Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Após mais de 180 jogos com a camisa do Palmeiras, o volante Thiago Santos está de malas prontas para jogar na MLS, liga americana de futebol. O destino do bicampeão brasileiro pelo Verdão será o Dallas FC. A informação do negócio foi trazida em primeira mão pelo jornalista Rafael Del Mento, do Canal Tá Lá Dentro.

Hoje, os jornalistas da Globo André Hernan e Tossiro Neto, confirmaram que documentos separam o acerto entre os dois clubes. O camisa 5 nem entrou na partida de ontem contra o Flamengo para evitar uma possível lesão e atrapalhar a negociação.

O Palmeiras vai ceder os direitos do ‘cachorrão’ por US$ 1 milhão (cerca de R$ 4,2 milhões, na cotação atual).

Muito querido pelo elenco e por todos os técnicos que passaram pelo Palmeiras desde 2015, Thiago entrou para a história do clube pela sua raça e comprometimento com as cores que defendeu nesses últimos quatro anos.

Thiago está com 30 anos e marcou 6 gols com a camisa alviverde.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Expulso em Porto Alegre, Felipe Melo será um desfalque importante para o jogo de volta das quartas de final da libertadores, na próxima terça, 27, no Pacaembu. A princípio, como o próprio Felipão afirmou em entrevista coletiva na última terça-feira, o volante deverá ceder lugar à Thiago Santos.

Porém, o comandante alviviverde tem várias opções para o setor.

O camisa 5 tem a preferência inicial do treinador pelo fato de já estar adaptado à equipe e ser muito forte na marcação (foi o atletla com o maior número de desarmes no último compromisso do Campeonato Brasileiro). Thiago Santos, inclusive, substituiu Willian no duelo inicial para recompor o espaço deixado no meio de campo após a expulsão do camisa 30.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Com boa atuação no confronto diante dos gaúchos no último sábado, em partida válida pelo BR-2019, Matheus Fernandes vem ganhando a confiança e mais oportunidades da comissão técnica Alviverde. O ex-jogador do Botafogo tem uma saída de bola mais qualificada, além de ser um jogador mais rápido que Thiago Santos. A falta de experiência em jogos decisivos o coloca em segundo plano.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Acostumado com grandes decisões e jogador de duas Copas do Mundo, Ramires está totalmente recuperado de lesão. Além da experiência, tem a seu favor o fato de ser um jogador muito técnico e com boa chegada ao ataque. Por estar sem ritmo de jogo, deverá ser opção para a segunda etapa.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Apesar de ter apenas um jogo oficial na temporada, Jean é o coringa de Felipão. Chamado as pressas para se juntar ao elenco depois da contusão de Mayke, o jogador inicialmente é opção para a lateral direita, mas pode ser utilizado no meio campo. Foi nessa posição que viveu os melhores momentos da sua carreira, no Fluminense e no São Paulo.

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)

Por fim, uma opção um pouco mais ousada seria Vitor Hugo. O zagueiro já está praticamente recuperado da lesão do abdômem e ficará à disposição de Felipão para o duelo de terça. Vale lembrar que na campanha do título da Copa do Brasil, em 2012, Felipão utilizou o zagueiro Henrique na função de primeiro volante. Nesse contexto, a entrada de Vitor Hugo daria espaço para as decidas de Marcos Rocha e Diogo Barbosa e dificultaria as subidas dos pontas gremistas.

Thiago Santos larga na frente, mas Felipão terá praticamente uma semana para escolher e treinar o substituto de Felipe Melo.

E você, torcedor palmeirense, quem você escolheria?

( Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras)

Um clube,que há cinco anos tornou-se modelo de administração,considerado por muitos o time com maior poderio financeiro no país.Imbatível quando o assunto é contratação de jogadores e colecionador de títulos nacionais. Características importantes desse “novo” Palmeiras, que, a partir de 2014 – com a chegada da Crefisa somada à administração Nobre/Galiotte – deixou de brigar contra o rebaixamento e passou a tornar-se um dos grandes protagonistas e favoritos – senão o maior- em todos os campeonatos que disputa e disputará. Mas,em um Palmeiras recheados de opções, um ponto chama muito à atenção: o alto número de partidas que diversos atletas que compõem o atual elenco têm no clube.

Onze atletas do atual quadro alviverde já completaram a marca de 100 jogos,ou mais,pela agremiação – feito considerado relevante nos dias atuais,considerando a rotatividade de jogadores nos principais clubes brasileiros.

São eles: Fernando Prass (271 jogos), Edu Dracena (121 jogos), Victor Luiz ( 100 jogos),Felipe Melo (112 jogos), Thiago Santos (160 jogos),Bruno Henrique (107 jogos),Jean (123 jogos),Moisés (131 jogos),Dudu (254 jogos),Willian (121 jogos) e Borja ( 100 jogos).

Segundo dados do site oficial do Palmeiras,além dos atletas que já completaram os 100 jogos,outros jogadores do atual elenco devem atingir essa importante marca em breve: Jailson ( 74 jogos),Antonio Carlos ( 78 jogos), Mayke( 76 jogos),Lucas Lima ( 83 jogos) e Deyverson ( 80 jogos).

Para um clube que caracterizou-se por mais de uma década,levando em apreço os anos de 2000 à 2014- pelas trocas constantes de jogadores,ano a ano,seja pela pobreza técnica dos atletas que foram contratados durante as gestões passadas (e por isso não deram certo), ou pela pré-maturidade que os principais destaques da equipe eram negociados,a identificação desse elenco com a camisa alviverde pode sim ser considerada uma das principais marcas desse Palmeiras que entra em campo – seja com a equipe titular ou alternativa -já devidamente escalado na memória do seu torcedor.

E os feitos e recordes desse atual elenco não param por aí.Dois jogadores do time de Felipão integram o “Top 10” dos atletas que mais vestiram a camisa do Palmeiras no século XXI – Fernando Prass (na 2a colocação) e Dudu ( na 5a colocação).Isso sem contar Luiz Felipe Scolari- o segundo técnico que mais treinou a equipe de Palestra Itália em sua história.São ao todo, incríveis 438 jogos,perdendo apenas para o lendário Oswaldo Brandão (com 585 partidas).

Com o futebol cada vez mais visto como sinônimo de um negócio lucrativo,manter os principais jogadores de um clube vencedor pode,e deve ser a chave para o fortalecimento das equipes,deixando de lado a pobreza,falta de criatividade e de entrosamento que caracterizam os principais plantéis do país e,além disso, aproximando os atletas de seus torcedores,possibilitando,quem sabe,o surgimento de novos ídolos.

(Foto: Divulgação)

O Palmeiras acertou nesta terça-feira (8) a renovação de contrato de Thiago Santos por quatro anos. O novo vínculo do volante vai até 31 de dezembro de 2022.

Desde 2015 no clube, quando chegou do América-MG, Thiago fez 145 partidas e marcou cinco vezes. O ano em que ele mais atuou foi justamente na última temporada, com 48 jogos (três deles amistosos) e três gols marcados. O camisa 5 esteve em campo em 62% dos compromissos do Palmeiras.

Ele é um dos atletas de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari, tanto que atuou em 23 das 38 partidas na campanha do título brasileiro.

(Foto: César Greco/Ag. Palmeiras)

Aí você se perguntou, na tensa noite chuvosa de Palmeiras e Santos, porque Thiago Santos parecia estar presente nas duas laterais, na meia, na armação, no calcanhar de Sanchez ou na bota de Bryan Ruiz. Como ele conseguiria estar em todos os lugares do campo. Como que consegue dar o bote, ser driblado e num estralar de chuteiras, tomar a frente do adversário.

Thiago foi, como é desde que chegou como solução improvisada vinda da série B, um gigante. Um leão. Um cachorro, desses mansos e ordeiros, simpáticos e amigos, mas que se vir uma bola, faz das tripas do coração, para tê-la.

O Santos tinha um meia, em teoria, no primeiro tempo daquele clássico. Era pouco para um Thiago infernal. Fez o que quis do ótimo Uruguaio. No segundo, com o auxílio de Bryan na criação alvinegra, a tarefa se complicou. Os visitantes chegaram a dois gols, ainda que por falhas mais individuais do que coletivas, mas chegaram. A lateral direita do sempre ótimo, mas fora de ritmo, Jean, abriu caminhos para dificuldade.

Tinha um Thiago pra consertar.

Quando a placa subiu anunciando a saída, de maca e em coma, do lateral volante, a natureza diria que Luan ou Gomez o substituíriam. Veio Guerra. Mais um dos criativos. A pergunta de 18 milhões era sobre quem faria o reparo no buraco por onde Dodô e Copete faziam estragos. Era.

Desde que deslocado, o Cachorrão de Scolari ficou dois metros mais alto e não perdeu sequer o ar contra o bom colombiano ou contra quem tentasse um gracejo pelo flanco. Era por cima, era por baixo, era na orientação para que Felipe Melo não saísse e Guerra colaborasse na dobra de marcação. Grande, mas ainda só um, era necessária a ajuda.

Até o apito final, com suas bicudas para a arquibancada enlouquecida, nas bolas rifadas que permitiam um ar de fôlego no sufoco daquele final. Thiago tem zero de grife. Zero de preguiça, de holofote, de falha. Thiago me dá zero motivos para critica-lo.
Thiago Santos é o 10 dos desarmes. O 7 da raça. O 5 mais Palmeiras possível.

Foto: César Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Jagunço, Cachorrão e Rotweiller. Todos esses apelidos respondem pela mesma pessoa, o volante Thiago Santos. Vivendo uma ótima fase, o camisa 5 do Palmeiras concedeu entrevista coletiva na Academia de Futebol nesta terça-feira, no último treino do Verdão antes do primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, diante do Cruzeiro, no Allianz Parque.

Thiago será o responsável pelo combate no meio de campo nos dois jogos de mata-mata que o Palmeiras terá pela frente, uma vez que Felipe Melo está suspenso tanto na Copa do Brasil quanto na Libertadores.

O volante iniciou a coletiva falando sobre o estilo copeiro de Felipão que fez o técnico ter a fama de vencedor de mata-mata. "Desse tipo de competição ele entende. Já passamos de duas eliminatórias com ele. É um tipo de jogo que ele sabe jogar. Esperamos fazer um bom jogo amanhã", finalizou.

Sobre os apelidos, Thiago riu bastante e disse não ligar para eles. Felipão gosta de chamá-lo de cachorrão. Alguns também o chamam de Rotweiller, pela parceria com o pitbull Felipe Melo, e alguns torcedores gostam de chamá-lo de jagunço. "Me colocando pra jogar o Felipão pode me chamar do que quiser", brincou o volante que já está no seu quarto ano de Palmeiras.

Vídeo dos bastidores da vitória do Palmeiras diante do Vasco, flagrou o momento em que Scolari chama Thiago de Cachorrão. Confira a partr do minuto 7 do material da TV Palmeiras:

Sobre o retrospecto ruim que o Palmeiras vem tendo contra o Cruzeiro no últimos jogos, Thiago foi enfático: "Temos que deixar pra trás o que passou. O Cruzeiro é um grande time, mas não podemos ligar para o retrospecto. A gente venceu em Chapecó, algo que nunca o clube havia conseguido. Já quebramos alguns tabus."

O rotweiller alviverde teve que falar sobre Deyverson e as polêmicas do Dérbi. Segundo ele, o camisa 16 é um cara excepcional, querido por todos do elenco. "A gente fala pra ele dar uma segurada às vezes, mas acontece. Como o Cássio falou, quando eles ganham, o Romero também provoca. Já foi, ficou pra trás", miniminou.

Sobre o encontro com o ex-companheiro Robinho e mais adiante com Valdívia, Thiago não quis dar tanta importância para os duelos. "Não posso pensar que é Thiago Santos contra Valdívia. É Palmeiras x Colo Colo. Nunca o enfrentei e não cheguei a pegar a época dele aqui no Palmeiras. O Robinho, sim. Time do Cruzeiro é muito perigoso do meio pra frente. É pensar primeiro no duelo de amanhã", finalizou o volante que veio do América-MG em 2015.

Desarma até pensamento? "Muita gente fala isso pra mim, no Instagram. Esse ano está sendo muito bom pra mim. Pude crescer bastante com a chegada do Felipão. Jogo um estilo de jogo que ele gosta. É trabalhar pra crescer ainda mais", respondeu Thiago, finalizando a coletiva.

Thiago é um dos grandes líderes do número de desarmes no campeonato brasileiro e ajuda a colocar o Palmeiras no topo do quesito no torneio nacional. O time de Felipão é o que mais desarma no Brasileirão, com 567 botes, seguido de perto pelo Flamengo com 518.

E você torcedor, como prefere chamar o camisa 5 do Palmeiras. Cachorrão, Rotweiller ou Jagunço? Deixe a resposta nos comentários!

No último domingo, Felipão colocou em campo uma dupla cuja aceitação do torcedor palmeirense não costuma ser fácil: dois volantes marcadores. Lado a lado estavam Thiago Santos e Felipe Melo diante da Chapecoense, o que para muitos seria o cúmulo da retranca contra um frágil adversário. Mas deu certo. Contra o Atlético-PR, nessa quarta-feira, Felipão voltou a aposta na dupla para iniciar a partida. Como eles funcionam? Explico abaixo.

Produzi um vídeo com imagens em câmera aberta para exemplificar um pouco da movimentação, das responsabilidades e das funções de cada um em diferentes momentos da partida. Vale conferir quem sobe, por qual motivo sobe, quem marca na direita, quem marca na esquerda e mais. Confira clicando no link abaixo!

Felipe Melo e Thiago Santos funcionam bem defensivamente, mas não são um primor quando necessitam criar diante de outro sistema defensivo forte, como o do Atlético-PR. Justamente por isso, quando Felipão percebeu que seria complicado manter a formação e buscar a abertura do placar, optou por sacar Thiago Santos da equipe para a entrada de Bruno Henrique, cuja aptidão criativa e ofensiva fez a diferença no segundo tempo e tornou o Palmeiras mais perigoso. Porém, a dupla de cães de guarda do Palmeiras pode ser, sim, excelente opção no decorrer dos jogos ou até mesmo em partidas nas quais o Palmeiras encare um adversário difícil de ser marcado jogando longe do Allianz Parque.