Arquivos tag-César - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-cesar/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:09:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Amarcord: Palmeiras 0 x 0 Vasco, BR-73 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-0-x-0-vasco-br-73/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-0-x-0-vasco-br-73/#respond Sun, 12 Aug 2018 14:11:36 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/08/12/amarcord-palmeiras-0-x-0-vasco-br-73/

Olhei para a minha esquerda enquanto subia a Passalaqua apressado pelo jogo que começaria pelo BR-73 e por toda a minha vida quando vi um dos portões estreitos do Pacaembu. Aquela luz forte trocada em 1969 que então era a mais poderosa nos estádios da América – propaganda do prefeito da época da instalação: Paulo […]

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Olhei para a minha esquerda enquanto subia a Passalaqua apressado pelo jogo que começaria pelo BR-73 e por toda a minha vida quando vi um dos portões estreitos do Pacaembu. Aquela luz forte trocada em 1969 que então era a mais poderosa nos estádios da América – propaganda do prefeito da época da instalação: Paulo Maluf… Eu ainda não sabia o que ele era pros cofres públicos…

E, no fundo, eu também não sabia mesmo o que eu seria. Mas já estava tão iluminado meu futuro como aquela cena que lembro mais que os chatos 90 minutos de um clássico sem gols e com poucas chances – pelas ausências de Leivinha, lesionado, e também o Maluco do César, e pela ótima presença do goleiro Andrada, com três grandes defesas.

Aquela explosão de luz deixando a grama só menos verde que o primeiro jogador do Verdão que vi aquecendo. Luís Pereira. Não precisaria ver mais nenhum outro. Mas veria Ademir da Guia jogando mais à frente e jogando demais quase marcando um golaço, aos 13, depois de driblar meio Vasco. Vi Dudu mais uma vez tendo de sair por se machucar para evitar que lesassem o nosso Palmeiras. Entrou Careca que foi atuar mais à frente, com Ademir então voltando para dar um pé a Edson Cegonha no meio. Sim. Tinha cegonha no meu parto em partidas de Palmeiras.

O Vasco de Mário Travaglini (palestrino dos ótimos) fechou-se todo atrás. Esperando e sem atacar. A ponto de a crônica da FOLHA dizer que o ataque era “fraco”. O mesmo que tinha no comando Roberto, o maior artilheiro dos Brasileiros, com 190 gols marcados até 1992. Quando eu já tinha dois anos de jornalismo esportivo. Profissão que abracei sem saber então quando o Pacaembu me deixou ver pelo velho portão estreito o meu futuro brilhante. Radiante como a alegria do menino Mauro que, enfim, com 7 anos, estreava em estádios.

Li agora que choveu. Garoa chata como o jogo. Pra mim foi só sol a noite toda. Embate iluminado. O belo uniforme do Vasco reluzindo como o Verdão do Palmeiras. E eu vendo pela primeira vez o meu time em um estádio. Os primeiros 90 minutos que de fato acompanhei na vida. Eram poucos os jogos pela TV na época. Futebol era em estádio. E, no mais lindo estádio de espírito paulistano, “o seu, o meu, o nosso Pacaembu”, era ainda maior e melhor.

Mas nada superior àquela primeira imagem do Luisão Pereira se aquecendo pouco antes do jogo. Meu próximo biografado, 45 anos depois. Com a mesma emoção da primeira vez do amor de todas as vezes.

O Palmeiras manteve a invencibilidade e a ponta naquele que seria o ano do bi de 1972-73. A defesa que só 13 vezes passaram em 40 jogos (a melhor média da história do Brasileirão). Luís Pereira monstruoso quase fez um gol aos 42. Mas Andrada não deixou. Os pontas vascaínos Jorginho Carvoeiro e Luís Carlos recuavam para acompanhar os laterais verdes Eurico e Zeca. Não foi um grande jogo. Mas foi o meu primeiro. O maior.

Quando não pude gritar “Fedato” pedindo para ele entrar e marcar os gols decisivos porque ele já estava desde o início no lugar de César. Talvez por isso também não saímos do zero na minha iniciação.

Contradição passar em branco no debut? Não. Apenas Palmeiras. Passei verde. Sempre. Não precisa vencer. Preciso apenas é o Palmeiras que tanto preciso. O que neste Dia dos Pais, 45 anos depois, continua fazendo o papel de Babbo, Nonno, filho, irmão, amigo pelos que estão e pelo meu pai que com meu tio me levou pela mão para ver o maior amor incondicional além deles e dos meus: o nosso Palmeiras.

Feliz Dia dos Palmeiras. Amor de Palestra para filhos.
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Em busca do segundo Brasileiro no ano: Palmeiras 2 x 1 Grêmio, Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/#respond Tue, 19 Dec 2017 09:50:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/19/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/

O Palmeiras reclamou muito do gol em impedimento de Joãozinho na derrota por 2 a 1 no Sul, na primeira partida da semifinal da Taça Brasil-67. O Grêmio reclamou demais do pênalti de Paulo Sousa cavado por Servílio, que abriu o 3 a 1 do Pacaembu, na volta. Todos os jogos mal apitados pelo Sansão, […]

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O Palmeiras reclamou muito do gol em impedimento de Joãozinho na derrota por 2 a 1 no Sul, na primeira partida da semifinal da Taça Brasil-67. O Grêmio reclamou demais do pênalti de Paulo Sousa cavado por Servílio, que abriu o 3 a 1 do Pacaembu, na volta. Todos os jogos mal apitados pelo Sansão, o apelido de Airton Vieira de Morais.

 

Na terceira partida da série, novamente no Pacaembu, dois dias depois, na sexta-feira 15 de dezembro, o Palmeiras jogava pelo empate na prorrogação (pelo saldo maior). Desta vez a arbitragem não influenciou. Mesmo assumida pelo influenciável Armando Marques, usualmente de triste memória alviverde. Principalmente nos anos 1970.

 

O Grêmio hexacampeão gaúcho de Carlos Froner repetiu a formação dos jogos anteriores. Mário Travaglini manteve o 4-2-4 dos 3 a 1 dois dias antes. Mas sem Cardosinho na ponta-esquerda. Ele voltou a sentir a lesão na coxa. Lula foi o titular. Ele seria o ponta da máquina do Inter bicampeã brasileira em 1975-76. Valdir e Djalma Santos seguiam na reserva. Jair Bala também estava machucado.

 

O Palmeiras precisava do empate. Mas buscou a vitória merecida o jogo todo. Joãozinho jogou um pouco mais atrás para conter a a avalanche verde. Servílio e Tupãzinho criaram e perderam muitas chances. César, deslocado pela direita, também. Pelo menos duas na frente do ótimo goleiro Arlindo.

 

O Palmeiras tinha o jogo nos pés até o vacilo de Minuca, que demorou a recuar uma bola a Pérez. Alcindo apareceu no lance e com um leve toque abriu o placar, classificando o Grêmio com o resultado, aos 30.

 

O Verdão não se abateu. Não teve tempo para isso. Trinta segundos depois de sofrer o gol, César recebeu de Servílio, passou por Everaldo e encheu o pé. A bola ainda bateu na trave esquerda antes de entrar no canto direito. 1 a 1.

 

O Palmeiras perderia mais chances até perder Servílio por lesão muscular, aos 43. Travaglini escalou Zequinha no lugar dele, liberando Ademir da Guia para chegar mais à frente.

 

Na segunda etapa, também por isso, o time perdeu dinâmica. Mas não o foco. Travaglini foi feliz ao mudar as funções de César e Ademir. Abriu o Divino mais à direita, e puxou O Maluco para trabalhar com Tupãzinho por dentro. O Palmeiras cresceu e teve um pênalti a favor. Paulo Sousa derrubou César. Desta vez sem contestação. Mas Ferrari desperdiçou a cobrança, batendo para fora, aos 31 minutos.

 

O time não se abateu. Seguiu em cima, querendo evitar mais 30 minutos de prorrogação, e o desgaste do fim de temporada (tinha jogo no domingo à noite contra o Juventus, pelo SP-67). Aos 38, Ademir bateu escanteio da direita e César cabeceou firme no canto direito de Arlindo. O gol da virada justa. E da classificação merecida para as finais contra o Náutico, que na mesma noite eliminava o grande Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966.

 

A dificuldade do jogo fez com que a sempre prudente torcida do Palmeiras só cantasse a já tradicional canção da vitória (“tá chegando a hora”), a versão brasileira de CIELITO LINDO, depois dos 40 do segundo tempo. Puxada pela charanga do Mingo, a torcida soube esperar a hora. Como aquele time sabia fazer a hora. Ainda que a própria torcida cornetasse Travaglini. Achando que o treinador, assim como Aymoré, prendia demais a equipe.

 

 

César e Tupãzinho foram os melhores do time, seguidos por Dudu e Ademir. Nos vestiários, diferente das duas partidas anteriores, e em muitas das posteriores com Armandinho, nenhuma reclamação da arbitragem. Froner chegou a pedir desculpas para o repórter com quem brigara dois dias antes. No relato de O ESTADO DE S.PAULO, o treinador gaúcho, capitão do Exército, mentor no futuro de Luiz Felipe Scolari, até convidou o radialista a um dia comer um churrasco “em casa”.

 

Paz armada. Palmeiras x Náutico fariam a final da Taça Brasil de 1967. Possivelmente com público maior no Pacaembu. O jogo válido pelo acesso para a Primeira Divisão paulista, na véspera, rendera mais dinheiro no estádio que a terceira partida semifinal da Taça Brasil.

PALMEIRAS 2 X 1 GRÊMIO, terceiro jogo da semifinal da Taça Brasil-67

Data: sexta-feira, 15/dezembro (noite)

Estádio: Pacaembu

Juiz: Armando Marques (RJ)

Renda: NCr$ 53 406

Público: 15 356

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

Gols: Alcindo, 30 do 1, César, 31 do primeiro tempo; César 37 do 2º.

 

 

 

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Campeão do Robertão-67! Palmeiras 2 x 1 Grêmio https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeao-do-robertao-67-palmeiras-2-x-1-gremio/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/campeao-do-robertao-67-palmeiras-2-x-1-gremio/#respond Sat, 16 Dec 2017 10:02:06 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/16/campeao-do-robertao-67-palmeiras-2-x-1-gremio/

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Os gols do jogo do título. Arquivo TV CULTURA. Narração José Silvério

Bastava um empate para o Palmeiras conquistar o primeiro Robertão na noite de garoa paulistana na quinta-feira, 8 de junho de 1967. Bastaram 25 minutos para o único artilheiro que o Verdão teve em Nacionais desde 1959 definir a vitória que seria por 2 a 1 no Pacaembu. César que ainda não era Maluco enlouqueceu a torcida que ganhava o primeiro título do torneio que é o pai do Brasileirão disputado desde 1971. Nenhum com tantas equipes boas como o Robertão de 1967. O primeiro nacional palmeirense em 1967. O segundo viria com a conquista da Taça Brasil, em dezembro.

 

Desde a vitória no domingo por 1 a 0 contra o Corinthians, gol de César, o título estava mais do que encaminhado. A vitória colorada por 3 x 0 contra o maior rival paulista, na véspera, dava ainda mais otimismo e favoritismo ao Palmeiras. Trios elétricos e caminhões especiais aguardavam o final da partida para levar em caravana a delegação e diretoria para o Parque Antarctica, onde a festa seria regada a barris de chope.

 

Para isso era preciso jogar e ao menos empatar o jogo. Foi o que mais uma fez o campeão do Robertão, com 3 vitórias e 3 empates no quadrangular final. Melhor ataque e melhor defesa da fase decisiva.

 

Rinaldo, essencial até a penúltima rodada, seguia fora por lesão. Como Djalma Dias não acertara o contrato e fora muito bem substituído por Baldochi na zaga em quase todo o BR-67. Valdir também estava lesionado. O goleiro Pérez se saiu muito bem no quadrangular final. Reserva de luxo, titular muitas vezes na ausência de Servílio (sem contrato), Jair Bala nao estava disponível por lesão.

 

No mais era o time que vencera o Corinthians. Com Tupãzinho e Servílio voltando à equipe com vínculos encaminhados ou renovados.

 

O Grêmio já estava eliminado. Se ganhasse, daria o título nacional no colo do Inter. Apesar da maior rivalidade brasileira, a Gre-Nal, eram dias únicos. Por conta dos sentimentos acirrados pelo bairrismo, pela única vez na história tricolores e colorados fizeram questão de torcer pelo Sul x os clubes paulistas.

 

Não por acaso o Grêmio começou na frente, ainda que sentindo as ausências de Alcindo, Sérgio Torres e Altemir. For pra cima. Mas com 7 minutos tudo se encaminhou. Ari Ercílio foi desarmado por César dentro da área. O maior goleador desde que o clube se chama Palmeiras se desvencilhou e fez 1 a 0.

E só não fez mais pela ótima atuação do goleiro Arlindo. Ele só não tinha o que fazer aos 25. Em lance rápido entre Tupãzinho e Servílio, César avançou pela esquerda, passou pelo zagueiro e encheu o pé esquerdo no canto alto de Arlindo. 2 a 0. Aos 33, Ademir foi derrubado dentro da área. Mas o árbitro marcou a falta fora.

 

O Palmeiras resolveu tocar a bola e esperar o tempo passar para fazer festa. Mesmo com o gramado à época sempre ruim. Aos 30 minutos a torcida começou a cantar a tradicional versão brasileira de CIELITO LINDO:

 

– Ai, ai, ai, ai… Está chegando a hora…

 

Aos 40, lance normal dentro da área de Baldochi com Loivo foi interpretado como pênalti. Ari Ercílio bateu rasteiro no canto direito. Pérez não conseguiu chegar. 2 x 1 Palmeiras. Ferrari ainda seria expulso aos 44, como muitas vezes acontecia com o lateral.

 

Djalma Santos foi um dos melhores em campo. Mais uma vez. Como destacou o jornal O GLOBO: “Ele já experimentou o gosto de todas as conquistas. Ele já fora campeão do Rio-São Paulo, mas agora é campeão de um VERDADEIRO E PRIMEIRO CAMPEONATO NACIONAL DE CLUBES.

 

Mais não preciso falar.

 

César, Ademir e Dudu foram os nomes do jogo do título.

Aymoré Moreira, treinador campeão do Brasil em 1967 e do mundo em 1962, foi convidado pela CBD para dirigir a Seleção em jogos contra o Uruguai válidos pela Taça Rio Branco. Não pôde chamar jogadores do Palmeiras, que duas depois da conquista do país excursionaram para o Japão, onde o clube recebeu 135 mil dólares por três amistosos. Mário Travaglini foi o treinador palmeirense na viagem. Dorval viajará pela primeira vez com o elenco. O ponta chegou do Santos na semana do título.

 

Antes do embarque, a delegação alviverde recebeu homenagens em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. O governador paulista Abreu Sodré saudou o clube e a conquista e ofertou mais um troféu. A Taça Abreu Sodré. Quem a ergueu no gabinete do governador da ditadura militar foi o capitão Djalma Santos.

 

Cada jogador recebeu do Palmeiras 2 mil cruzeiros novos como premiação.

 

 

 

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Sem gols, mas ainda líder: Palmeiras 0 x 0 Internacional, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/#respond Sat, 09 Dec 2017 19:56:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/09/sem-gols-mas-ainda-lider-palmeiras-0-x-0-internacional-robertao-67/

    No primeiro jogo do returno do quadrangular final do Robertão, o Palmeiras fez sua mais pálida exibição. Empate sem gols e sem uma grande atuação no Pacaembu contra o Internacional. Mas a ponta foi mantida. RelacionadasOpinião: Erros na defesa e Arena Barueri formam ‘combo imperfeito’ para PalmeirasDudu avança etapa de recuperação, e Palmeiras […]

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No primeiro jogo do returno do quadrangular final do Robertão, o Palmeiras fez sua mais pálida exibição. Empate sem gols e sem uma grande atuação no Pacaembu contra o Internacional. Mas a ponta foi mantida.

Valdir ainda não estava recuperado de lesão. Perez seguia bem na meta e merecia a confiança e titularidade. Gallardo resolveu os problemas pessoais no Peru e retornou à equipe que ainda não tinha Djalma Dias, Servílio e Tupãzinho (todos sem contrato).

O primeiro tempo foi do Palmeiras. Mas sem muita criatividade e chances. Sergio Torres Nunes fechou bem o Inter, que também distribuiu pancadas para conter o Verdão. Ademir trocou de lado e tentou armar pela direita. Mas também sem sucesso, pelo cerco de Dorinho, que deixou a ponta-esquerda para fechar o meio.

Na segunda etapa, ainda sem ritmo depois da lesão, o Divino foi substituído por Zequinha. O time ficou mais forte e dinâmico. Aos 12 minutos, o atacante João Daniel substituiu Gallardo. O talismã do empate no último chute contra o Grêmio, na estreia do atacante que viera do Flamengo, dessa vez não deu em nada, na última partida dele pelo Palmeiras.

Mesmo sem muita coordenação, e mais na base do abafa, Palmeiras chegou mais no final do jogo, com direito à bicicleta espetacular de Dario. Mas para fora.

O árbitro Alfredo Torres expulsou Zequinha por reclamação, aos 39. E poderia ter feito o mesmo com Dudu, que pegou feio Scala, depois de ele também ter dado uma porrada feia em César.

César e Dudu foram os mais eficientes em uma atuação fraca. O zero a zero foi decepcionante. O Palmeiras precisaria fazer mais para a próxima partida, a penúltima na briga pelo título: o Derby. Então, sem lugar definido.

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Zequinha empata no último lance: Palmeiras 2 x 2 Corinthians, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/#respond Thu, 09 Nov 2017 17:22:41 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/11/09/zequinha-empata-no-ultimo-lance-palmeiras-2-x-2-corinthians-robertao-67/

  “Raça” (que também pode ser “sorte”), muitas vezes, na imprensa, é sinônimo para um time que faz gol no último lance. Quando o gol é do maior rival palmeirense, usualmente ganha poderes ainda mais sobrenaturais. Mas quando é o próprio Verdão que faz o gol no último minuto, nem sempre a proeza (ou mera […]

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“Raça” (que também pode ser “sorte”), muitas vezes, na imprensa, é sinônimo para um time que faz gol no último lance. Quando o gol é do maior rival palmeirense, usualmente ganha poderes ainda mais sobrenaturais. Mas quando é o próprio Verdão que faz o gol no último minuto, nem sempre a proeza (ou mera sorte) se destaca com as mesmas tintas e linhas. Ainda mais quando o rival é o próprio Corinthians. E mesmo com um homem a menos, com a expulsão por reclamação de Suingue, dois minutos antes do final da partida.

 

Zequinha foi o autor do gol de empate aos 45 minutos do segundo tempo do 2 a 2 pela segunda rodada do quadrangular final do primeiro Robertão. Na noite de quarta-feira, no Pacaembu, o time de Rivellino ganhava de virada por 2 a 1 até sofrer o gol que encaminharia o título, quatro rodadas depois.

 

Ainda sem Ademir da Guia (contundido no tornozelo esquerdo), sem Servílio e Djalma Santos (sem contrato), Aymoré mexeu no time que vencera no domingo o Inter, em Porto Alegre. Mandou a campo uma equipe mais ofensiva. Jair Bala atuou mais atrás, no meio-campo, no lugar de Suingue. Rinaldo compôs mais uma vez a intermediária no 4-3-3 proposto. Na frente, a opção de força e velocidade com Dario e Gallardo pelas extremas, e o retorno do goleador César ao ataque, recuperado de lesão na coxa.

 

 

O Palmeiras começou um pouco melhor o Derby. Dario recuava pela direita para dar superioridade numérica contra o excelente meio-campo rival, com o ex-palmeirense Dino Sani (campeão mundial em 1958) e Rivellino (que seria tri em 1970). Mas foi em rara falha de Riva que o Verdão abriu o placar, aos 34. Dario tomou a bola do camisa 10 alvinegro e tocou para César se livrar de Clovis e bater no canto rasteiro esquerdo de Marcial. 1 a 0 Palmeiras.

 

Armando Marques já havia aprontado das dele antes. Aos 24, marcou fora da área falta de Dino em Dario. Seria pênalti. Como foi quatro minutos depois de Ferrari em Dino, que o apitador deixou passar.

 

 

No segundo tempo, Zezé Moreira (irmão de Aymoré) mexeu para melhor no rival. Flávio substituiu Tales no comando de ataque. O Palmeiras recuou demais. O Corinthians cresceu. Dino Sani empatou em cobrança de falta, aos 21, batendo por sobre a barreira no canto direito de Perez. Aos 23, Flávio virou o placar, depois de cruzamento de Gilson Porto, fazendo justiça à melhor atuação e ousadia corintiana.

 

 

Aymoré teve de fazer duas trocas no time. Jair Bala sentiu o tornozelo e cedeu lugar a Suingue. Dudu saiu cansado para a entrada de Zequinha (aos 32 minutos). Justamente quem arriscou de fora da área, depois de jogada de César, e empatou o Derby, aos 45 minutos e 45 segundos, em uma época em que os acréscimos não passavam de um minuto.

 

Perez repetiu a excelente atuação contra o Inter, justificando a titularidade. Dudu, Zequinha, Rinaldo, César e Dario (no primeiro tempo) fizeram boa partida. O Palmeiras mais uma vez passava a impressão de que tinha muito mais bola do que vinha jogando, a despeito dos desfalques sensíveis e das mudanças constantes na escalação.

 

Palmeiras e Corinthians mantinham a ponta da tabela (três pontos) rumo à conquista do primeiro Robertão. No Gre-Nal, empate por 1 a 1. Os gaúchos tinham um ponto em duas rodadas.

 

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Vitória real: Palmeiras 2 x 1 Santos, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/vitoria-real-palmeiras-2-x-1-santos-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/vitoria-real-palmeiras-2-x-1-santos-robertao-67/#respond Fri, 29 Sep 2017 09:03:19 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/29/vitoria-real-palmeiras-2-x-1-santos-robertao-67/

  O príncipe Bertil da Suécia assistiu ao primeiro tempo do clássico entre os maiores campeões do Brasil na Era de Ouro do futebol nacional. O Rei Pelé, com o devido respeito ao ET universal, também mais assistiu ao jogo do que Ele mesmo jogou. Resultado: Palmeiras 2 x 1 Santos, sábado à noite no […]

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O príncipe Bertil da Suécia assistiu ao primeiro tempo do clássico entre os maiores campeões do Brasil na Era de Ouro do futebol nacional. O Rei Pelé, com o devido respeito ao ET universal, também mais assistiu ao jogo do que Ele mesmo jogou. Resultado: Palmeiras 2 x 1 Santos, sábado à noite no Pacaembu, em 8 de abril. Verdão líder absoluto do Grupo B do Robertão, depois de 9 rodadas.

O Palmeiras mereceu a vitória como Dudu mereceu retornar à titularidade no lugar do excelente volante Zequinha (bicampeão mundial pelo Brasil em 1962). Decisão tática e técnica de Aymoré Moreira. A dupla mais longeva da história do clube (e uma das mais antológicas do futebol mundial) voltou a ser coração e cérebro do Palmeiras. Dudu e Ademir. O treinador tinha um ótimo grupo à disposição. Na concentração no hotel Normandie, Aymoré tinha à disposição o goleiro Doná e, além dos ex-titulares Zequinha e Servílio, Osmar, Dario e Geraldo. E mais o goleiro paraguaio Perez, que acabara de ser contratado junto ao Galícia venezuelano, por 30 mil dólares.

O campeão paulista de 1966 abriu o placar aos 26 minutos, em lance de velocidade no contragolpe. Ferrari lançou Rinaldo pela esquerda. O ponta achou Jair Baia que mandou na trave. No rebote, César só deixou o pé. 1 a 0. No primeiro lance da segunda etapa, Dudu desarmou Mengálvio e tocou para Jair Bala, que tocou rápido para Gallardo. O peruano dividiu com Oberdan. Na sobra, César aproveitou o rebote e mandou a bomba. 2 a 0.

O Palmeiras tirou o pé do acelerador. O Santos veio para cima com Buglê no lugar de Mengálvio. Mas Dudu e Ademir na frente da área, e, dentro dela, a grande atuação de Baldocchi (substituto de Djalma Dias que estava sem contrato e não voltaria mais a vestir a camisa vede), garantiram a vantagem até os 44 minutos. Quando Pelé, em Seu único lance de Pelé, lançou a bola na cabeça de Buglê. 1 a 2.

César, Ademir da Guia, Dudu e Baldocchi foram os melhores da justa vitória alviverde, que ampliou a vantagem no Grupo B contra o próprio Santos.

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Primeiro empate no Robertão-67: Palmeiras 1 x 1 Portuguesa https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/primeiro-empate-no-robertao-67-palmeiras-1-x-1-portuguesa/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/primeiro-empate-no-robertao-67-palmeiras-1-x-1-portuguesa/#respond Tue, 26 Sep 2017 15:24:45 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/26/primeiro-empate-no-robertao-67-palmeiras-1-x-1-portuguesa/

      Quarta de Pacaembu. 5 de abril de 1967. O Palmeiras não jogou no Palestra no primeiro Robertão. E, naquela noite, pela oitava rodada, depois de cinco vitórias e duas derrotas, também não conseguiu jogar bem. Foi o primeiro empate no torneio.   RelacionadasPalmeiras treina antes de viagem para Equador, e Bruno Rodrigues […]

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Quarta de Pacaembu. 5 de abril de 1967. O Palmeiras não jogou no Palestra no primeiro Robertão. E, naquela noite, pela oitava rodada, depois de cinco vitórias e duas derrotas, também não conseguiu jogar bem. Foi o primeiro empate no torneio.

 

Sem Djalma Dias (começava a renovação do contrato que levaria à sua saída do clube, 10 meses depois). Baldocchi entrava na zaga para só sair em 1972, quando Luís Pereira assumiria de vez como o nosso melhor camisa 3. Dos melhores de todos os os tempo e campos. Jair Bala foi mantido no lugar de Servílio, depois dos dois gols marcados nos 3 x 2 contra o Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966.

 

Clássico duro contra a Portuguesa do Príncipe Ivair. E do jovem Leivinha, meia-atacante de história espetacular no Palmeiras, de 1971 a 1975, digno sucessor do próprio Servílio. Outro craque de Seleção. Como Marinho que depois seria chamado de Marinho Peres, dupla de sucesso com o nosso Luís Pereira na zaga do Brasil na Copa de 1974. Marinho jogaria no final dos anos 70 no Palmeiras. Lusa do jovem lateral-direito Zé Maria, reserva de Carlos Alberto no tri mundial, em 1970. Um ótimo time. Onde Félix, também campeão mundial no México, era reserva de Orlando na meta da Portuguesa de 1967.

 

Osso sempre duro. Ainda mais em campeonato em que não tinha moleza e nem respiro. Quase todos os jogos eram contra grandes. Os que não eram à época, como o paranaense Ferroviário e o Bangu, eram campeões estaduais. O clube carioca estava na frente do grupo A do Robertão. O Palmeiras, depois do empate com a Lusa, manteria a liderança do B e também a geral da competição, com 11 pontos, além do melhor ataque e do artilheiro César, com 8 gols.

 

O Palmeiras foi melhor no clássico. Era melhor. Mas a pontaria não estava boa. Jair Bala mais próximo de César criou vários lances. Como Leivinha e Ivair, do outro lado, fizeram o mesmo. Ademir da Guia teve de dar um pé mais atrás para auxiliar Dudu.

 

 

O gol do líder aconteceu aos 35. Rinaldo bateu falta que César desviou pelo caminho. A Portuguesa empatou aos 44. Leivinha deu lindo drible em Ademir, com a pedalada característica dele, e lançou Ivair em profundidade. Ele ganhou de Baldocchi e, na saída de Valdir, deu um belo toque por cobertura. Golaço.

 

No segundo tempo, o estrategista Aymoré deu mais dinâmica ao meio-campo com Dudu no lugar de Zequinha. Na primeira bola, o bom velhinho (hoje uma das seis estátuas nas Alamedas do clube) colocou César na cara de Orlando. No rebote da defesa do goleiro, Jair Bala mandou na trave esquerda da Portuguesa. O Verdão foi melhor no segundo tempo. Rinaldo mais uma vez recuou para armar pelo lado, liberando Jair Bala. Era um 4-3-3 bastante dinâmico.

 

A Lusa ficou mais encolhida. Quando tentava atacar, a linha de impedimento mais alta do Palmeiras impedia as chances rivais. Jair Bala chutaria uma segunda bola na trave. Ficou nisso.

 

Para O ESTADO DE S.PAULO, Djalma Santos, Ferrari e César foram os melhores palmeirenses no primeiro empate no Robertão.

 

 

O jornal ainda informou que os pontos penais estavam marcados erradamente no Pacaembu. O da meta da concha acústica (atual tobogã) estava 80 centímetros torta à esquerda. E a da meta dos portões de entrada estava 1,5 metro além!

 

Tempos românticos…

 

 

 

 

 

 

 

 

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O Ferroviário (um dos clubes que deram origem ao Paraná Clube) recebeu o campeão paulista de 1966 no Durival de Brito. Palmeiras que não tinha mais Ademar Pantera no ataque, negociado com o Flamengo. Mas encontrara para o substituir não apenas que seria em 1967 o único artilheiro do clube em campeonatos nacionais; também o […]

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O Ferroviário (um dos clubes que deram origem ao Paraná Clube) recebeu o campeão paulista de 1966 no Durival de Brito. Palmeiras que não tinha mais Ademar Pantera no ataque, negociado com o Flamengo. Mas encontrara para o substituir não apenas que seria em 1967 o único artilheiro do clube em campeonatos nacionais; também o maior goleador da Era Palmeiras.

Em 19 minutos o valente e veloz centroavante já marcara três dos quatro gols palmeirenses no Paraná, pela quinta rodada do Robertão de 1967. Faria aos 37 do segundo tempo o quarto dele e do time.

A César o que é do Palmeiras.

No empate no meio da semana anterior em amistoso em Bagé contra o Guarani, César tinha marcado o único gol palmeirense. Em Curitiba, todos os quatro gols.

Aos 8, Gallardo avançou pela direita, tocou para Ademir servir César. 1 a 0. Aos 10, Pinheiro perdeu a bola para Gallardo colocar na cabeça de César. 2 a 0.

Aos 12, Renatinho descontou depois de rebatida de Dudu em escanteio. Na primeira partida em que jogaram juntos no Robertão cabeça e coração de todas as Academias: Dudu e Ademir da Guia. O Ferroviário veio para cima. Mas, aos 20, o trem passou por cima de novo. Ademir lançou César. 3 a 1 Palmeiras.

Aos 38, César passou por três e bateu fraco na saída de Paulista. 4 a 1. O Palmeiras tirou o pé do acelerador e tomou um gol de Padreco, em lance confuso, aos 42.

César se juntou a Rinaldo na artilharia do Robertão com seis gols em cinco partidas. O ponta ainda perdeu um pênalti no Paraná, chutando para fora, aos 31 do segundo tempo.

Aymoré fez três mexidas. Mais uma vez colocou Doná na meta. E estreou no Robertão Baldocchi, zagueiro tricampeão mundial pelo Brasil, em 1970. Tupãzinho também entrou na segunda etapa.

César foi o craque do jogo. Também atuaram muito bem Ademir da Guia (para variar) e Servílio, um pouco mais atrás no 4-3-3 escolhido pelo treinador campeão do mundo pelo Brasil em 1962.

O Palmeiras seguia na ponta do Grupo B, ao lado do Santos, com 8 pontos. Era o melhor ataque do campeonato com 15 gols em 5 partidas.

As vitórias valiam dois pontos. E aquele time era voltado ao ataque. Ainda mais com a sede de César.

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Rinaldo fez 4 em Palmeiras 5 x 0 Vasco, no Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rinaldo-fez-4-em-palmeiras-5-x-0-vasco-no-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rinaldo-fez-4-em-palmeiras-5-x-0-vasco-no-robertao-67/#respond Fri, 15 Sep 2017 11:30:37 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/15/rinaldo-fez-4-em-palmeiras-5-x-0-vasco-no-robertao-67/

5 a 0 Palmeiras no Pacaembu contra o Vasco, pela terceira rodada do Robertão-67. Para “O Globo”, no Placar Moral de chances criadas, deveria ter sido 8 a 0 para os paulistas contra um “time de várzea” como foi o carioca, na opinião do jornal. RelacionadasSem Allianz Parque, Palmeiras altera três jogos do Brasileirão para […]

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5 a 0 Palmeiras no Pacaembu contra o Vasco, pela terceira rodada do Robertão-67. Para “O Globo”, no Placar Moral de chances criadas, deveria ter sido 8 a 0 para os paulistas contra um “time de várzea” como foi o carioca, na opinião do jornal.

O Palmeiras não precisou jogar “nem 40% do seu excelente futebol” para golear. No segundo tempo, segundo o diário carioca, metade do time do Vasco respondeu na porrada ao olé palmeirense. Entre eles os futuros zagueiros campeões mundiais em 1970: Brito e o violento Fontana. Salomão foi o único expulso, aos 35 do segundo tempo. Quando já estava 4 a 0.

O Palmeiras soube aproveitar melhor o gramado enlameado. Servílio e César, mais uma vez, se entenderam muito bem, com a guarida de Zequinha e do maestro Da Guia. O ponta peruano Gallardo teve trabalho pela direita para vencer o bom lateral Oldair. Mas, pela esquerda, Rinaldo, que acabaria a rodada como artilheiro do Robertão com 6 gols em 3 jogos, foi um inferno.

Aos 19, aproveitando uma bola que sobrou de César depois de falta cobrada por Servílio, Rinaldo abriu o placar na falha da linha de impedimento vascaína.

Aos 25, Gallardo deu uma sapatada em cobrança de falta que passou no meio da barreira. O goleiro Edson nem foi na bola. Foi o castigo à porrada do violentíssimo Fontana em César. Ele veio a cavalo como o zagueiro que jogava quase tanto quanto batia. 2 a 0 Palmeiras.

Valdir só fez uma defesa no primeiro tempo numa falta de Oldair. Na volta do intervalo, a chuva ainda mais forte fez soçobrar a nau vascaína. Aos 8, em falha de Brito, Rinaldo fez o terceiro gol. Com 3 a 0, Aymoré Moreira abusou do direito que sobrava no Robertão, e não nos estaduais. A futura regra 3. A que permitia alterações. Trocou 3 jogadores. Dudu fez a de Zequinha na cabeça da área. Jair Bala foi mais incisivo do que Servílio. Doná (que seria goleiro do XV de Piracicaba na decisão do SP-76) deu um descanso a Valdir, que sentiu lesão muscular na coxa direita e, por precaução, deixou o campo.

Mas o Palmeiras não tirou o pé do acelerador. Antes de Tupãzinho (de contrato renovado por apenas mais três meses!) substituir César, o Maluco foi derrubado por Edson. Pênalti que Rinaldo guardou, aos 16. 4 a 0. Como também faria de pênalti o quinto, aos 35. O quarto dele. Ademir e Tupãzinho ainda perderiam grandes chances para ampliar.

Rinaldo foi o melhor em campo, seguido por Djalma Dias, Ademir da Guia, Servílio e Zequinha.

Para o treinador vascaíno Zizinho, “nosso time jogou pessimamente. Não conseguimos sair da linha de impedimento do adversário”.

Aymoré gostou da terceira vitória em três jogos e da acentuada melhora no desempenho da equipe que começara tropeçando a temporada. Liderança absoluta do grupo e de todo o Robertão.

O presidente Delfino Facchina e os diretores Ferrucio Sandoli e Ernâni Matarazzo garantiram bicho maior pela vitória por causa do saldo. Foi de 200 mil cruzeiros novos.

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https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rinaldo-fez-4-em-palmeiras-5-x-0-vasco-no-robertao-67/feed/ 0 Terceira camisa linda como o segundo nome Paz, irmãos, e também pás no caos
O primeiro Dérbi brasileiro: Palmeiras 2 x 1 Corinthians, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-primeiro-derbi-brasileiro-palmeiras-2-x-1-corinthians-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-primeiro-derbi-brasileiro-palmeiras-2-x-1-corinthians-robertao-67/#respond Wed, 13 Sep 2017 23:51:45 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/13/o-primeiro-derbi-brasileiro-palmeiras-2-x-1-corinthians-robertao-67/

      As águas de março adiaram para quinta-feira, dia 9 de março, 21h15, o primeiro Dérbi valendo título nacional, pela segunda rodada do Robertão-67. Como o Corinthians desde 1954 não ganhava um Paulista, ou mesmo foi vice em alguns anos, jamais disputou a Taça Brasil (duas vezes conquistada pelo Palmeiras). Esse foi o […]

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Djalma Santos voltou à lateral, e Gallardo retomou a ponta-direita no 4-2-4 de Aymoré

 

As águas de março adiaram para quinta-feira, dia 9 de março, 21h15, o primeiro Dérbi valendo título nacional, pela segunda rodada do Robertão-67. Como o Corinthians desde 1954 não ganhava um Paulista, ou mesmo foi vice em alguns anos, jamais disputou a Taça Brasil (duas vezes conquistada pelo Palmeiras). Esse foi o primeiro clássico valendo título além de São Paulo. Só poderia dar Palmeiras.

 

Os primeiros 20 minutos foram lá e cá no gramado pesado. Mas quando Ademir da Guia resolveu cadenciar o jogo, não teve jeito. Rivellino recuou para dar um pé a Nair no meio, mas era tarde. Zequinha deu pouco espaço ao craque alvinegro (mal usado na base do Palmeiras). Djalma Santos, recuperado da gripe, mais foi marcado pelo ponta Gilson Porto do que se preocupou com o rival.

 

O lado direito era fortíssimo com o ponta peruano Gallardo. Ele tanto atuava pela direita quanto pela esquerda, onde Rinaldo vivia mais uma grande fase, também recuando para ajudar no meio. Pela direita, Gallardo cortava por dentro, em diagonal, abrindo o corredor a Djalma e a César, que abria espaço para o ponta-de-lança Servílio se infiltrar. Tecnico, inteligente, forte é ótimo no cabeça, o filho de Servílio, ex-ídolo do próprio Corinthians, fazia mais uma grande partida contra o ex-clube do pai.

 

Aos 33, recebeu passe de Djalma Santos para emendar no ângulo esquerdo rival.

 

Aos 42, o artilheiro Flávio Minuano empatou, recebendo passe por elevação de Tales, na saída de Valdir.

No segundo tempo, o Corinthians tentou abafar e chegou a pressionar a meta palmeirense, principalmente pelo lado direito, onde Ferrari mais batia e Minuca não mantinha o excelente nível de Djalma Dias (pai de Djalminha). Ademir da Guia foi notável na contenção e, a partir dos 15, também foi o responsável para organizar a criação e dar velocidade ao ataque. Rivellino pregou e o Palmeiras dominou o Dérbi até desempatar, aos 34, com César, um dos maiores artilheiros do clássico. Ele ganhou de cabeça uma dividida com Galhardo, tocou para Servílio devolver de cabeça para o Maluco completar com o peito do pé.

 

Vitória justa do melhor no Dérbi. Ademir da Guia, mais uma vez, fez de tudo. Servílio, Djalma Santos e Djalma Dias mantiveram o nível. César e Rinaldo jogaram bem e para o time de Aymoré Moreira, treinador campeão mundial pelo Brasil em 1962, e goleiro palestrino nos anos 30. Ele venceu o clássico contra o irmão Zezé Moreira, treinador do Brasil na Copa de 1954.

 

Zezé Moreira e Aymoré Moreira se cumprimentam antes do Dérbi. FOTO;: ESTADO DE S.PAULO

 

 

O Palmeiras seguiu líder do grupo B, com quatro pontos em dois jogos. A vitória valia dois então. O Vasco seria o rival no domingo à tarde, de novo no Pacaembu que, por conta da chuva, não recebeu no Dérbi nem metade dos 70 mil lugares então disponíveis. Para ver um futuro campeão mundial como Rivellino. Um bicampeão mundial como Jair Marinho, reserva de Djalma Santos. Além de Zequinha, também campeão no Chile, em 1962.

No Robertão atuaram os tricampeões mundiais pelo Brasil, na Era de Ouro do nosso futebol.

 

 

 

 

 

 

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