Arquivos tag-Maracanã - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-maracana/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Tue, 16 Jun 2020 14:23:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 70 anos de Maracanã: ele sempre foi verde! https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/70-anos-de-maracana-ele-sempre-foi-verde/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/70-anos-de-maracana-ele-sempre-foi-verde/#respond Tue, 16 Jun 2020 14:23:39 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/16/70-anos-de-maracana-ele-sempre-foi-verde/

Foto: Arquivo Pessoal Um dos maiores sonhos que este repórter que vos fala tinha na vida, era o de conhecer o Maracanã. Como um amante do futebol brasileiro, infelizmente não tive a chance de estar no antigo Maraca. Deveria ser uma cancha ainda mais estonteante. A felicidade e a simplicidade da famosa ‘Geral’ era uma […]

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Foto: Arquivo Pessoal

Um dos maiores sonhos que este repórter que vos fala tinha na vida, era o de conhecer o Maracanã. Como um amante do futebol brasileiro, infelizmente não tive a chance de estar no antigo Maraca. Deveria ser uma cancha ainda mais estonteante. A felicidade e a simplicidade da famosa ‘Geral’ era uma coisa que me encantava, mesmo pela TV. Num tempo em que o futebol ainda representava o espaço de todas as camadas sociais do nosso país.

Mas o Campeonato Brasileiro de 2018 se afunilava para o seu final, e como já era de costume desde 2016, Palmeiras e Flamengo brigavam pelo topo da tabela. Era chegado o grande momento de pisar no Mário Filho. O enredo não poderia ser outro. Ver meu time diante da massa rubro-negra.

Cresci escutando meu pai me contando a história de quando foi ao Maracanã, ver o Palmeiras de Jorge Mendonça golear o Flamengo de Zico e Júnior por 4 a 1, pelo Brasileirão de 1979. Até hoje foi a única peleja que ele viu no estádio nos seus mais de 64 anos de vida.

Quase 40 anos depois, era a minha vez de ver um Flamengo x Palmeiras no maior palco do futebol. Contra a vontade dos meus pais, que achavam a ideia totalmente errada. ‘O Rio está muito perigoso!’, ‘Pra quê ir ver jogo fora?’, eram alguns dos questionamentos.

Saímos de São Paulo na manhã de sábado, 27 de outubro, em dois carros. Ainda na Dutra, ultrapassamos os diversos ônibus das organizadas do Verdão que também partiam para o jogo decisivo no Rio de Janeiro. A adrenalina só aumentava.

Chegamos na cidade maravilhosa às 14h. Uma rápida visita aos amigos do Palmeiras RJ para retirar os ingressos e depois partimos para o apartamento alugado, onde deixaríamos as malas.

A rivalidade entre Palmeiras e Flamengo só cresceu nos últimos anos. E o ambiente não era nada pacífico para os paulistas. As duas torcidas que possuem um longo histórico de brigas, protagonizariam mais um triste episódio na chegada dos ônibus da Mancha Alviverde no perímetro do estádio. Muito por culpa da despreparada PM do Rio de Janeiro e também dos donos da casa.

O ambiente muito hostil, as patadas da cavalaria e as bombas da polícia, praticamente nos encurralaram para dentro do estádio.

Mas entramos.

Ligação pra mãe pra avisar que está tudo sob controle e depois fila para comprar cerveja. No Estado do RJ é liberado beber dentro da cancha.

Em campo, o Palmeiras de Felipão vinha de uma duríssima derrota na La Bombonera pelo primeiro jogo da semifinal da Libertadores. Um resultado ruim diante do Flamengo, poderia não significar somente a aproximação dos cariocas na tabela, como também minaria a confiança do time que quatro dias depois precisaria reverter a eliminatória contra o Boca no Allianz Parque.

Felipão, até então invicto no Brasileiro, escalou um time todo remendado para encarar o Flamengo. Lembro-me de poucos momentos do primeiro tempo. A tensão somada a emoção de estar naquele lugar, vivenciando um jogo daquele tamanho, era muito grande.

O segundo tempo chegou, e com ele o gol de Dudu. Após belo passe de Antônio Carlos, o camisa 7 que pra alguns não é decisivo, matou a bola no peito tirando do zagueiro e fuzilando o canto esquerdo de César.

Daí pra frente foi uma completa loucura. A quantidade de cerveja que voou pelos ares simbolizava a alegria alviverde. O gol do craque do campeonato calou o Maracanã. A torcida alviverde tomou conta do Mário Filho assim como em 79 e em 51. O gol de Marlos Moreno não foi capaz de apagar a festa palmeirense.

O empate em 1 a 1 manteve a diferença em 4 pontos na tabela e as luzes se apagaram comigo agradecendo ao céus por ter vivido tal apoteóse.

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Hoje foi um dia muito foda. Obrigado futebol.

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O Maracanã realmente é diferente. E foi do jeito que eu sonhava. Um jogo do meu time, diante da maior torcida do Brasil. Calando-os por um bom tempo. Conhecer o Maracanã em jogo de Seleção ou em uma partida aleatória não seria a mesma coisa.

Infelizmente a incompetência dos órgãos públicos deve acabar com a torcida visitante também nos duelos interestaduais entre Flamengo e Palmeiras. É triste. Mas virou tendência entre os que deveriam lutar por suas torcidas e pelo espetáculo.

No fim, quem viveu, viveu.

Eu somente agradeço. E parabenizo o Maraca pelos seus 70 anos.

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Especial Primeira Academia 1965 – Recreio dos Bandeirantes: Fluminense 1 x 3 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-primeira-academia-1965/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-primeira-academia-1965/#respond Mon, 18 May 2020 14:15:32 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/05/18/especial-primeira-academia-1965/

O Recreio dos Bandeirantes periquito tinha a fama mantida. Cinco clássicos no Maracanã, cinco vitórias da Academia. Dezenove gols marcados em cinco partidas. Oito sofridos. Dois 4 a 1. Um show. O 3 a 1 sobre o Fluminense (que vinha de um 3 a 0 no Corinthians e 7 a 2 no Botafogo) devolvia o […]

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O Recreio dos Bandeirantes periquito tinha a fama mantida. Cinco clássicos no Maracanã, cinco vitórias da Academia. Dezenove gols marcados em cinco partidas. Oito sofridos. Dois 4 a 1. Um show.

O 3 a 1 sobre o Fluminense (que vinha de um 3 a 0 no Corinthians e 7 a 2 no Botafogo) devolvia o Palmeiras à liderança do turno final. Também pela derrota na véspera do São Paulo, goleado por 5 a 0 pelo Botafogo, no Rio.

O Palmeiras tinha viajado de ônibus na noite de sexta-feira, com a delegação reduzida como era à época: o diretor Arnaldo Tirone (pai do futuro presidente), o médico João Zerillo, o massagista Reis, e o roupeiro Romeu.

Filpo não podia contar com o artilheiro do torneio Ademar Pantera, com 14 gols. Ele havia trincado a tíbia da perna direita no amistoso em que o Palmeiras perdera para o Botafogo de Ribeirão Preto por 5 a 2, na terça-feira.

Servílio então voltava ao time, depois de ter ficado fora por não ter renovado contrato. Além da equipe titular, Picasso, Santo, Júlio Amaral, Ferrari, Germano e Dario compunham a excelente delegação que ficou hospedada no Luxor, em Copacabana, e treinou no sábado na Gávea, orientados pro novo preparador físico Júlio Mazzei. Os alojamentos no Maracanã foram vetados por Filpo.

Em campo, o Fluminense foi melhor na primeira etapa contra um Palmeiras mais acuado e pragmático. Evaldo mandou uma bola na trave que Valdir depois mandou a escanteio. Antunes mandou outra que no rebote Djalma Santos salvou sobre a linha.

Mas, aos 25, a pressão tricolor deu certo. Luís Henrique lançou Antunes às costas de Djalma Dias e tocou cruzado na saída de Valdir.

O Palmeiras empatou aos 32. Ademir da Guia achou com categoria Servílio que, ainda com mais técnica e frieza, tocou por cobertura na saída de Edison. Golaço.

O Palmeiras equilibrou o clássico na segunda etapa. Também porque Dudu protegeu ainda mais a cabeça da área. E Ademir ainda deu um pé atrás e flutuou à frente como o grande craque do time e do Rio-São Paulo. Filpo também foi feliz na mexida. Aos 13, sacou Tupãzinho em rara jornada pálida e colocou a vibração e potência de Dario na frente.

Mais seis minutos e ele escapou sozinho (e impedido) até ser derrubado por Edson Borracha. Pênalti convertido por Rinaldo, o segundo melhor em campo, saindo da esquerda para armar e atacar por todos os lados.

Aos 23, Dario foi lançado, caiu, levantou-se e achou Servílio na área para passar pelo goleiro e para bater de esquerda e fazer 3 a 1.

O Fluminense murchou. Quando tentou algo, Valdir mais uma vez foi muito bem. Como Djalma Santos. Dudu e Ademir fizeram dupla brilhante. Servílio fez os gols e pouco mais.

Nelson Rodrigues, emérito tricolor e não muito fã do Palmeiras, escreveu em O GLOBO que não houve méritos do Verdão, apenas falhas do Fluminense na derrota "para o melhor time do Brasil".

Até ele reconhecia.

FLUMINENSE 1 x 3 PALMEIRAS
Torneio Rio-São Paulo/Turno Final
Domingo, 16/maio (tarde)
Maracanã
Juiz: Ethel Rodrigues
Renda: Cr$ 33 782 720
Público: 36 599
FLUMINENSE: Edson Borracha; Laurício, Procópio, Valdez e Altair; Íris e Luiz Henrique; Amoroso, Evaldo, Antunes e Gílson Nunes.
Técnico: Tim
PALMEIRAS: Valdir; Djalma Santos (Ferrari), Djalma Dias, Valdemar Carabina e Geraldo Scotto; Dudu e Ademir da Guia; Gildo, Servílio, Tupãzinho (Dario) e Rinaldo.
Técnico: Filpo Núñes
Gols: Antunes 25 e Servílio 32 do 1º; Rinaldo (pênalti) 19 e Servílio 23 do 2º

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#liberemafesta https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/post-post/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/post-post/#respond Tue, 30 Oct 2018 11:03:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/10/30/post-post/

Quarta é pra jogar como jogamos em muitos dos jogos com Felipão – em 2018, 1999 e 1998. Quarta é pra fazer do Allianz Parque o que o palmeirense. fez do final do jogo no Pacaembu contra o Ceará. O que o palmeirense calou fundo no Maracanã lotado contra o Flamengo completo. Quando o Verdão […]

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Quarta é pra jogar como jogamos em muitos dos jogos com Felipão – em 2018, 1999 e 1998. Quarta é pra fazer do Allianz Parque o que o palmeirense. fez do final do jogo no Pacaembu contra o Ceará. O que o palmeirense calou fundo no Maracanã lotado contra o Flamengo completo.

Quando o Verdão vira pauta da imprensa pelo grito da galera é que estamos honrando o hino e a história.

O gás que pode faltar ao elenco asfixiado pela maratona tem de vir da que canta e vibra ostentando a sua fibra contra o Boca de Maradona – na torcida, não em campo.

É possível porque é futebol. Porque é Palmeiras. Na bola, hoje tem mais do que o Boca. Tem como. Se está dois gols atrás, por trás e pra frente tem como virar. Tem como igualar e ir pros pênaltis.

Dá.

Começando de fora pra dentro. Confiando. Apoiando. Não só jogando junto. Juntando tudo que temos nos peito que é Palmeiras. Na dúvida não nos dividimos. Na dividida nos multiplicamos.

No grito não tem Boca pra nos calar. No Palmeiras não nos perdemos por nos acharmos. Não ganhamos e nem nos perdemos de véspera.

Vamos pro jogo na dureza que nos aguarda. Vamos pra cima no espírito de porco que nos alimenta.

Vamos como não fomos pra Argentina. Vamos pro nosso campo com nosso canto como adrenalina.

Vamos como amamos.

Sem condições. Cem anos de história.

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Amarcord: Botafogo 3 x 5 Palmeiras, Rio-São Paulo-65 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-botafogo-3-x-5-palmeiras-rio-sao-paulo-65/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-botafogo-3-x-5-palmeiras-rio-sao-paulo-65/#respond Mon, 16 Apr 2018 17:55:07 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/16/amarcord-botafogo-3-x-5-palmeiras-rio-sao-paulo-65/

Nelson Rodrigues, em O GLOBO: “o Palmeiras é o melhor time do mundo”. Com a grande vitória sobre o Botafogo de Gerson, Jairzinho e Rildo, o time que ganharia o apelido de Academia ganhou o primeiro turno do Rio-São Paulo de 1965. Ganharia o returno e cancelaria as finais do torneio. Em setembro seria convidado […]

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Nelson Rodrigues, em O GLOBO: “o Palmeiras é o melhor time do mundo”. Com a grande vitória sobre o Botafogo de Gerson, Jairzinho e Rildo, o time que ganharia o apelido de Academia ganhou o primeiro turno do Rio-São Paulo de 1965. Ganharia o returno e cancelaria as finais do torneio. Em setembro seria convidado para vestir a camisa da Seleção na inauguração do Mineirão.

Não parecia mais um exagero do genial Nelson. Era mais uma atuação primorosa e cheia de gols do Palmeiras de Filpo Núñez. Mais pérolas rodrigueanas: “é uma equipe maravilhosa. Com uns retoques aqui e ali, seria a própria seleção nacional”.

Com 10 minutos, Rinaldo recebeu de Ademar Pantera, passou pelo goleiro Hélio e fez 1 a 0 Palmeiras. Em dois minutos o Botafogo empatou, com Bianchini, depois de receber passe do impedido Jairzinho. Aos 44, Ademar fuzilou depois de passe de Ademir da Guia.

Pantera fez o terceiro gol aos 13, aproveitando cruzamento de Rinaldo que Hélio não soube segurar. Aos 17, Ademar encheu o pé para marcar o quarto, depois de bela tabela com Rinaldo.

Jairzinho diminuiu aos 27, numa bomba de pênalti que Valdir quase defendeu. Aos 37, Jair encostou no placar que Gildo finalizou, aos 44, depois de grande jogada do ataque, Tupãzinho fez belo gol. 5 x 3 Palmeiras.

Apesar da escalação no 4-2-4, Palmeiras atuou de fato em um 4-3-3, com o recuo de Rinaldo para o meio-campo, com Tupã abrindo pela esquerda.

Torneio Rio-São Paulo/Turno de Classificação

Quarta-feira, 21/abril (tarde)

Maracanã

Rio de Janeiro

Juiz: Ethel Rodrigues

Renda: Cr$ 28 300 380

Público: 28 950

PALMEIRAS: Valdir, Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina (Santo) e Geraldo Scotto (Ferrari); Dudu e

Ademir da Guia; Gildo (Germano), Ademar Pantera, Tupãzinho e Rinaldo

Técnico: Filpo Nuñes

Gols: Rinaldo 10, Bianchini 12 e Ademar Pantera 44 do 1º; Ademar Pantera 13, Ademar Pantera 17, Jairzinho (pênalti) 47, Jairzinho 37 e Tupãzinho 44 do 2º

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Chocho e oxo: Botafogo 0 x 0 Palmeiras, Robertão-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chocho-e-oxo-botafogo-0-x-0-palmeiras-robertao-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/chocho-e-oxo-botafogo-0-x-0-palmeiras-robertao-67/#respond Wed, 11 Oct 2017 14:40:01 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/11/chocho-e-oxo-botafogo-0-x-0-palmeiras-robertao-67/

    “Empatar com o Palmeiras é um excelente resultado”. Palavras de Admildo Chirol, treinador do Botafogo (que seria campeão do mundo RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilPalmeiras treina antes de estreia na Copa do Brasil, e Luis Guilherme vive ‘expectativa de gol no Allianz’Palmeiras aciona STJD contra Textor após […]

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“Empatar com o Palmeiras é um excelente resultado”. Palavras de Admildo Chirol, treinador do Botafogo (que seria campeão do mundo

como preparador físico da Seleção, em 1970), em jogo em que o mandante, que seria bicampeão carioca e campeão da Taça Brasil de 1968, ficou feliz em ficar no empate sem gols e sem emoção no Maracanã. Resultado que mantinha o Verdão na ponta do grupo B do Robertão.

 

 

Para Nelson Rodrigues, em sua crônica em O GLOBO, “só com os reservas palmeirenses poderíamos fazer um scratch de altíssima qualidade”. Mas ele também criticava o estilo de jogo da equipe. Uma estocada direta em Aymoré: “é um jogo lerdo, de passes laterais e para trás”. Nelson ia além, naquele estilo exacerbado: “é um time frio. Em momento nenhum vibra, range os dentes”.

 

Não era só isso o grande líder do Robertão de 1967. Mas foi muito disso no clássico mais chocho da campanha campeã. Sem Djalma Santos, que saiu lesionado no 3 x 3 com o Flamengo, no Pacaembu, Aymoré Moreira improvisou mais uma vez Ferrari na lateral-direta (o reserva imediato Geraldo Scalera também estava fora). Na esquerda, estreou no torneio um dos maiores laterais palmeirenses de todos os tempos: Geraldo Scotto, já no final da carreira brilhante. Servílio retomou a posição de titular no lugar de Jair Bala, como ponta-de-lança. Recuperado de lesão na coxa, o artilheiro César também voltou como titular da camisa 9.

 

Os gols, porém, não. O jogo foi amarrado e sonolento, mesmo com duas senhoras equipes. Gerson e Paulo César Caju foram campeões mundiais em 1970. Rogério só não foi por ter se lesionado antes da Copa no México. Jairzinho e Roberto Miranda, outros tricampeões, foram desfalques sensíveis para Chirol.

 

 

O Palmeiras começou um pouco melhor. E foi mais time na primeira

etapa. César e Ferrari criaram alguns lances. Valdir fez belíssima defesa aos 29. No final do primeiro tempo, César e Gallardo tiveram ótima chance numa mesma jogada.

 

O segundo tempo também foi arrastado. O Botafogo, um pouco melhor. Servílio perdeu gol feito aos 32, praticamente recuando a bola para Cao. O resultado foi justo.

 

Rinaldo foi o melhor em campo. Valdir foi bem nas poucas vezes em que foi acionado. Jorge, quando entrou na lateral-direita, foi bem. Ferrari sofreu na segunda etapa contra Rogério, na lateral-esquerda.

 

Ademir teve a atuação mais apagada no torneio. Dudu foi melhor na segunda etapa, justificando a manutenção entre os titulares no lugar de Zequinha. César sentiu a lesão muscular na coxa esquerda e saiu antes do jogo.

 

Foi o jogo mais chato do Palmeiras no Robertão. Mas o empate foi bom. Os 10 jogos em 34 dias também contribuíram para a má atuação da equipe.

 

“Para um jogo tão ruim, só um empate de 0 x 0”, terminou com a conversa Aymoré. Como dizia o locutor Walter Abrahão, empate sem gols era “oxo”. Oxo. Como as via e se lia no placar.

 

(Leia os outros jogos da campanha campanha do primeiro Robertão na sessão ESPECIAL ROBERTÃO 67. É só clicar).

 

 

 

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Bastidores: toda a emoção da torcida na vitória do Palmeiras no Maracanã https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/bastidores-toda-emocao-da-torcida-na-vitoria-do-palmeiras-no-maracana/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/bastidores-toda-emocao-da-torcida-na-vitoria-do-palmeiras-no-maracana/#respond Mon, 25 Sep 2017 00:32:51 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/25/bastidores-toda-emocao-da-torcida-na-vitoria-do-palmeiras-no-maracana/

O palmeirense Guilherme Rivera, do ‘Palmeiras/RJ’, trouxe ao Nosso Palestra todas as emoções da vitória do Palmeiras sobre o Fluminense, no Maracanã. O triunfo do Verdão fez a alegria de milhares de palestrinos cariocas. “O ápice, além da vitória, é que a gente conseguiu colocar a criançada. Muitos pais dizem que têm medo, por educar […]

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O palmeirense Guilherme Rivera, do ‘Palmeiras/RJ’, trouxe ao Nosso Palestra todas as emoções da vitória do Palmeiras sobre o Fluminense, no Maracanã. O triunfo do Verdão fez a alegria de milhares de palestrinos cariocas.

“O ápice, além da vitória, é que a gente conseguiu colocar a criançada. Muitos pais dizem que têm medo, por educar um filho palmeirense em outro estado, que acabem sofrendo influência de outros clubes. É meio que um divisor de águas”, conta o palestrino.

Com a vitória, o Palmeiras chegou a 43 pontos e manteve a 4ª colocação na classificação do Campeonato Brasileiro. O próximo adversário do Verdão é o Santos, no Allianz Parque.

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Rock in Egídio: Fluminense 0 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rock-in-egidio-fluminense-0-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rock-in-egidio-fluminense-0-x-1-palmeiras/#respond Sun, 24 Sep 2017 18:04:08 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/24/rock-in-egidio-fluminense-0-x-1-palmeiras/

Nibiru, ou Planeta X, dizem estudos e pesquisas, era para ter colidido com a Terra ontem. A tese se baseava em crenças, superstições e interpretações bíblicas ligadas aos número 33. RelacionadasPalmeiras vence Athletico, segue 100% e na liderança do Brasileiro Sub-20Palmeiras tem Allianz Parque como trunfo para buscar título do Paulistão contra SantosOpinião: ‘Ciclos se […]

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Nibiru, ou Planeta X, dizem estudos e pesquisas, era para ter colidido com a Terra ontem. A tese se baseava em crenças, superstições e interpretações bíblicas ligadas aos número 33.

O do Gabriel Jesus na campanha do eneacampeonato do Palmeiras.

No Maracanã, no final do primeiro tempo (e não de todos os tempos), Egídio acertou um chute no ângulo de Júlio Cesar de proporções apocalípticas. Não foi o Armagedom do Fluminense. Nem a assunção plena do Palmeiras. Mas uma conjunção de planetas que até pode desarmar o tal do X que, por A mais B, 171 mais 0 à esquerda, deu em nada.

O 4-3-2-1 de Abelão não funcionou no primeiro tempo. Dourado foi esquecido pelo encaixotado Scarpa. O Tricolor chegou apenas duas vezes. O Palmeiras, cinco. Além do pênalti não marcado em Dudu, aos 24, em falta infantil de Léo, das tantas cometidas por um violento Fluminense. Tchê Tchê foi o primeiro volante e liberou Jean para pisar mais vezes na área rival.

O problema de Cuca é que Moisés e Dudu tecnicamente ainda não são aqueles. O que também levou o Flu a crescer e rondar mais a área paulista no segundo tempo. Prass foi bem quando acionado. Mas Abelão demorou a dar mais qualidade e velocidade com Wellington Silva e Sornoza. Cuca respondeu bem nas medidas. O Palmeiras criou mais oportunidades, até com Juninho que escapou aos 38 como se fosse atacante, mas acabou finalizando duas vezes como se fosse o zagueiro que é.

No final, Borja teve apenas sete minutos para tentar algo em um Palmeiras que segue com dificuldade para segurar a bola. Mas, de novo, ao menos venceu. Com inteira justiça. É a quarta vitória seguida no Maracanã contra um Tricolor que não mereceu mais do que tentou.

Vitória de Cuca que vai achando um time mais do que um jogo. E vai encontrando na lateral um exemplo para muitos, ainda que não seja o melhor exemplo de lateral.

Egídio mostrou que o fim do mundo pode ser chutado para longe. E de muito longe.

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Palmeiras defende contra Fluminense invencibilidade de 3 anos no Maracanã https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-defende-contra-fluminense-invencibilidade-de-3-anos-no-maracana/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-defende-contra-fluminense-invencibilidade-de-3-anos-no-maracana/#respond Sat, 23 Sep 2017 11:46:57 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/23/palmeiras-defende-contra-fluminense-invencibilidade-de-3-anos-no-maracana/

O Palmeiras vai até o Rio de Janeiro neste domingo (24) para encarar o Fluminense pela 25ª rodada do Brasileirão 2017. O Verdão defende uma invencibilidade de 3 anos jogando no Estádio Jornalista Mário Filho. RelacionadasPalmeiras mantém invencibilidade de seis anos contra São Paulo no Morumbi pelo BrasileirãoPalmeiras x Flamengo: Abel Ferreira só venceu adversário […]

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O Palmeiras vai até o Rio de Janeiro neste domingo (24) para encarar o Fluminense pela 25ª rodada do Brasileirão 2017. O Verdão defende uma invencibilidade de 3 anos jogando no Estádio Jornalista Mário Filho.

A última derrota palmeirense no místico Maracanã pelo Campeonato Brasileiro foi no dia 13 de setembro de 2014, contra o próprio Fluminense por 3 a 0.

Depois disso foram 3 jogos e 3 vitórias palmeirenses, diante de Botafogo por 1 a 0, Fluminense por 4 a 1 e Flamengo por 2 a 1.

Em 2016, na campanha do eneacampeonato, o Palmeiras não jogou no Maracanã, uma vez que o estádio estava fechado para os Jogos Olímpicos.

Desde que o Maracanã foi reinaugurado, o Palmeiras atuou lá por seis vezes, contando todas as competições. Foram 3 vitórias e 3 derrotas, com 10 gols pró e 11 contra.

Um fato curioso é que o Palmeiras nunca enfrentou o Vasco no novo Maracanã, somente os outros três grandes do Rio.

Palmeiras e Fluminense se enfrentaram no primeiro turno no Allianz Parque e o Verdão venceu por 3 a 1, com gols de Guerra, Keno e Róger Guedes.

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