Arquivos tag-Servílio - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-servilio/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 27 Dec 2017 09:55:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Troco pernambucano: Palmeiras 1 x 2 Náutico, Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/troco-pernambucano-palmeiras-1-x-2-nautico-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/troco-pernambucano-palmeiras-1-x-2-nautico-taca-brasil-67/#respond Wed, 27 Dec 2017 09:55:05 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/27/troco-pernambucano-palmeiras-1-x-2-nautico-taca-brasil-67/

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Os gols do Náutico no Pacaembu, nas imagens da Bandeirantes

O Palmeiras só precisava do empate no jogo de volta em 27 de dezembro no Pacaembu para conquistar a segunda Taça Brasil do clube, e o segundo título nacional em 1967, depois do Robertão-67, em junho. Mas o Náutico quis mais jogo. Venceu por 2 a 1 em São Paulo, devolvendo a derrota por 3 a 1 em Pernambuco, e forçou o jogo-extra dois dias depois, no Maracanã.

 

O elenco palmeirense treinou na tarde de 25 de dezembro para a partida de volta. Os atletas haviam recebido 500 cruzeiros novos pela vitória no Recife. Se ganhassem o título, o bicho seria triplicado.

 

Nos poucos treinamentos da semana o Palmeiras teve o desfalque de Ademir da Guia. Em agosto, dois meses depois da conquista do Robertão-67, ele marcou o casamento com Ximena, sua noiva chilena. A cerimônia no civil foi em Santiago, domingo, antes do Natal. A religiosa seria no Rio. Quinta-feira ou sexta. Dependendo da possibilidade do terceiro jogo acontecer.

 

Rinaldo enfim estava com a situação regularizada e à disposição de Mário Travaglini. Servílio estava recuperado da lesão muscular. O goleador César seguia muito bem. Mas não sabia se continuaria no clube. O Flamengo queria o zagueiro Djalma Dias, sem contrato com o clube desde o primeiro semestre. Propunha a troca por César. Ele pretendia ficar. Mas queria ganhar “um dinheirinho” na negociação. Ou mesmo trocar de clube para receber mais.

 

O Náutico foi a campo com duas mudanças na equipe derrotada na partida anterior. Um time desgastado fisicamente como o Palmeiras pelo excesso de jogos. E pelo atraso de mais de seis seis horas para o avião decolar dois dias antes, do Recife.

 

Ademir da Guia chegou a tempo do Chile, ainda que atrasado no horário marcado. Mas Travaglini optou por começar com Servílio. Não era só questão tática ou física. O treinador não gostou muito de possível falta de foco ou interesse do Divino…

 

O pecado foi capital. Deu Náutico.

 

A charanga do Mingo comandou a festa com milhares de bandeiras no Pacaembu. Mas o time desandou. Nervoso, e sem Ademir para acalmar, a equipe sentiu o peso do título que parecia encaminhado. Mais ou menos como dias antes o São Paulo perdera um título “ganho” contra o Santos, no mesmo palco.

 

Travaglini trocou o Divino por Servílio, mantendo Zequinha e Dudu no meio-campo. Lula continuou na ponta-esquerda. Mas o time não andou. Errando passes desde o começo, com menos de cinco minutos a torcida já cornetava pedindo Ademir da Guia. Não que estivesse errada. Mas deu tudo ainda mais errado.

 

Aos 7, Ladeira arriscou da entrada da área e abriu o placar, acertando o ângulo direito de Pérez. O Palmeiras entrou em parafuso de novo. Servílio e Lula estavam muito mal. Tupã voltava para armar com Dudu e Zequinha mas não encontrava Servílio e nem César, que afunilava demais.

Ainda assim o Palmeiras chegava mais. Perdia gols imperdíveis até Servílio e Fraga perderam a cabeça e serem expulsos depois de troca de pontapés. Duque tirou o ponta-esquerda Lala e escalou Limeira na zaga, deixando o 4-2-4, e passando a adotar um 4-2-3. Semelhante ao do Verdão sem Servílio.

O problema é que César e Lula estavam mal tecnicamente. Tupãzinho já não tinha companhia para voltar, armar e ainda finalizar. Passou da hora de apostar no Divino. Ademir entrou ainda aos 41 do primeiro tempo no lugar de Lula (que também fraturou o dedo médio da mão direita). Zequinha guarnecia a área, Dudu começava o jogo e Ademir orquestrava, com César e Tupã na frente.

Mas não deu um minuto e o Náutico ampliou, em contragolpe. Miruca passou por Ademir, Ferrari e Minuca, serviu Nino, que driblou Baldocchi, e, de canhota, bateu cruzado no canto de Pérez. Náutico 2 x 0. Um golaço. Duas chances, dois gols. Dois belos gols.

Duque voltou para o segundo tempo isolando Nino na frente e todo o Náutico atrás da linha da bola. Travaglini respondeu segurando Zequinha, liberando Dudu para cair até pela ponta-esquerda (onde iniciara a carreira na Ferroviária, em 1959), com Ademir articulando e dando bolas para César e Tupã. O Palmeiras melhorou.

Aos 17, Arnaldo expulsou Baldocchi e Ladeira. O Náutico recuou até Nino para a área. O Verdão abusou dos chuveirinhos. Mas, num deles, aos 36, Dudu colocou Tupãzinho em condição de marcar.

O gol animou até a murcha torcida no Pacaembu. O Palmeiras cresceu e na base do bumba-meu-periquito teve a bola do jogo com Ademir da Guia, aos 44. Ele recebeu livre na pequena área, ajeitou e fuzilou em cima de Válter (que substituíra o lesionado Lula). O goleiro pernambucano fez grande defesa que levou o palmeirense a vaiar o Divino!?!?!?

Não era mesmo noite de Palmeiras.

Ademir, Dudu e Tupãzinho foram os melhores pameirenses. Mas abaixo da média habitual.

A derrota no Pacaembu levava a decisão da Taça Brasil para o Maracanã, 48 horas depois.

24 horas depois do casamento de Ademir da Guia no Rio de Janeiro

 

PALMEIRAS 1 X 2 NÁUTICO, segundo jogo final da Taça Brasil-67

Data: quarta-feira, 27/dezembro (noite)

Estádio: Pacaembu

Juiz: Arnaldo César Coelho (RJ)

Renda: NCr$ 98 632 00

Público: não disponível

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Escalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Servílio, Tupãzinho e Lula (Ademir da Guia). Técnico: Mário Travaglini

NÁUTICO: Lula (Válter); Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Rafael e Ivã; Miruca, Ladeira, Nino e Lala (Limeira). Técnico: Duque.

Gols: Ladeira 7 e Nino 42 do 1º; Tupãzinho 36 do 2º

Expulsões: Servílio e Fraga 31 do 1º; Baldocchi e Ladeira 17 do 2º

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O Palmeiras devolveu com juros e correção futebolística a tumultuada derrota por 2 a 1 uma semana antes, em Porto Alegre. O time de Mário Travaglini perdeu cinco jogadores expulsos na partida de ida da semifinal da Taça Brasil. Quatro deles por reclamação de impedimento no gol de Joãozinho. RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira […]

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O Palmeiras devolveu com juros e correção futebolística a tumultuada derrota por 2 a 1 uma semana antes, em Porto Alegre. O time de Mário Travaglini perdeu cinco jogadores expulsos na partida de ida da semifinal da Taça Brasil. Quatro deles por reclamação de impedimento no gol de Joãozinho.

Não havia suspensão automática. Os cinco foram a campo na revanche no Pacaembu. E o Palmeiras respondeu na bola: 3 a 1. Resultado que levaria à realização da terceira partida, também no Pacaembu, dois dias depois. Com vantagem de empate para o Palmeiras, depois da prorrogação, pelo saldo melhor no confronto.

Apesar de problemas no gramado no Olímpico e também nas tribunas com cartolas alviverdes, os dirigentes palmeirenses recepcionaram a delegação gaúcha no aeroporto de Congonhas e ofereceram um jantar no restaurante Locanda. O Grêmio vinha muito confiante. Conquistara o hexacampeonato gaúcho três dias antes da vitória por 2 a 1 na Taça Brasil. Tinha Alcindo (da Seleção na Copa-66) e Everaldo (titular do Brasil na Copa de 1970). E jogava pelo empate em São Paulo.

Mário Travaglini tinha dúvidas até a hora do jogo. Mas não pretendia usar o esquema mais cauteloso com Zequinha na cabeça da área. Queria escalar uma equipe mais próxima de um 4-2-4. Foi o que fez. César foi mantido na ponta-direita, cortando bastante como centroavante. Servílio faria a dele, como meia-atacante, mas chegando bastante em Tupãzinho, mais uma vez como centroavante. Cardosinho voltava ao ataque, depois de lesão. Mas na ponta-esquerda.

Jair Bala estava lesionado. Valdir e Djalma Santos eram reservas desde novembro.

O Grêmio repetiu a mesma equipe do Olímpico. Só que num 4-4-2, com apenas Alcindo e Volmir na frente. Mas não bisou o desempenho. Aos 17 minutos já estava 1 a 0 Palmeiras. Ferrari converteu o pênalti muito discutível em Servílio não cometido por Paulo Sousa, mas marcado por Airton Vieira de Morais, apelidado de Sansão (o mesmo árbitro da não menos polêmica partida de ida). Ademir da Guia organizou o campeão do Robertão-67 para imprensar o Grêmio. Servílio encostou bastante em Tupãzinho, com César e Cardosinho bem abertos. Era praticamente um 4-2-4.

Cardosinho vivia grande fase. No primeiro lance, aos 5, quase abriu o placar, depois de passar por três. Raspou a trave aos 15, depois de outra ótima finalização de longe de Dudu, aos 10. O Palmeiras mandava no clássico. Ainda assim o Grêmio quase marcou, aos 16, depois que Pérez largou bola fácil aos pés do artilheiro Alcindo. Minuca salvou o gol certo.

O pênalti de Ferrari abriu o Grêmio. O Palmeiras seguiu mandando até ampliar, aos 37, em belo toque de Tupãzinho, depois de grande tabelinha com Servílio. Aos 41 outro belo gol; Ademir, Servílio, Tupãzinho pela direita, César aproveitando o cruzamento e a troca incessante de posições na frente. 3 a 0 Palmeiras.

Na segunda etapa, com o jogo-extra dois dias depois parecendo inevitável, o Palmeiras resolveu se poupar. O Grêmio se abriu e atacou no 4-2-4. Mas só diminuiu aos 29 por falha de Baldocchi e Pérez, que foram na mesma bola. Joãozinho aproveitou a hesitação e fez o único gol gaúcho.

No final da partida, repetindo a baixaria vista no Olímpico, torcedores do Palmeiras jogaram de tudo no banco gremista. O treinador Carlos Froner só não jogou um banquinho de volta por ter sido contido. Saindo do gramado, empurrou um radialista. Antes de a bola rolar, o árbitro Sansão deu uma espécie de volta olímpica no gramado inspecionando a situação. Além de vaiado e chamado de “ladrão” pela má atuação no Sul, recebeu um rojão que passou perto dos pés dele (e nada fez e nem relatou – fogos de artifício estavam proibidos nos estádios). Mandou seguir o jogo que demoraria a iniciar porque ele queria retirar repórteres e fotógrafos atrás das metas. Só foi convencido depois de algum tempo por Paulo Machado de Carvalho, o Marechal da Vitória, que daria nome ao estádio do Pacaembu.

Tupãzinho, Servílio, Ademir, Dudu e Cardosinho foram os melhores palmeirenses. Com a vantagem de dois gols, o Palmeiras jogaria dois dias depois pelo empate – na prorrogação – para ser finalista da Taça Brasil (eliminando assim o critério de sorteio na moedinha se houvesse empate no tempo normal e também no tempo extra).

PALMEIRAS 3 X 1 GRÊMIO (segundo jogo semifinal da Taça Brasil-67

Data: quarta-feira, 13/dezembro (noite)

Pacaembu

Juiz: Aírton Vieira de Moraes (SP)

Renda: NCr$ 60 902

Público: 17 621

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio, Tupãzinho e Cardosinho (Lula) . Técnico: Mário Travaglini

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

Gols: Ferrari 17, Tupãzinho 36 e César 39 do 1º; Joãozinho 30 do 2º

 

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Baixaria na estreia na Taça Brasil-67: Grêmio 2 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/#respond Sun, 17 Dec 2017 15:08:34 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/17/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/ Campeão do primeiro Robertão em junho de 1967, o Palmeiras estreou na Taça Brasil em 6 de dezembro, na fase semifinal do torneio que vencera em 1960. A Taça Brasil ainda definia os dois brasileiros na Libertadores-68. O primeiro Robertão (1967) foi organizado por Ferj e FPF. A CBD desde 1959 cuidava da Taça Brasil, […]

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Campeão do primeiro Robertão em junho de 1967, o Palmeiras estreou na Taça Brasil em 6 de dezembro, na fase semifinal do torneio que vencera em 1960. A Taça Brasil ainda definia os dois brasileiros na Libertadores-68. O primeiro Robertão (1967) foi organizado por Ferj e FPF. A CBD desde 1959 cuidava da Taça Brasil, que teria sua última edição já esvaziada em 1968. Por isso o campeão e vice da Taça Brasil de 1967 seriam os brasileiros na Libertadores.

 

No último ano com a participação dos paulistas, o Palmeiras acabaria campeão. Bicampeão da Taça Brasil. Torneio que em 2010 seria considerado pela CBF como título brasileiro.

 

A Taça Brasil só aceitava campeões estaduais e ainda o campeão da edição anterior do torneio. O Palmeiras disputou o campeonato de 1967 como campeão paulista de 1966. Não havia convidados. O critério do campeonato era técnico. Clubes como Corinthians e São Paulo jamais disputaram a competição, por não terem conquistado títulos estaduais no período. E nem mesmo vice-campeonatos nos anos em que o Santos vencia tudo. Ou quase tudo.

Os clubes paulistas e fluminenses tinham a regalia política e esportiva de entrar direto na fase semifinal. Jogavam menos partidas que os rivais. Mas todas mais que decisivas.

Eles não estavam ali apenas por fatores extracampo. Eram campeões estaduais. Não estavam de favor.

Como muitos torneios importantes, não eram muitos jogos disputados pelos campeões. Mas para chegar lá era preciso ser campeão.

Era preciso ser preciso como mais uma vez seria o Palmeiras em 1967. O ano dos dois títulos brasileiros. Incontestáveis. De fato e de direito.

Mas isso era Brasil. E a estreia em Porto Alegre acabou antes da hora. Aos 43 do segundo tempo no Olímpico, na confusão depois do gol da vitória do Grêmio por 2 a 1, o árbitro Aírton Vieira de Moraes encerrou a partida por não ter condições disciplinares de prossegui-la. Expulsou quatro atletas paulistas e o time ficou com seis em campo.

Quando Joãozinho fez 2 a 1, os palmeirenses reclamaram com o bandeirinha Arnaldo César Coelho de impedimento do atacante rival. Reservas gremistas entraram na confusão com o policiamento e não teve mais jogo.

O Palmeiras já estava com 10. Tupãzinho (que em 1969 jogaria no Grêmio) foi expulso aos 24 do segundo tempo, por revidar falta feia de Altemir. Na saída para o vestiário, depois de alguns minutos de catimba, foi agredido por outro reserva do Grêmio e por pessoas não identificadas que estavam no gramado.

O Palmeiras de Mário Travaglini (que assumira o time depois da saída de Aymoré Moreira em 17 de setembro de 1967) não tinha o ponta-direita Cardosinho (lesionado). Valdir de Morais seguia na reserva do goleiro Pérez, que se aproveitara da lesão do titular no quadrangular final do Robertão para seguir na meta. Outros craques como Djalma Santos e Dorval (ex-Santos) estavam no banco, ao lado do preparador físico Financial, do médico Nelson Rossetti e do massagista Reis.

Por opção de Travaglini, Djalma e Valdir tinham perdido a titularidade no começo de novembro. Pérez e Scalera (ex-Ferroviária, na foto) assumiram a meta e a lateral-direita. Mas a equipe ainda oscilava. Perdera a chance do bicampeonato paulista para o Santos de Pelé. E já planejava 1968: o Palmeiras queria o retorno dos emprestados Ademar Pantera (centroavante do Flamengo), Rinaldo (ponta do Fluminense essencial na conquista do Robertão, no primeiro semestre), Suingue (meio-campista no Flu) e o meia-atacante Jair Bala (Cruzeiro).

Para a estreia na Taça Brasil em Porto Alegre, Servílio retornou de lesão para jogar como centroavante na função de César Maluco. Sem Cardosinho, o Maluco voltou a ser deslocado para a ponta-direita, com Tupãzinho na esquerda. O meio-campo no 4-3-3 de Travaglini era mais cauteloso: Zequinha mais plantado, Dudu e Ademir da Guia. Todos entre os 50 melhores jogadores da história alviverde.

Na mudança tática (em parte usada no empate sem gols com o São Paulo pelo SP-67), Ademir tinha de abrir muito pela esquerda, quase como um ponta ao lado de Tupãzinho. César entrava bastante por dentro, cortando em diagonal.

O jogo foi duro desde o início no Sul. Muita pancadaria dos dois lados. Alcindo (centroavante do Brasil na Copa-66) fez 1 a 0 Grêmio, aos 10, aproveitando de cabeça cruzamento de Babá. Aos 18, o volante Cleo empatou, marcando contra, depois de tiro livre indireto cobrado por Tupãzinho. Ele e Servílio fizeram belos lances depois, mas o goleiro Arlindo estava inspirado.

Na segunda etapa, o Grêmio foi melhor. Pressionou mais, e com a vantagem de um homem a mais nos últimos 20 minutos, chegou à vitória. Chute de Joãozinho (impedido) quicou no gramado e enganou Pérez.

A confusão no final acirrou ainda mais os ânimos. Pérez, Ademir da Guia, Ferrari e Dudu foram expulsos pelo árbitro. Com apenas seis atletas do Palmeiras, não tinha mais como haver jogo.

Não havia por regulamento suspensão automática. Sorte nossa. Estavam todos liberados para o jogo de volta.

A delegação palmeirense só deixou o estádio depois de uma hora da manhã.

Servílio e Tupãzinho foram os melhores do Palmeiras no Sul. Teriam de ser ainda melhores na volta, na outra quarta-feira, no Pacaembu. O Verdão teria de vencer por qualquer contagem para levar a decisão por uma vaga na final da Taça Brasil de 1967 para o terceiro jogo. Dois dias depois, no Pacaembu.

GRÊMIO 2 X 1 PALMEIRAS – SEMIFINAL DA TAÇA BRASIL-67

Data: quarta-feira, 6/dezembro (noite)

Estádio: Olímpico, Porto Alegre (RS)

Juiz: Aírton Vieira de Moraes (SP)

Renda: 61,313 cruzeiros novos.

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Zequinha, Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio e Tupãzinho. Técnico: Mário Travaglini.

Gols: Alcindo 10 e Áureo (contra) 18 do 1º; Joãozinho 43 do 2º

Expulsão: Tupãzinho 24 do 2º; Ademir da Guia, Dudu, Ferrari e Pérez, aos 44

 

 

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  Corinthians líder do quadrangular final pelo critério de desempate. Penúltima partida do Robertão-67. Jogo decisivo para o rival que não ganhava nada havia 12 anos e ficaria mais 10 sem títulos. O final usual. Palmeiras 1 x 0 Corinthians. Título encaminhado para a última rodada. RelacionadasPalmeiras vence Athletico, segue 100% e na liderança do […]

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Corinthians líder do quadrangular final pelo critério de desempate. Penúltima partida do Robertão-67. Jogo decisivo para o rival que não ganhava nada havia 12 anos e ficaria mais 10 sem títulos. O final usual. Palmeiras 1 x 0 Corinthians. Título encaminhado para a última rodada.

Aymoré Moreira ainda não tinha Valdir recuperado de lesão. Perez vinha bem na meta. Jair Bala seguia lesionado no tornozelo esquerdo. Djalma Dias seguia sem contrato. Tupãzinho renovou o vínculo na quinta-feira. Servílio, na antevéspera do Derby, ainda não havia acertado o dele, mas foi para o jogo mesmo assim, voltando à equipe. Rinaldo sentiu a coxa e quebrou o polegar esquerdo. Tupãzinho voltou ao time na ponta-esquerda, no lugar do excelente pernambucano.

O local do clássico só foi definido na quinta-feira. O São Paulo diminuiu o preço do aluguel e garantiu 80 mil lugares no Morumbi que só seria finalizado em janeiro de 1970, para 150  mil lugares (à época).  As rampas de acesso foram limpas e prontas para o domingo.

Na quinta-feira, o Palmeiras acertou o empréstimo do ponta-direita Dorval. O clube não precisou pagar nada. O Santos devia ainda dinheiro pela contratação de Jair Rosa Pinto, em 1956 (!?).

O Corinthians sentiu demais a ausência do craque Dino Sani, volante substituído por Nair, que mais desarmou do que construiu. Rivellino também não foi bem. Caiu de produção junto com todo o time na segunda etapa, quando o Palmeiras ainda deu menos espaço ao rival. Tales também fez falta como companheiro de Flávio, no ataque.

Mesmo sem ritmo de jogo pela longa ausência sem contrato, Servílio e Tupãzinho retornaram muito bem ao time. O meia, de fato, ainda não assinara. Voltara à equipe por decisão própria. Para jogar contra o clube onde o pai Servílio também foi ídolo. O Palmeiras ficou mais ofensivo com o retorno deles. Só não ganhou por mais de 1 a 0 pela pontaria errada.

Marcial fez boas defesas em lances de Dario e César no primeiro tempo. O Corinthians chegou poucas vezes. O gol da justa vitória saiu aos 11 em lance manjado: Servílio ganhou de cabeça bola longa lançada para ele. Ademir recebeu o passe e tocou para Dario, na ponta-direita. Ele cruzou, Servílio não conseguiu cabecear e a sobra caiu para a bomba de Tupã, da esquerda. No meio do caminho, César desviou o chute e abriu o placar.

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O Palmeiras então esperou o Corinthians que, mais uma vez, não foi.

Ademir da Guia, César, Baldochi e Servílio foram os melhores do Palmeiras no Morumbi. Minuca fazia boa partida até ser substituído por lesão por Osmar, aos 30 do segundo tempo.

Com a vitória no Derby visto por 39 mil pagantes, e o empate sem gols no Gre-Nal, o Palmeiras dependia de um empate na última rodada no Pacaembu contra o já eliminado Grêmio. Inter x Corinthians jogariam em Porto Alegre um dia antes. Para ganhar o Robertão, eles tinham apenas duas combinado de resultados: vencer o clássico h e torcer pelo Grêmio para derrotar o Palmeiras em São Paulo. Até a derrota do Verdão ainda daria título, desde que houvesse empate

no Sul.

 

 

 

 

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  Nunca foi fácil jogar em Porto Alegre. E foi ainda mais no primeiro Robertão. A nossa primeira derrota no torneio foi para o Grêmio. O empate contra o Inter pela 10ª rodada também no Olímpico tricolor (o Beira-Rio só seria inaugurado em 1969) não foi mau resultado. O ponto ganho no Sul manteve o […]

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Nunca foi fácil jogar em Porto Alegre. E foi ainda mais no primeiro Robertão. A nossa primeira derrota no torneio foi para o Grêmio. O empate contra o Inter pela 10ª rodada também no Olímpico tricolor (o Beira-Rio só seria inaugurado em 1969) não foi mau resultado. O ponto ganho no Sul manteve o Palmeiras líder do Grupo B, com 14 pontos (cinco a mais que o Santos), e líder geral do Robertão, dois à frente do Corinthians (líder do A).

 

César saiu lesionado no fim do jogo contra o Santos, quando marcou os gols da vitória por 2 a 1. Aymoré apostou no retorno de Servílio à equipe, mas agora como centroavante. Foi a única mudança da equipe, que manteve Dudu e Ademir no meio, e Baldocchi na zaga, enquanto parecia cada vez mais difícil a renovação com Djalma Dias (que acabaria deixando o clube em 1968).

 

O primeiro tempo foi colorado. Aos 10, apesar de grande defesa de Valdir na primeira finalização de Didi, no rebote Dorinho meteu na cabeça do centroavante. 1 a 0 Inter.

 

Na saída de bola, Rinaldo foi derrubado por Scala. Pênalti que ele próprio bateu e furou a rede. Muita gente não sabia o que havia acontecido, aos 12. 1 a 1.

 

O Inter seguiu mandando no jogo, atacando com velocidade. Ademir tentou tirar o ritmo do dono da casa, mas nem ele conseguiu. Aos 17, Didi fez 2 a 1, cabeceando escanteio de Carlitos.

 

Mas uma vez mais o excelente Rinaldo teve a felicidade de empatar o jogo logo depois, aos 21. Ele arriscou de fora da área e o bom goleiro Gainete aceitou. 2 a 2. Era uma das tantas qualidades do ponta que também sabia jogar no meio. O pernambucano (na foto de A GAZETA ESPORTIVA, retirada do imperdível blog TARDES DO PACAEMBU) não tinha receio em finalizar.

O craque Servílio sentiu a falta de ritmo e diferente posicionamento. Não deu a velocidade natural à equipe quando jogava César. Ele era mais um baita ponta-de-lança que compunha o meio em um 4-3-3 que um centroavante como César Maluco. Todo o Palmeiras sentiu a ausência do goleador.

 

O jogo ficou mais equilibrado. Mas com menos sucesso nas finalizações. Aos 11 do segundo tempo, Aymoré resolveu atacar mais. Trocou Gallardo por Gildo na ponta-direita, e avançou Ademir para criar com Jair Bala. Servílio recuou para trabalhar com Dudu. Era muito mais um 4-2-4 do que um 4-3-3. O Palmeiras melhorou e chegou mais perto de virar o placar.

 

Valdir, Rinaldo, Ademir da Guia e Baldocchi foram os melhores do time no empate que pareceu justo entre as melhores equipes da década seguinte.

 

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O Ferroviário (um dos clubes que deram origem ao Paraná Clube) recebeu o campeão paulista de 1966 no Durival de Brito. Palmeiras que não tinha mais Ademar Pantera no ataque, negociado com o Flamengo. Mas encontrara para o substituir não apenas que seria em 1967 o único artilheiro do clube em campeonatos nacionais; também o […]

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O Ferroviário (um dos clubes que deram origem ao Paraná Clube) recebeu o campeão paulista de 1966 no Durival de Brito. Palmeiras que não tinha mais Ademar Pantera no ataque, negociado com o Flamengo. Mas encontrara para o substituir não apenas que seria em 1967 o único artilheiro do clube em campeonatos nacionais; também o maior goleador da Era Palmeiras.

Em 19 minutos o valente e veloz centroavante já marcara três dos quatro gols palmeirenses no Paraná, pela quinta rodada do Robertão de 1967. Faria aos 37 do segundo tempo o quarto dele e do time.

A César o que é do Palmeiras.

No empate no meio da semana anterior em amistoso em Bagé contra o Guarani, César tinha marcado o único gol palmeirense. Em Curitiba, todos os quatro gols.

Aos 8, Gallardo avançou pela direita, tocou para Ademir servir César. 1 a 0. Aos 10, Pinheiro perdeu a bola para Gallardo colocar na cabeça de César. 2 a 0.

Aos 12, Renatinho descontou depois de rebatida de Dudu em escanteio. Na primeira partida em que jogaram juntos no Robertão cabeça e coração de todas as Academias: Dudu e Ademir da Guia. O Ferroviário veio para cima. Mas, aos 20, o trem passou por cima de novo. Ademir lançou César. 3 a 1 Palmeiras.

Aos 38, César passou por três e bateu fraco na saída de Paulista. 4 a 1. O Palmeiras tirou o pé do acelerador e tomou um gol de Padreco, em lance confuso, aos 42.

César se juntou a Rinaldo na artilharia do Robertão com seis gols em cinco partidas. O ponta ainda perdeu um pênalti no Paraná, chutando para fora, aos 31 do segundo tempo.

Aymoré fez três mexidas. Mais uma vez colocou Doná na meta. E estreou no Robertão Baldocchi, zagueiro tricampeão mundial pelo Brasil, em 1970. Tupãzinho também entrou na segunda etapa.

César foi o craque do jogo. Também atuaram muito bem Ademir da Guia (para variar) e Servílio, um pouco mais atrás no 4-3-3 escolhido pelo treinador campeão do mundo pelo Brasil em 1962.

O Palmeiras seguia na ponta do Grupo B, ao lado do Santos, com 8 pontos. Era o melhor ataque do campeonato com 15 gols em 5 partidas.

As vitórias valiam dois pontos. E aquele time era voltado ao ataque. Ainda mais com a sede de César.

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A primeira derrota depois de três vitórias em clássicos. Só tinha pedreira e podreira no primeiro Robertão. Torneio mais complicado da história do futebol brasileiro, que começou naquele 1967 e terminou em 1970. O verdadeiro pai do Brasileiro iniciado em 1971. RelacionadasPalmeiras defende posto de ‘pedra no sapato’ entre brasileiros diante do Independiente del ValleFora […]

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A primeira derrota depois de três vitórias em clássicos. Só tinha pedreira e podreira no primeiro Robertão. Torneio mais complicado da história do futebol brasileiro, que começou naquele 1967 e terminou em 1970. O verdadeiro pai do Brasileiro iniciado em 1971.

A semana de treinos não rendeu boa atuação palmeirense no Olímpico, pela quarta rodada. No contragolpe e fechadinho, o Grêmio mereceu os 2 a 0. Placar que o Palmeiras retribuiria com juros e correção futebolística no final do torneio, contra o time do futuro lateral-esquerdo campeão mundial – Everaldo.

Aymoré Moreira manteve a escalação das duas últimas vitórias. Mas o time não teve o mesmo desempenho. Contra um rival muito fechado, o Palmeiras foi lento, afunilou os lances e levantou a esmo muitas bolas na área gaúcha.

Aos 24, Djalma Dias exagerou na técnica e foi desarmado depois de matar uma bola no peito dentro da área. Volmir foi mais rápido e bateu sem chance para Valdir.

Aos 41, replay ao vivo do primeiro gol. Djalma Dias bobeou, Volmir aproveitou. 2 a 0 Grêmio, no Olímpico em festa.

Aymoré fez três mexidas para o segundo tempo. Cardosinho para dar velocidade na ponta no lugar de Gallardo. Dudu para dar mais dinâmica no meio na função de Zequinha. Jair Bala para chegar mais à frente do que Servílio. Deu na mesma. O Grêmio teve mais chances de ampliar do que o Palmeiras diminuir o estrago em Porto Alegre.

Atuação decepcionante do líder e futuro campeão. Djalma Santos e Rinaldo, mais pela vontade do que pelo futebol, e Ademir da Guia, que nem sempre era o melhor, mas jamais o pior, se salvaram.

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Djalma Santos voltou à lateral, e Gallardo retomou a ponta-direita no 4-2-4 de Aymoré

 

As águas de março adiaram para quinta-feira, dia 9 de março, 21h15, o primeiro Dérbi valendo título nacional, pela segunda rodada do Robertão-67. Como o Corinthians desde 1954 não ganhava um Paulista, ou mesmo foi vice em alguns anos, jamais disputou a Taça Brasil (duas vezes conquistada pelo Palmeiras). Esse foi o primeiro clássico valendo título além de São Paulo. Só poderia dar Palmeiras.

 

Os primeiros 20 minutos foram lá e cá no gramado pesado. Mas quando Ademir da Guia resolveu cadenciar o jogo, não teve jeito. Rivellino recuou para dar um pé a Nair no meio, mas era tarde. Zequinha deu pouco espaço ao craque alvinegro (mal usado na base do Palmeiras). Djalma Santos, recuperado da gripe, mais foi marcado pelo ponta Gilson Porto do que se preocupou com o rival.

 

O lado direito era fortíssimo com o ponta peruano Gallardo. Ele tanto atuava pela direita quanto pela esquerda, onde Rinaldo vivia mais uma grande fase, também recuando para ajudar no meio. Pela direita, Gallardo cortava por dentro, em diagonal, abrindo o corredor a Djalma e a César, que abria espaço para o ponta-de-lança Servílio se infiltrar. Tecnico, inteligente, forte é ótimo no cabeça, o filho de Servílio, ex-ídolo do próprio Corinthians, fazia mais uma grande partida contra o ex-clube do pai.

 

Aos 33, recebeu passe de Djalma Santos para emendar no ângulo esquerdo rival.

 

Aos 42, o artilheiro Flávio Minuano empatou, recebendo passe por elevação de Tales, na saída de Valdir.

No segundo tempo, o Corinthians tentou abafar e chegou a pressionar a meta palmeirense, principalmente pelo lado direito, onde Ferrari mais batia e Minuca não mantinha o excelente nível de Djalma Dias (pai de Djalminha). Ademir da Guia foi notável na contenção e, a partir dos 15, também foi o responsável para organizar a criação e dar velocidade ao ataque. Rivellino pregou e o Palmeiras dominou o Dérbi até desempatar, aos 34, com César, um dos maiores artilheiros do clássico. Ele ganhou de cabeça uma dividida com Galhardo, tocou para Servílio devolver de cabeça para o Maluco completar com o peito do pé.

 

Vitória justa do melhor no Dérbi. Ademir da Guia, mais uma vez, fez de tudo. Servílio, Djalma Santos e Djalma Dias mantiveram o nível. César e Rinaldo jogaram bem e para o time de Aymoré Moreira, treinador campeão mundial pelo Brasil em 1962, e goleiro palestrino nos anos 30. Ele venceu o clássico contra o irmão Zezé Moreira, treinador do Brasil na Copa de 1954.

 

Zezé Moreira e Aymoré Moreira se cumprimentam antes do Dérbi. FOTO;: ESTADO DE S.PAULO

 

 

O Palmeiras seguiu líder do grupo B, com quatro pontos em dois jogos. A vitória valia dois então. O Vasco seria o rival no domingo à tarde, de novo no Pacaembu que, por conta da chuva, não recebeu no Dérbi nem metade dos 70 mil lugares então disponíveis. Para ver um futuro campeão mundial como Rivellino. Um bicampeão mundial como Jair Marinho, reserva de Djalma Santos. Além de Zequinha, também campeão no Chile, em 1962.

No Robertão atuaram os tricampeões mundiais pelo Brasil, na Era de Ouro do nosso futebol.

 

 

 

 

 

 

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