupo B, com um ponto q mais que o Cruzeiro. A campanha palmeirense era a melhor de todo o BR-72.

PALMEIRAS 2 X 0 AMÉRICA-RJ
Competição: Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Data: quinta-feira, 16/novembro (noite)
Estádio: Pacaembu
Juiz: José Gilberto Ferreira Lima (CE)
Renda: Cr$ 237 351
Público: 30 789
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo (Polaco) e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Ronaldo, Madurga, Leivinha e Pio
Técnico: Oswaldo Brandão
Gols: Pio 2 e Zeca 20 do 2º

O post Especial BR-72 – César na berlinda: Palmeiras 2 x 0 América do Rio apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-cesar-na-berlinda-palmeiras-2-x-0/feed/ 0 3B621F40-5471-4AB0-81A1-ACC11E5271CF F840AD89-3EA1-4075-A334-BD71B6E540F3
Nosso Papo recebe César Maluco em semana de Dérbi: “Contra eles não existe derrota!” https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nosso-papo-recebe-cesar-maluco-em-semana-de-derbi-contra-eles-nao-existe-derrota/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nosso-papo-recebe-cesar-maluco-em-semana-de-derbi-contra-eles-nao-existe-derrota/#respond Tue, 05 Nov 2019 15:19:52 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/11/05/nosso-papo-recebe-cesar-maluco-em-semana-de-derbi-contra-eles-nao-existe-derrota/

Ontem tivemos a honra de receber o segundo maior artilheiro da história da Sociedade Esportiva Palmeiras para mais uma edição do Nosso Papo. César Maluco falou sobre as eternas brigas com Oswaldo Brandão, a fuga do hotel em Madrid, se Deyverson merece o mesmo apelido que ele, e claro: muitas histórias sobre Dérbi. RelacionadasAbel analisa […]

O post Nosso Papo recebe César Maluco em semana de Dérbi: “Contra eles não existe derrota!” apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Ontem tivemos a honra de receber o segundo maior artilheiro da história da Sociedade Esportiva Palmeiras para mais uma edição do Nosso Papo.

César Maluco falou sobre as eternas brigas com Oswaldo Brandão, a fuga do hotel em Madrid, se Deyverson merece o mesmo apelido que ele, e claro: muitas histórias sobre Dérbi.

O eterno camisa 9 alviverde marcou 14 vezes contra o Corinthians e soltou o verbo: "Contra eles não existe derrota. Tem que ganhar. Na minha época era assim, e perdi pouquíssimos jogos pra eles".

Assista ao papo completo e aproveita e se inscreve no nosso canal no Youtube!

O post Nosso Papo recebe César Maluco em semana de Dérbi: “Contra eles não existe derrota!” apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nosso-papo-recebe-cesar-maluco-em-semana-de-derbi-contra-eles-nao-existe-derrota/feed/ 0
Especial Robertão-69: Derby do medo, Corinthians 0 x 0 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-derby-do-medo-corinthians-0-x-0-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-derby-do-medo-corinthians-0-x-0-palmeiras/#respond Sat, 30 Mar 2019 11:37:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/30/especial-robertao-69-derby-do-medo-corinthians-0-x-0-palmeiras/

Robertão 69 Primeiro jogo decisivo do quadrangular final do Robertão. Duelo paulista entre o líder do grupo B, o Palmeiras, contra o líder do A, e melhor campanha da fase inicial. O Corinthians de Dino Sani fez 24 pontos. O Palmeiras, 19 (um a mais que o Botafogo, segundo da chave). O saldo alvinegro era […]

O post Especial Robertão-69: Derby do medo, Corinthians 0 x 0 Palmeiras apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Robertão 69

Primeiro jogo decisivo do quadrangular final do Robertão. Duelo paulista entre o líder do grupo B, o Palmeiras, contra o líder do A, e melhor campanha da fase inicial. O Corinthians de Dino Sani fez 24 pontos. O Palmeiras, 19 (um a mais que o Botafogo, segundo da chave). O saldo alvinegro era de 16 gols. O alviverde, apenas 5. O Timão fez mais gols e sofreu menos gols que a equipe de Rubens Minelli. Também tinha 3 pontos a mais que o Cruzeiro, segundo colocado do grupo, e também da colocação geral ao final da fase em que todos se enfrentaram.

O Palmeiras foi o time que mais atletas utilizou na primeira parte do Robertão. Também porque o elenco voltou da Europa desgastado. Muita gente se lesionou. Outros se perderam tecnicamente e ótimos reforços como Edu e Pio chegaram. O time foi encorpando e mereceu a classificação para a fase final. Logo depois de ter feito bela homenagem a Pelé, que em 19 de novembro marcou no Maracanã o seu milésimo gol. Na última partida santista no Robertão, no Palestra, empate sem gols contra o Botafogo, o elenco alviverde entregou uma salva de prata ao Rei pelo feito. Leão, Dudu, Baldochi e Eurico fizeram a homenagem. Todo o elenco foi ao jogo. Também para ver o Botafogo que seria rival no quadrangular final em turno único. Minelli adorava observar os rivais.

O Corinthians jogava pesado nos bastidores. Ameaçava não entrar em campo no quadrangular se tivesse que atuar alguma vez no Palestra nos três jogos finais. Ganhou a queda de braço. Mas a equipe vinha perdendo força justamente depois da derrota no Derby, gol de Ademir. O desempenho não era mais o mesmo. O lateral Pedrinho e o ponta Paulo Borges faziam falta.

A cartolagem corintiana não apenas evitou atuar na casa do rival como conseguiu jogar as duas primeiras em São Paulo. Justo para o time que fizera a melhor campanha “definir” os mandos. O da terceira rodada seria definido depois dos resultados das duas primeiras, em regulamento confuso como a CBD. Já o Palmeiras não gostou de ter de atuar as duas primeiras partidas fora. Ainda que a primeira fosse o Derby, em campo neutro. Na segunda rodada enfrentaria o Cruzeiro, no Mineirão. Como líder do grupo, o Palmeiras queria alguma vantagem que, na teoria, não obteve.

Na reunião na CBD, no Rio, foi o único clube que não gostou da tabela dirigida. Reclamou com veemência. Mas nao ameaçou deixar o Robertão como o Corinthians insinuara se tivesse de atuar alguma vez no Palestra.

Minelli estava preocupado antes do clássico marcado para o Morumbi enfim quase pronto, com a construção do último anel de arquibancada. “Antes havia um pessimismo geral quanto às nossas chances de classificação. Agora que chegamos, temo pelo excesso de otimismo”. No lado corintiano, o temor era o contrário. O clube não ganhava um forneio importante desde 1954. No Paulistão de 1969, num regulamento semelhante ao do Robertão, depois de ter feito a melhor campanha na fase inicial, o Corinthians perdeu os três clássicos e foi lanterna do quadrangular final.

Ainda assim tinha gente confiante. O ponta-de-lança Ivair, craque relevado pela Portuguesa, esbanjava: “já ganhei muitas vezes do Palmeiras [pela Lusa]. Podemos ganhar mais uma vez”.

Em campo, porém, ninguém fez por merecer sair do zero. O regulamento de um turno único ajudou a travar o Derby. Rivellino mais uma vez não fez bom jogo contra o clube de infância. Muito atrás e bem vigiado por Jaime e Dudu, pouco brilhou. Como o clássico arrastado e monótono. Nem Ademir da Guia, o melhor jogador do torneio nas rodadas anteriores, fez muita coisa.

Minelli sempre defendeu uma tese. “O futebol precisa ser sempre ofensivo pra não prejudicar o espetáculo”. Mas ele foi fraco. Porque os times entraram claramente para não perder um ponto numa época em que a vitória valia apenas dois.

Tamanho foi o respeito ou receio dos dois times que, aos 37 do segundo tempo, os mais de 40 mil presentes ao Morumbi vaiaram as duas equipes pelo desempenho tão medroso quanto irritante.

O ex-palmeirense Suingue foi a escolha tática com a camisa 7 de Dino para criar superioridade numérica no meio-campo. O preterido ponta-direita Buião soltou os cães e viria a ser afastado do Corinthians. O 4-3-3 do Palmeiras estava mais sólido. Quando não virava um 4-4-2 com Pio recuando para liberar Ademir para encostar em Edu Bala e César Maluco. Além do apoio do lateral-direito Eurico, que muitas vezes deixava o Palmeiras com cinco no meio, ficando Zeca na lateral-esquerda mais fixo, próximo aos zagueiros Baldochi e Nelson Coruja.

No primeiro tempo, o congestionamento deu resultado. Nada aconteceu. O Palmeiras foi pouca coisa melhor. Ou mais ofensivo. Na segunda etapa, a melhor chance foi um tiro de longe de Jaime. Leão fez algumas boas defesas. César ficou ainda mais isolado na frente, e bem marcado pelos eficientes Ditão e Luís Carlos.

Depois do jogo chocho, marcado é medroso, Minelli se mostrou satisfeito. “Não estou aborrecido. O Corinthians claramente nos respeitou demais. Jogou pra gente não jogar”. Leão seguiu na mesma linha: “na final do Paulista jogamos abertos e perdemos pro Santos. Melhor assim como fizemos agora”.

Minelli defendeu a estratégia adotada. “Sempre jogamos desse jeito. Cruzeiro e Botafogo também jogam como a gente. Quem não atuava assim era o Corinthians. Eles mudaram para nos enfrentar. Rivellino quase foi um zagueiro só pra não deixar a gente jogar o nosso jogo”.

O Derby chocho começou 15h15. Logo que acabou iniciou o clássico entre Botafogo e Cruzeiro, no Maracanã. O time mineiro, mais técnico e ofensivo, abriu 2 a 0. Mas o Botafogo foi buscar o empate em apenas 4 minutos, a partir dos 27 da segunda etapa. O melhor resultado possível no Rio para o Palmeiras.

No dia seguinte ao Derby, Minelli e o preparador físico Santo Baldaccin estavam preocupados com a recuperação do elenco. Embora finalmente não tivesse gente lesionada, o ritmo puxado dos jogos em final de temporada deixava muita gente à beira do estouro. Com dores musculares, César era a major preocupação da comissão técnica para o jogo duríssimo na quarta-feira, em Minas.

CORINTHIANS 0 x 0 PALMEIRAS
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – fase final
Domingo, 30/novembro (tarde)
Morumbi
Juiz: Arnaldo César Coelho
Renda: NCr$ 244 336
Público: 38 022
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia; Edu (Cardoso), César e Pio (Serginho)
Técnico: Rubens Minelli

O post Especial Robertão-69: Derby do medo, Corinthians 0 x 0 Palmeiras apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-derby-do-medo-corinthians-0-x-0-palmeiras/feed/ 0
Especial Robertão-69: o milagre aconteceu, Palmeiras 2 x 0 Portuguesa. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-o-milagre-aconteceu-palmeiras-2-x-0-portuguesa/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-o-milagre-aconteceu-palmeiras-2-x-0-portuguesa/#respond Mon, 25 Mar 2019 16:30:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/25/especial-robertao-69-o-milagre-aconteceu-palmeiras-2-x-0-portuguesa/

Parecia impossível a classificação palmeirense para o quadrangular final depois de quatro derrotas nos cinco jogos iniciais. Quando faltavam cinco partidas para a definição da primeira fase, o time de Rubens Minelli precisava vencer os cinco jogos. Venceu os quatro e assumiu a ponta. Bastava vencer a boa Portuguesa na última rodada para se classificar. […]

O post Especial Robertão-69: o milagre aconteceu, Palmeiras 2 x 0 Portuguesa. apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Parecia impossível a classificação palmeirense para o quadrangular final depois de quatro derrotas nos cinco jogos iniciais. Quando faltavam cinco partidas para a definição da primeira fase, o time de Rubens Minelli precisava vencer os cinco jogos. Venceu os quatro e assumiu a ponta. Bastava vencer a boa Portuguesa na última rodada para se classificar. E deu tudo muito certo. Além da encomenda.

Dias de felicidade. João Saldanha convocou Leão e Baldochi para amistosos da Seleção. Ambos seriam campeões mundiais em 1970 com Zagallo. Ademir da Guia também merecia. Mas foi preterido.

A imprensa também tinha a sua seleção baseada na primeira fase do Robertão: Ado (Corinthians, reserva de Félix em 1970); Zé Maria (Portuguesa, reserva de Carlos Alberto na Copa), Ditão, Luís Carlos (ambos corintianos) e Everaldo (Grêmio, titular no México); Clodoaldo (Santos) e Rivellino (Corinthians), titulares do tri; Rogério (Botafogo, se lesionou já no México antes da Copa), Dirceu Lopes (gênio do Cruzeiro cortado em abril, Pelé e Edu (reserva em 1970).

A Lusa era bom time dirigido por Aymoré Moreira, campeão mundial pelo Brasil em 1962, e do Robertão-67 pelo Palmeiras. Futuro craque como Leivinha estava na Lusa.

A partida foi menos difícil do que se imaginava. Ademir da Guia facilitou o trabalho em atuação tranquila. César em grande fase fez 1 a 0 aos 39. Jaime, sempre muito eficiente, também fez de falta, aos 24, batendo com a violência costumeira.

Com a vitória e a classificação em primeiro lugar na chave, seguido pelo Botafogo, o Palmeiras era o único clube a disputar os três quadrangulares finais da história do Robertão. Façanha que repetiria em 1970.

Ainda maior o mérito pela arrancada durante o campeonato que não tinha time pequeno para aliviar. Minelli e o diretor Giménez López tiveram muitos méritos na campanha. Depois da derrota que parecia definitiva para o Fluminense no Rio, o técnico deu treino e coletivo todo dia. Melhor preparado fisicamente por Santo Baldaccin, o time enfrentou.

PALMEIRAS 2 X 0 PORTUGUESA
Competição: Torneio Nacional/Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Data: terça-feira, 25/novembro (noite)
Estádio: Parque Antártica
Cidade: São Paulo (SP)
Juiz: Gualter Portela Filho (RJ)
Renda: NCr$ 80 380
Público: 13 686
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Ademir da Guia (Cabralzinho); Edu, César e Pio (Copeu)
Técnico: Rubens Minelli
Gols: César 39 do 1º; Jaime 24 do 2º

O post Especial Robertão-69: o milagre aconteceu, Palmeiras 2 x 0 Portuguesa. apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-o-milagre-aconteceu-palmeiras-2-x-0-portuguesa/feed/ 0
Especial Robertão-69: a melhor atuação, Palmeiras 4 x 1 Grêmio. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-a-melhor-atuacao-palmeiras-4-x-1-gremio/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-a-melhor-atuacao-palmeiras-4-x-1-gremio/#respond Fri, 22 Mar 2019 13:44:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/22/especial-robertao-69-a-melhor-atuacao-palmeiras-4-x-1-gremio/

Ademir da Guia chegou atrasado do Rio de Janeiro e perdeu o treino. Rubens Minelli não viu problema algum. “Ele está jogando muito bem e também está muito magro. Bom um descanso”. Melhor ainda quando foi pra valer a campo. Foi a melhor partida dele e do Palmeiras no Robertão-69. A segunda ótima atuação alviverde. […]

O post Especial Robertão-69: a melhor atuação, Palmeiras 4 x 1 Grêmio. apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Ademir da Guia chegou atrasado do Rio de Janeiro e perdeu o treino. Rubens Minelli não viu problema algum. “Ele está jogando muito bem e também está muito magro. Bom um descanso”.

Melhor ainda quando foi pra valer a campo. Foi a melhor partida dele e do Palmeiras no Robertão-69. A segunda ótima atuação alviverde.

Para a FOLHA DE S.PAULO, “Ademir regeu o Palmeiras”. O primeiro tempo foi brilhante. Era pra ser mais do que os 2 a 0 contra o Grêmio do ex-ídolo Tupãzinho. Aos 10 minutos, o Divino na ginga se livrou de Tupã e Everaldo e meteu na cabeça de César. Aos 19, Ademir passou por dois antes de tocar pra Edu cruzar para outro gol de César.

Na segunda etapa, aos 5, mais um lance em cima de atuação lamentável de Everaldo (titular do Brasil na Copa-70), 3 a 0 Palmeiras. Três gols de César. Sempre encapetado contra o Grêmio. Como na conquista do Robertão-67. Edu fez o quarto driblando Everaldo como quis, aos 23.

Flecha, que chegaria à Seleção em 1976, fez de falta o único gol gaúcho. Um show palmeirense. Mais uma ótima atuação. Ademir, Eurico e Baldochi foram os melhores.

No vestiário, César chorou ao lembrar das dificuldades que teve naqueles tempos. Quando Artime chegou ele foi relegado. Quase foi negociado com o Botafogo. Mas o diretor José Giménez López e o treinador Rubens Minelli pediram que ficasse.

“Seu Giménez insistiu para que eu não fosse embora. Ele disse que seremos campeões do Robertão”.

À época era um delírio. Depois dos 4 a 1, uma possibilidade. Até porque só o Cruzeiro naquele momento estava jogando tanto quanto. Nem o Corinthians que tinha a melhor campanha estava tão bem.

Para Minelli, era preciso manter agora a cabeça no lugar e os pés no chão. “Não nos desesperamos quando parecia impossível a classificação para o quadrangular final. Agora precisamos nos manter humildes para chegar lá. Não tinha nada perdido. E agora não tem nada ganho”.

O treinador queria uma opção de reserva para César. Cardoso era mais técnico. Madureira jogava mais atrás.

Pio equilibrara taticamente a equipe, recuando pela esquerda para armar quase um 4-4-2. Serginho enfim voltara para o setor depois de lesão. Mas agora era opção.

PALMEIRAS 4 X 1 GRÊMIO
Torneio Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Sábado, 22/novembro (tarde)
Juiz: Arnaldo César Coelho
Renda: NCr$ 56 956
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Eurico, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime (Cardoso) e Ademir da Guia; Edu, César e Pio (Serginho)
Técnico: Rubens Minelli
Gols: César 10 e César 19 do 1º; César 5, Edu 23 e Flecha 34 do 2º

O post Especial Robertão-69: a melhor atuação, Palmeiras 4 x 1 Grêmio. apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-a-melhor-atuacao-palmeiras-4-x-1-gremio/feed/ 0
Menino Maluquinho Parte 1914 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/menino-maluquinho-parte-1914/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/menino-maluquinho-parte-1914/#respond Mon, 25 Feb 2019 12:39:40 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/02/25/menino-maluquinho-parte-1914/

Deyverson, eu sei que você é brincalhão. Eu diria até uma criançona se qualquer sub-5 não fosse mais adulto do que você. Deyverson, você já me deu mais alegrias do que eu imaginava. Eu não teria comprado você. Comprado, não teria pago o que pagamos. Pelo que jogou em 2017, estaria aberto a negociações já […]

O post Menino Maluquinho Parte 1914 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Deyverson, eu sei que você é brincalhão. Eu diria até uma criançona se qualquer sub-5 não fosse mais adulto do que você.

Deyverson, você já me deu mais alegrias do que eu imaginava. Eu não teria comprado você. Comprado, não teria pago o que pagamos. Pelo que jogou em 2017, estaria aberto a negociações já em 2018. Pelo que fez no BR-18 em campo, teria apostado pra 2019 mesmo com você sendo mais imaturo que um teletubbie, mais irresponsável que eleitor do Tiririca, mais indisciplinado que o Felipe Melo até a expulsão contra o Cerro Porteño.

Pela cusparada no Derby, pela zilionésima suspensão sem justificativa , eu teria aceitado a proposta da China se fosse o Palmeiras. Teria tentado convencê-lo a partir como muito bem fez o Palmeiras ao manter Dudu e Bruno Henrique.

Mas tudo tem limite. Respeito a sua decisão. No fundo, fico até feliz que você fique. Sinal de carinho que você conquistou e tem. Mas, na superfície, temo que outra proposta como essa não chegue. Tremo que outras vezes você nos desfalque por nada e por tudo a perder. Treino para evitar falar que mais uma brincadeirinha ainda que entre amigos em rede social não se faz.

Como diz o Marcão, o César Maluco hoje é César Normal depois de você. Mas você, Menino Maluquinho, não pode continuar assim. Use a cabeça que tão bem cabeceia as bolas para bons fins. Não pra que não poucos queiram o seu fim por aqui. Não é brincadeira. É sério.

Precisamos de você para fazer os seus gols e os de Borja. Precisamos do Borja para ajudar a botar a sua cabeça no lugar. Pra não dizer que precisamos de outros 9 e esses noves fora, precisamos de outro papo. Não este sem pé e nem cabeça.

Devyerson e Miguel, por favor. Justifiquem o investimento. Tento não ser corneta. Tento calar nas tribunas as trombetas apocalípticas. Mas vocês precisam não só nos ajudar. Vocês precisam se ajudar.

O post Menino Maluquinho Parte 1914 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/menino-maluquinho-parte-1914/feed/ 0
Especial Robertão-69: primeira vitória, Santa Cruz 2 x 3 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-primeira-vitoria-santa-cruz-2-x-3-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-primeira-vitoria-santa-cruz-2-x-3-palmeiras/#respond Fri, 08 Feb 2019 03:22:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/02/08/especial-robertao-69-primeira-vitoria-santa-cruz-2-x-3-palmeiras/

Na véspera do jogo no Recife, a imprensa paulista especulava quem seria o substituto de José Giménez López como diretor de futebol. Ferrucio Sandoli, Nelson Duque e Paschoal Giuliano eram os mais cotados. Se o Verdão não vencesse seu primeiro jogo em seis no Robertão, a queda do cartola que montara o elenco parecia provável. […]

O post Especial Robertão-69: primeira vitória, Santa Cruz 2 x 3 Palmeiras apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Na véspera do jogo no Recife, a imprensa paulista especulava quem seria o substituto de José Giménez López como diretor de futebol. Ferrucio Sandoli, Nelson Duque e Paschoal Giuliano eram os mais cotados. Se o Verdão não vencesse seu primeiro jogo em seis no Robertão, a queda do cartola que montara o elenco parecia provável. Com ele poderia ir junto o treinador Rubens Minelli. Tim, do Flamengo, era o nome mais comentado. O fato de o presidente Delfino Facchina ter voltado da Europa na véspera ajudara Giménez a se manter e calar as muitas cornetas do apocalipse palmeirense. O pedido do presidente por mais dias de licença por problemas de saúde davam mais poderes ao vice Paschoal Giuliano.

Minelli mudou mais uma vez o time. Jaime retornou ao meio-campo no lugar de Zé Carlos. Ademir da Guia e Eurico seguiam fora por lesão. Zeca era o novo titular da lateral-esquerda.

O Santa Cruz começou melhor. Era mais perigoso, mas parava em Leão. Aos 39, Jaime bateu uma falta que Pedrinho deu rebote. César foi mais rápido e abriu o placar na Ilha.

Aos 18 da segunda etapa, jogo lá e cá, César ampliou depois de receber de Edu, em falha de Pedrinho. Aos 26, Luciano Coalhada diminuiu de pênalti cometido por Neves. Dois minutos depois, Fernando Santana empatou.

Aos 31, mais uma falta cobrada por Jaime, mais uma falha de Pedrinho (que seria substituído por Félix na sequência), e César marcou seu terceiro gol. O da primeira vitória no Robertão.

Na volta a São Paulo, Giménez disse que só sairia se quisesse do futebol. “Não será meia dúzia de corneteiros que irá me tirar do Palmeiras”. Ele disse estar tão tranquilo no cargo que aproveitou a viagem até Recife para comprar passarinhos para sua loja.

O presidente em exercício Paschoal Giuliano também garantiu a permanência de Giménez López. Ele também descartou a vinda de Tim ou de Filpo Núñez (“enquanto eu dirigir o clube ele não volta. E mesmo depois disso”).

Prestigiado, Minelli disse que o time enfim teria mais confiança para jogar melhor no Robertão depois da primeira vitória em seis rodadas. “A equipe agora pode deslanchar e pensar em muito mais coisas boas até o final da competição”.

Ele não queria dizer o que parecia impossível. Mas realmente pensava em classificação.

SANTA CRUZ 2 x 3 PALMEIRAS
Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Quarta-feira, 1/outubro (noite)
Ilha do Retiro
Recife (PE)
Juiz: Aírton Vieira de Moraes (SP)
Renda: não disponível
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Neves, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Cabralzinho; Edu, César e Serginho
Técnico: Rubens Minelli
Gols: César 38 do 1º; César 18, Luciano (pênalti) 26, Fernando Santana 28 e César 31 do

O post Especial Robertão-69: primeira vitória, Santa Cruz 2 x 3 Palmeiras apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-primeira-vitoria-santa-cruz-2-x-3-palmeiras/feed/ 0
O jogo vira: Palmeiras 3 x 0 Fluminense https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-jogo-vira-2/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-jogo-vira-2/#respond Thu, 15 Nov 2018 13:37:18 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/15/o-jogo-vira-2/

Eu fui pegar com meu caçula Gabriel o Borja em Cumbica. Pensei algumas vezes em 2017 em levá-lo de volta ao aeroporto. Não o meu filho que viu comigo pela primeira vez juntos, no Lounge Centenário, o primeiro tempo com gol dele, contra o Fluminense. Pensei mesmo algumas vezes como devolver o Borja. Como o […]

O post O jogo vira: Palmeiras 3 x 0 Fluminense apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Eu fui pegar com meu caçula Gabriel o Borja em Cumbica. Pensei algumas vezes em 2017 em levá-lo de volta ao aeroporto. Não o meu filho que viu comigo pela primeira vez juntos, no Lounge Centenário, o primeiro tempo com gol dele, contra o Fluminense. Pensei mesmo algumas vezes como devolver o Borja. Como o Jaiminho que vai ser pai do Dudu (que tá na barriga da Marina) mandou num jogo de 2017 o meu Gabriel tirar a foto dele com o Borja do perfil do WhatsApp.

“Dava azar”.

Algo que esse Palmeiras não tem.

Felipão saca o melhor em campo (Lucas Lima que eu não sabia se queria no time este ano, se venderia agora, ou se será titular em 2019), tranca demais a área com Felipe Melo – que na primeira bola dá uma sapatada sensacional para marcar um golaço. O segundo. E do FM não preciso dizer quanto não batemos a sintonia. E quanto ele desafina quando mais bate do que joga a bela bola que tem.

Veio o terceiro na sequência com Luan. Um que eu queria no clube em 2017, depois nem banco, e agora titular. O Palmeiras não jogou pra fazer 3 x 0 no frágil Fluminense. Mas não deixou o rival criar chances. O líder com 8 pontos antes dos jogos de Inter e Flamengo criou nove, converteu um terço, e só os outros 19 times rezando inteiros rosários pro Palmeiras não ser deca.

O Verdão que achei que não iria mais a lugar algum quando Roger saiu sem encontrar o time e o jogo há um turno que o Palmeiras não perdeu. Grande líder que só me deu esperança de título quando venceu o Furacão no Allianz Parque. A linda arena da grama mais feia do que ruim. Como esse time poderia jogar mais bonito. Mas não tem melhor no BR-18. 
As coisas mudam. Os jogos viram. A gente precisa lembrar. Falei isso antes dos 3 a 0 no Esquenta da Cantina Palestra com o Ademir da Guia. Lembrei o golaço que o Divino fez no Rio na estreia do Robertão-67 contra o Fluminense. Ele não lembrava. Recordei o César Normal (que Maluco é o Deyverson) como ele virou titular e artilheiro daquele título. E lembrei para quem estava na festa que eles estavam na presença do maior goleador desde que o Palestra virou Palmeiras e também do maior jogador do clube (e segundo goleador).

Privilégio. Mas Ademir um dia foi “lento” pras cornetas e bestas do apocalipse. César foi mais Maluco que o reconhecimento que se deve a César o que é dele. O jogo vira. Como o Júnior que depois pintou na cantina. O penta em 2002, o lateral campeoníssimo respeitado nos dois lados do muro dos CTs. Como o Wendel que foi atleta e puxou no Esquenta da cantina os gritos da arquibancada de onde veio e pra onde volta sempre. Um dos nossos. 
Outro que veio da base e virou o jogo. Deu aquele gol que era dele pro Valdivia no SP-08 depois de correr todo o campo. Como faz o Moisés que estava no camarote Fanzone com a família que é Palmeiras como tantas. O craque do enea. Hoje lesionado. Mas torcendo como se estivesse jogando.

Como eu voltei a torcer no primeiro tempo com meu caçula e amigos em vez de trabalhar na cabine da Jovem Pan. Como no segundo tempo eu me maquiava no Esporte Interativo antes do MAIS90 no Canal Space para entrar no ar logo depois do apito final. De um clássico fácil para quem faz as coisas difíceis parecerem fáceis como os grandes times. Mesmo vestindo camisas que fazem as fáceis parecerem impossíveis.

Mas aí veio o Felipão paizão tranquilizando a galera na sala de entrevistas Joelmir Beting, no Allianz Parque. Aí me veio na cabeça o abraço do amigo de Cambuí que me disse que estava realizado só por ter conhecido antes do jogo quem ele tinha como ídolo. O mesmo cara que aqui escreve para agradecer as palavras que o adolescente que chorou ao me ver e não me disse nenhuma palavra pela emoção. Certamente seriam melhores que as do torcedor que dois minutos depois me chamou de usurpador do Palmeiras e vendido pra imprensa, além de duvidar da dona Lucila, e dizer que palmeirense bom mesmo é meu pai – e isso não se discute.

A gente vira o jogo. E esse jogo vira com a gente. Mas uma vez que a gente vira Palmeiras, é pela vida toda.

O post O jogo vira: Palmeiras 3 x 0 Fluminense apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-jogo-vira-2/feed/ 0
Borja é 9 ou 1,99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/borja-e-9-ou-199/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/borja-e-9-ou-199/#respond Thu, 17 May 2018 16:42:41 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/17/borja-e-9-ou-199/

Amamos detestar Borja. Ou detestamos amar Borja. Ele dá em um mesmo jogo motivo para todos os lados apaixonados. Ele não é Evair ou César mas é um Matador de deixar Maluco. Ele não é Ricardo Bueno ou Alex Afonso mas tem cornetadas e caneladas de ambos. Desde Barrios, em 2015, o Palmeiras não tinha […]

O post Borja é 9 ou 1,99 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Amamos detestar Borja. Ou detestamos amar Borja. Ele dá em um mesmo jogo motivo para todos os lados apaixonados. Ele não é Evair ou César mas é um Matador de deixar Maluco. Ele não é Ricardo Bueno ou Alex Afonso mas tem cornetadas e caneladas de ambos.

Desde Barrios, em 2015, o Palmeiras não tinha alguém que fizesse três gols em um jogo. O Allianz Parque nunca tinha visto. E foi justo Borja (de melhor média de gols no clube que Gabriel Jesus, e de cornetas que eu costumo fazer para Gioino…) quem marcou. Justo contra o clube do coração dele. Eliminado pelos gols que o artilheiro do Palmeiras em 2018 marcou.

Higor Ricardo, no Twitter, definiu muito bem o que somos: “a gente não zoa os rivais quando ganhamos. Nós nos preocupamos em jogar na cara de outros palmeirenses que eles estavam ‘errados’”. Sobre Borja e sobre tudo e todos.

O velho “você-é-corneteiro-mas-eu-não-sou”.

Para se pagar como jogador mais caro em 103 anos de clube, Miguel precisa ser o que foi o inesperado Betinho na Copa do Brasil-12, e/ou Evair na final do SP-93.

É injusto. Mas é o preço que se paga por ter se pagado tanto por ele.

Se um marciano não soubesse que ele custou 33 milhões, aplaudiria o oportunismo dele em 2018 e não entenderia como o mesmo cara perde tantas bolas e os mesmos gols que marca.

Eu me identifico com Borja. Eu dou várias de Miguel. Não por ter ido com o meu caçula o recepcionar em Cumbica. Penso que sou ele por vezes por sentir que eu teria feito o mesmo lance infeliz que ele tentou ou executou no gramado.

Borja parece tão inexplicável quanto a nossa paixão. Aquela que você ama na mesma frase com que você odeia na mesma fase. Ele vai da besta ao bestial num gol, da jogada genial ao lance jeguial na sequência.

Borja é tudo que o futebol nos dá é tudo que doamos para ele. Por isso parece tão humano quanto o erro. Quando acerta, até parece que erra.

Pega-se no pé dele como ele pega na orelha da bola. Marca-se Borja como ele marca seus gols.

Ele é 9 ou 1,99. Berro ou barro. Birra ou Borja.

Ainda prefiro Willian no comando do ataque. Mas o que eu realmente gosto é quem me faça vencedor.

Não torço contra o Borja. Torço pelo Palmeiras e para o melhor do clube. Mas se você quiser distorcer, fale o quiser. Só não queira ser definitivo com ele, com o Palmeiras, e com a vida.

O post Borja é 9 ou 1,99 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/borja-e-9-ou-199/feed/ 0
Amarcord: Palmeiras 0 x 0 São Paulo, campeão brasileiro de 1973, em 20/2/1974 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-0-x-0-sao-paulo-campeao-brasileiro-de-1973-em-20-2-1974/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-0-x-0-sao-paulo-campeao-brasileiro-de-1973-em-20-2-1974/#respond Wed, 07 Mar 2018 23:35:48 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/07/amarcord-palmeiras-0-x-0-sao-paulo-campeao-brasileiro-de-1973-em-20-2-1974/

Foi a primeira final em estádio da minha vida, aos 7 anos. Foi a única que vi com meu pai. (No SP-74 ele não quis ser um dos 20 mil palmeirenses contra 100 mil corintianos. No SP-76 ele apresentava o JORNAL BANDEIRANTES e não conseguiríamos chegar a tempo no Palestra. No BR-78 eu dei pra […]

O post Amarcord: Palmeiras 0 x 0 São Paulo, campeão brasileiro de 1973, em 20/2/1974 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>

Foi a primeira final em estádio da minha vida, aos 7 anos. Foi a única que vi com meu pai. (No SP-74 ele não quis ser um dos 20 mil palmeirenses contra 100 mil corintianos. No SP-76 ele apresentava o JORNAL BANDEIRANTES e não conseguiríamos chegar a tempo no Palestra. No BR-78 eu dei pra trás no primeiro jogo decisivo contra o Guarani. Ele fazia o JORNAL NACIONAL e o JORNAL DA GLOBO no SP-86. Sorte dele contra a Inter de Limeira…)

Desde o SP-91 eu já trabalhava em rádio, TV e jornal. Eu estava sempre nas cabines. Ele, algumas vezes nas arquibancadas. Quando tinha coragem de ir. O Palmeiras era a única coisa que o tirava do sério. Ele e todos nós.

A única decisão que vimos juntos (e também com minha mãe e meu irmão) foi a do BR-73. Meu primeiro Choque-Rei. Quarta à noite, mais de 76 mil no Morumbi, o empate era nosso no quadrangular final. Vencemos o Cruzeiro no Mineirão por 1 a 0. Viramos 2 a 1 com gol de Luís Pereira contra o Inter, também no estádio do rival. Bastava o empate. Como no BR-72 contra o Botafogo. Como no SP-72 no Pacaembu contra o mesmo São Paulo.

Ademir dava a Guia da Segunda Academia de Brandão. Ele e Zeca jogaram todos os 40 jogos do time que só levou 13 gols! A melhor média defensiva da história do Brasileirão. Um time que goleava por 1 a 0. Fazia o necessário. E muito melhor que a concorrência.

O Palmeiras chegou ao Morumbi e Osvaldo Brandão abriu o jogo. Ronaldo entraria na ponta-direita no lugar de Edu. César Maluco seria o centroavante. O velho mestre ainda fez questão de fazer algo raro na época: prender a escalação na porta do vestiário, num papel branco escrito por ele mesmo. Aquele time que, salvo essa alteração na ponta, era o que até os adversários conheciam e reconhecem até hoje: Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Ronaldo no lugar de Edu, Leivinha, César e Nei. A Segunda Academia que era um poema. Rima que era seleção. Com seis convocados por Zagallo para a Copa no meio daquele 1974.

Do baixo dos meus sete anos, no anel intermediário do estádio, mais para a bandeira de escanteio da meta à direita das cabines da TV, eu vi um primeiro tempo de muitas porradas. Até Ademir da Guia rasgou parte da chuteira de Forlán, pai do Diego, e um dos mais violentos e maldosos jogadores da história. O Divino foi diabólico como Forlan, os centrais Paranhos e Arlindo, e o volante Chicão. Quarteto da porrada. Poucos times tiveram tantos jogadores violentos como os quatro. E sem ser necessária tanta violência. Forlan e Chicão sabiam jogar.

O primeiro tempo foi essa pancadaria sanguinária – também do pilhado Palmeiras. Na bola, o campeão brasileiro de 1972 foi melhor. Só não abriu o placar e mesmo o ampliou porque Valdir Peres fez a partida que acabaria o levando para ser o terceiro goleiro do Brasil na Copa-74. Reserva do reserva de Leão.

A segunda etapa foi melhor. O São Paulo resolveu jogar. O Palmeiras, mais ainda. Só não ganhou porque o goleiro tricolor falecido no ano passado foi mais uma vez sensacional. É o que li nos acervos dos jornais agora. É o que lembro daquela noite há 44 anos. É o que não vi no Morumbi. Porque todo ataque do Palmeiras com Ronaldo passando por Gilberto, Leivinha escapando das pancadas de Chicão, Ademir e o não menos genial Pedro Rocha jogando muito, Nei respondendo na bola e a dribles aos padrões e pavores de Forlán (e a zaga verde também baixando o guatambu no ótimo ataque tricolor), tudo que o Verdão criava e chegava ao ataque, eu não via mais nada: a torcida se levantava quando o Palmeiras chegava próximo á área de Valdir. Eu, do baixo dos meus sete anos, também me levantava. Mas não conseguia ver nada. Só as costas de palmeirenses pulando e não vendo também os gols porque Valdir Peres não deixava com uma atuação fantástica. Tipo a do Zetti na Libertadores-94, no Pacaembu.

Aquele 0 x 0 de 27 de abril de 1994 é pra esquecer. Mas esse de 20 de fevereiro de 1974 é pra guardar nós mesmos olhos que só puderam ver as costas de palmeirenses que se levantavam e me tiravam a visão do campo.

Só lembro depois do apito final, a família gritando que era campeã, a festa do time no gramado do rival, a pizza no restaurante Forno, na Joaquim Floriano, com a fumaça dos cigarros que então se permitiam, o vinho que meu pai bebeu com a família, muitos palmeirenses celebrando o que era o bicampeonato nacional seguido ao de 1972.

E eu que não vi gols, e não os teria visto se eles tivessem acontecido pelo meu tamanho, nunca mais vi o Palmeiras ser campeão ao lado do meu pai.

Desde a Copa do Brasil-15, só vejo acima. E vejo cada vez melhor.

PALMEIRAS 0 X 0 SÃO PAULO

Campeonato Brasileiro de 1973 / quadrangular Final – Jogo Decisivo

Quarta-feira, 20 de fevereiro de 1974

Morumbi

Juiz: Arnaldo César Coelho (RJ)

Renda: Cr$ 997 860

Público: 76 549

PALMEIRAS: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Ronaldo, Leivinha, César e Nei.

Técnico: Osvaldo Brandão

SÃO PAULO: Valdir Peres; Forlán (Nelsinho), Paranhos, Arlindo e Gilberto; Chicão e Pedro Rocha; Terto, Zé Carlos (Ratinho), Mirandinha e Piau

Técnico: José Poy

O post Amarcord: Palmeiras 0 x 0 São Paulo, campeão brasileiro de 1973, em 20/2/1974 apareceu primeiro em Nosso Palestra.

]]>
https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-0-x-0-sao-paulo-campeao-brasileiro-de-1973-em-20-2-1974/feed/ 0 5E759B3A-7B86-459E-9340-D38EE1C2D981 5E759B3A-7B86-459E-9340-D38EE1C2D981