Arquivos tag-Itaquera - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-itaquera/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Mon, 05 Aug 2019 00:52:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 É por amor. Corinthians 1 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/e-por-amor-corinthians-1-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/e-por-amor-corinthians-1-x-1-palmeiras/#respond Mon, 05 Aug 2019 00:52:57 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/08/05/e-por-amor-corinthians-1-x-1-palmeiras/

O Palmeiras começou o Derby como se fosse o time do começo do BR-19. Jogando bem e fácil e criando uma chance que Cássio impediu com grande defesa, aos 8, com Willian. Aos 12, falta desnecessária de Diogo Barbosa e amarelo idem para Gómez. Sornoza fez sua 12ª assistência jogando a bola na cabeça de […]

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O Palmeiras começou o Derby como se fosse o time do começo do BR-19. Jogando bem e fácil e criando uma chance que Cássio impediu com grande defesa, aos 8, com Willian. Aos 12, falta desnecessária de Diogo Barbosa e amarelo idem para Gómez. Sornoza fez sua 12ª assistência jogando a bola na cabeça de Manoel, no seu terceiro gol em clássicos em 2019, em mais uma desatenção de Diogo Barbosa.
O Derby ficou como Carille muito bem administra: apenas Love à frente da bola (mas desde a própria intermediária), Pedrinho (inspirado) e Clayson marcando os laterais amuados e instáveis do Palmeiras, e Gabriel à frente da zaga que não teve trabalho contra o nervosismo atávico do Palmeiras nos últimos Derbys, e potencializado pela absurda pressão na véspera da Academia. Só bola mal espetada para Deyverson (quase sempre impedido), e mal trabalhada por um time que não voltou da Copa América.

No intervalo, Felipão fez o óbvio: sacou o assustado Veiga e apostou em Scarpa, mais vivo e que há tempos merece mais minutos. Com 3 minutos o empate veio na falha de Love, depois de bola cruzada da direita, com Deyverson cruzando da esquerda para Felipe Melo mais uma vez subir em tempo de bola e impulsão impressionantes para empatar.

O Corinthians sentiu e só respondeu um pouco mais quando, aos 15, Vital substituiu Sornoza (ótimo na bola parada, e demais parado sem ela), e quando explorou Clayson enquanto teve pernas para fazer os lances mais bonitos de outro zero a zero com gols. Felipão respondeu com Zé Rafael pela esquerda, substituindo Willian que ainda está sem ritmo e confiança (como todo o Palmeiras), e dando mais força ao contragolpe.

O dono da casa só criaria mais um lance de perigo: aos 39, uma falta de Avelar que Weverton defendeu bem, em outro dos poucos lances dos tantos criados por faltas tolas (embora essa não tivesse acontecido). Respondida aos 48 em bela cabeçada de Deyverson e espetacular defesa de Cássio.
O jogo acabou sendo mais emocionante que bom. Mais nervoso que bem jogado. E com resultado justo, mas ruim para ambos na tabela. Porém aliviante para o Corinthians que mandava o Derby, e para o Palmeiras que não perdeu, mas se perde nos que querem mandar no clube.

O Palmeiras foi buscar o empate pelo que é pelo que o futebol que pode apresentar. Não pelo terror tacado pelos que abusam da intolerância e impaciência e ignorância.

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Cantando vitória pra todos os lados em São Paulo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cantando-vitoria-pra-todos-os-lados-em-sao-paulo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/cantando-vitoria-pra-todos-os-lados-em-sao-paulo/#respond Fri, 06 Apr 2018 10:10:17 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/06/cantando-vitoria-pra-todos-os-lados-em-sao-paulo/

Entre tantas infelicidades, intolerâncias ignorâncias, desrespeitos e faltas de contato com a realidade e os fatos, às vezes o futebol nos brinda com mais de 40 mil corintianos abraçando o Corinthians, repetindo na noite de desta sexta a festa que deu vitória e deu título na véspera de Corinthians 3 x 2 Palmeiras, num sábado […]

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Entre tantas infelicidades, intolerâncias ignorâncias, desrespeitos e faltas de contato com a realidade e os fatos, às vezes o futebol nos brinda com mais de 40 mil corintianos abraçando o Corinthians, repetindo na noite de desta sexta a festa que deu vitória e deu título na véspera de Corinthians 3 x 2 Palmeiras, num sábado pela manhã, no BR-17.

Na véspera da decisão do SP-18, o Palmeiras também repetirá como festa o abraço do rival, no sábado pela manhã em seu estádio, para quase o mesmo tanto de gente. Ninguém repetida. Pessoas que ou estarão em Itaquera ou em Perdizes. Mas, de fato, estão todos juntos celebrando o mesmo amor que só tem CEP, CPF, cores e credos distintos. Como o Corinthians se recuperou não na cobrança aloprada da mídia que quer pão e circo. Como o São Paulo também se salvou no BR-17 com a torcida que lotou estádios e pegou o time no colo.

Como é maravilhoso a imprensa cobrir festas e não invasão de CTs, pichações de muro, ameaças a profissionais e remunerados, cobranças a familiares e amigos, desembarques violentos e virulentos em aeroportos.

É só festa na Arena Corinthians e no Allianz Parque. Já temos os ganhadores que independem de títulos.

Essas vitórias já podemos contar. Ainda que não no mesmo dia e horário. A barbárie dos bandoleiros, a incapacidade policial, o comodismo das autoridades, tudo isso impede que se tenha o respeito devido. O respeito que a mídia também perdeu ao distorcer por clubismo absurdo que não tem cor e nem credo. Muito menos crédito.

Vamos celebrar os nossos amores. Essas vitórias já podemos cantar.

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Caríssimo Felipe Melo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/carissimo-felipe-melo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/carissimo-felipe-melo/#respond Mon, 02 Apr 2018 09:15:26 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/02/carissimo-felipe-melo/

Caro Felipe Melo, você ganhou meu voto de melhor jogador do SP-18. Mesmo depois de mais uma expulsão desnecessária. Posso até discutir se correta. Mas você e esperto, safo, rodado e inteligente para saber que ainda vão te responsabilizar pela crise em Brasília, em Moscou, no Estado Islâmico e pelo colesterol. Você é o mordomo […]

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Caro Felipe Melo,

você ganhou meu voto de melhor jogador do SP-18. Mesmo depois de mais uma expulsão desnecessária. Posso até discutir se correta. Mas você e esperto, safo, rodado e inteligente para saber que ainda vão te responsabilizar pela crise em Brasília, em Moscou, no Estado Islâmico e pelo colesterol. Você é o mordomo do futebol brasileiro. Tudo é culpa sua.

Até por isso, na treta em Itaquera, você tinha que dar uma de Miguel. Miguel Borja. “Não é comigo”. Até porque vão fazer que seja. Avisa ao grupo, comissão técnica, torcida, imprensa e imprensinha: não vou me meter. Até porque vão meter em mim. Dá um mim acher. Some. Você soma assim. Não subtrai o time de seu principal jogador no SP-18.

Ganhamos o Derby e perdemos você para a volta ainda indefinida. Uma lástima. Mas uma pena esperada. Você paga pelo conjunto da obra. Sei que é fácil escrever aqui do lado de fora. Mas você é experiente para saber disso.

Torci que no dia de aniversário de um dos maiores volantes do Palmeiras – César Sampaio – você o honraria como o Monstro do Parque Antarctica (na voz do Avallone) sempre fez. Jogando demais e não se perdendo na indisciplina. Jogando a favor da torcida e não para a torcida.

Não deu. Você foi expulso. Mais pelo que criou do que pelo que fez. Mais pelo personagem do que pelo ótimo volante que é. Mais pelo texto de raça do que pelo fato de garra.

Para defender não é preciso atacar. Para ser o que é não precisa dar tapa na cara com responsabilidade. Precisa apenas ser responsável.

Assim como estou aprendendo a te admirar além de respeitar, espero que você aprenda a não se perder. Precisamos de você em campo. Só em campo. Não é pedir demais você não se perder.

Não tem nada ganho. Nem tudo está perdido. Tudo tem volta. Como você voltou muito melhor ao time. Na bola e na boca.

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Casa de Miguel https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/casa-de-miguel/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/casa-de-miguel/#respond Sun, 01 Apr 2018 15:45:50 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/01/casa-de-miguel/

Eu fui buscar o Borja quando ele chegou, em Cumbica, com o meu filho. Já contei. Não estava indo ao aeroporto de madrugada receber o jogador mais caro da história do clube. Estava com meu caçula indo nos reencontrar pelo Palmeiras. Eu queria Borja no banco em Itaquera depois de jogar pela Colômbia. Não pelo […]

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Eu fui buscar o Borja quando ele chegou, em Cumbica, com o meu filho. Já contei. Não estava indo ao aeroporto de madrugada receber o jogador mais caro da história do clube. Estava com meu caçula indo nos reencontrar pelo Palmeiras.

Eu queria Borja no banco em Itaquera depois de jogar pela Colômbia. Não pelo que ele vinha jogando no Palmeiras – é o artilheiro do SP-18, e já entendi que ele faz gols, não joga… É diferente. Mas eu pretendia a manutenção de Keno na ponta-esquerda (o melhor palmeirense com a bola nos pés contra o Santos), Willian correndo e puxando contragolpe no comando de ataque, e o sempre decisivo Dudu pela ponta-direita.

Nada contra Borja. Tudo a favor do Palmeiras. Sempre. Não torço por jogador, diretor, treinador, patrocinador, balanço financeiro. Quero o melhor para o meu clube, como qualquer torcedor. Achei que era o caso de ele ficar no banco. Por mim, ele não estaria na área aos 6 minutos para fazer o gol da vitória em Itaquera.

Eu teria errado. Mais uma vez. Ele não errou. Mais uma vez no SP-18. Fez o gol e pouco mais fez. Inclusive na hora da treta, embora tenha começado o furdúncio na confusão com Henrique. Depois que a chapa esquentou, mais uma vez ele foi um freezer. Saiu de perto. Como também deveria ter feito Felipe Melo. Mesmo que o volante pareça ter tido as melhores intenções (iniciais), vai sempre sobrar para ele. O melhor jogador do Paulistão acabou expulso e não joga a finalíssima ainda em aberto – mas com evidente favoritismo que ainda não havia no Derby.

Borja, por mim, não teria jogado a final. Por mim, não teria sido escalado tantas vezes. Por mim, acho melhor ficar quieto.

Se for para calar mais uma vez a minha boca para que eu possa gritar mais alto, que ele faça o mesmo que o próprio Felipe Melo está fazendo com a bola em 2018. E até com a boca.

Respondendo ali onde importa.

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Visitante? Palmeiras é quem mais venceu o Corinthians em jogos disputados em Itaquera https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/visitante-palmeiras-e-quem-mais-venceu-o-corinthians-em-jogos-disputados-em-itaquera/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/visitante-palmeiras-e-quem-mais-venceu-o-corinthians-em-jogos-disputados-em-itaquera/#respond Sun, 01 Apr 2018 08:00:03 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/01/visitante-palmeiras-e-quem-mais-venceu-o-corinthians-em-jogos-disputados-em-itaquera/

O Corinthians tem 128 jogos na Arena e perdeu 11 vezes, três delas para o Palmeiras. O Alviverde é quem mais derrotou o rival em Itaquera e também o que mais marcou como visitante. São nove gols em oito encontros – o time da casa levou 78 tentos no estádio. Palmeiras e São Paulo são […]

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O Corinthians tem 128 jogos na Arena e perdeu 11 vezes, três delas para o Palmeiras. O Alviverde é quem mais derrotou o rival em Itaquera e também o que mais marcou como visitante. São nove gols em oito encontros – o time da casa levou 78 tentos no estádio. Palmeiras e São Paulo são as equipes que mais estiveram no local, porém o time do Morumbi nunca venceu – seis derrotas e dois empates.

São outras quatro derrotas e um empate, mas na única igualdade, na semifinal do Campeonato Paulista de 2015, conquistou a classificação nos pênaltis. Os gols palmeirenses em Itaquera foram marcados por: Mina (2), Moisés (2), Rafael Marques (2), Borja, Zé Roberto e Victor Ramos.

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É hoje: Corinthians x Palmeiras, decisão do SP-18 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/e-hoje-corinthians-x-palmeiras-decisao-do-sp-18/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/e-hoje-corinthians-x-palmeiras-decisao-do-sp-18/#respond Sat, 31 Mar 2018 10:36:40 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/31/e-hoje-corinthians-x-palmeiras-decisao-do-sp-18/

É hoje, não. É desde maio de 1917. Para não dizer desde 25 de janeiro de 1554. Ou 22 de abril de 1500. Ou 39 minutos antes do nada (para respeitar os 40 minutos regulamentares do Fla-Flu do Nelson Rodrigues). RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilAlicia Klein cita ‘Era Abel’ […]

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É hoje, não.

É desde maio de 1917. Para não dizer desde 25 de janeiro de 1554. Ou 22 de abril de 1500. Ou 39 minutos antes do nada (para respeitar os 40 minutos regulamentares do Fla-Flu do Nelson Rodrigues).

Hoje é em Itaquera que em um ano enfim virou a casa deles. O que não significa que não vire o que foi na semifinal do SP-15. No returno do BR-16. Quem sabe, e esse Palmeiras pode, a primeira perna da decisão do SP-18.

Mas que ninguém fique perna se der Palmeiras. Mesmo um empate não se pode espernear. Em casa a gente conversa. Mas para ter bom papo e não ficar cheio de papo e prosa, essencial um bom resultado com os pés no chão e no lugar. Cabeça em pé e não queixo erguido. Corações ao alto.

Uma eventual derrota não é o fim do mundo e nem do Paulista. Mas complica. Esse Corinthians sabe sofrer. Sabe ser reativo. Duro fazer gol neles. Mesmo com o melhor ataque e time e campanha do SP-18.

Quase tudo aquilo que o Palmeiras não foi na fase inicial na Arena Corinthians. Num jogo que era ruim até o golaço de Rodriguinho. Num Derby que ainda era possível até o pênalti e a expulsão de Jailson. E aí não deu mais.

Agora dá. São 180 minutos. A volta no Allianz Parque. Quem sabe pênaltis. E parece mesmo o palpite mais provável.

O Corinthians jogou mal os dois jogos contra o São Paulo. Mas o modo como se classificou o fortalece e compensa o desgaste de um dia a menos de preparação para este Derby. Na volta, porém, terão semana cheia. O Palmeiras terá Alianza no Allianz. Libertadores que importa mais.

Também por isso o ótimo resultado hoje é essencial. Só não sei se com o retorno do artilheiro do SP-18 Borja. Keno eu não tiro da ponta-esquerda. Dudu eu mantenho na direita. Não sei se retorno com Borja na frente. Ou se sou mais dinâmico com Willian pro contragolpe. Não sei.

Torço pela escolha que dê certo para Roger. Torço demais por uma partida que ainda não vi em 2018 de Thiago Martins. Pelo retorno de Marcos Rocha. Pela volta para casa de todos os torcedores de boa vontade.

E pelo nosso retorno ao Allianz como em 1936, 1974 e 1993.

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Amarcord: Corinthians 0 x 2 Palmeiras, BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-corinthians-0-x-2-palmeiras-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-corinthians-0-x-2-palmeiras-br-16/#respond Sat, 31 Mar 2018 09:20:03 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/31/amarcord-corinthians-0-x-2-palmeiras-br-16/

Este é o texto publicado no livro MEU NOME É ENEA, escrito por mim e por Bruno Elias, editado pela ONZE CULTURAL. Velho mestre Oswaldo Brandão, você ainda é a maior unanimidade entre corintianos e palmeirenses. Pelo que meu pai contava, o senhor era um médio-direito esforçado do Palmeiras quando o joelho combalido o aposentou […]

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Este é o texto publicado no livro MEU NOME É ENEA, escrito por mim e por Bruno Elias, editado pela ONZE CULTURAL.

Velho mestre Oswaldo Brandão, você ainda é a maior unanimidade entre corintianos e palmeirenses. Pelo que meu pai contava, o senhor era um médio-direito esforçado do Palmeiras quando o joelho combalido o aposentou precocemente. Quando assumiu ainda jovem o comando alviverde, montou ”a defesa que ninguém passa” inspiradora do Hino do maestro Totó, campeã paulista em 1947.

Mestre, você também foi Corinthians no IV Centenário paulistano. E como foi campeão em 1954 contra o Palmeiras. Também foi supercampeão paulista de 1959 pelo Verdão superando o Santos de Pelé e um jejum desde 1951. Foi campeão do primeiro dos oito nacionais alviverdes em 1960. Montou a Segunda Academia de Ademir da Guia, em 1972. Deixou o Corinthians mais um ano na fila em 1974 no lance mais marcante de um Ronaldo no dérbi. Mas quando voltou ao Parque São Jorge em 1977, o senhor terminou com a longa noite alvinegra de 22 anos sem títulos.

Oswaldo Brandão não por acaso foi nome de troféu do Derby criado em 2009. Sabemos que o senhor era mezzo Palmeiras meio Corinthians. A família, também. Se não foi o maior treinador dos dois lados do clássico, é o único que pode ser louvado por ambos.

No dia seguinte ao clássico pelo returno do BR-16, no domingo, serão 100 anos de seu nascimento lá em Taquara. Pouco antes do centenário do próprio Derby, em maio de 2017. Você sempre soube tudo de bola. Mas talvez não saiba que certos jogos o rival não precisaria nem jogar…

O Derby de sábado pelo returno do Brasileiro terminou com 34 partidas de invencibilidade corintiana em Itaquera. Partida que encerrou a passagem triste de Cristóvão Borges. O Corinthians, mais uma vez, foi muito mal. O Palmeiras, mais uma vez, e desde 2015, foi muito bem em Itaquera, e em um jogo decisivo no sábado contra o maior rival. Nem precisou das meias brancas. Fez um a zero no primeiro ataque com o incansável Moisés, que abriu o oceano vermelho no meio das pernas do goleiro rival. E celebrou com um cajado que improvisou com o tripé da máquina do fotógrafo do clube, o César Greco.

Depois do gol, o Palmeiras só teria nova chance aos 40. Errou passes e não soube segurar a bola na frente. Mas o maior rival foi ainda pior. O único lance mais ou menos foi um cruzamento errado do Cristian. E olhe lá. Não por acaso torcedores começaram a xingar a direção do clube antes do primeiro tempo. Os tempos são outros, mestre. Talvez sobrasse até para o senhor.

Mas seria provável que na base do papo em que você era imbatível fosse possível dar um jeito pelo menos na defesa alvinegra. Ainda que não seja fácil marcar esses caras bem treinados pelo Cuca. O Edu Dracena (que o Corinthians deixou escapar) quase fez o gol que Mina, de novo em clássico, faria logo depois da expulsão talvez exagerada do Léo Princípe. Mais um erro do árbitro que empurrou Dudu logo no começo do jogo! E teria de expulsar Vilson pela cotovelada em Róger Guedes.

Dudu está honrando o nome do bom velhinho Olegário. A propósito, mestre, enfim ele vai receber a homenagem merecida. Mas é surpresa. Não conta pra ninguém aí em cima. Nem pros seus parceiros Junqueira, Oberdan e Fiúme.

O que não aconteceu de surpreendente foi em Itaquera. Não houve novidade. O melhor time ganhou. E com muita sobra. Marcando com Moisés um gol muito parecido com o do Zé Roberto nos 2 a 0 de 2015. Jailson só fez uma defesa difícil em uma bola que sairia. Tivesse acertado mais o pé e alguns passes, o Palmeiras teria goleado o Derby mais disparatado dos últimos tempos.

Velho mestre, aproveita e dá um abraço no meu pai. E fala pra ele que o nosso time ganhou o Derby mesmo sem o Gabriel Jesus e Vítor Hugo (que não jogou os Derbys por estar suspenso), com o Alecsandro só voltando aos treinos na segunda, com o Arouca só agora liberado por mais um “doping” estranho (ele usou um medicamento que não é proibido pela Agência Mundial Antidoping quando ministrado via intra-articular. Ela foi usada para atacar inflamação no joelho esquerdo, por meio de infiltração, após uma cirurgia no menisco). E mesmo sem jogar tão bem assim. Mas certamente o Palmeiras jogou melhor do que muita gente aqui da imprensa que mete o pau no líder que não pode fazer gol de cabeça… E nem depois de arremesso lateral.

Imagine o que diriam dos arremessos laterais na área que o Djalma Santos fazia na sua Lusa e também no seu Palmeiras, mestre….

Outros tempos. Ou os tempos de sempre. Sempre tempo para enaltecer o mestre centenário. O único treinador que teria a torcida única em Itaquera e no Palestra. A única unanimidade inteligente do Derby.

Há dois anos, mestre, lutávamos para não cair. Sobrevivemos. Arrumamos a nova casa e um novo time. Ganhamos a Copa do Brasil. Mantivemos as estruturas. Reforçamos a base. Lideramos o Brasileiro. Jogamos bonito e ganhamos. Não jogamos tão lindo no sábado mas ganhamos de novo do maior rival. Aquele que nunca disse que nos “apequenamos” como o presidente do vizinho de muro que derrubou o próprio castelo e teve de pedir as contas que não fechavam como a boca de quem fala demais.

Por isso é ótimo ser como foi Brandão. Campeão de tudo por todos. Respeitando tudo e todos. E do jeito dele: falando pouco. Quase nada. Ganhando muito. E se gabando zero.

Um campeão-quieto. Um palmeirense-corintiano. Um corintiano-palmeirense. Existe. É possível. Saber ganhar é arte, como bem sabemos como campeões do século 20 (reclamações dos clientes no SAC da FPF, Placar, Folha e Estadão). Saber perder não é fácil. Tem muito mimimi e tem cada vez mais memes.

Mas saber como o velho Mestre Brandão é arte centenária.

1974 obrigados, mestre. 1959 superparabéns. 1973 bis.

Na Academia o senhor é doutor honoris-campeão.

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Pra dar porcada não precisa de porrada https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pra-dar-porcada-nao-precisa-de-porrada/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pra-dar-porcada-nao-precisa-de-porrada/#respond Thu, 29 Mar 2018 17:05:54 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/29/pra-dar-porcada-nao-precisa-de-porrada/

Sábado tem um jogo em Itaquera. No estádio do maior rival. Vale um Paulista que não ganhamos desde 2008. Eles são os atuais campeões. E ganharam o Brasileirão do ano passado em que fomos vices, depois do nosso título em 2016. Conquista encaminhada no 2 a 0 de Moisés e Mina lá mesmo. Os mesmos […]

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Sábado tem um jogo em Itaquera. No estádio do maior rival. Vale um Paulista que não ganhamos desde 2008. Eles são os atuais campeões. E ganharam o Brasileirão do ano passado em que fomos vices, depois do nosso título em 2016. Conquista encaminhada no 2 a 0 de Moisés e Mina lá mesmo. Os mesmos que fizeram os gols da derrota de 2017 que também encaminhou o título deles no ano passado.

Mina não está mais entre nós. Moisés ainda não conseguiu ser o que foi no enea. Hoje é reserva do Bruno Henrique que foi deles. Do time da mãe e da irmã do nosso Jailson de todos. Do Edu Dracena que foi campeão conosco e com eles. Do Dudu que quase foi deles até o nosso chapéu. Do Scarpa que não foi deles e ainda não é nosso. Do Gabriel que agora é deles. Como o Henrique campeão de 2008. Como o Ademir da Guia de 1974 que é filho do maior zagueiro deles – Domingos. Como o maior craque deles era nosso torcedor – Rivellino.

Coisas, casos, camisas e casas podem mudar. Derby, não.

Só precisamos mudar em Itaquera o que fomos nas nossas três últimas visitas. Para ser o que somos na história do clássico. Temos que ser sem temor. Não tacar terror. Apenas amor pelo branco que une e o Verdão que vence.

Temos que ter aquele espírito de porco. Fúria felipônica a respeito da raiva ao rival. Não para dar porrada. Só pra dar porcada.

É isso que o Palmeiras precisa ter. Não é detestar o adversário. Apenas amar o Palmeiras.

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Aqui é Palmeiras, seus cornetas https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/aqui-e-palmeiras-seus-cornetas/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/aqui-e-palmeiras-seus-cornetas/#respond Fri, 02 Mar 2018 10:48:51 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/02/aqui-e-palmeiras-seus-cornetas/

2 a 0! Como pode perder de novo para eles em Itaquera! Nem vou falar da arbitragem! Até porque essa imprensinha nunca fala nada! Principalmente os nossos isentões. Os caras que torcem pros outros defendem os times deles. Os nossos só falam contra a gente! Vendidos. Bando de corneteiros! Eu, não. Torço sempre pelo Palmeiras. […]

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2 a 0! Como pode perder de novo para eles em Itaquera! Nem vou falar da arbitragem! Até porque essa imprensinha nunca fala nada! Principalmente os nossos isentões. Os caras que torcem pros outros defendem os times deles. Os nossos só falam contra a gente! Vendidos. Bando de corneteiros!

Eu, não. Torço sempre pelo Palmeiras. Mesmo com esse presidente que não comemora quando eles perdem pênalti. Parece a mãe e a irmã do nosso goleiro que parecem o Neto e o Ronaldo na Band! Pãããããão!!! E o Moisés que não volta nunca!? Volta, Mina! Não aguento mais o Thiago Silva, Martins, Real, Gentil, Cunha, Santos! Não quero mais Thiago e nenhum nome composto no time! Michel Bastos joga mais do que deveria. Gustavo Scarpa menos do que pode. Lucas Lima, você jogou em Itaquera? Dudu, não pode pedir pra sair da partida além de você!!! Capitão do Palmeiras não pode tirar nosso time de campo. Eu quero o velho espírito do Dudu volante! O Antonio Carlos Zago na zaga, o original. Eu quero o Tchê Tchê de 2016. Roger Machado, eu quero que você lembre na sua trigonometria tática que jogador não tem camisa cativa. Pode mexer. Felipe Melo, em Derby, pode dar a cara a tapa com responsabilidade. Borja, fica dentro da área! Quando a bola vier dá um bico!!! Não vai dar pra ganhar em Barranquilla! Vamos perder seus pés de porco! Cadê o espírito de porco? Não pode não jogar um Derby. Tem que ter alma de periquito na Libertadores. É obsessão!!! Pãooooo! Não vai dar na Colômbia. Põe o Guerra. Volta o Moisés. Tira o Tchê Tchê mas não escala o Bruno Henrique. Cadê o Diogo Barbosa? Pra que escalar o Bruno Henrique? Põe o Guerra de volante. Não, o Thiago Santos e o Guerra na direita. O Scarpa. Ou o Willian. Não, tira o Borja e põe o Willian. Keno no lugar do Dudu. Banco pro capitão. Tira o Jailson também. Volta o Prass. Não deixa a família do Borja ir ao estádio torcer pra ele como a do Jailson. Põe o Weverton no gol. O Fuzafo tá inscrito? O Mier vai dar no meio do Felipe Melo. Se empatar na Colômbia eu vou celebrar na Paulista. Não vou nem ver o jogo. Tchau! Seus modinhas. Aqui é Palmeiras. Fora Galliote. Tchau Mattos. Volta Eduardo Baptista. Vamos passar vergonha na Colômbia que nem esse bando de corneteiros do Palmeiras. Ainda bem que eu sou equilibrado. Só vou falar depois do jogo.

(…)

Chupa imprensa! Chora! Não falei que tem de respeitar o Palmeiras? Eu já sabia! E que show!!! 3 a 0 fora o baile. O time é esse. Não muda mais, Roger! Parabéns Mattos por ter comprado todos os ingressos da arquibancada só pra você. Baita ideia. Como foi começar com o Bruno Henrique. Sempre confiei nele e no Deyverson. Show de bola. Chupa mundo! Dudu só precisava de sequência. Como o Borja. Que partida! Criamos muitas chances, não foram só cinco. Eles também tiveram o mesmo número de chances, mas não marcaram. Azar deles. Eles ganharam todas as bolas pelo alto, mas era a nossa estratégia. Inclusive forçar a expulsão do lateral deles com 8 minutos. Tudo planejado pelo professor. Planejamento é isso. Isso é Palmeiras. Chupa seus corneteiros. Pra que contratar mais? E olha que estamos sem Jean, Dracena, Diogo Barbosa e Moisés. Gustavo Scarpa ainda não começou como titular. Nem precisamos do Kenaldinho. Sempre acreditei. Com o primeiro lugar garantido, acho que possamos nos poupar na Bombonera. E os rivais piram. Chupa imprensa. E aí, isentões? Não vão falar do pênalti mandrake que o Alvez mandou nos Andes? Vão falar o que agora do Palmeiras, bando de corneteiros. É preciso ter paciência. Fica, Roger! Como é que pode depois da primeira derrota dizer que estava tudo errado? Seria o mesmo absurdo que dizer que tudo foi maravilhoso só porque meteu 3 a 0 contra um bom time fora de casa. Calma, gente! Ainda não perdemos nada. Nem ganhamos nada. É preciso ter equilíbrio. Não era o Palmeiras de 2014 contra o Corinthians e nem o de 1996 na Colômbia! Em Itaquera foi mesmo o Palmeiras de 1981 e o de Barranquilla foi o do Felipão em 1999. Isso sim. Sem exagero.

Mas se não jogar bem contra o São Caetano eu…

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Não é da história e da glória do maior campeão do Brasil deixar o campo quando se sente prejudicado pela arbitragem. É do Palestra que nos ensina e do Palmeiras que é nossa sina ter a sede e a sanha de ganhar na bola o que outros se perdem pela boca. Em qualquer campo e […]

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Não é da história e da glória do maior campeão do Brasil deixar o campo quando se sente prejudicado pela arbitragem. É do Palestra que nos ensina e do Palmeiras que é nossa sina ter a sede e a sanha de ganhar na bola o que outros se perdem pela boca. Em qualquer campo e sede.

O Palmeiras respondeu assim em 1986 e 1993. Em 2000, no pênalti de Marcos, Felipão conseguiu fazer por meio da mídia que o time do Palmeiras tivesse “raiva” dos rivais. Não medo. Nem pavor. Nem respeito demasiado. Também não violência e nem virulência. Apenas posicionamento. Apenas palmeirismo. Entrar duro e firme. Lealdade como padrão.

Não se quer “tapa na cara com responsabilidade” de ninguém. O que se deseja é um time que dê a cara a tapa e um tapa de craque na cara do gol. Uma equipe que não se perca em reclamação e não ache que os discutíveis erros de arbitragem são maiores que os desacertos da equipe.

É possível vencer em Itaquera porque é Palmeiras. Como encaminhou lá o enea em 2016. Como venceu no turno do BR-15. Como eliminou nos pênaltis o melhor time do SP-15. Como desde 1918, somadas as três casas do rival, o Palmeiras tem mais vitórias como visitante.

Ganhando por ser maior e melhor quem pensou pior e menor. Superando até erros de apito armado ou desarmando espíritos e apitos. E ganhando também com auxílio da arbitragem. O melhor time muitas vezes também tem as arbitragens melhores para ele.

A história do Palmeiras não é sair de campo quando achamos algo errado. É virar lá dentro o jogo quando ninguém mais acertou que o Palmeiras na história.

(Arte do DECLASSEBR)

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