Arquivos tag-Crefisa - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-crefisa/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sat, 20 Jun 2020 19:25:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Na contramão de rivais brasileiros, Palmeiras nunca estampou camisa com patrocínios públicos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/na-contramao-de-rivais-brasileiros-palmeiras-nunca-estampou-camisa-patrocinios-publicos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/na-contramao-de-rivais-brasileiros-palmeiras-nunca-estampou-camisa-patrocinios-publicos/#respond Sat, 20 Jun 2020 19:25:32 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/20/na-contramao-de-rivais-brasileiros-palmeiras-nunca-estampou-camisa-patrocinios-publicos/

(Foto: Fabio Menotti / Divulgação / SE Palmeiras) Após o anúncio do acerto de uma parceria entre Flamengo e Banco de Brasília (BRB), a pauta "dinheiro público nas camisas de futebol" tornou-se um dos assuntos mais comentados das redes sociais nessa sexta-feira (19). Isso porque o BRB, que estampará o peito do uniforme rubro-negro, tem […]

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(Foto: Fabio Menotti / Divulgação / SE Palmeiras)

Após o anúncio do acerto de uma parceria entre Flamengo e Banco de Brasília (BRB), a pauta "dinheiro público nas camisas de futebol" tornou-se um dos assuntos mais comentados das redes sociais nessa sexta-feira (19). Isso porque o BRB, que estampará o peito do uniforme rubro-negro, tem o governo do Distrito Federal como principal acionista.

A polêmica se deu quando torcedores rivais passaram a acusar o clube carioca de usar dinheiro público para ganho próprio. Contudo, essa é uma prática comum no futebol brasileiro: a Caixa Econômica Federal, por exemplo, já chegou a patrocinar 12 clubes nacionais simultaneamente em 2016, incluindo Flamengo, Corinthians, Cruzeiro, Atlético-MG e Vasco. O alvinegro paulista contou com essa parceria de 2012 a 2017, e foi o principal beneficiado entre todos, chegando a receber R$ 30 milhões em apenas um ano. Outro caso famoso é o da Petrobrás, que patrocinou o Flamengo durante 25 anos, entre 1984 e 2009.

Surgiu, então, o nome da Crefisa na discussão virtual. Alguns torcedores flamenguistas alegaram que a patrocinadora palmeirense age de forma injusta ao pagar acima do valor de mercado pela parceria. O nome da empresa de crédito, inclusive, chegou aos trending topics do Twitter.

A Crefisa é uma integrante ilustre na lista histórica de patrocinadores-másters do Palmeiras, que conta com nomes como KIA, Samsung, Fiat, Pirelli, Agip, Coca-Cola, Parmalat, entre outros. O que todos os integrantes da lista têm em comum é o fato de serem empresas privadas. Desde que o Conselho Nacional de Desportos liberou, em 1982, a utilização de imagens publicitárias nos uniformes dos clubes brasileiros, o Verdão nunca teve sua camisa estampada por uma empresa financiada majoritariamente com dinheiro público.

Um dos principais fatores que colaboraram para isso é a aproximação palestrina com a Itália. A Agip, primeira patrocinadora do time por uma temporada completa (entre 1987 e 1988), tem origem italiana. Outro caso, que foi também o mais marcante, é o da Parmalat. A empresa de laticínios, fundada em Parma, foi a co-gestora do clube durante quase toda a década de 90 e responsável por uma das fases mais vitoriosas da história do Palmeiras. No século 21, a Pirelli (cuja sede é Milão) e a Fiat (oriúnda de Turim) também foram importantes parceiras que estamparam o peito do manto alviverde. A própria Crefisa, apesar de brasileira, é fundada pelo descendente de italianos e fanático palmeirense, José Roberto Lamacchia.

Todavia, vale lembrar que o governo brasileiro é, historicamente, muito envolvido com o futebol. Por isso, é difícil encontrar qualquer clube de elite que nunca tenha se beneficiado com qualquer tipo de verba pública, que pode ser envolvida direta ou indiretamente em construções de estádios, renegociações de dívidas tributárias, campanhas publicitárias, entre outros casos.

Confira a lista dos patrocinadores que estamparam o peito da camisa do Palmeiras:

  • -Bandeirante seguros (1983)
  • -Aveia Quaker (1984)
  • -Marte rolamentos (1984)
  • -Mercaplan D.T.V.M. (1984)
  • -Furglaine (1984)
  • -Sharp e Arapuã (1984)
  • -Consórcio Batistella (1985)
  • -Lanche Mirabel (1985)
  • -Bavesa (1985)
  • -Brandiesel (1985)
  • -Borcol (1986)
  • -Cassino Galeria Pagé (1986)
  • Agip (1987-88)
  • Coca-Cola (1989-91)
  • Parmalat (1992-2000)
  • Santal Active (1997-99)
  • Pirelli (2001-07)
  • Fiat (2008-09)
  • Samsung (2009-10)
  • Fiat (2010-11)
  • KIA (2012)
  • -Chery (2014)
  • -Prevent Sênior (2015)
  • Crefisa (2015-atualmente)
  • -FAM (eventualmente desde 2015)

Em negrito, estão os que duraram uma temporada ou mais.
Fonte: Site oficial do Palmeiras

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Hora de jogar com o time e cada um jogar com a equipe https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/hora-de-jogar-com-o-time-e-cada-um-jogar-com-a-equipe/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/hora-de-jogar-com-o-time-e-cada-um-jogar-com-a-equipe/#respond Sat, 28 Jul 2018 15:11:41 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/07/28/hora-de-jogar-com-o-time-e-cada-um-jogar-com-a-equipe/

Felipão chegou. Ainda não se sabe se será o do primeiro semestre de 1999 ou o do segundo semestre de 2012. Mas sempre se saberá que é um dos três maiores da nossa história e um dos cinco pentacampeões do mundo – mais do que o quarto colocado em 2014 pra geração espontânea de mimimis […]

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Felipão chegou. Ainda não se sabe se será o do primeiro semestre de 1999 ou o do segundo semestre de 2012. Mas sempre se saberá que é um dos três maiores da nossa história e um dos cinco pentacampeões do mundo – mais do que o quarto colocado em 2014 pra geração espontânea de mimimis e memes que acha que o mundo que Felipão conquistou começou quando os mal paridos foram registrados em cartório.

O que sei é que o Palmeiras desde 2014 troca de técnico como se troca de treinador no Brasil – com e sem razão. O que sabemos com muita emoção que só quem tem história vive de passado. Mas é preciso ter cabeça no presente para pensar o futuro. E não apenas em reeleição. Mandato. Patrocínio.

É preciso pra ontem mais um zagueiro bom e experiente. Pra hoje um atacante de drible como Keno. Pra amanhã mais cobrança sobre um elenco que não é o Real Madrid das Américas e não pode se perder como Osasuna de Perdizes. Time que pode ser bi da América como e com Felipão. Não pode se perder no vestiário. Não pode não se achar em campo. E nem se achar demais fora dele. Tem de se agrupar mais lá dentro. Tem de se reunir mais aqui fora.

Por mais que tenha oposição e oposição da situação no clube, por mais que se tente discutir estatuto por anos de mandato e por números de patrocínio, o Palmeiras tem um valor de mercado que é mais valor que mercado. Não temos preço. Não estamos à venda. Nem podemos colocar venda nos olhos.

Hora de quem paga as muitas contas seguir trabalhando pelo clube sem ameaças e sem política. Hora de a política que deixa as contas muito caras blindar o time. Hora de a equipe jogar como tal. Hora de cada jogador jogar pelo time. Hora de a torcida se fechar com Felipão como ele sempre nos blindou. Bem ou mal.

Hora de falar: este é o time. Este é o nosso grupo de trabalho. Isto é o Palmeiras. Quem for Palmeiras que jogue junto.

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Zelo financeiro de Galiotte trava a contratação de Walace, do Hamburgo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zelo-de-galiotte-travam-a-contratacao-de-walace/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/zelo-de-galiotte-travam-a-contratacao-de-walace/#respond Fri, 08 Jun 2018 18:01:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/08/zelo-de-galiotte-travam-a-contratacao-de-walace/

Medalha de ouro com a Seleção Brasileira nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o volante Walace, do Hamburgo, da Alemanha, é um nome bastante cobiçado pela comissão técnica do Palmeiras.   Ex-treinador do atleta no Grêmio, Roger Machado é fã do volante e sonha em contar com ele no elenco alviverde. Alexandre Mattos, […]

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Medalha de ouro com a Seleção Brasileira nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o volante Walace, do Hamburgo, da Alemanha, é um nome bastante cobiçado pela comissão técnica do Palmeiras.

 

Ex-treinador do atleta no Grêmio, Roger Machado é fã do volante e sonha em contar com ele no elenco alviverde. Alexandre Mattos, diretor de futebol do Palmeiras, também deseja repatriar o jogador, de apenas 23 anos.

 

Os dois, no entanto, esbarram no zelo financeiro do presidente Mauricio Galliote.

 

Por questão de responsabilidade fiscal, o mandatário palmeirense não autoriza o andamento do negócio, pois não quer correr o risco de deixar a conta de uma negociação tão alta para o próximo presidente pagar, caso perca as eleições no final deste ano.

 

Conforme o apurado pelo Nosso Palestra, o Hamburgo, rebaixado à segunda divisão da Bundesliga neste temporada, pede 7 milhões de euros para liberar Walace.

 

Sem conseguir convencer Galiotte, umas das preocupações de Roger e Mattos é o interesse do Flamengo pelo jogador. O plano do clube carioca é negociar o valor pedido pelos alemães e levá-lo ao Ninho do Urubu.

 

Em entrevista ao site, uma fonte próxima de Walace, que pediu para não ser identificada, revela que, a princípio, o atleta quer ficar na Europa. Porém, entende que não há como descartar a possibilidade de defender um gigante do Brasil.

 

Vem pra Crefisa?

 

Apesar da ótima relação que tem com a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, o receio de Galiotte deve-se à mudança dos contratos entre o Clube e a empresa, ocorridas no começo deste ano. Na ocasião, as alterações foram determinadas pela Receita Federal.

 

Antes, quando um atleta comprado com dinheiro da Crefisa era vendido, o Palmeiras repassava à patrocinadora exatamente o valor da compra. Se houvesse lucro, o restante do quantia ia para os cofres do Clube. Já se o atleta saísse de graça ao fim do contrato ou se fosse vendido por menos do que custou, o prejuízo seria da empresa.

 

A partir da mudança, os valores colocados pela parceira são considerados empréstimos. Com isso, o Palmeiras precisa devolver o dinheiro de qualquer maneira.

 

Ou seja, se a Crefisa pagar os 7 milhões de euros para trazer Walace, o Palmeiras terá um prazo para devolver integralmente esse dinheiro. Independentemente de ele ser vendido por um valor maior ou não.

 

E é justamente aí que mora a insegurança do presidente em relação a compra do volante. 

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Três não é demais – mas não agora https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/tres-nao-e-demais-mas-nao-agora/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/tres-nao-e-demais-mas-nao-agora/#respond Tue, 22 May 2018 05:00:58 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/22/tres-nao-e-demais-mas-nao-agora/

Três anos de mandato com direito a uma reeleição me parece o melhor modo de administrar um clube como o Palmeiras. Dois é muito pouco. Três não será demais se a gestão for séria, ética, transparente. Como tem sido a de Mauricio Galiotte. Além de evitar que se tranque quase tudo em ano eleitoral. No […]

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Três anos de mandato com direito a uma reeleição me parece o melhor modo de administrar um clube como o Palmeiras. Dois é muito pouco. Três não será demais se a gestão for séria, ética, transparente. Como tem sido a de Mauricio Galiotte. Além de evitar que se tranque quase tudo em ano eleitoral. No pior tomo daqui e tiro de lá.

Nem por isso pode ampliar um ano de seu próprio e próximo e provável mandato a que deverá concorrer – como aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, na espera de esperada aprovação dos associados por maioria simples.

A alteração pode ser boa e salutar para o Palmeiras. Como claramente ajuda o atual presidente. E muito provavelmente a conselheira Leila Pereira, dona da Crefisa, que conseguiria antecipar mais uma vez os sonhos de querer ser presidente do Palmeiras a partir de 2021, para tomar posse já no início de 2022.

O Movimento Palmeiras Responsável publicou a seguinte nota antes da votação:

“À toda coletividade palmeirense,

O Movimento Palmeiras Responsável reúne dezenas de conselheiros do clube, representantes de visões políticas distintas e heterogêneas. Tendo em vista a pretendida mudança estatutária com o objetivo de alterar o tempo de mandato do Presidente, a ser votada no próximo dia 21 de maio, apresentamos considerações relevantes para o entendimento da questão.

Buscando promover a pacificação nas discussões políticas do clube em momento tão promissor, entendemos que:

1. Não é aceitável em processos democráticos que alterações estatutárias relevantes possam modificar o processo eleitoral, eventualmente beneficiando a gestão em curso. Este artifício é repelido por todos os órgãos institucionais que regulam eleições. E não poderia ser diferente no Conselho Deliberativo da Sociedade Esportiva Palmeiras.

a. Nossa proposta: nenhuma alteração nestes termos pode ter validade na eleição imediatamente subsequente, ou estaríamos legitimando o casuísmo político. Sem impedir alterações nas vésperas do momento eleitoral, a cada eleição futura viveremos disputas fratricidas em torno de modificações estatutárias.

b. Essa prática já foi habitual no nosso passado recente, bem como em outros clubes. Suas consequências foram (e serão) sempre trágicas, especialmente pelo risco de apropriação pessoal do poder.

2. Duas propostas foram apresentadas para votação na próxima reunião: três anos de mandato da Diretoria Executiva (Presidente) com uma reeleição (3 +3); ou dois anos de mandato com duas reeleições (2+2+2). Estas propostas eram apenas duas entre tantas outras e, ao contrário do que se tem propagado de forma irresponsável, nunca foram consenso na Comissão de Reforma do Estatuto em 2015, que havia sugerido a realização de reuniões setoriais para debate, as quais, entretanto, não foram realizadas pelo Presidente do Conselho.

a. Se não havia consenso, por que essas são as únicas alternativas apresentadas? A proposta de três anos de mandato sem reeleição, a preferida entre os membros da comissão, não entrou sequer em pauta.

b. Em outubro de 2017 houve votação para ampla reforma estatutária. Naquela ocasião, não se incluiu na pauta de votação qualquer mudança no prazo do mandato da Direção Executiva. Agora, às pressas, esta proposta é colocada para votação, com efeito imediato, sem debates prévios. Por quê?

3. Esta ação coordenada pela Diretoria Executiva tem causado fraturas nas relações políticas do clube.

a. Três vice-presidentes da atual gestão, bem como o vice-presidente do Conselho Deliberativo são contrários a esta alteração repentina, além de dezenas de conselheiros do clube, entre eles muitos apoiadores e diretores da atual administração.

b. Sem os votos necessários para a mudança, tem-se notado a adoção de métodos absolutamente inapropriados em busca de apoios, deteriorando o nível de nosso debate político.

Desta forma, não resta outra alternativa que não a de vetar essa alteração extemporânea votando contrariamente as duas propostas apresentadas. Apenas respeitando os limites éticos e os processos democráticos já consagrados, avançaremos enquanto instituição. A Sociedade Esportiva Palmeiras não pode ser submetida ao interesse de grupos que, episodicamente, estejam no poder.

(Observação: todos as considerações acima dizem respeito exclusivamente ao item 4 da Reforma Estatutária, que trata da modificação do tempo de mandato do presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras. As demais alterações propostas não são objeto de discussão deste coletivo.)

Atenciosamente,

MOVIMENTO PALMEIRAS RESPONSÁVEL

Concordo em muitos pontos com ela. Não gostaria que o atual presidente fosse beneficiado pela medida. Não por ser quem é. Mas por abrir (ou reabrir) mais um velho precedente e procedimento deplorável de abrir espaço para casuísmos. Algo que o agora derrotado Mustafá Contursi abusou tantas vezes. Até quando estava no lado mais certo. Ou menos errado.

Também preocupa esse Furacão Crefisa no clube. Por mais que venha ajudando dentro e fora de campo o Palmeiras, as ações de seus dirigentes não podem extrapolar. Ninguém e dono do clube. O Palmeiras não está à venda. Embora alguns pareçam estar.

Meu voto seria três anos para presidente. A partir da eleição de 2020. Não para o próximo mandato.

E seria mais uma vez reduzir ao menor número possível o número de vitalícios. Pra sempre é só o Palmeiras. Não alguns conselheiros.

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Um ano da mais cara contratação do Palmeiras em 103 anos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-ano-da-mais-cara-contratacao-do-palmeiras-em-103-anos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-ano-da-mais-cara-contratacao-do-palmeiras-em-103-anos/#respond Mon, 12 Feb 2018 21:10:21 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/12/um-ano-da-mais-cara-contratacao-do-palmeiras-em-103-anos/

Beto Fuscão (meu Deus!) na FOTO em 1976, Mario Soto em 1977 (diablo mio!) foram as primeiras contratações do Palmeiras que celebrei. O primeiro era da Seleção e seria o novo Luís Pereira. Sei… O segundo, o novo Figueroa chileno… Só sei que quase virou o novo Pinochet pelo que batia… Polozi eu também vibrei […]

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Beto Fuscão (meu Deus!) na FOTO em 1976, Mario Soto em 1977 (diablo mio!) foram as primeiras contratações do Palmeiras que celebrei. O primeiro era da Seleção e seria o novo Luís Pereira. Sei… O segundo, o novo Figueroa chileno… Só sei que quase virou o novo Pinochet pelo que batia…

Polozi eu também vibrei muito em 1979. Juro. Minha mãe disse para meu pai que eu e meu irmão estávamos felizes pela chegada de Pelozi da Ponte… E era um zagueiro. De Seleção.

Celebrei demais o Freitas, do Coxa, em 1980… Juro por Darinta! Luis Pereira de volta em 1981. Aragonés e Éneas. Rocha e Baltazar em 1982. Nenê Santana, Cleo e Batista em 1983. A volta de Leão em 1984. Mário Sérgio. Mendonça em 1985. Mirandinha e Edmar em 1986. Craque Neto em 1989. Edu Marangon em 1990. Evair e Cesar Sampaio em 1991, quando eu já estava jornalista. Zinho e Mazinho em 1992. Roberto Carlos, Antonio Carlos, Edmundo e Edilson em 1993. Rincón e Rivaldo em 1994. Cafu, Djalminha e Luizão em 1995. A volta do Zinho em 1997. Oséas. Paulo Nunes e Arce em 1998. Sampaio e Evair em 1999. Asprilla. Os retornos de Alex. A volta do Edmundo em 2006. Diego Souza em 2008. Keirrison em 2009… Kleber e Valdivia em 2010… Dudu em 2015, com moderação. Mina em 2016. Guerra, Felipe Melo e Borja, sem moderação, em 2017.

Alguns deram certo. Poucos, mais do que certo. Alguns não valeram. Como tantos. Mas não tem preço quando desconhecidos ou não tão badalados se tornam o que viraram Jorge Mendonça, Toninho, Jorginho, Vagner Bacharel, Gaúcho, Careca Bianchezi, Odair, Cléber, Flávio Conceição, Júnior, Alex, Euller, Pierre, Alex Mineiro, Henrique, Cleiton Xavier, Marcos Assunção, Fernando Prass, Jailson, Vitor Hugo, Zé Roberto, Jean, Edu Dracena, Moisés, Tchê Tchê, Keno, Willian. Sem contar os pratas-da-casa que São Marcos ou são boas novas como anjo Gabriel Jesus.

Se vai virar, outros 500 zilhões de dinheiros. Mas só o sentimento de posse, de que posso, de que é o Palmeiras refazendo história, sendo no mercado poderoso como ele é em campo, já dá aquele sentimento que meu pai teve quando Jair Rosa Pinto chegou em 1949. Julinho em 1958. Djalma Santos em 1959. Vavá em 1961. Servílio e Djalma Dias em 1963. Artime em 1968. Leivinha em 1971.

Craques consagrados que vieram de fora como tais. Para se juntar a Heitor, Junqueira, Romeu, Oberdan, Fiúme, Mazzola, Ademir, Dudu, Marcos. Gente que mal sabemos quando chegaram. Mas para sempre saberemos onde nos levaram.

Borja ainda não virou a alegria que já nos trouxe só de chegar. Como Lucas Lima e Gustavo Scarpa em 2018.

Se ainda não se pagou, e ainda acho difícil que pegue e se pague, mais uma vez a sensação de possibilidade e posse ainda não passou. E é muito gostosa que ainda perdure.

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O Palmeiras é o macaco morto por causa da febre amarela https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-palmeiras-e-o-macaco-morto-por-causa-da-febre-amarela/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-palmeiras-e-o-macaco-morto-por-causa-da-febre-amarela/#respond Tue, 30 Jan 2018 13:55:07 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/01/30/o-palmeiras-e-o-macaco-morto-por-causa-da-febre-amarela/

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O macaco não transmite febre amarela. Mas tem símio sendo caçado pela brutal ignorância burra do hominídeo que zurra em mau português. Vítima como têm sido os bunodontes pelos justiceiros quem têm uma arma na mão, quase nada na cabeça, e nenhum coração.

O porco não transmite doença no futebol. Mas tem muita gente que entra em contato com ele e que fica com dor de cotovelo, problemas hepáticos, cardiopatias – além de cefaleia crônica.

(Nem vou falar do periquito que no passado originou várias teses acadêmicas – embora nenhum remédio fosse capaz de derrubar as próprias Academias dos anos 60 e 70).

Ainda assim há uma campanha insidiosa, aberta e escancarada de caça aos porcos, periquitos, pavões e todos os bichos verdes ou que se pintam como tal.

Temer segue na presidência? Culpa do Palmeiras. Dilma sofreu golpe? Foi a Leila Pereira. Aécio? Crefisa! Lula? WTorre! Maluf? Parmalat!

Capitalismo triunfou porque o Dudu fez propaganda da faculdade patrocinadora! Comunismo perdeu porque Michel Bastos não pode jogar mais na esquerda!

A qualidade do ensino universitário é igual a do sertanejo universitário por causa da FAM. São Paulo é uma cidade insegura porque a Allianz não segura tudo. O Brasil é um país injusto porque o Palmeiras não respeita o fair-play financeiro.

Deu Trump? Culpa do Paulo Nobre. Kim Jong-un não dá! Culpa do Maurício Galiotte. A ministra do Trabalho se defende com os amigos numa lancha? Falha da assessoria de imprensa do Palmeiras. Acabaram com as leis trabalhistas? Culpa do Alexandre Mattos que contrata demais. Aumentaram a idade da aposentadoria? Culpa do Zé Roberto e do Fernando Prass.

Gilmar Mendes liberou geral? Culpa da Mancha. Falta vacina? Culpa do clube que põe o distintivo no colete da imprensa. Tem coentro na moqueca? Culpa da propaganda do Avanti! no uniforme da mídia.

PIB pequeno? Crefisa que pague a multa. Mc Diguinho? Ademir da Guia que não canta mais o jogo. Crime organizado? Felipe Melo é quem dá porrada.

Só sobrou pizza portuguesa? Culpa do Palmeiras. Só tem morango do sorvete Napolitano? Palmeiras. Feijão no pote de sorvete no freezer? Claro que foi o Palmeiras.

Inundou? Culpa da drenagem do Allianz Parque. Sol insuportável? Cadê a cobertura na Arena? Nevou? Cadê a patrocinadora para fazer a decoração de Natal?

E vou parar por aqui. Uma pena é que muita gente não para, não para, não para.

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O nosso Dudu https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-nosso-dudu/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-nosso-dudu/#respond Tue, 23 Jan 2018 19:37:48 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/01/23/o-nosso-dudu/

Dudu, em dezembro de 2014 eu achava que Corinthians e São Paulo estavam brigando demais por um jogador muito bom – mas muito caro – como você. Mas fiquei muito surpreso e feliz quando o Palmeiras anunciou a sua contratação num domingo de janeiro de 2015 pelo Twitter. Pelo reforço que você seria para elenco […]

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Dudu, em dezembro de 2014 eu achava que Corinthians e São Paulo estavam brigando demais por um jogador muito bom – mas muito caro – como você.

Mas fiquei muito surpreso e feliz quando o Palmeiras anunciou a sua contratação num domingo de janeiro de 2015 pelo Twitter. Pelo reforço que você seria para elenco tão combalido, pela mudança de patamar de investimento do clube, e pelo drible na concorrência direta. Foi ótimo.

Mas eu ainda tinha dúvidas sobre o seu futebol, Dudu. Achava muito bom o seu reforço. Mas ainda era pouco.

E achei mesmo e fiquei puto com o seu pênalti perdido na primeira decisão do SP-15, e mais ainda bravo pela agressão ao árbitro no jogo de volta, na Vila.

Dudu, confesso que quando pintaram os primeiros interesses de clubes de fora por você, logo depois disso, não via problema na sua saída.

Mas quando você fez o primeiro e o segundo gol da decisão da Copa do Brasil no Allianz Parque, em dezembro de 2015, senti que não podia ter pensado quase tudo que escrevi até aqui. Havia me precipitado. Você dera mais um chapéu em mim. Como pegaria o boné do Wanderley Nogueira da Jovem Pan no primeiro Derby vencido no Pacaembu desde 1995.

Dudu, quando você passou a jogar mais por dentro com Marcelo Oliveira em 2015, e depois com a tarja do capitão com Cuca em 2016, ganhou cada vez mais espaço no time e na idolatria verde.

Quando você fez todos os gols e assistências de 2016, e principalmente, o gol que encaminhou o enea, contra o Botafogo, senti cada vez mais orgulho por você. Até porl ter preferido ficar no clube mesmo com proposta de triplo de salário durante o BR-16.

Dudu, quando na festa do título na Paulista você me viu lá na rua e pediu para eu subir no trio elétrico campeão, como não atender ao pedido do capitão?

Quando você chorou quando sentiu a lesão contra o Barcelona de Guaiaquil no Allianz Parque, chorei junto.

Quando veio agora a proposta da China de mais de 13 milhões de euros para o Palmeiras, e o quádruplo do salário para os seus tataranetos, você disse que prefere continuar no clube que aprendeu a amar. E ser correspondido.

Dudu, vão continuar te criticando. Muitas vezes com razão, algumas com emoção, outras com despeito, e também com inveja. Não vou comparar com outros craques da nossa história. Mas, para o Brasil, hoje, e para o Palmeiras, sempre, você é o cara que disse sim para nós, e não necessariamente para o futuro dos seus netos. Mais ou menos como Santo de Oriente que em 2003 não quis trocar o Palmeiras, a moda de viola, a cachaça e o cigarro de palha pela Londres do Arsenal.

Vão dizer que você tinha que ir. Que é muito dinheiro. Que você já ganhou muito. Que você só não foi por causa da Seleção…

E não adianta explicar que não é isso. Não adianta falar que tem Palmeiras que o dinheiro não compra.

Dudu, você virou muitos jogos e mudou minha opinião várias vezes. Siga assim. Siga com a gente.

Se pra nós palmeirenses é fácil dizer sim sempre ao Palmeiras, você mostrou ao mundo como é maravilhoso poder dizer sim ao nosso amor.

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Crefisa precisa pagar o que está pagando https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/crefisa-precisa-pagar-o-que-esta-pagando/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/crefisa-precisa-pagar-o-que-esta-pagando/#respond Tue, 23 Jan 2018 16:20:26 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/01/23/crefisa-precisa-pagar-o-que-esta-pagando/

A patrocinadora do Palmeiras já foi multada pela Receita e já ajustou o modelo de negócio com o clube para não driblar os impostos devidos. A questão é torcer para que a conta não fique pesada para o Palmeiras pagar pelo ajuste fiscal, que já inibiu investimentos em 2018. O clube agora não ganha mais […]

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A patrocinadora do Palmeiras já foi multada pela Receita e já ajustou o modelo de negócio com o clube para não driblar os impostos devidos. A questão é torcer para que a conta não fique pesada para o Palmeiras pagar pelo ajuste fiscal, que já inibiu investimentos em 2018. O clube agora não ganha mais a dinheirama que recebia para comprar seus presentes. Terá que devolver os empréstimos. Ainda que em condições muito boas de mercado. Não é mais mamãe ou titia dando presentes. Eles ainda são dados, mas com a promessa de que serão “devolvidos” com juros mais baixos e correção esportiva mais do que monetária.

Mas tudo é justo. Tanta a cobrança quanto a multa. E mais justo e correto ainda é o Palmeiras é patrocinadora abrirem o jogo a respeito. Explicarem enfim o que está acontecendo.

O que não significa dizer que não existe fair-play financeiro e outras ilações irresponsáveis de jornalistas e cidadãos.

O negócio era excelente para as partes. Agora é apenas ótimo. O risco para o Palmeiras era quase nenhum. Agora é bem mais caro. Mas ainda é investimento, e não gasto. Ainda vale muito a pena. E não é cessão de espaço. É conquista.

O Palmeiras teve mais sorte que tudo ao ganhar a Parmalat no colo, entre 1992 e 2000.

Teve sorte e competência para ter um presidente que saneou contas e também emprestou do bolso ao clube, em condições favoráveis, com interesses de torcedor e, claro, também políticos, como Paulo Nobre, de 2013 a 2016.

O Palmeiras teve sorte de, desde 2015, também ter um patrocinador que foi além do enorme investimento em publicidade. Também apostou e aportou muito dinheiro em reforços, tanto por interesses de coração quanto de negócio e de política.

Sorte do Palmeiras, que nem sempre sabe trabalhar com ela.

Azar dos rivais, que não sabem curar o cotovelo.

Não existe abuso econômico. Se houve, já foi devidamente enquadrado pelo fisco. O resto é medo do fiasco adversário.

 

 

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Palmeiras paga pelo que ganha e caravana ladra e silencia para quem ladroa https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-paga-pelo-que-ganha-e-caravana-ladra-e-silencia-para-quem-ladroa/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-paga-pelo-que-ganha-e-caravana-ladra-e-silencia-para-quem-ladroa/#respond Wed, 17 Jan 2018 18:22:37 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/01/17/palmeiras-paga-pelo-que-ganha-e-caravana-ladra-e-silencia-para-quem-ladroa/

Quando Thiago Neves rasgou seu pré-contrato com o Palmeiras em 2007 para ser bancado pela Unimed no Fluminense, não se falava de “fair-play financeiro”. Foi uma escolha do atleta. Pagou depois o que era devido. Seguiu a vida e a ótima carreira dele. Quando Martinuccio, em 2011, também preferiu o Fluminense da Unimed ao Palmeiras […]

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Quando Thiago Neves rasgou seu pré-contrato com o Palmeiras em 2007 para ser bancado pela Unimed no Fluminense, não se falava de “fair-play financeiro”. Foi uma escolha do atleta. Pagou depois o que era devido. Seguiu a vida e a ótima carreira dele.

Quando Martinuccio, em 2011, também preferiu o Fluminense da Unimed ao Palmeiras ainda mais frágil daquele ano, em situação muito semelhante, apenas nas redes sociais se comentou mais novo “chapéu” e a força da patrocinadora e parceira tricolor desde 1999. A imprensa fez o dela. E não a torcida contra de agora.

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Em 2018, Gustavo Scarpa procurou o Palmeiras que o tentava desde 2017. Como quase também levou Richarlison que acabou parando no Watford no ano passado. O quase xará do polivalente irmão do nosso Alecsandro. Richarlyson que em 2006 fez exames médicos no Palmeiras pela manhã e à tarde se apresentou ao São Paulo. Dias antes, o Tricolor ofereceu melhores condições de trabalho e ele pulou o muro antes de entrar em casa. Acontece. Como mais ou menos ocorreu logo depois com Ilsinho. Em 2014 com Alan Kardec. Em 1996 com Muller.

E não se deve julgar. São escolhas profissionais e pessoais. Não mostras definitivas de que um clube está “se apequenando” como disse o outro. Assim como a Parmalat em 1995 botou Cafu no Palmeiras depois de uma triangulação com Zaragoza e Juventude. Acontece. Pode se discutir. Mas não condenar sem apelação. Ou apenas apelando.

Scarpa acertou com o Palmeiras que também acerta com ele em 2018. Como ele poderia ter acertado com o São Paulo ou com o Corinthians. Equipes que até dariam mais espaço a ele em suas equipes. Talvez não tantas conquistas. Ao menos no papel. Porque a gente sabe de alguns papelões de 2017.

Daí a citar abuso de poder econômico… Falta de fair-play financeiro..: Falta de ética…

Quando em 2011 o presidente do Corinthians implodiu o cartório do Clube dos 13 para negociar uma grana fabulosa para o clube dele e para o Flamengo, não se viu e nem se ouviu tanta grita pela grana despejada e mal dividida entre os clubes. Um e outro eco de medo de cartelização. Monopólio. Mas não mais do que isso. Não dá audiência. Ou melhor: dão muito ibope Flamengo e Corinthians.

Quando logo depois os estádios da Copa de 2014 começaram a ganhar tudo que nós contribuintes pagamos e/ou deixamos de receber, mesmo silêncio. Grita contra os gastos, sim. Mas gatinhos manhosos quando alguns deles eram para os clubes de maior torcida. Ou de torcida única de alguns colegas.

Quando o Palmeiras ganhou o novo estádio dele construído pelo parceiro com quem convive e briga como se fosse a imprensa esportiva, quando o Palmeiras alavancou o Avanti! pela paixão e pelos reforços e esforços que Paulo Nobre e Crefisa bancaram pelo próprio bolso e torcida, quando a patrocinadora foi além do patrocínio e parceria por vários interesses (também políticos), quando o contrato de TV fechada rendeu ainda mais dinheiro ao clube, quando tudo isso rendeu renovação de tudo, de esperanças e títulos, mais se crítica e se questiona e se corneta e se detona o clube.

O silêncio dos inocentes nos casos anteriores virou o barulho mimizento das críticas pueris.

O Palmeiras está investindo (mais do que gastando) muito do que tem e do que o parceiro tem. Mas não está comprometendo as receitas como muitos coirmãos. Em 2013, por exemplo, o Palmeiras não tinha nada em caixa e no campo. Devia quase tudo. Por isso trocava um Barcos e recebia quatro dos cinco que viraram só um do Grêmio. E olhe lá. Tinha receitas antecipadas que não adiantavam muito. Teve que se socorrer do presidente raro que tinha muito dinheiro, emprestava em ótimas condições ao clube, e agora recebe de volta com equilíbrio. Sorte nossa. Um presidente que investe sem medo de gastar. Que empresta sem receio de receber. E que não tira do clube. Nem o faz perder.

Palmeiras que ainda ganhou tudo que recebe da Crefisa. E pode até viver sem ela pelo que investiu e fez. Pelo que trabalha e investe. Pelo que projeta e planeja.

Não é acaso. É caso de sucesso. Não de polícia ou política como quer parte da imprensa que prensa e não quer pensar. Ou até pensa. Só que do pior jeito possível. Sem tutano. Ou só com o cotovelo.

A receita do Palmeiras não está sendo comprometida como fizemos em algumas contratações como Valdivia, Kleber, mesmo Felipão, Wesley. Pagamos o que temos. Ou nos dão. Por mérito e por sorte. Por paixão ou pensamento.

Temos sorte de nossos parceiros de Sociedade Esportiva. Ainda temos muitos ajustes a fazer nesses contatos e contratos. Mas não precisamos prestar outras contas a quem faz de conta que está fiscalizando e só parece mesmo estar torcendo contra.

Teimamos em torcer e distorcer contra quem tem dinheiro. É só mutreta e treta? É só esquema? Ou apenas clubismo exacerbado? Insisto: clubismo não é torcer assumidamente por um clube (presente!); clubismo é distorcer contra o time pelo qual não torce.

É dever da imprensa cobrir, cobrar, por vezes exigir ou mesmo torcer por transparência. Mas desde que com isonomia. Independência. Imparcialidade. Neutralidade. Isenção.

O que mais uma vez parece não acontecer em 2018 com o Palmeiras. Quando tudo é motivo não só de crítica democrática. Mas de desconfiança deletéria.

Ninguém força ninguém a negociar com o Palmeiras. O dinheiro se sabe de onde vem. E quem vem com ele.

Se o Palmeiras se reforça também para enfraquecer o rival, FAZ PARTE DO JOGO. Aqui e até na França do PSG.

Ninguém quer um campeonato ou vários deles sem disputa. Para alguém vencer é preciso que alguém seja vencido. Mas não necessariamente vendido.

O Palmeiras não está comprando torneios. Está montando grandes equipes para enormes pretensões. Para isso, não está minimizando a disputa. E torce para quem ninguém fique de mimimi

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O clube está sendo ainda mais competitivo e ambicioso. Porque assim se fez o campeão do século XX por quatro rankings. Assim se fez o maior campeão do Brasil sob qualquer denominação de torneios nacionais. Não foi na base do ruim e caro da política boa e barata (SIC) mustafiosa. Quando pensou e agiu do tamanho que é, o Palmeiras virou o que é. Exemplo. Mas não espelho.

Não se espalha competência. Mas se espraia inveja.

Esse é o jogo que alguns querem discutir sem observar planilhas e receitas.

O Palmeiras e parceiros gastam menos do que recebem. E ganham muito bem fora de campo. Agora é questão de ganhar ainda mais lá dentro. E deixar a caravana ladrar com a gente enquanto silencia com quem ladroa.

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Ão, ão, ão, Parmalat foi campeão https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ao-ao-ao-parmalat-foi-campeao/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ao-ao-ao-parmalat-foi-campeao/#respond Wed, 27 Dec 2017 11:19:27 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/27/ao-ao-ao-parmalat-foi-campeao/

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– Ão, ão, ão! Parmalat é ilusão!

O coro não era da “imprensinha” detonada pela torcida palmeirense neste século. Era da Mancha Verde em julho de 1992. Menos de três meses depois da assinatura em 26 de março daquele ano do maior e melhor contrato de cogestão técnica e administrativa da história do futebol sul-americano. A parceria Palmeiras-Parmalat. A mais vitoriosa PPP. Win win situation.

Palmeiras que desde 1976 não conquistava um título foi campeão paulista em 12 de junho de 1993. Um ano antes do previsto pela cogestora. Acabando com 16 anos de fila e enfileirando cinco canecos em 18 meses. Um recorde. Mais outro título histórico com a melhor campanha do profissionalismo paulista em 1996. A primeira Copa do Brasil em 1998. A primeira Mercosul no mesmo ano. Nossa Libertadores em 1999. Por ideia jeguial do clube sempre brigado com a patrocinadora, o Palmeiras abriu mão do direito (sabe-se lá o diabo o porquê) de disputar o Mundial da Fifa em 2000. Ano da conquista de mais um Rio-São Paulo e da primeira Copa dos Campeões. Já sem tanto dinheiro da época das vacas balofas da Parmalat. Quando craques e ídolos foram comprados pelo dinheiro da multinacional italiana (ou pelo próprio clube) como Zinho, Mazinho, Antônio Carlos, Roberto Carlos, Edmundo, Edilson, Flávio Conceição, Cléber, Rincón, Rivaldo, Mancuso, Muller, Djalminha, Luizão, Júnior, Viola, Alex, Oséas, Arce, Júnior Baiano, Paulo Nunes, Asprilla. Talentos combinados com os que chegaram em 1991 ao clube como Evair e César Sampaio, e aos revelados na base como Velloso, Amaral e Marcos fizeram das Vias Lácteas montadas pela Parmalat no Palestra a referência técnica, esportiva e administrativa do futebol brasileiro. Não por acaso de novo campeão mundial a partir de 1994. Com dois titulares palmeirenses. E poderiam ter sido mais. Com treinadores históricos como Wanderley Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari no comando.

Mas tudo isso que parecia delírio em 1992 era “ilusão” pela visão tosca de má parte da imprensa e pela má vontade da torcida.

Assina aqui quem apurou mais profundamente a informação trazida em primeira mão pela repórter Regiani Ritter, na Rádio Gazeta, em março de 1992. Eu tinha menos de dois anos no jornalismo esportivo como colunista da “FOLHA DA TARDE” (hoje o jornal “AGORA S.PAULO”). Graças aos conselheiros Sergio Pellegrini e Paulo Nicoli (quem trouxe a Parmalat ao Palmeiras junto com Luiz Gonzaga Belluzzo), informei detalhes do acordo. A nova camisa listrada. A intenção da parceira em montar um time dos sonhos no Palestra.

Não era ilusão. Mas parte da imprensa tratava com deboche. Não acreditava na palavra emprenhada pelo novo parceiro que, por contrato, pagaria ótimos 500 mil dólares por mês de patrocínio na camisa. Além de vesti-la com grandes nomes que não estavam no contrato assinado. Mas no fio do bigode.

Por isso algum jornalistas foram contra. Outros fizeram campanha contrária sem saber ler e nem entender. Alguns seguiram o jogo e as jogadas da turma do contra de sempre dentro do Palmeiras. A oposição da situação mais deletéria que qualquer oposição ferrenha. Os mesmos que jogam sempre contra. E ainda acham que só a Parmalat lucrou em oito anos de parceria.

Turma da alfafa (não comem amendoim) que esquece que a empresa em 15 meses tirou o Palmeiras da fila de 16 anos para puxar o trem-bola da modernidade. Patota e patrulha que insiste que o clube deixaria os piores anos da história com as próprias patas. Não de mãos dadas a uma parceira com dinheiro e ideias.

O Palmeiras, como Sociedade Esportiva, sempre teve grandes parceiros. As Indústrias Matarazzo para comprar o Parque Antarctica em 1920. A Parmalat para nos fazer sonhar a partir de 1992. A WTorre para reerguer nossa casa a partir de 2008. A Crefisa para dar crédito aos nossos delírios a partir de 2015.

E sempre andamos às turras com nossos burros empacando negócios. Até quando temos razão.

A imprensa vai ser muitas vezes contra. Mesmo não sendo quando dinheiro público paga as contas dos outros. Mesmo não questionando quando outros parceiros mais obscuros faziam tabelinhas com outros clubes.

Fora a MSI no Corinthians 2005-06, nenhuma outra foi tão questionada ou detonada como a Parmalat. Excel, HMTF, Unimed, ISL, BMG, Traffic. Nenhuma foi tão incinerada (para depois ser medianamente incensada) quanto a Parmalat, de 1992 a 2000.

A imprensa em 1992 dizia que seria “ilusão” esse mantra da Mancha e perderam feio.

Em 1993 bolaram a expressão “Esquema Parmalat”, junto com cartolas dos rivais, para justificar derrotas e goleadas, creditando às arbitragens o que Evair e Zinho e bela companhia ilimitada ganhavam em campo.

Se de fato muitas ações da empresa na Itália se mostrariam fraudulentas com o tempo e ajudavam a sustentar parte dos investimentos no futebol, também não se pode negar que o legado (que mais uma vez o clube não souber desfrutar) deixado foi igualmente campeão. Todos os clubes queriam uma Parmalat ao lado. E acima. Mais ou menos como hoje desejam o dinheiro da Crefisa (patrocinadora que paga demais e investe além do patrocínio, mas não manda como a Parmalat. E nem deve. É outra história, administração, economia e política).

O que o Palmeiras e o palmeirense hoje é patrulhado pelo patrocinador é fichinha perto do que foi na época da Parmalat. E, insisto, não só pela imprensa. Também dentro do clube. E da arquibancada. Principalmente da torcida organizada que rapidamente virou a página com a virada de jogo e da história.

A Parmalat não foi ilusão. Fez o Palmeiras multicampeão. Mais palmeirense. Em todos os sentidos

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